HOME | ZINESFERA| BLOG ZINE| EDITORIAL| ESPORTES| ENTREVISTAS| ITAÚNA| J.A. FONSECA| PEPE MUSIC| UFOVIA| AEROVIA| ASTROVIA

 

 

 Entrevistas

 

Entrevista com Paulo Stekel

Músico e escritor

Por Pepe Chaves

Para Via Fanzine

 

Paulo Stekel

 

Paulo Cezar Stekel Nascimento é escritor, radialista, jornalista, professor de Cabala, hebraico bíblico e sânscrito, linguista e filólogo de formação livre. Estudou com o poliglota de origem judaica José Roque Sturza (1988) as noções da língua hebraica, continuando sua especialização de forma autodidata. Domina ainda: espanhol, inglês, esperanto, hebraico e aramaico bíblicos, grego do Novo Testamento (koinê), latim, sânscrito, pâli, iorubá, sumério, tibetano, tendo se especializado em línguas antigas e em seu aspecto sagrado. Paulo Stekel nasceu em Santa Maria e reside em Cachoeirinha-RS. É representante brasileiro da Free Tibet Campaign (Londres). É músico desde a infância, escritor e editor da revista digital Horizontes e está lançando seu segundo álbum musical “Qadosh”, gravado no Estúdio Uendel (www.estudiouendel.com.br). Sua música, repleta de plenitude, é voltada ao espírito e, segundo ele, brota de inspirações simples, surgidas no cotidiano de sua vida. Sua música que pode ser vulgarmente rotulada como “new age” (a música da nova era), expressa harmonia instrumental e vocal, levando o ouvinte à meditação e sensações de paz. Nesta entrevista, o gaúcho Stekel nos fala um pouco de música e de espiritualidade.

 

 

Via Fanzine: Paulo, como se rotula exatamente o tipo de música que você produz, ou qual seria este estilo musical?

Paulo Stekel: O estilo musical que produzo, se formos considerar a visão não-espiritualista, ficaria dentro do que se chama "música espontânea". Ela flerta com a música de improvisação. Mas, do ponto de vista espiritualista, é uma música "canalizada", ou seja, inspirada por processos internos. Esses processos podem envolver meditação, relaxamento, inspiração e até algo de mediúnico, dependendo do caso. É como se fosse uma espécie de "psicografia musical" em alguns momentos.

 

VF: Você se considera um canalizador ou um médium, no sentido de possivelmente trazer à nossa dimensão, mensagens ou sonoridades enviadas por seres de uma outra dimensão ou de outros mundos, como alguns acreditam?

PS: Esta forma de "canalizar" que parece muito dependente do que chamamos de "mediunidade" não me agrada muito. O motivo principal é a rotulação e a pressão que advém dessa rotulação. "Canalizar", no caso de meu processo musical, pode ser uma simples inspiração ao ficar meditando ao ar livre, por exemplo. A maior parte do meu processo de canalização musical se dá sem qualquer noção de uma "entidade" transmitindo uma melodia. Na verdade, meu eu interno é quem capta essas vibrações, venham elas da natureza, do céu noturno, de uma estrela, de uma pessoa distante e, em casos raros, do que poderíamos chamar de "entidades". Na verdade, qualquer ser humano ou não é uma "entidade". Meu processo não é como o da psicografia espírita. Não se restringe a isso. É mais aberto. Os agentes de minha inspiração não dão nomes, necessariamente. Eles me inspiram, mas eu dou os toques finais. O que quero que se perceba é o fato de meu trabalho propor um equilíbrio energético pela música, não uma fantasia através dela. Mas esclareço que não tenho nada contra médiuns (verdadeiros) nem contra processos como a psicografia.

 

VF: Quando e como você iniciou seu trabalho musical e por que trabalhar com um estilo musical tão diferenciado?

