Minas Gerais

 

Seguindo as Alterosas:

Andanças por Minas Gerais

A região central do Brasil continua guardando inúmeros mistérios,

apesar do avanço civilizatório por estas paragens.

Por J. A. FONSECA*

Novembro/2012

  

Sob uma típica arquitetura barroca, diversas localidades de Minas Gerais guardam suas características únicas.

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Em Minas Gerais existem muitos sítios arqueológicos de grande expressividade, cidades históricas e belíssimos lugares, muitos dos quais carregam uma estranha aura de mistério, desafiadora em certos aspectos de sua história, mas sempre atraente. Muitos deles vêm sendo pesquisados, enquanto que alguns outros têm sido destruídos, em decorrência de extração de pedras e minerais comercializáveis ou pela presença de visitantes despreparados.

 

Alguns destes lugares excepcionais foram visitados por este autor em caráter de pesquisa ou em viagens turísticas e são tratados neste artigo de andanças por este estado dos belos vales e montanhas alterosas. Muitos outros lugares já foram alvo de pesquisas deste autor, mas não serão abordados neste artigo.

 

ARCOS

 

Vamos iniciar pelas cidades de Arcos e Pains, mais ao sudoeste do estado, uma região com magníficas formações rochosas e, consequentemente, com grande incidência de grutas de profundo valor arqueológico. Existem ali alguns maciços que trazem vários conjuntos de inscrições rupestres de origem ainda não conhecida, além de grutas nas imediações, que esperam para ser devidamente estudadas pelos especialistas.

 

A Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, que é detentora da exploração do solo da região, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) criou e inaugurou no ano de 2000, o Núcleo Museológico da Reserva Ecológica de Corumbá, que foi doado à comunidade de Arcos para acolher as peças arqueológicas e ossadas de animais pré-históricos que estão sendo descobertos naquele sítio.

 

Gigantesca urna funerária de cerâmica encontrada na região de Arcos.

 

A própria reserva de Corumbá é constituída de grandes paredões de calcário que puderam ser ainda preservados em boa parte, possuindo inúmeras grutas de grande beleza, dentre as quais, se podem encontrar algumas que guardam inscrições primitivas de origem bem antiga.

 

Considera-se que estes registros teriam sido feitos por homens de épocas remotas que poderiam ter vivido naquela região e estima-se que possam ter uma idade que pode variar de oito a 10 mil anos. Muitas peças foram também encontradas em escavações feitas pelos estudiosos e fazem parte do acervo do museu recém-inaugurado, podendo-se ver machadinhas de pedra, urnas funerárias gigantescas em cerâmica, animais fossilizados, além de muitos outros objetos pré-históricos. Todos eles foram devidamente catalogados e classificados, encontrando-se expostos no Museu de Corumbá, que está aberto aos visitantes todos os dias da semana.

 

Louvamos iniciativas como esta que deveriam estar presentes também em outras regiões do Brasil onde se podem ver, lastimavelmente, a destruição de painéis primitivos pela exploração desordenada ou sem a preocupação com estes valores históricos.  Além dos visitantes irresponsáveis, que escrevem sobre eles, tiram lascas para levar consigo além de outros tipos de agressões que vêm lhes causando danos irreversíveis.

 

SÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA

 

Dalí fomos até São João Batista do Glória que é também uma região de grande beleza e valor arqueológico. Apesar de ser um local pouco conhecido, tendo de se percorrer cerca de 40 km de estrada de terra poeirenta (ida e volta), e cuja via de acesso se dá pela rodovia MG-050, próxima à cidade de Passos, é compensador ir até lá.

 

É uma pequena cidade com cerca de 10 mil habitantes e possui inúmeras cachoeiras com piscinas naturais e montanhas de quartzito com a mesma conformação rochosa de São Tomé das Letras. Suas pedras são também exploradas na região.

 

Inscrições rupestres em vermelho no alto da serra de pedra em São João Batista do Glória.

 

Aproximadamente 15 km da cidade, subindo-se por uma região montanhosa em estrada de terra, tendo parte do percurso sendo coberta a pé, por ser demasiadamente íngreme, pode-se ver diversas inscrições rupestres nas colunas pétreas de quartzito, que são chamados de letreiros.

 

Segundo pessoas da região, muitos deles já teriam sido destruídos devido à exploração de pedras e não se tem notado, até o momento, muita preocupação em preservá-los. Por isto, acreditamos que estes registros primitivos correm o risco de desaparecer a qualquer momento, como muitos outros, não somente nesta região, mas também em diversas outras partes do Brasil.

