Copa 2014:
Dilma decide entregar taça ao vencedor da
Copa
Dilma muda de ideia e decide entregar a
taça ao campeão do mundo no Maracanã.*

No
dia 12 de junho, no Itaquerão, Dilma e Blatter foram
hostilizados por uma parte do público no
estádio em São Paulo.
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Sem os protestos nas
ruas como se imaginava que fossem acontecer durante a Copa do Mundo, a
presidente Dilma Rousseff decidiu entregar a taça ao campeão mundial, no
dia 13 de julho, no Maracanã. O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke,
confirmou nesta sexta-feira que ela estará ao lado do presidente da
entidade, Joseph Blatter, na entrega do troféu ao capitão da seleção
vencedora.
Na final da Copa, o
troféu entrará no Maracanã levado pela modelo brasileira Gisele Bündchen
e pelo espanhol Carles Puyol - o agora ex-jogador foi escolhido por ter
sido campeão em 2010, na África do Sul, simbolizando a passagem da taça
do antigo para o novo detentor do título mundial.
Dilma hesitou em
participar da entrega da taça da Copa do Mundo, ainda que tivesse
confirmado há algum tempo que estará presente no Maracanã para
acompanhar a final. Por meses, o debate foi travado dentro da Fifa e do
governo para definir como seria entregue o troféu ao campeão.
O temor do governo e
da Fifa era de que Dilma pudesse ser hostilizada pelos torcedores no
momento da entrega do troféu. Na Copa das Confederações, no ano passado,
também no Maracanã, a presidente nem foi ao estádio, depois de ter sido
vaiada na abertura da competição, em Brasília.
Já na abertura da
Copa, no dia 12 de junho, no Itaquerão, Dilma e Blatter foram
hostilizados por uma parte do público no estádio em São Paulo. E,
temendo novas vaias, ela não fez nenhum pronunciamento na ocasião - foi
a primeira vez em duas décadas que um chefe de Estado não discursou no
jogo inaugural do Mundial. Desde então, a presidente não foi a mais
nenhuma partida da competição.
*
Informações da Agência Estado.
27/06/2014
-
Imagem: Gettyimages.com
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Itamaraty:
Snowden não solicitou asilo formal ao
Brasil, diz chanceler*
Em
julho de 2013, após as primeiras denúncias de espionagem dos EUA,
o
ex-agente solicitou asilo a 21 países, entre eles o Brasil.

Snowden disse em entrevista ao
Fantástico, da TV Globo, que adoraria morar no Brasil,
e que não sabia que o governo brasileiro
havia negado que tenha recebido seu pedido.
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O Ministério das Relações Exteriores reafirmou hoje (2) que
o governo brasileiro não recebeu formalmente pedido de asilo político de
Edward Snowden, ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos Estados
Unidos (NSA, na sigla em inglês), que vive atualmente na Rússia. Segundo
o Itamaraty, nenhuma solicitação foi feita pelas vias formais.
Nesse domingo (1), Snowden disse em entrevista ao
Fantástico, da TV Globo, que adoraria morar no Brasil, e que não sabia
que o governo brasileiro havia negado que tenha recebido seu pedido. Em
julho de 2013, após as primeiras denúncias de espionagem dos EUA, o
ex-agente solicitou asilo a 21 países, entre eles o Brasil. Na
entrevista, ele explicou a negativa dizendo que talvez algum
procedimento não tenha sido respeitado.
“Não é uma resposta que se dê com um 'sim' ou 'não'. Se
chegar o pedido, será analisado, mas não chegou”, disse a jornalistas o
chanceler Luiz Alberto Figueiredo nesta manhã. Essa foi a mesma opinião
manifestada pela presidenta Dilma Rousseff em dezembro passado, quando
comentou uma campanha que recolheu assinaturas em prol da concessão do
asilo.
Para o jornalista Glenn Greenwald, um dos responsáveis por
divulgar o esquema que acusa o governo norte-americano de espionar a
comunicação de cidadãos e autoridades de vários países – incluindo a
presidenta Dilma e a chanceler alemã Angela Merkel – o Brasil e a
Alemanha deveriam conceder asilo a Snowden porque ele “protegeu a
liberdade de informação desses países”. Após as denúncias, os dois
países elaboraram um projeto sobre o direito à privacidade na era
digital, aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
*
Informações de Paulo Victor Chagas/Agência Brasil.
02/06/2014
-
Imagem: Divulgação.
* * *
Mantega:
Conselho da Petrobras agiu corretamente
na compra de refinaria*
Mantega disse ainda que não está sendo
convidado pelo Congresso Nacional
para depor sobre o caso, mas, sim, a
presidenta da empresa, Graça Foster.

Mantega, que atualmente é presidente do
Conselho de Administração da Petrobras,
disse também que a empresa é uma das mais
importantes do mundo.
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O governo não teme investigação sobre a Petrobras, disse
hoje (2) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao programa
Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República, em parceria com Empresa Brasil de Comunicação
(EBC).
Ele lembrou que, embora não estivesse no Conselho de
Administração da Petrobras à época em que foi adquirida a Refinaria de
Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006, tem a convicção de que o
colegiado agiu corretamente. A compra da unidade tem levantado
discussões entre a oposição e a base do governo após denúncias de que o
negócio trouxe prejuízos para a empresa brasileira.
Ontem (1°), o requerimento de criação da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, para investigação de
denúncias de irregularidades na empresa, foi lido no plenário do Senado
. Logo após a leitura do requerimento, a senadora Gleisi Hoffmann
(PT-PR) apresentou questão de ordem à Mesa Diretora do Senado pedindo a
impugnação da comissão. “Nesta ocasião e em outras, o Conselho de
Administração é formado por pessoas da mais alta competência dos setores
público e privado. Portanto, analisou, na época em que essa questão foi
colocada, com toda discriminação e com toda a profundidade necessárias”.
Mantega disse ainda que não está sendo convidado pelo
Congresso Nacional para depor sobre o caso, mas, sim, a presidenta da
empresa, Graça Foster. Segundo ele, Graça tem mais condições de
esclarecer o assunto, assim como também o ministro de Minas e Energia,
Edison Lobão. Mantega fez questão de destacar ainda que a empresa sempre
foi fiscalizada, independentemente da existência ou não de investigação
no Congresso Nacional.
“Na verdade, a Petrobras é investigada o tempo todo. O
Tribunal de Contas da União e as auditoriais internas da empresa [têm
investigado]. A Petrobras tem o tempo todo as suas atividades
analisadas. Não só o Conselho de Administração do qual faço parte, mas
[qualquer auditoria] pode e deve investigar. Nós somos favoráveis a
isso. Vamos ver [com isso] que a empresa trabalha na mais alta
regularidade”, disse.
Mantega, que atualmente é presidente do Conselho de
Administração da Petrobras, disse também que a empresa é uma das mais
importantes do mundo e a que mais faz investimentos no setor, com
exceção das companhias chinesas. Segundo ele, só no ano passado foram
investidos US$ 48 bilhões na Petrobras.
“Estamos fazendo investimentos para extrair petróleo do
pré-sal. A produção já está aumentando. A partir deste ano, nós vamos
aumentar a produção da Petrobras em 7,5% e, nos próximos anos, a empresa
irá aumentar muito a sua produção e a exportação. [A Petrobras, que é
sólida e valiosa,] vai apresentar seu resultado nos próximos anos”.
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Informações de Daniel Lima/Agência Brasil.
02/04/2014
-
Foto: Agência Brasil.
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