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RELEASE - TV FANZINE

 

 

Itaúna:

Suposta esfinge e mais muros são registrados

Muros são descobertos e até mesmo uma enorme pedra que se assemelha a uma esfinge.

 

Por Pepe Chaves*

TV FANZINE

Belo Horizonte-MG

23/02/2012

 

Detalhes do muro registrado por J.A. Fonseca no Retiro dos Pintos, em Itaúna.

O belo muro percorre uma extensão com cerca de 400 metros, à beira da estrada.

 

Muro no Retiro dos Pintos

 

Na última semana, o pesquisador arqueológico J.A. Fonseca registrou mais um antigo e significativo muro de pedras encontrado em mais uma região de Itaúna. Dessa vez, a construção foi localizada no distrito itaunense de Retiro dos Pintos e vai integrar o nosso mapeamento desses monumentos líticos encontrados em todo o território itaunense [imagens acima].

 

Fonseca nos contou que foi levado ao local pelo artista plástico Alvimar Viana, que conhecia um antigo muro situado em determinado local no Retiro dos Pintos. Porém, faz muito tempo que Viana não ia até o local e o referido muro não foi localizado.

 

“Conversamos com uma pessoa de lá e ela nos indicou um lugar que tinha um desses muros. Fomos até lá e o encontramos. É bem grande e homogêneo”, disse Fonseca a Via Fanzine.

 

De acordo com ele, a construção margeia uma estrada rural e tem a média de um metro de altura por toda a sua extensão, que cobre de 350 a 400 metros de comprimento. Esse muro aparenta uma largura similar aos demais encontramos em Itaúna, que varia de 40 a 70 centímetros.

 

É provável que a outra construção a que se referia Alvimar Viana já tenha sido destruída. Em Itaúna, historicamente essas antigas muralhas são atribuídas a construções feitas pelos escravos que residiram na região, mas algumas têm indícios de que podem ser de épocas bem anteriores. Diversas dessas construções têm sido destruídas recentemente para que suas pedras sejam usadas em alicerces de casas.

 

Dois antigos e extensos muros com centenas de metros de extensão foram totalmente destruídos nos bairros Veredas e Belvedere nos últimos 10 anos para se transformarem em alicerces de residências construídas próximas a estes locais. Decerto, o mesmo deve ocorrer noutras partes com a aproximação dos novos bairros à periferia da cidade, inclusive, conforme já mostramos em recente edição do programa Matas de Minas.

 

Detalhes do muro que se encontra no terreno da família Salera, próximo à Barragem do Benfica.

Este é o mais acertado arquitetonicamente e também o menor muro até agora pesquisado por nós.

 

Muros na Barragem

 

No mês de janeiro estive com J.A. Fonseca e meu filho Ícaro Chaves visitando um conjunto de muros situado próximo à Barragem do Benfica. Na verdade, eu já conhecia um desses muros quando estive no local, em 2002, levado por meu amigo Flávio Salera, um dos proprietários do terreno em que se localiza esta antiga construção [imagens acima]. Lembro que, na época, pedi a ele para "preservar" a construção. Por isso, confesso que foi muito bom revê-la ainda intacta, mais de 10 anos depois de conhecê-la.

 

Este muro, com uma média de um metro de altura por 60 cm de largura, comparado a todos os outros é o mais aprimorado arquitetonicamente. Pode-se perceber que as faces mais lisas das pedras foram colocadas propositalmente para o lado de fora da construção – ao contrário dos demais, que não mantêm esta estética.

 

É um muro pequeno, na verdade, o menor de todos até agora catalogados por nós, com cerca de apenas pouco mais de 100 metros. A construção se inicia numa parte alta do terreno e vai descendo até a parte mais baixa, onde termina subitamente, deixando à mostra após o seu término, restos de pedras encravadas no chão, que provavelmente deveriam ser a sua continuação no passado.

 

Próximo dali, divisando o fundo da propriedade com um outro terreno, encontramos também um baixo muro de arrimo fundido ao solo, bastante danificado, com apenas uns 40 cm de altura e largura, percorrendo uma extensão superior a 400 metros e aparentando ser antiguíssimo.

 

Muro no terreno da família Salera. A seta amarela mostra o muro com cerca de 100 metros. As setas verde e azul

mostram restos do que parece ser um antigo arrimo de pedras que curiosamente descreve estranhas curvas.

A linha vermelha mostra o baixo muro de arrimo na divisa propriedade; ao fundo vê-se a comporta da Barragem.

 

O mais curioso é que noutro local deste terreno da família Salera, nós encontramos também restos do que parecia ser antigos muros de arrimo, fazendo estranhas curvas. Estas curiosas formações foram observadas por nós, primeiramente, através de imagens de satélite e se situam em pelo menos duas partes do terreno [imagens acima].

 

Ainda na Barragem do Benfica, fomos informados que numa propriedade próxima havia um robusto e extenso muro que deve ter mais de 1 km de extensão. Fomos até o local, mas o fazendeiro estava ausente e devemos retornar, oportunamente, para verificar a possibilidade de também registrá-lo. Logo na entrada da fazenda, pudemos ver o início desse belo muro, que vai subindo por uma acentuada montanha e, segundo nosso informante, percorre mais de um quilômetro por aquele dorso serrano.

 

Detalhes do conjunto de muros em forma de Y, que se encontra numa serra próxima à entrada do distrito de Lopes.

