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Nacional

 

Lançamento:

O passado encantador de Portugal

Um país onde se revelam episódios de uma vida coletiva, mentalmente organizada em torno de mitos, crenças

e lendas, que orientaram muitos dos atos políticos ao longo dos séculos, da pré-nacionalidade ao século XVIII.

 

Da Redação*

Via Fanzine

BH-05/05/2013

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Entrevista com Joaquim Fernandes

 

O novo livro do escritor e pesquisador português Joaquim Fernandes aborda as particularidades do folclore e crendice portuguesa. “História Prodigiosa de Portugal, Mitos e maravilhas” (Wook Livros, 2013), é o mais recente trabalho de Joaquim Fernandes, abordando o passado português como ferramenta e espelho do seu presente.

 

No livro de 360 páginas, em português, o autor deslancha uma extensa pesquisa dentro da temática proposta. Joaquim Fernandes é PhD, professor docente do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência da Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal. co-fundador do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEC). É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e mestre em História Moderna. Doutorou-se em História, com a tese "O Imaginário Extraterrestre na Cultura Portuguesa - do fim da Modernidade até meados do século XIX", a primeira no seu gênero a ser apresentada numa universidade portuguesa e europeia.

 

Diante do leitor abre-se a história de um Portugal profundo, descoberto nas fundações mais arcaicas da sua alma, que o pudor das narrativas historiográficas comuns geralmente omite. Um país formatado pelos enlaces com o sobrenatural, os compromissos com o milagroso, as alianças com o maravilhoso e o fantástico.

 

Um país onde se revelam episódios de uma vida coletiva, mentalmente organizada em torno de mitos, crenças e lendas, que orientaram muitos dos atos políticos ao longo dos séculos, da pré-nacionalidade ao século XVIII. É por tudo isto, a descoberta de um país ligado aos céus, mas piscando sempre um olho aos infernos…


Este livro torna-se uma espécie de libelo "acusatório" que elenca as deficiências e fraquezas da "lusitana gente", a sua excessiva sacro-dependência e credulidade para-religiosa e o predomínio da emoção sobre a ação, que estão nos alicerces das nossas crises coletivas, como a do presente.

 

Este inventário de "prodígios" transporta do passado os ingredientes essenciais que sustentam o Portugal do presente: visto ao espelho, melhor nos revemos nas nossas debilidades estruturais, nas tragicomédias do atual quotidiano. Uma visita guiada aos subterrâneos do inconsciente coletivo que promete prosseguir numa próxima viagem à nossa época contemporânea, prometida para o segundo volume de História Prodigiosa de Portugal: Magias e Mistérios.

 

História Prodigiosa de Portugal

 

Aqui se apresenta o retrato de um País digno de Alice, tão crédulo e piedoso na regência dos negócios públicos: crenças, mitos e maravilhas cozinhados a lume brando em pactos partilhados entre o céu e o inferno, em sobrenatural e fantástica existência nossa, abençoada a incenso ou a enxofre, com anjos e demônios, para consolação e provimento da Grei.

 

Nas páginas desta "História Prodigiosa de Portugal" o leitor irá conhecer personagens e eventos capitais que marcam este milenar consórcio de Portugal com os universos do sobrenatural e da magia: Pedimos de empréstimo Ulisses e outros deuses menores para reconstituir no solo pátrio o Éden bíblico; ousamos "nacionalizar" a submersa Atlântida e a plataforma continental há mais de século; requisitamos ajuda às tropas celestes e aos eclipses para levar de vencida o Mouro invasor; "senhoras luminosas" dispensaram-nos ajuda médica nas frentes de combate contra o infiel; os nossos soberanos acediam à pia batismal, ao altar e ao trono após consulta aos céus e ao astrólogo régio; comercializamos as nossas mulheres com o diabo e o seu séquito no silêncio dos conventos; as nossas batalhas e os nossos exércitos regulamentavam-se pela aparição dos cometas; traficamos falsas relíquias, aos milhares, em piedosa contrafação controlada pela Corte e apaniguados; salvamos os nossos prisioneiros dos cárceres da mourama em instantâneos teletransportes; multiplicamos falsos Sebastiões desejados em farsas e tragédias; enviamos homens santos aos mares do Oriente domesticar oceanos e pescarias; replicamos toda a sorte de amuletos e mezinhas para consumo de reis e aristocratas...

 

Se fossemos coevos de Camilo Castelo Branco subscreveríamos a camiliana sentença: “Uma nação que assim está sob fiscalização divina não pode cair como Cartago ou Roma...”.

  

* Com informações e imagem cedidos por Joaquim Fernandes.

 

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