 

Estas inscrições guardam muitas semelhanças com as que foram encontradas em São Thomé das Letras, possuindo a mesma coloração avermelhada e cujos caracteres se acham espalhados em diversos pontos da serra. Não se sabe quem as teria feito e foram elaboradas de forma pouco organizada desde o pé da rocha escarpada até certa altura, sendo que as do alto, em local de difícil acesso, são mais bem estruturadas, assemelhando-se a um ideograma constituído de sinais que parecem querer exprimir uma ideia específica.

 

Pelo o que vimos, suspeitamos que tais inscrições poderiam ter sido feitas por autores que, de alguma maneira, tiveram contato com os de São Thomé ou ali estiveram presentes, em face de sua grande semelhança em alguns aspectos.

 

Constatamos que, se não forem tomadas iniciativas por parte dos habitantes da própria região ou de pesquisadores, em breve, estarão elas presentes apenas nos relatos dos habitantes da cidade e proximidades pelo risco que correm de serem destruídas pela exploração do quartzito em grande escala.

 

Nascente do rio São Francisco, em São Roque de Minas, na Serra da Canastra.

 

SERRA DA CANASTRA

 

Dirigimo-nos para São Roque de Minas, onde nos hospedamos, para visitarmos a Serra da Canastra e a nascente do rio São Francisco. Subimos a serra por uma via de terra, tendo ao lado as íngremes e belíssimas encostas dos contrafortes da montanha, até que chegamos à reserva, no seu topo.

 

É algo de avassalador. Em todas as direções que observamos a paisagem é plana e some às nossas vistas, mostrando sempre um lugar calmo e propício à reflexão. Quando chegamos à nascente do rio São Francisco e vimos aquele pequeno regato de águas cristalinas, não poderíamos imaginar que mais à frente, a alguns quilômetros, ele se transformaria num rio navegável e de grande extensão.  

 

CORDISBURGO

 

A cidade de Cordisburgo é muito conhecida por ser a terra natal do médico, escritor e diplomata João Guimarães Rosa, que se destacou como ficcionista na linha do regionalismo brasileiro.

 

Porém, nossa atenção se volta neste trabalho, para sua importância no cenário arqueológico, por acolher em seu solo, a seis km da cidade, a famosa gruta ou Lapa Nova do Maquiné, como a denominou o pesquisador dinamarquês Peter Wilheln Lund, naturalista, paleontólogo, botânico e zoólogo, que inaugurou a paleontologia brasileira naquela região.

 

Inscrições já desgastadas por vandalismo na Gruta do Maquiné.

 

A partir de 1825, quando o Brasil ainda era império, Lund iniciava no Rio de Janeiro suas pesquisas, coletando animais e plantas. Em 1834 ele já percorria as galerias da gruta do Maquiné, utilizando-se apenas da luz de archotes e passou a descrevê-la cientificamente, encontrando 7 salões de tamanho e beleza excepcionais, que hoje são abertos ao público.

 

Foram encontrados logo no primeiro salão, na entrada da gruta, algumas inscrições rupestres e desenhos primitivos, elaborados por homens que ali teriam vivido. Hoje, eles se acham praticamente destruídos e somente alguns poucos destes registros podem ainda serem vistos e se parecem com ideogramas elaborados por intermédio de uma espécie de grafismo de cor preta.

 

As pinturas de figuras que se assemelham a animais foram feitas em pigmentos avermelhados, no teto da gruta e, infelizmente, já não podem mais ser vistas com facilidade. A cidade de Cordisburgo localiza-se a cerca de 100 km de Belo Horizonte, com acesso pela BR-040 em direção ao norte de Minas. É compensador visitá-la e conhecer sua majestosa gruta com seus grandiosos salões e figuras naturais elaboradas pela infiltração da água durante milênios.

 

Pode-se assim, dizer que a Paleontologia Brasileira nasceu naquela região do Maquiné com as pesquisas do Dr. Lund, dando lugar a novas perspectivas em relação à exploração das riquezas fósseis encontradas em várias regiões do território brasileiro.

 

Foi, sem dúvida, este pesquisador dinamarquês quem primeiro escreveu sobre as cavernas de calcário que existem no interior do Brasil e suas pesquisas e descobertas passaram a ser de fundamental importância na busca de vestígios sobre o homem que aqui teria vivido e a respeito dos animais que, no passado de nossa terra, teriam constituído aqui o seu habitat.