PS: Na verdade, sou filho de músico. Meu pai já cantava e tocava violão, guitarra e baixo antes de eu nascer. Aos cinco anos comecei a cantar sem que ele tivesse me ensinado nada. Então, ele me incentivou a continuar. Tive uma carreira de cantor junto com ele dos cinco aos 15 anos mais ou menos. Parei por vários motivos, entre eles o estudo, que também me interessava muito. Fiquei longe da música por muitos anos, mas sem abandoná-la por completo. Ouço música todos os dias e, se possível, a todo momento. Mas sempre tive uma visão mais espiritual da função da música na vida humana. Quando eu tinha uns cinco anos, estava olhando para o céu em meio a nuvens de verão, e pareceu que do nada, comecei a ouvir uma melodia muito bonita, que parecia vir do céu e se assemelhava a uma harpa. Mas era uma harpa diferente. Brinco com as pessoas que a harpa lembrava um pouco aquela tocada por Andreas Vollenweider (risos). Depois disso, minha relação com a música foi se tornando cada vez mais espiritual. Na infância eu sempre parecia escutar música, com melodias desconhecidas. Falei disso para meu pai e ele não deu muita importância. Eu mesmo não me preocupei muito com isso. Contudo, quando fiz um curso de canto tenor, há alguns anos, minha professora me alertou que isso parecia uma capacidade rara que alguns compositores têm de fazer música automaticamente. Me incentivou a levar isso adiante. Mas minha interpretação ia além disso. Sempre senti, desde a infância, algum tipo de "companhia". Era uma companhia invisível, mas perceptível para mim. Nunca fui de me deslumbrar muito, nem de me deixar cair na fantasia. Levo tudo isso de modo natural. Não sou como alguns médiuns ou canalizadores que vêem espíritos em cada canto. Quando sinto algo, é porque realmente me chamou a atenção. Então, aos poucos fui sendo inspirado por essa "companhia" a produzir música com um propósito espiritual específico: equilibrar a mente humana através de sons harmoniosos. A primeira música que canalizei se chama "Qadosh", que dá título a meu primeiro álbum, e isso aconteceu na década de 1990. Mas só a gravei agora. Eu sempre sigo as orientações de minhas "companhias". Por isso, trabalho com este estilo que, apesar de diferente e diferenciado, toca as pessoas por suas melodias.

 

VF: Quais instrumentos você executa e quem são seus parceiros ou 'co-produtores' nessas suas canções?

PS: Eu toco teclado e canto. Apesar de ter alguma iniciação teórica musical, a maior parte do tempo, meu teclado é tocado de modo espontâneo. Ao cantar, isso varia. Posso canalizar a melodia num dia e a letra no outro, ou vice-versa. Mas também é possível canalizar uma música cantada diretamente, tenha ela uma letra, ou seja ela apenas cantarolada. Já canalizei até uma letra em hebraico antigo. Quanto às parcerias, são de dois tipos: os parceiros físicos, como Hellen Oliveira, que cantou comigo a música "Amor-Alma", um dos xodós do álbum "Qadosh"; os parceiros invisíveis, a maioria não-identificada. Mas tudo isso ocorre pela assessoria de meu mentor pessoal, que me acompanha desde a infância, e que se chama "Danea Tage". No mais, eu sintonizo as músicas, as produzo e até consigo mixá-las. Apenas finalizo com masterização em estúdio. Entre o processo de canalização, produção até a finalização, posso levar de quatro a 10 horas, dependendo do caso. Depois, é só masterizar.

 

VF: Você disse que canalizou uma música em hebraico. Como isso se deu? Você chegou a traduzir para descobrir que era em hebraico?

PS: Sim! A música em hebraico se chama "koach gavriel" [poder de Gabriel]. Ela contém os nomes dos sete principais arcanjos segundo a Cabala Hebraica. Ao analisar depois o que eu mesmo tinha cantado, percebi alguns trechos pronunciados numa forma de hebraico que parece mais antiga que a do hebraico clássico. Uma vez canalizei um texto em fenício antigo que levei um mês para traduzir. O fenício é uma língua que tem parentesco com o hebraico.

