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 Artes Plásticas

 

 

 

Belo Horizonte:

Yara Tupynambá entrega painel ao Teatro da Cidade

Desde 1987, a artista mantém o Instituto Yara Tupynambá,

sociedade civil que desenvolve trabalhos de incentivo às artes plásticas.

Da Redação*

Via Fanzine

BH-24/05/2012

 

O mais novo painel da artista estará exposto no Teatro da cidade, em Belo Horizonte.

LEIA TAMBÉM:

   Entrevista de Yara Tupynambá ao diário digital Via Fanzine

 

A consagrada artista plástica mineira, Yara Tupynambá estará entregando um painel pintado especialmente para o Teatro da Cidade, em Belo Horizonte e promovendo, simultaneamente, a abertura da exposição de suas pinturas e gravuras na Pequena Galeria do Teatro da Cidade. A exposição estará aberta ao público até o dia 17/06.

 

Datado de 2012, o painel denominado “A Magia do Circo” e mede 3,13m x 1,20m. O teatro da cidade é uma conhecida casa de espetáculos da capital mineira, dirigida pelo teatrólogo mineiro Paulo Paulo Cava.

 

Nascida em Montes Claros-MG, Yara formou-se em Artes Plásticas e fez seus estudos artísticos com Guignard e Goeldi, tendo também estudado no Pratt Institute de Nova Iorque. Suas obras são conhecidas por todo Brasil, tendo sido tema de uma Sala Especial na Bienal de São Paulo.

 

Ela foi professora e diretora da Escola de Belas Artes da UFMG, e também professora na Escola Guignard, em Belo Horizonte.

 

 Yara Tupynambá

 

Dona de um estilo único, entre suas obras mais famosas estão o painel A Árvore da Vida, que retrata Adão nu e Eva seminua, na igreja Matriz de Ferros, descrito no livro Hilda Furacão, de Roberto Drummond, que causou polêmica entre as moralistas, sendo notícia da mídia nacional e internacional, e o painel Minas, do século XVII ao século XX, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

 

Desde 1987, a artista mantém o Instituto Yara Tupynambá, sociedade civil que desenvolve trabalhos de incentivo às artes plásticas, bem como atividades culturais e educacionais em Minas Gerais.

 

Diversos outros locais públicos e particulares de Belo Horizonte também abrigam painéis assinados por Yara Tupynambá, entre eles, a Associação Mineira de Imprensa (AMI), à rua da Bahia. A artista também empresta o seu nome a um centro de artes na cidade de Itaúna, onde residiu em parte de sua infância.

 

- Fotos: Julio Hübner e Arquivo VF.

 

- Tópico associado:

   Entrevista de Yara Tupynambá ao diário digital Via Fanzine.

 

- Saiba mais sobre Yara Tupynambá:

   www.yaratupynamba.com.br

 

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Belo Horizonte:

Pintor português mostra ‘Imagens e Palavras, Noites’

José Brito estará expondo seus trabalhos em Belo Horizonte.

 

Obra de José Brito.

 

A mostra “Imagens e Palavras, Noites”, tem abertura na sexta-feira (10/9) às 18h, na Usina Barreiro, no Espaço Cultural da V & M, no Barreiro, em Belo Horizonte.

 

Estará em exposição, trabalhos do pintor português José Brito, que é também dirigente da galeria do Palácio Galveias, sede da Prefeitura de Lisboa, Portugal.

 

Esta é a primeira exposição internacional de Brito e possivelmente uma próxima deverá ocorrer na França.

 

- Imagem: divulgação.

- Mais José Brito:

Visite o site do pintor

Veja catálogo da mostra

 

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Belo Horizonte:

Tales Sabará mostra 'Filhos da Terra'

Exposição fica aberta de 02 a 30/09.

 

Trabalho de Tales Sabará.

 

O artista plástico Tales Sabará estará apresentado sua exposição “Filhos da Terra”, na Passarela Cultural, anexo da Biblioteca Estadual Luiz de Bessa (Rua da Bahia, 1889, 2º piso).

 

A visitação estará aberta ao público de 02 a 30/09, de segunda a sexta-feira, de 8 às 20h e aos sábados, de 8 às 13h. Serão mostrados diversos trabalhos artísticos de Tales Sabará.

 

- Mais informações: galeria.sub@cultura.mg.gov.br

 

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Artes:

Tudo tem um Começo

Não sou nenhum Picasso, Michelangelo ou Van Gogh, mas posso dizer que me orgulho do trabalho que realizo.

