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Cápsula do tempo

 

Manuscrito:

Cápsula do tempo é aberta em Curitiba*

Manuscrito datado de 1932 é retirado da garrafa e faz revelação.

 

Manuscrito da Praça Tiradentes revela existência de outra cápsula do tempo. A preservação

do  documento encontrado ficará sob responsabilidade da Fundação Cultural de Curitiba.

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O manuscrito encontrado dentro da garrafa que estava sob a escultura de Tiradentes revelou a existência de uma nova cápsula do tempo. A mensagem encontrada dentro do artefato, que foi aberto na quinta-feira (1º/08), data de 25 de janeiro de 1932 e relata a mudança de posição do monumento de Tiradentes, bem como a existência de uma outra garrafa, ainda mais antiga. Este objeto conteria uma edição do jornal O Dia, assinaturas e moedas de cobre e níquel.

 

A descoberta da garrafa aconteceu logo após a estátua, esculpida pelo paranaense João Turin e instalada no local em 1927, ser removida do pedestal, na Praça Tiradentes, no mês passado.

 

Técnicos ligados à Fundação Cultural de Curitiba, ao Atelier João Turin e ao Iphan deverão agora analisar com mais cuidado o documento para descobrir mais detalhes e autenticar as assinaturas. A coordenadora de Acervos da FCC, Denise Zanini, destacou o bom estado em que estava o documento. “Está com uma preservação impressionante”, avaliou.

 

De acordo com o diretor de Patrimônio da FCC, Mauro Tietz, ainda serão estudados os procedimentos a serem tomados em relação ao documento. “Tudo será feito com muita calma e com o cuidado que o procedimento exige. É um documento com importância histórica, pois contém a assinatura do João Turin e de outras pessoas. Portanto deve passar por um restauro e ser guardado com o devido cuidado”, afirmou.

 

Detalhe do manuscrito datado de 25 de janeiro de 1932.

 

O documento, segundo o diretor, deve ficar no acervo do município e passar por restauração conduzida pelos especialistas da Casa da Memória, e pode, eventualmente, ser exposto ao público. “O melhor é ver que a obra de João Turin está de volta à tona”, concluiu.

 

Em relação à outra garrafa, cuja retirada já foi autorizada pelo prefeito Gustavo Fruet, Tietz afirma que qualquer procedimento deve levar em conta a preservação do patrimônio histórico do município. Por enquanto, as autoridades já foram mobilizadas para guardar o local, na Praça Tiradentes.

 

Para o gestor do acervo de João Turin e responsável pelo Atelier, Maurício Appel, o local teve a rotina alterada na última semana por conta da expectativa em relação ao conteúdo da garrafa. “A história de Turin é vinculada à história da cidade. Toda a repercussão mostrou que não perdemos a criança dentro de nós”, ressaltou.

 

O documento encontrado na garrafa contém o seguinte texto:

 

"Declaração

 

Aos 25 dias de janeiro do ano de 1932. Nesta cidade Coritiba, sendo Interventor interino o Dr. João Pernetta, Prefeito Municipal Cel. Joaquim Pereira de Macedo, na Praça Tiradentes, procedeu-se a remoção deste monumento da posição primitiva para a atual que dista daquela cerca de 35 metros, na direção Oeste, tendo sido encontrada uma garrafa contendo uma acta impressa com diversas assinaturas autographos, a primeira pagina do jornal “O Dia” de 21 de Abril de 1927 e algumas moedas de nikel e cobre. A garrafa referida foi colocada na ultima camada de alvenaria bruta e debaixo do pedestal. [Assinaturas]".

 

A bela estátua do líder da Inconfidência Mineira, o mártir Tiradentes,

instalada em Curitiba e esculpida pelo artista paranaense João Turin.

 

A estátua de Tiradentes, por João Turin

 

A descoberta do artefato aconteceu logo após a estátua, esculpida pelo paranaense João Turin e instalada no local em 1927, ser removida do pedestal, na Praça Tiradentes. O fato surpreendeu os presentes e tem gerado grande curiosidade entre os curitibanos.

 

“A ansiedade é para conhecer o conteúdo deste texto que será aberto com todos os cuidados que a situação requer”, disse o presidente da FCC, Marcos Cordiolli.

 

A estátua deve retornar à Praça Tiradentes em 60 dias. Após a retirada do pedestal, na noite de quinta-feira, o monumento foi transportado para o Atelier João Turin, onde será feita a restauração pelo escultor Elvo Benito Damo.

 

Segundo a coordenadora de Acervos da FCC, Denise Zanini, responsável pela logística e por acompanhar os trabalhos do ateliê em nome do município, os trabalhos de restauração e confecção de moldes fazem parte de um projeto iniciado há cerca de dois anos, depois que os direitos sobre o acervo do escultor foram comprados pelo colecionador curitibano Samuel Ferrari Lago. Foi realizado um levantamento do acervo e, após negociações entre a família Lago, o poder público e descendentes de Turin, foram iniciados os trabalhos, no Atelier João Turin.

 

* Informações e imagens da Fundação Cultural de Curitiba (PR).

http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/

 

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

 

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