Brasil Antigo

 

Região Nordeste

As misteriosas inscrições do Xingó

A riquíssima região do Xingó pode ser incluída num processo de diferenciação de seus registros, pois além de serem inúmeras as figuras que foram catalogadas, mostram elementos que despertam atenção.

 

  Por J. A. FONSECA*

De Itaúna-MG

Maio/2018

jafonseca1@hotmail.com

 

 

Após a construção da Usina Hidrelétrica do Xingó, em 1988, diversos registros da presença humana na área teriam sido descaracterizados pelas obras.

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Voltaremos nossa atenção neste momento para a região do Xingó, na região Nordeste do Brasil, primeiro, porque encontra-se num dos mais férteis repositórios de registros rupestres de características variadas e relativa estranheza no Brasil e, segundo, porque também nesta região nordestina pode-se ver uma diversificada gama de caracteres semelhantes a uma ‘escrita’ primitiva, além de mostrar outras figuras e signos diferenciados, não muito comuns no cotidiano das gentes que teriam vivido por estes lados e que supostamente os teriam produzido.

 

Não é nossa intenção forçar interpretações e fortalecer conceitos contrários aos estudos de grande valor que já foram feitos em toda a região, mas mostrar alguns aspectos destes registros que nos fariam pensar um pouco sobre a razão que teria levado seus executores a fazê-lo, considerando-se a diferenciação que existe em relação a alguns deles e que mostram seguimentos mais bem definidos. Não se tratam estes, especialmente, de signos comuns e figuras que são sempre encontradas em muitos outros lugares (o nordeste é muito rico neste pormenor), indicando, ao contrário, características de caráter universal, pois são também encontrados em muitos outros países, sendo que em certas regiões, representam uma simbologia bem qualificada, representando ideias até mesmo profundamente místicas e relevantes em seu contexto.

 

A riquíssima região do Xingó pode ser incluída neste processo de diferenciação de seus registros, pois além de serem inúmeras as figuras que foram catalogadas, mostram elementos que despertam atenção. Este precioso repositório de elementos importantes localiza-se às margens do rio São Francisco, nos platôs dos estados de Sergipe e Alagoas, no local onde foi construída a Usina Hidrelétrica do Xingó, cujo represamento vem permitindo a navegação por entre os seus cânions, exuberantes paredões de rochas areníticas que parecem ter sido cortadas artificialmente. Estes canais pétreos do rio neste local são gigantescos e estão classificados dentre os maiores cânions navegáveis do mundo.

 

As cidades que fazem parte deste contexto histórico e arqueológico que estamos abordando são: Delmiro Gouveia (AL), com cerca de 48000 habitantes, Olho D’Água do Casado (AL) e Canindé de São Francisco (SE). A cidade de Piranhas, próximo de Olho D’Água do Casado, em Alagoas, tem também seu valor histórico, pois é bem próximo dali que acha-se a Grota dos Angicos, local onde o famoso cangaceiro Lampião foi atocaiado e morto com sua mulher, Maria Bonita e diversos membros de seu grupo. A cidade possui hoje um museu sobre o cangaço, Museu do Sertão e é tombada pelo IPHAN, como patrimônio histórico nacional por sua antiguidade. Foi diante da Prefeitura de Piranhas que ficaram expostas as cabeças cortadas de Lampião, de sua mulher e de outros cangaceiros, em 1938, época destes fatídicos acontecimentos.

 

Após a construção da Usina Hidrelétrica do Xingó, em 1988, diversos registros da presença humana na área teriam sido descaracterizados pelas obras e para preservar o acervo lítico e cerâmico descoberto pelos pesquisadores, além de esqueletos humanos, e efetuar estudos na região, a CHESP, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe decidiram criar o Museu Arqueológico do Xingó, próximo da cidade de Canindé de São Francisco, neste estado.

 

Região do Xingó, envolvendo as cidades de Delmiro Gouveia, Olhos D’Água do Casado e Piranhas, em Alagoas e, Canindé de São Francisco, em Sergipe.