 

SETE LAGOAS

 

Sete Lagoas é uma cidade progressista localizada na região central de Minas Gerais, a 60 km da capital, Belo Horizonte. Uma de suas atrações mais importantes é a Gruta do Rei do Mato, às margens da BR-040, no trevo que dá acesso à cidade.

 

É uma gruta de grande beleza e é das mais fáceis de serem percorridas, pois foram instaladas estruturas metálicas com corrimãos em seu interior, que descem a uma profundidade de 50 metros, através de 4 dos 5 salões que ela possui.

 

 

 

Na parte exterior desta gruta, anexo ao maciço calcário em que ela está localizada, vamos encontrar uma pequena gruta, que é chamada de grutinha, onde se podem ver inscrições rupestres nas paredes em tom avermelhado. Também no seu teto, rebaixado, se podem ver desenhos de animais semelhantes aos encontrados em outras partes do mundo, mas estes já se mostram quase que totalmente destruídos por visitantes.

 

Figura registrada no teto da gruta do Rei do Mato.

 

As pinturas estão riscadas e existem muitas pichações sobre elas. Muitas destas quase não podem mais ser vistas. Segundo afirmam os pesquisadores, aquela região foi habitada pelos antigos índios que viveram no período paleolítico. As inscrições ali encontradas e os desenhos de animais parecem-se, de fato, menos elaborados do que alguns outros que podem ser encontrados em sítios arqueológicos que se espalham pelo Brasil.

 

É, entretanto, significativo que em todo o território brasileiro pode ser encontrados registros como estes, que confirmam a antiguidade dos habitantes do Brasil.

 

LAGOA SANTA

 

Lagoa Santa faz parte da Grande Belo Horizonte e localiza-se a apenas 40 km da capital do estado. Por volta de 1.835, o pesquisador Peter Lund fixou residência naquela cidade e durante cerca de 10 anos fez importantes descobertas na região. Os fósseis que ele encontrou fez com que Lagoa Santa se destacasse no cenário nacional, colocando-se como uma das regiões de maior acervo arqueológico do país.

 

A Gruta da Lapinha, uma das mais fascinantes que já pude visitar, revela formas monumentais que causam admiração a todos os visitantes que percorrem suas galerias, descendo por cerca de 40 metros de profundidade, numa extensão de aproximadamente 500 metros.

 

Inscrições em Lagoa Santa: procissões de homens e mulheres

para a cena do parto ou balé, segundo os pesquisadores.

 

Próximo dali pode ser encontradas inscrições rupestres em paredões calcários e desenhos variados que são atribuídos aos índios que habitaram aquela região. Estes, basicamente, representam a vida animal, mas existem alguns arabescos de caráter diferenciado que podem representar outros aspectos da vida primitiva. Tais pinturas podem ser encontradas próximas à Lagoa Santa, em duas regiões denominadas Sumidouro e Cerca Grande, que são já bastante conhecidas na pesquisa arqueológica nacional.

 

Os grafismos antropomorfos que foram encontrados em Lagoa Santa e classificados como procissões de homens e mulheres para cena do parto ou balé, conforme ilustração acima, mais se parecem com uma escrita regular. Sabe-se que há dificuldades importantes para se traçar uma evolução cronológica destes grafismos, mas uma coisa não se pode negar: que se tratam, muitos deles, independentemente da época em que tenham sido feitos, de conjuntos de signos ou sinais deliberadamente produzidos, com o intuito de deixar registradas marcas mais perenes que pudessem ser vistas em futuro distante e não, simplesmente, rabiscos inconscientes e aleatórios na rocha viva, como muitas vezes se pretendem fazer entender.

 

SERRA DO LENHEIRO – SÃO JOÃO DEL REI

 

As cidades de São João del Rei e Tiradentes ficam muito próximas uma da outra e se tratam de regiões de grande valor histórico, tanto em relação ao Estado de Minas Gerais quanto ao Brasil.

 

Em recente viagem àquelas cidades, movido pelo interesse de conhecer as regiões onde se deram importantes acontecimentos de nossa história e também por ter ouvido falar de inscrições rupestres desconhecidas em um local próximo, pude ver que tanto uma quanto a outra expectativa que alimentava foram imediatamente satisfeitas.

 

Algumas inscrições na Serra do Lenheiro e uma espécie de dólmen.