 

Por Samir Antunes*

De Ouro Preto-MG

Para Via Fanzine

 

 

Sempre fui um apaixonado pelas artes visuais. Adorava assistir a desenhos animados e me intrigava a forma como aquilo era capaz de acontecer. Como aqueles homens desenhavam tais coisas e faziam elas se movimentarem? De onde surgiam tamanhas ideias para criarem aquelas histórias engraçadas - a maioria tragicômicas?

 

Gostava também de admirar quadros, desenhos feitos a mão e foi aí que me peguei com aquela vontade súbita, que só se encontra nas crianças, de aprender a desenhar. Pegava os desenhos que me agradavam, a maioria de super heróis tirados de revistas em quadrinhos, e com aqueles cadernos de desenho que vinham com folhas de seda anexada a cada folha branca, tirava cola (mais conhecido como copiava) deles e depois coloria, achando desta forma que era autor de tais obras.

 

De certa forma, isso me ajudou a desenvolver noções básicas sobre técnicas de sombreamento, profundidade, proporção e outras tantas de que se necessita para criar desenhos dignos de uma obra de arte. E desta forma fui evoluindo. Já não mais tira cola, agora olhava as figuras que me agradavam e as reproduzia a olho nu. Ainda não eram as minhas próprias criações, mais já se aproximavam da perfeição que eu buscava e admirava em tais artistas.

 

Na escola, a atenção nas aulas começaram a competir com os rabiscos nos cadernos, buscando criar minhas próprias obras. Encontrava-se muito mais desenhos feito com minhas canetas esferográficas, as famosas Bic, do que as matérias passadas pelos professores. Das equações de matemática e fórmulas de física e química, só posso agradecer aos símbolos que elas traziam, pois estão muito presentes em minhas obras.

 

Junto a estes desenhos, eram mescladas frases de efeito, criadas por mim ou extraídas de algum lugar. Tudo que me vinha à mente era colocado no papel.

 

Cheguei em um ponto de minha vida a atazanar minha mãe para que me colocasse em uma aula de desenhos, para conhecer profundamente esta arte tão fascinante, e ela sem muitas condições, se virou de tal jeito que lá estava eu matriculado. Fui então entusiasmado, com todo material a que tinha direito - régua, compasso, esquadro e etc - conhecer a dona Artumira, uma notável artista e professora de minha cidade. Com ela aprendi coisas que estão presentes até hoje em minhas telas.

 

Pena que meus estudos duraram exatos duas semanas. Foi o tempo que tive até o dia em que dona Arthumira me deu um esporro na classe, por ter feito não sei o que lá de errado. E como eu era muito novo e tímido, não quis mais voltar às aulas, coisa de que me arrependo até hoje.

 

Mas pensam que minha carreira se acabou aí? Que nada. Aquela vontade continuou me acompanhando e ficava eu pensando no quê poderia desenhar. O quê eu criaria de interessante e que me caracterizasse enquanto artista plástico. Que tipo de desenho era uma expressão única e exclusiva minha? Foi então que a famosa lâmpada dos desenhos animados surgiu em minha mente! Desenharia aquelas informações que me vinham a cabeça.

 

As mesmas que eu desenhava e escrevia em meus tempos de ensino fundamental e médio usando canetas esferográficas, só que agora um pouco mais apuradas. Ao invés de caderno, uma folha canson; no lugar de minhas Bic, canetas a gel em preto e algumas em vermelho. Aí foi só juntar o que eu sabia, ao que aprendi em minhas épocas de cola com os saberes - ainda que rápidos - de dona Arthumira e pronto! Finalmente eu realizava meu sonho de infância: era um desenhista de minha própria arte.

 

Não sou nenhum Picasso, Michelangelo ou Van Gogh, mas posso dizer que me orgulho do trabalho que realizo e que ele me mostrou que intempéries de um começo só fortalecem a bonança de seu fim.

 

* Samir Antunes é ator e diretor teatral.

- Ilustração do autor.

 

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Belo Horizonte:

Câmara inaugura painel de Yara Tupinambá

Painel que mostra a história de BH foi inaugurado no dia 1º de julho.*

 

Detalhe do painel de Yara Tupinambá.

 

Obra da artista plástica Yara Tupynambá foi instalada no plenário Amynthas de Barros; elaboração do quadro levou mais de cinco meses.

 

Brasil colônia, Minas Gerais, ano de 1711. Ao receber do governador Antônio de Albuquerque Coelho a carta de sesmaria que lhe daria a posse das terras que vão da Serra do Curral até Alagoinha, próximo ao Rio das Velhas, certamente não passava pela cabeça do bandeirante João Leite da Silva Ortiz que quase 300 anos depois sua propriedade seria a sede da terceira maior capital de Estado de um país que ainda nem se formara.