  

Como não tivemos ainda a oportunidade de visitar o local, apoiamos o nosso estudo nos importantes trabalhos das arqueólogas Suely G. Amâncio da Silva e Vanessa Santos Souza, ambas da Universidade Federal de Sergipe, que mostraram com riqueza de detalhes os registros rupestres e achados arqueológicos na região. O levantamento feito por estas arqueólogas constatou a existência de 15 sítios rupestres com cerca de 1400 gravuras e pinturas, sendo que a maioria deles encontra-se ao longo dos cânions rochosos dos afluentes do rio São Francisco nos dois estados de Alagoas e Sergipe.

 

A arqueóloga Suely Silva realizou levantamentos fotográficos, topográficos, filmagens e cópias dos registros encontrados em Xingó, com a descrição detalhada dos mesmos no intuito de “salvá-los” da destruição ocasionada pelo tempo e por outros fatores difíceis de serem controlados pelos pesquisadores, como o vandalismo, por exemplo. Muitas das inscrições observadas destacam figuras circulares, semelhantes a astros (sóis e estrelas) e outras de caracteres antropomorfos e zoomorfos, além de representações de conotações desconhecidas.  

 

Segundo as análises feitas os grafismos podem ser classificados em diversas categorias, podendo se notar que os de caráter não figurativos compõem a grande maioria dos mesmos. A maioria destes foi distribuída no campo de figuras como círculos, cúpulas, semicírculos, bastonetes, linhas, grades, ziguezagues, figuras losangulares, setas e figuras geométricas, além de outros objetos como pirogas, luas, sóis e representações multiformes de caráter desconhecido. Os figurativos são representados por mãos, figuras antropomorfas, zoomorfas e tridáctilos, que foram relacionados a pegadas de aves, por causa de sua forma sempre ternária de representação.

 

Apesar disto a pesquisa na região não pôde identificar se as gravuras e pinturas catalogadas teriam sido produzidas por grupos humanos diferentes. Alguns sítios parecem ter sido agrupados em função de uma temática específica, porém, a nosso ver, em uma quantidade significativa destas manifestações rupestres existe algo mais, como se seus autores pretendessem transmitir uma ideia ou estivessem “escrevendo” uma mensagem para a posteridade.

 

O painel do Letreiro em Canindé de São Francisco é considerado diferente dos demais e é constituído por 214 gravuras, segundo levantamentos feitos, que se acham espalhadas em um espaço considerável de 11,30 x 4,20 metros. Este conjunto é composto por duas técnicas de elaboração das inscrições em pedra, tendo sido parte delas gravada por meio de picoteamento e parte por meio de pinturas com tinta vermelha e mostra uma variedade de figuras como lagartos, tipos humanos, círculos interligados, grades, sóis, linhas e signos desconhecidos.

 

É difícil estabelecer datas para a elaboração destas manifestações primitivas no Brasil e a identificação de seus autores com absoluta certeza, considerando-se tudo aquilo que pode ser encontrado em outras regiões do nordeste brasileiro e mesmo em outras regiões do país, ainda mais que muitas destas sofrem variações extravagantes em suas técnicas de execução. Estas podem chegar a simples manifestações de rabiscos desconexos e figuras mal elaboradas, até insculturas sofisticadas, de execução primorosa, elevado gosto estético e conteúdo inexplicável.

 

Inscrições semelhantes a uma escrita foram encontradas no local chamado de Vale dos Mestres III, em Canindé de São Francisco-SE.

 

Em verdade, apesar dos muitos estudos já feitos, não se tem um posicionamento definitivo sobre estas manifestações antigas de elaboração diferenciada, sua origem e motivos, uma vez que trata-se de uma espécie de ‘arte’ que carrega elementos muito controvertidos, quando comparados com os muitos outros, evidenciando estarem estes relacionados a um tipo de cultura que não se coaduna com estas outras de caráter mais simples. Há uma diferença entre estas manifestações que não pode ser ignorada e elas clamam com muita força por uma atenção maior.