No alto, a espécie de cacto Saborosa, que tomou conta de grande parte da extensão do corpo dessa extensa muralha.

 

Magnífico conjunto de muros

 

Quem assistiu à nossa reportagem sobre os achados de cerâmica indígena em Itaúna viu que um rapaz, chamado Izé, foi quem nos indicou onde estariam enterrados os antigos objetos de barro cozido. Este mesmo rapaz nos indicou também uma serra em Itaúna onde haveria um distinto e magnífico conjunto de muros, em formato semelhante a um Y [imagens acima].

 

Estive vasculhando a região e encontrei a estrutura, que consiste na mais extensa de todas as muralhas até agora registradas por nós. Este distinto conjunto de muros se situa numa serra próxima a entrada do distrito de Lopes e está complemente tomado pela mata e muitos pés de Saborosa (espécie de cactos que dá uma fruta doce que faz jus ao nome e que tive a sorte de encontrar por lá) ao longo da extensão de seu corpo principal. Vi também numa parte do alto daquela serra, verdadeiros cactos, com mais de meio metro de altura que brotaram numa laje, idênticos aos típicos das regiões do México.

 

Esse muro tem uma altura média de um metro e, na oportunidade, não pude percorrê-lo por completo mas é certo que conta com mais de um quilômetro de extensão. Segundo nosso informante, ele teria cerca de dois quilômetros e seu robusto estado de conservação se dá porque se encontra numa região que dista da área urbana.

 

A região é de difícil acesso e tivemos dificuldades de até mesmo mostrar o muro, já que em quase todo o seu trajeto estava entrelaçado e coberto por várias espécies de plantas. Esta construção possui algumas particularidades, como o fato de se fundir a grandes pedras naturais que se encontravam pelo seu caminho, além de seu formato semelhante a um Y, cujo corpo percorre o dorso serrano, soltando dois braços para os lados (que não pudemos ainda conferi-los na íntegra), quando atinge a parte mais alta e frontal da serra.

 

Sua mais destacada originalidade fica por conta da junção onde se encontram os três braços do muro, que seguem para diferentes direções.

 

Detalhes da suposta esfinge, uma pedra clara e diferente das demais, com pelo menos quatro metros de altura.

A princípio, a rocha se aparenta a uma cabeça humana e traz alguns frisos e ranhuras que podem ser artificiais.

Na face, parece haver uma forma animal desenhada e a fronte parece ter sido arredondada (direta).

Todas estas imagens foram feitas a cerca de 300 metros de distância dessa rocha.

 

A suposta esfinge itaunense

 

Como se não bastasse, num mesmo final de semana em janeiro de 2012 eu ter descoberto e feito um inédito registro de duas distintas peças de cerâmicas indígenas soterradas, além de um ímpar conjunto de muros antigos em formato de Y, eis que, uma outra surpresa ainda estava guardada.

 

Quando estava descendo a serra em que se encontra este conjunto em forma de Y, não distante desse, descobri uma enorme pedra ao longe que me chamou à atenção. Ela estava a mais de 300 metros de distância em linha reta, num terreno acidentado que, na oportunidade, não pude me aproximar, pois já escurecia. Mas eu a filmei e fotografei com zoom e pude reparar alguns de seus incríveis detalhes ou “coincidências” que remetem ao formato semelhante a uma esfinge ou um rosto humano talhado em pedra [imagens acima].

 

Primeiramente, esta imensa rocha se distingue por ser da cor branca, diferente de todas as demais da região de Itaúna, que são das cores cinza ou negra. Também chamou à atenção a simetria entre as rachaduras nas duas “faces” do que, pelo ângulo registrado, parece mesmo ser um rosto humano.

 

Do lado direito da “cabeça” pode-se observar também o que parece ser algumas marcas de quebrados na pedra, donde parecem ter sido retiradas algumas lascas, dando a ideia de querer arredondá-la. Tanto o que seriam os olhos quanto o resto da pedra apresenta uma simetria muito equilibrada em ambas as faces.

 

Além disso, nota-se também algumas ranhuras ou supostas inscrições onde seria a face de pedra, podendo ou não ser de origem artificial. Essa pedra que deve ter de uns quatro a cinco metros de altura tem sobre si uma árvore e outras plantas ao redor, que oculta sua visualização pelas imagens de satélite.

 

Apesar de se aparentar a uma reconhecida forma humana, será necessário averiguar de perto essa curiosa pedra a fim de verificarmos com certeza se as feições ali encontradas se tratam de casuais efeitos causados por erosão natural ou se foram mesmo esculpidas ou frisadas intencionalmente.

 

Tudo isso vai estar no Matas de Minas

 

O muro na fazenda próxima à Barragem e o outro registrado em fotos por Fonseca no Retiro dos Pintos ainda deverão ser registrados em vídeo pela TV FANZINE.

 

Já os muros no terreno da família Salera, na Barragem do Benfica, o conjunto de muralhas em forma de Y localizado próximo à entrada dos Lopes e a suposta esfinge na mesma região, já se encontram registrados em vídeo e deverão ir ao ar a partir de março, pelas próximas edições do programa Matas de Minas, da TV FANZINE.

   

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine e produtor para a TV FANZINE.

 

- Imagens: Alvimar Viana / Pepe Chaves / Google / TV FANZINE.

 

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