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Arqueologia

 

 

Em busca do passado:

Você sabe o que é Arqueologia?

Arqueologia é a disciplina que estuda a cultura

material de sociedades que têm escrita ou não.

 

Por Paulo R. Santos*

De Divinópolis-MG

Para ARQUEOLOVIA 

12/07/2012 

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A arqueologia vem atraindo o interesse de pessoas de todas as classes sociais desde tempos remotos. Muita coisa se perdeu pela pura curiosidade dessas pessoas, ao revirarem material antigo sem os devidos cuidados, ou até usarem esse material para outros fins, além dos comerciais. Só mais recentemente os cuidados necessários com artefatos e construções, restos e vestígios, passaram a ser mais conhecidos, e assim se preserva e estuda melhor nosso passado na Terra.

 

Mercadores de antiguidades, saqueadores, enganadores e oportunistas sempre existiram nessa área do conhecimento, como em outras. Mas a arqueologia possui uma característica: um sítio arqueológico, uma vez revirado, está irremediavelmente comprometido para pesquisas futuras. Por isso, as técnicas de conservação e preservação do ambiente original são sempre preocupação do pesquisador sério, seja especialista ou amador.

 

Definição

 

Arqueologia é a disciplina que estuda a cultura material de sociedades que têm escrita ou não. É um ramo da ciência que possibilita ao pesquisador estudar, conhecer e reconstituir o modo de vida das sociedades coloniais e pré-coloniais.

 

A palavra ARQUEOLOGIA tem origem grega, em que Archaios significa passado / antigo e Logos significa ciência / estudo. Somando-se essas duas palavras, podemos definir a Arqueologia como a ciência que estuda o passado.

 

A partir dessa ciência, o arqueólogo (pesquisador que estuda a arqueologia) identifica objetos que pertenceram aos povos do passado, como: fragmentos de cerâmica, ferramentas em pedra, instrumentos de caça e pesca, restos de alimentos, ossos, restos de habitações, dentre outros achados” [Leia mais aqui].

 

Quem se ocupa com essa área, seja por força de ofício, seja pelo prazer de contribuir com descobertas novas, antes que sejam destruídas pelas intempéries ou pela ação humana, sabe que alguns cuidados são necessários, tais como:

 

1 – O material arqueológico (artefatos, vestígios, restos humanos etc.) deve ser protegido e preservado, preferencialmente, em seu local de origem;

 

2 – Não se deve remover nem tocar com as mãos os materiais mais antigos, pois isso pode dificultar a datação por métodos como o Carbono 14, um isótopo radiativo do Carbono e que pode ser medido pela sua dissipação ao longo do tempo;

 

3 – Comunicar os achados a autoridades competentes para promover a preservação do local e impedir que curiosos se envolvam, acreditando que se trata de alguma “caça ao tesouro” ou escavações em busca de metais ou pedras preciosas;

 

4 – O pesquisador sério sabe que a história pertence a todos e não a si, por isso fotografa, filma, anota, escreve e descreve minuciosamente o que encontra, e compartilha com outros para que se busquem as melhores explicações, a partir das hipóteses mais plausíveis;

 

5 – O bom pesquisador não é apressado em tirar conclusões, nem se baseia exclusivamente em mitos e crenças, preconceitos ou posições pessoais, para atingir a melhor interpretação dos achados. Cuida para que as respostas apareçam como resultado da própria pesquisa, com base em fatos, bom senso, evidências, como numa investigação policial.

 

Um bom livro para os apreciadores da arqueologia, mas que ainda não a conhecem bem, é o já clássico “Deuses, Túmulos e Sábios”, escrito por C. W. Ceram.

 

* Paulo R. Santos é sociólogo e professor. Seu blog é http://animalsapiens.blogs.sapo.pt/.

 

- Imagem: Divulgação

 

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