 

O que existe hoje são interpretações que partem de hipóteses apenas, algumas classificações tipológicas e correlações etnológicas que tentam aproximar as ideias transmitidas em relação às representações mais conhecidas, ficando, entretanto, na penumbra, aquilo que não se pode relacionar a nada observável, como ocorre com as figuras complexas desconhecidas e a incidência de signos sequenciais e emblemáticos, semelhantes a uma escrita.

 

Insisto neste ponto, porque não penso que seria simples coincidência encontrarmos sinais tão diversificados em tantos lugares, semelhantes a signos alfabéticos, e outras manifestações de ‘arte’ rupestre de caráter desconhecido e com elaboração especial, demonstrando estarem relacionadas a pessoas inteligentes e ideologicamente bem orientadas. Como são muito variáveis estas manifestações em todo o Brasil, tanto em relação aos motivos identificados, quanto ao conjunto das figuras representadas, tornam-se muito difícil uma tentativa de explicá-las e deduzir por quem elas foram feitas e, muito menos, o porquê da utilização de elevada quantidade de signos relevantes na tradição histórica de todo o nosso planeta. Não podemos pensar que teriam sido produzidas de forma inconsciente e que estes elementos, em grande quantidade, estejam relacionados a uma simples coincidência.

 

É inevitável que venhamos perceber a profunda variedade que existe na qualidade de determinadas manifestações de ‘arte’ rupestre em um mesmo local, ou próximo dele, mostrando ao mesmo tempo algo extremamente comum e algo excepcionalmente complicado e de elaboração primorosa, exigindo para a sua execução pensamentos e sentimentos mais elaborados e muitos deles de difícil produção.

 

Conjuntos de signos que sugere um contexto, uma ideia que se pretendeu transmitir. A primeira no Sítio Vale dos Mestres III, em Sergipe e a segunda no Sítio Talhado III, em Alagoas.

 

Sabemos que é difícil efetuar a datação destas inscrições rupestres e identificar o momento específico em que foram feitas para melhor localização de seus prováveis autores, mas não é difícil ver que dentre elas existem diferenças notáveis que precisam ser consideradas. Quanto aos ‘escritos’ sequenciais encontrados também nesta importante região do Xingó, não os vemos como uma manifestação inconsequente ou inconsciente de povos sem discernimento, mas como uma ideia deliberada de transmitir algo de importância por os seus autores.

 

A própria temática geométrica destas inscrições, constituída por traços, curvas círculos, triângulos, quadrados, etc., mostra uma tendência deliberada, uma espécie de organização mental, conduzida com uma finalidade determinada, o que não ocorre com as figuras que representam pessoas, animais, sequências de riscos, mãos carimbadas, etc., de natureza mais simples.

 

Os 15 sítios arqueológicos do Xingó estão localizados em três cidades do nordeste, duas no estado do Alagoas e uma no estado de Sergipe. São os seguintes: em Delmiro Gouveia, Alagoas: Sítio Brejo, Sítio Curva do Talhado, Sítio Maribondo, Sítio Talhado II, Sítio Caibeira do Talhado, Sítio Encontro do Talhado, Sítio Castanho, Sítio Talhado I, Sítio Talhado III e Sítio Sal; em Olho D’Água do Casado, Alagoas: Sítio Riacho; em Canindé de São Francisco, Sergipe: Sítio Letreiro, Sítio Vale dos Mestres I, Sítio Vale dos Mestres II e Sítio Vale dos Mestres III.

 

Todos eles, pesquisados exaustivamente, possuem inscrições muito marcantes, contendo elementos variados e uma rica simbologia, por vezes incompreensível. Apesar de, em alguns casos, apresentarem figuras conhecidas, vemo-las inseridas num contexto extravagante e de difícil leitura, quanto aos objetivos e as ideias que foram gravadas. Dentre estes 15 sítios, fizemos o destaque de três, especialmente, por causa de seu conteúdo mais agrupado, externando uma ideia de coesão entre alguns grupos de inscrições e apresentando uma perspectiva que direciona para uma possibilidade de ‘escrita’, dada a quantidade expressiva de elementos gráficos que elas contêm.