 

Tanto São João del Rei quanto Tiradentes despertam em nós uma visão fortalecida do passado do Brasil, pois a preservação das antigas construções e as vias de acesso em muitos casos foram uma preocupação das autoridades e das pessoas locais.

 

Caminhamos pelas ruas, excepcionalmente em Tiradentes, como se tivéssemos andando nelas em seu contexto de centenas de anos atrás. Os casarões bem cuidados, as igrejas com suas riquíssimas decorações e esculturas, as ruas com os antigos calçamentos de pedras maciças feitos por mãos de escravos, enfim, todo o ambiente conduz-nos para o passado. 

 

Durante os dias que ali estive, fiz contatos com uma empresa de ecoturismo e combinei uma caminhada pela Serra do Lenheiro, onde se encontram os maciços pétreos e as inscrições primitivas. Subimos de carro até certa altitude, onde o deixamos e o percurso restante até o topo da montanha fizemos a pé, levando apenas os objetos necessários.

 

Pudemos assim, percorrer lugares muito interessantes e ver alguns sinais misteriosos que, como em outros lugares, devem ter algo a nos dizer. Segundo informações colhidas, esta região ainda preserva uma grande quantidade de animais selvagens, como o cachorro do mato, o tamanduá, o tatu, o lobo guará, etc. e muitas espécies de pássaros. Sua flora é quase totalmente constituída de mata de serrado e na parte mais alta da serra podem-se ver grandes e alcantiladas formações rochosas.

 

É curioso observar que as pinturas que ali se acham registradas não se parecem, simplesmente, a um tipo de arte rupestre feitas por homens rudes, pertencentes a tribos nômades e sem um critério específico.

 

Seu conjunto parece ter um sentido lógico e a pretensão de transmitir uma mensagem. Pode-se notar que em meio às rochas podem ser vistos também blocos imensos de pedra, como se tivessem sido trabalhados por mãos humanas.

 

As pinturas são caracterizadas pela variedade de motivos, como figuras zoomorfas ou antropomorfas, riscos com posicionamentos criteriosos e outros pontilhados, além de alguns caracteres isolados como se fossem instrumentos demarcadores de algo importante. Afirmam os pesquisadores que os materiais utilizados na elaboração das tinturas teriam sido sumos de vegetais resinosos, gorduras animais e óxido ferroso, dando-lhe a coloração avermelhada que parecem fixar-se definitivamente na rocha.

 

Em meio caminho das pinturas, já no alto da Serra do Lenheiro, transitamos por entre rochas colossais e formações curiosas. Algo incomum e próximo dali chamou-nos a atenção, aguçando-nos a curiosidade por causa de sua forma inusitada. Estava ali, diante de nós uma grande figura triangular cortada linearmente na pedra bruta a guisa de uma porta lacrada, mostrando apenas sua forma bem definida e rebaixada, como uma porta.

 

Era imensa e parecia-se com um grande portal para o interior da montanha e se mostrava como um corte profundo com a perfeita formação de uma pirâmide, uma forma triangular, quase equilátera, adentrada uns seis centímetros para dentro do maciço, à semelhança de uma via de acesso bloqueada.

 

Não é necessário forçar nenhuma expectativa neste sentido, porque ela se mostra com clareza absoluta e pode ser notada por qualquer um que dela se aproxime e que pode ser visto na fotografia que a registramos. É tão retilínea que o seu corte longitudinal nos impressionou e nos indagamos se ela teria sido feita apenas pela magnificente força e desígnios da natureza.

 

Em nossa caminhada pela serra admiramos uma paisagem belíssima, além de formas petrificadas muito curiosas. Havia um túnel cavado entre os rochedos com uma laje sobrepondo a passagem, como um dólmen abrindo uma via de acesso entre elas; uma outra pedra imensa parecia-se com um grande lagarto à espreita. Deparamo-nos com escarpas pontiagudas como torres e labirintos retalhados profundamente na rocha. Subimos pelas pedras íngremes, escalando penhascos e admiramos o vale do alto da serra e o horizonte se perdendo ao longe. Era admirável o que víamos, além de reconfortante e belo.

 

Quando retornamos, pelo outro lado, nosso acompanhante disse-nos que havia outro local onde poderíamos encontrar inscrições primitivas. 

 

Descemos pela encosta do lado oposto ao que acabávamos de subir e chegamos a uma espécie de gruta ou marquise em pedra, em meio à vegetação, onde havia um conjunto de desenhos muito curiosos. Estes continham representações de animais e de homens, que são sempre são encontrados em seus motivos e alguns rabiscos deformados que a nada se poderiam comparar.