Pepe diz:

 

VF: Você citou Danea Tage como seu mentor pessoal. Pode nos falar dele? Seria um ser que acompanha você? Como se baseia sua crença nessa entidade?

PS: Raramente falo ou tenho oportunidade de falar sobre isso fora de palestras ou cursos para grupos mais restritos. Na verdade, esse mentor se manifestou a mim no final de 1990. No início não sabia do que se tratava. Dado dia, comecei a escrever do nada um monte de coisas relativas ao que parecia ser uma vida anterior como militar. Depois uma outra como um aconselhador. Nada muito claro. Mas este mentor era quem coordenava tudo. Com o tempo, descobri que todos temos um mentor pessoal, e que ele não é separado de nós, mas uma espécie de "extensão" de nós mesmos, conectado diretamente ao que uns chamam de Eu Interno ou Eu Superior. Durante muitos anos utilizei o nome de "Danea Tage" apenas como um pseudônimo. Faz alguns anos que pude apresentá-lo como meu mentor de fato. Mas não sou dependente disso e nem fico consultando a ele o tempo todo. Faço isso raramente. É como um bom amigo, mais sábio do que eu. Se é assim, você não ficaria aporrinhando seu amigo sábio o tempo todo com bobagens, não é mesmo? Mas este é o caso de meu mentor. Outras pessoas concebem seus mentores de outras formas, segundo outras crenças e visões. Eu estou sempre aberto ao novo, mas não sem um bom grau de ceticismo.

 

 

VF: Você tem feito apresentações públicas de seu trabalho?

PS: Tenho feito algumas apresentações públicas em palestras e cursos. No dia 30 de março, no lançamento oficial do álbum Qadosh, farei música canalizada na frente de mais de mil pessoas, quase todos terapeutas, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Será uma boa oportunidade de mostrar como funciona o processo. Mas não são shows. São apresentações em ocasiões de motivação espiritual, como, palestras, cursos e eventos de natureza holística. Meu trabalho centra-se mais nisso e em produzir música canalizada pessoal, que é a sintonização de uma música adequada a cada pessoa. É um trabalho bastante raro. Fora eu, apenas o músico new age canadense Robert Coxon faz algo parecido.

 

VF: Nos fale um pouco de seu novo álbum Qadosh. O que significa esta palavra e em que este álbum se difere de seus trabalhos anteriores?

PS: Na verdade, este é meu primeiro álbum. Já tinha feito músicas deste tipo antes, mas a maioria era distribuída gratuitamente, ou então, música pessoal feita sob encomenda. O álbum Qadosh nasceu como resultado do amadurecimento do processo de canalização. A palavra "qadosh" é hebraica e significa "santo". É um dos nomes divinos, um dos atributos sagrados de Deus, conforme ensina a Cabala. Eu estudo Cabala desde meus 14 anos e estudo a língua hebraica desde os 17.

 

VF: Como você vê o mercado fonográfico brasileiro e por que, trabalhos de grande valor musical como o seu, se tornam inviáveis a este mercado?

PS: Na verdade, acabei descobrindo que a quantidade de álbuns independentes, como o meu, chega a ser impressionante. E também descobri que "independente" não é sinal de "ruim", é sinal de falta de Q.I., Quem Indica (risos). O mercado fonográfico nacional é feito de figurinhas marcadas, aquelas mesmas que aparecem em todos os programas de auditório de tevê aos finais de semana e que irritam a gente de tanto se repetir. Assim, não sobra espaço para o novo e para coisas de profundidade. O mercado comete um assassinato cultural quando tenta determinar o que DEVE ou NÃO DEVE ser produzido. E o povo engole... Mas engole porque não teve oportunidade de conhecer em grande escala outras coisas. Então, o povo é manipulado pelo mercado fonográfico, que não tem nenhum compromisso com a verdadeira expressão da arte, salvo uma ou outra gravadora de pequeno porte. Vários artistas concordam com o que digo.

 

VF: Como as pessoas podem ter acesso à sua música?