 

Conjuntos de figuras que podem ser encontradas em outras regiões do Brasil e que têm relação com outras culturas. A primeira no Sítio Vale dos Mestres III, em Sergipe e a segunda no Sítio Talhado III, em Alagoas.

 

O primeiro deles é o Sítio Riacho, localizado na cidade de Olho D’Água do Casado, em Alagoas, que apresenta um conjunto de caracteres ‘sui generis’, interligados entre si e que nos conduz a pensar que tenham sido gravados com um propósito específico e não aleatoriamente. Está localizado no leito do riacho das Águas Mortas, em um nicho cavado na rocha de arenito e mostra um grupo de signos semelhantes a um ideograma sustentado por diversos pontos capsulares. Mostra uma figura oval associada a uma cruz e do lado um ou mais signos também interligados entre si. Segundo os arqueólogos que pesquisaram a região a técnica utilizada nas insculturas seria o picoteamento, com polimento posterior, possibilitando assim a formação de sulcos mais profundos na pedra.

 

O segundo conjunto rupestre que destacamos é do Sítio do Talhado III, na cidade de Delmiro Gouveia, também no estado de Alagoas. Conforme descrição da arqueóloga Suely G. Amâncio, este sítio trata-se de um abrigo cortado na rocha arenítica às margens do riacho Talhado. Ao todo este conjunto rupestre é constituído de 142 figuras, entre as quais há a presença de círculos concêntricos e figuras desconhecidas que parecem completar o conteúdo de todo o complexo arqueológico, além de diversos sinais agrupados (em sua maioria) e alguns poucos isolados. Muitos destes assemelham-se a letras alfabéticas. Segundo a arqueóloga é neste sítio que os sulcos das figuras são mais profundos e bem delineados e que a técnica utilizada foi a do picoteamento com posterior polimento. As figuras variam de tamanho, alcançando medidas que vão desde 3 cm para as menores, até cerca de 40 cm para as maiores, no caso as chamadas de bastonetes. Sob a nossa observação visualizamos alguns agrupamentos de signos, dos quais destacamos dois, conforme as ilustrações anexas. Há também diversas figuras acopladas ao conjunto que têm conotações universais como, especificamente, os círculos concêntricos. Destacamos também uma série de signos semelhantes a letras alfabéticas, que podem ser vistos em todo o contexto do conjunto arqueológico em estudo. É surpreendente observar que signos como estes venham ser encontrados em diversas regiões do Brasil e em grande concentração, no nordeste brasileiro.

 

Conjuntos de sinais que se assemelham a letras alfabéticas de povos mais antigos. A primeira no Sítio Vale dos Mestres III, em Sergipe e a segunda no Sítio Talhado III, em Alagoas.

 

O terceiro conjunto é o do Sítio Vale dos Mestres III, na cidade de Canindé de São Francisco, estado de Sergipe, que também mostra um agrupamento de signos em seguimento horizontal, bem concatenado e com aparência mais contundente de uma escrita regular. A descrição arqueológica o localiza no leito do cânion, às margens do riacho Poço Verde, ocupando uma área de 11,0 m x 1,40 m em sua totalidade. A própria observação da pesquisadora arqueóloga, informa que este conjunto de figuras foi realizado com grande obstinação. Tem como conteúdo elevado número de tridáctilos, círculos isolados e agrupados, e outros elementos, signos variados e os chamados bastonetes. A técnica de produção utilizada foi também o picoteamento com polimento posterior. As figuras variam de tamanho, entre 4 cm e 31 cm, e foram contadas 212 delas no total.

 

Este conjunto arqueológico mostra-se também, sob o nosso olhar como se fosse um verdadeiro texto ‘escrito’ com a utilização de um antigo alfabeto. Existem nele muitos agrupamentos de signos justapostos, se os quisermos destacar, e muitos símbolos universalmente conhecidos. Este conjunto, especialmente, é constituído de dois grupos separados por um pequeno espaço, mas que parecem estar interligados no contexto geral de seu conteúdo. Ver ilustrações.