 

É exatamente isto o que nos causa certa estranheza: quando nos deparamos com estes rabiscos sem aparente motivo, ou modelo referencial que lhes pudesse justificar. Porém, estes podem ser encontrados em todo o território brasileiro e por que não dizer, em todas as regiões do nosso planeta.

 

OURO PRETO

 

As cidades históricas de Minas Gerais têm a capacidade de transportar-nos para o passado com grande força, quando andamos por suas ruas íngremes e tortuosas e visitamos os seus museus. Assim são também Ouro Preto e Mariana, onde estivemos por duas vezes. Em nossa última visita a Ouro Preto nos hospedamos numa pousada, numa espécie de vila pertencente à cidade e distante uns 20 km, cujo nome é Lavras Novas.

 

É um lugar tranquilo, com animais andando pelas ruas e cuja tranquilidade só é rompida nos fins de semana com a chegada de muitos turistas. Durante os dias da semana, entretanto, é excepcionalmente pacata e um lugar para se descansar e meditar.

 

Fica no alto de uma serra e sobe-se por uma via de terra bem estreita, circunscrevendo curvas ao lado de penhascos pedregosos. São 7 km de subida com belas paisagens em todas as direções.

 

Casarões em Ouro Preto e uma igreja em Lavras Novas.

 

Ouro Preto e Mariana são locais onde a história está bem latente e os grandes casarões serpenteiam por ladeiras, um ao lado do outro. As muitas igrejas estão abarrotadas de tesouros e os museus carregam os objetos de época para mostrar o poderio daquele tempo e os momentos de grande sofrimento narrados na história. São conjuntos magníficos e bonitos de se ver que são hoje preservados pelo Patrimônio Histórico Nacional, atraindo turistas do mundo inteiro.

 

SUL DE MINAS

 

Não poderíamos deixar de mencionar também nossas viagens por inúmeras cidades do Sul de Minas Gerais. São Lourenço, por exemplo, é uma das mais belas cidades de águas minerais do estado, além de ter acolhido a sede da Sociedade Brasileira de Eubiose, uma entidade de cunho espiritualista que visitei diversas vezes.

 

Estivemos lá por em inúmeras ocasiões e aproveitamos nossa ida para Pouso Alegre, onde trabalhava e residia, para andar pelas redondezas nos fins de semana.

 

Fomos também a São Tomé das Letras e em nossa primeira visita tivemos dela uma impressão muito forte. Localiza-se no alto de uma serra de pedra tipo “São Tomé” para acabamento e possui muitos atrativos, como grutas, cachoeiras e uma exótica modalidade de construção de casas, todas em pedra, além de lindíssimas paisagens.

 

Em nossa página consta uma reportagem exclusiva intitulada “Mistério e Beleza em São Tomé das Letrassobre esta cidade e seus inúmeros enigmas, inclusive, de ordem arqueológica.

 

Nas proximidades de São Lourenço visitamos também Carmo de Minas, Itanhandu, Pouso Alto, Aiuruoca, Conceição do Rio Verde e, por fim, Maria da Fé, todas estas cidades fazendo parte do Sistema Geográfico do Sul de Minas, ligado à Sociedade Brasileira de Eubiose.  

 

Bem mais ao norte de Minas Gerais estivemos também fazendo pesquisas na cidade de Montalvânia, que também recebeu um artigo especial por causa de suas grutas e inscrições rupestres em grande profusão e de caráter bem diverso e misterioso. Este artigo pode ser lido em nossa página sobre Arqueologia com o título de “O que teria acontecido em Montalvânia?”.

 

Minas Gerais é um estado dotado de excepcionais regiões que podem atender aos mais variados tipos de visitantes e em nossa agenda temos listados diversos lugares dentro de nossa perspectiva arqueológica que pretendemos ainda conhecer. 

 

* J.A. Fonseca é economista, aposentado, espiritualista, conferencista, pesquisador e escritor, e tem-se aprofundado no estudo da arqueologia brasileira e  realizado incursões em diversas regiões do Brasil  com o intuito de melhor compreender seus mistérios milenares. É articulista do jornal eletrônico Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br) e membro do Conselho Editorial do portal UFOVIA.

 

- Fotos e ilustrações: J.A. Fonseca.

 

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  TV FANZINE - Entrevista exclusiva com J.A Fonseca

 

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Esta matéria foi composta com exclusividade para Via Fanzine©.

 

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