PS: Há dois modos. Um é através do álbum "Qadosh", já disponível em CD. Os interessados podem acessar meu blog (http://stekelmusic.blogspot.com) e ouvir algumas músicas e trechos de outras. O MySpace também permite escutar algumas músicas em www.myspace.com/stekelmusic. Para adquirir o álbum, basta me contatar por email: pstekel@gmail.com. A outra forma é acessando algumas músicas gratuitas que não estão no CD e que disponibilizo no meu blog de vez em quando. Alguns vídeos que posto no YouTube também contém músicas que produzo. Nos próximos meses pretendo produzir alguns podcasts de download gratuito com algumas músicas e experimentos novos. Ou seja, utilizo todos os meios que a era da internet faculta aos independentes. Aliás, todos fazem como eu.

 

VF: Agradecemos pela entrevista e pedimos para nos deixar suas considerações finais.

PS: O trabalho que faço tem por propósito entreter (como qualquer música) e inspirar as pessoas no sentido do equilíbrio externo e interno. A vida pode parecer difícil para a maioria das pessoas, mas, momentos de relaxamento ou então de alegria, como os proporcionados pela música, são necessários para todos. Então, minha missão é contribuir neste sentido. Agradeço a oportunidade e espero que aqueles que escutarem meus trabalhos sintam-se bem. Paz!

 

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine.

 

- Fotos: divulgação.

 

- A música de Paulo Stekel no You Tube:

 

 “Amor Alma”:

http://www.youtube.com/watch?v=sxi3FC5iHQM

 

"Carmen Arvale":

http://www.youtube.com/watch?v=K4rBdvE8h3A

 

- Trechos das 14 músicas do álbum “Qadosh”:

http://www.youtube.com/watch?v=hTXs6sRmLBA

 

- Making Off da música “Healing Sequence”:

http://www.youtube.com/watch?v=4VAqR5IfSIk

 

- Ouça algumas músicas do álbum “Qadosh” em http://www.myspace.com/stekelmusic e em http://www.reverbnation.com/stekelmusic.

 

- Músicas do CD “Qadosh” podem ser ouvidas diariamente na rádio online Esotérica FM: http://www.esoterica.fm.

 

- Para mais informações, consulte o blogue: http://stekelmusic.blogspot.com

 

Produção: Pepe Chaves

© Copyright 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda.

 

 

*  *  *

 

Entrevista com Ricardo Koctus

Compositor/instrumentista e intérprete.

 

Por Pepe Chaves

Para Via Fanzine

 

O músico Ricardo Lunardi, o Ricardo Koctus, surgiu por entre os prédios de Belo Horizonte e se tornou nacionalmente conhecido como o baixista da banda mineira Pato Fu. Koctus iniciou sua carreira musical tocando em bares nas noites da capital mineira. Nesta entrevista ele nos fala um pouco de sua carreira e de seu primeiro trabalho solo.

 

Via Fanzine: Ricardo, quais foram as primeiras canções que você ouviu e como se deu o seu encontro com a música?

Ricardo Koctus: Comecei ouvindo Elvis Presley e até os meus 14 anos era só o que eu ouvia. Aos 14 anos uns amigos montaram uma banda e me chamaram pra cantar...

 

VF: Você já trabalhou em Belo Horizonte como atendente na loja Guitar Shop, de propriedade de John e Fernanda Takai. Naquela época você já trabalhava como músico?

RK: Eu trabalho como músico antes da loja... Comecei nos bares de Belo Horizonte no final dos anos 80 e trabalhava em uma empresa de informática como digitador, já fui office boy.

 

VF: Como surgiu a oportunidade de tocar no Pato Fu? Você já tocava contrabaixo antes disso?

RK: Sim, já tocava. Trabalhava na loja do John como vendedor quando ele teve a idéia de fazer o Pato. Ele me chamou eu topei!

 

VF: O Pato Fu surgiu logo depois que gravou uma música em que o nome da empresa Unimed era cantado em refrão. Na época nos chegaram comentários de que esta empresa gostou da música e resolveu patrocinar a banda, isso é verdade?