 

Ao destacarmos três destes conjuntos rupestres, procuramos mostrar os signos que parecem estar relacionados uns com os outros e ainda outros componentes que estejam ligados a símbolos universais. E ainda mostramos uma sequência de sinais, os quais, bem poderiam estar classificados como ‘letras’ alfabéticas, pois como se pode ver, assemelham-se com grande expressividade aos que foram encontrados no Sítio Talhado III, citado anteriormente. E se os compararmos com os de alfabetos mais antigos iremos aí localizar muitos deles, ampliando ainda mais a nossa perplexidade diante desta inegável realidade, que não pode ser explicada de forma simples, nem ignorada pelos estudiosos.       

                    

Três localidades em Xingó que apresentam figuras curiosas. As figuras dos grupos 1 e 2 são insculturas e as figuras do grupo 3  são pintadas em vermelho.

 

Estamos destacando também o sítio Marimbondo, em Delmiro Gouvêa, em Alagoas, por suas características não muito comuns. Ele é constituído de dois painéis gravados num pequeno abrigo de arenito, os quais, não deixam de despertar no observador um ímpeto de curiosidade. O primeiro painel possui basicamente gravuras com linhas sinuosas, tipo grafismos, formando tridáctilos, que foram, como outros, picoteados na rocha e aplicado o polimento, posteriormente. Não nos parece que se tratem apenas de produções aleatórias. Se as observarmos com liberdade de expressão, talvez pudéssemos ver nestas figuras algo mais significativo do que apenas linhas sinuosas e tridáctilos, mas uma ideia inteligente querendo manifestar-se por meio de sinais gráficos.

 

O segundo painel é composto por pirogas, segundo os pesquisadores, e outros sinais pintados em vermelho, podendo ter sido utilizado uma espécie de pincel ou o dedo na sua elaboração. Damos destaque às suas características lineares e poliformes. O conjunto deste painel mostrando as tais pirogas não deixa de ser muito sugestivo. Os sinais em torno apresentariam apenas riscos desconexos? E estes objetos estranhos que lembram barcos, o que seriam realmente?

 

Para os arqueólogos grafismos como estes, dada a sua temática relativamente heterogênea e complexa, dão a entender que tiveram sua origem em diversos momentos de execução, mas é difícil afirmar se estes venham refletir a presença de muitos autores na sua elaboração ou mesmo se suas variações venham tratar-se de diferentes significados atribuídos por estes mesmos executores.

 

Diante de tudo isto, resta-nos agir com cautela, mas com certa ousadia e ver em muitas destas inscrições rupestres no Brasil e, neste caso, as do Xingó, não apenas como manifestações primitivas sem critério, mas como algo mais significativo, face à complexidade de seus traços e signos justapostos, que dão a ideia de um seguimento cursivo muito próximo do estilo de uma escrita. Com uma visão mais acurada em relação a esta possibilidade, de que podem estar relacionadas a uma escrita moldada sob a utilização de signos que teriam pertencido a antigas culturas desaparecidas, talvez pudéssemos encontrar uma chave para sua decifração. Se ignorarmos tal possibilidade, preferindo simplificar as coisas, atribuindo-as apenas a homens destituídos de qualquer tipo de cultura, estaremos não só desconsiderando a relevância destes sinais, como também nos negando a encarar a sua realidade patente e misteriosa nos mais longínquos rochedos do Brasil.

 

* J.A. Fonseca é economista, aposentado, espiritualista, conferencista, pesquisador e escritor, e tem-se aprofundado no estudo da arqueologia brasileira e  realizado incursões em diversas regiões do Brasil  com o intuito de melhor compreender seus mistérios milenares. É articulista do jornal eletrônico Via Fanzine e membro do Conselho Editorial do portal UFOVIA. E-mail: jafonseca1@hotmail.com.

 

- Ilustrações: J. A. Fonseca.

 

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