RK: Sim, eles fizeram um clipe dessa música. E nos apoiaram em alguns shows. Fomos a Maceió contratados pela Unimed na época.

 

VF: Quais foram as suas influências e o que você anda ouvindo ultimamente?

RK: Ouço de tudo. Hoje ouço muito Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Elvis (Claro), Beatles, etc... Minha maior influência são os anos 80.

 

VF: De onde vêm as inspirações para compor?

RK: Vem do dia a dia, das minhas experiências pessoais.

 

VF: Você assina quase que a totalidade das canções de seu primeiro CD. Estas canções estavam guardadas ou surgiram quando você vislumbrou gravar este trabalho?

RK: Assino 11 canções e tenho uma parceria em uma canção. Muitas vieram de repertórios de cds do Pato onde elas não foram gravadas. Algumas são mais recentes... Apenas uma canção foi feita no final das gravações do cd, “Seja o que for”, mas ela já existia antes, eu apenas lhe dei uma nova roupagem.

 

VF: Como nasceu este seu primeiro trabalho solo e como você o avalia?

RK: Nasceu do convite para fazer um show com o Zeca Baleiro. Ele queria que eu fizesse um show autoral, ele conhecia a música “Clara”. Eu mandei pra ele uma demo dessa canção com voz e violão, era mesmo pra ouvir um palpite dele sobre a canção. Ele curtiu e depois de um bom tempo recebi convite para abrir seu show aqui em BH. Desse dia em diante as coisas foram acontecendo até o Miranda me ligar e perguntar se eu não queria fazer um cd. Acho que é um ótimo primeiro cd solo! (risos).

 

VF: Você tem feito apresentações para divulgar seu álbum solo?

RK: Sim, é o que mais divulga um artista.

 

VF: Como tem sido a aceitação desse trabalho?

RK: Tem sido muito bem recebido.

 

VF: Qual é a canção que você mais distingue de seu primeiro álbum e quais sãos as músicas de trabalho?

RK: Gosto de todas. A 1 é “Por você e ninguém mais” que tem clipe na MTV, todo feito em fotografias, com direção de Paloma Parentoni e Gabriel Caram.

 

VF: Quais são suas expectativas para o seu futuro musical e quais têm sido os seus investimentos além das fronteiras de Minas?

RK: Tenho percebido que sempre que começo algo não consigo parar, ou seja, o futuro promete. Pretendo rodar o Brasil mostrando meu cd solo. Quem sabe, o mundo...

 

VF: Desejamos sucesso e agradecemos pela entrevista.

RK: Obrigado e sorte a todos!

 

* Pepe Chaves é editor do diário eletrônico Via Fanzine.

 

+ Ricardo Koctus:

Matéria especial:

http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/pag/musical2.htm

 

- Ricardo Koctus no May Space:

www.myspace.com/ricardokoctus

 

- O cd está à venda na loja do Pato Fu:

www.patofu.com.br

 

- Contato para shows:

Paloma Parentoni (31) 88770412

e-mail: palomaparentoni@gmail.com

 

Produção: Pepe Chaves

© Copyright 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda.

 

*  *  *

 

 

 

 

 

Principais entrevistas de Via Fanzine:

Clique aqui para ler

 

Entrevistas de Itaúna (regional):

Clique aqui para ler

Clique aqui para ler outras entrevistas de Itaúna

 

 

 

Clique aqui para ler entrevistas do portal UFOVIA

 

 

 Página Inicial  HOME

 

 
 

 

 

 HOME | ZINESFERA| BLOG ZINE| EDITORIAL| ESPORTES| ENTREVISTAS| ITAÚNA| J.A. FONSECA| PEPE MUSIC| UFOVIA| AEROVIA| ASTROVIA

© Copyright 2004-2014, Pepe Arte Viva Ltda.
Motigo Webstats - Free web site statistics Personal homepage website counter