 

Escolhida por Yara Tupynambá como o primeiro marco na história de Belo Horizonte, a chegada de João Leite da Silva Ortiz à região onde seria instalada a nova capital do Estado de Minas Gerais está retratada na extremidade esquerda do painel de 24 metros quadrados que está sendo instalado na Câmara Municipal de Belo Horizonte desde segunda-feira, dia 28 de junho de 2010.

 

O painel “Belo Horizonte: do século XVIII ao século XXI” conta com sete cenas, que descrevem e recontam a formação da futura capital mineira. “É muito importante para o município que haja um painel com a história da cidade”, afirmou a artista plástica, que tem 78 anos, mais de 50 deles dedicados à arte.

 

"Yara Tupynambá é uma artista que carrega em si uma forte identidade com Belo Horizonte, cidade que abriga um grande acervo de sua obra singular. Yara é um símbolo do que há de mais original na arte contemporânea de Minas e preserva um estilo inconfundível na criação de grandes painéis", afirma a presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Luzia Ferreira (PPS).

 

Seguindo a ordem cronológica dos acontecimentos, o painel sobre Belo Horizonte retrata a construção das primeiras propriedades rurais em torno da Fazenda do Leitão; a construção da Igreja da Boa Viagem e da rua Sabará, primeira da cidade; a comissão construtora da "cidade planejada"; os operários e os imigrantes; as reivindicações do movimento feminista e dos jovens, o ideal de democracia; e, por fim, a criação da Câmara dos Vereadores.

 

O painel foi instalado nas paredes do plenário Amynthas de Barros da CMBH e foi inaugurado no dia 1º de julho de 2010, às 20h, em reunião solene com a presença de Yara Tupynambá.

 

* Informações e imagem da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

 

- Leia também:

- Entrevista exclusiva de Yara Tupinambá ao jornal Via Fanzine.

 

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Espetáculo aéreo:

Disco voador sobrevoou a orla carioca

Objeto voador artesanal deu show de luzes e foi visto por cerca de 500 mil pessoas.

 

Por Pepe Chaves*

De Contagem-MG

Para Via Fanzine

 

Segunda apresentação do disco voador, no Rio: luzes multicoloridas.

 

Um autêntico disco voador esteve voando livremente pelos céus da cidade do Rio de Janeiro na noite do sábado (23/05). Divulgada com antecedência que foi, essa afirmação poderia parecer mais uma previsão de profetas eteístas (fanáticos por ETs), mas tratou-se da mais pura verdade.

 

O objeto voador “identificado” que surgiu na capital carioca não é obra de ET, mas do artista plástico norte-americano Peter Coffin. Consiste num protótipo de disco voador com sete metros de diâmetro, que deverá bailou com suas luzes multicoloridas nos céus do Cristo Redentor. Suspenso por um cabo de aço preso a um helicóptero que não foi visto durante a apresentação, o disco voador iluminado percorreu grande parte da orla carioca, passando pelas praias da Barra, Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme, Botafogo e Flamengo, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas.

 

O “Projeto Disco Voador” (www.discovoador.art.br) é bancado pela fundação polonesa de arte contemporânea Open Art Projects. Os promotores estimaram que um público de 500 mil pessoas tenha assistido o inusitado espetáculo aéreo. EM sua passagem pelo Rio de Janeiro, o disco voador apresentou diversas luzes multicoloridas, que eram controladas através do celular de Peter Coffin, em Terra

 

Primeira apresentação do disco voador em Gdanski, na Polônia.

 

A ideia dos promotores foi fazer o público interagir com o “fenômeno”, seja fotografando ou filmando e enviando as imagens para o site do projeto. De acordo com a produção do espetáculo, o objeto causa mesmo a impressão que está voando livremente no céu.

 

Magda Materna, presidente da Open Art Projects, declara no site do projeto que, “A estratégia é focada na promoção e realização de projetos artísticos fora do contexto tradicional dos museus e das galerias. Nossa intenção é aumentar o público de arte e ampliar os espaços da sua percepção. Incentivamos a cooperação entre artistas, curadores e instituições de vários países e pretendemos estimular o debate sobre arte contemporânea na busca de conexões, de novas estratégias, e do diálogo entre as várias concepções de arte”.

 

O Rio foi a segunda cidade no mundo a receber o projeto, anteriormente ele foi apresentado na Polônia. Esperemos que os cariocas desavisados não tenham congestionado os telefones da polícia e dos ufólogos locais.

 

* Com informações e imagens de www.discovoador.art.br.

- Colaborou: Eustáquio Andrea Patounas (SC).

 

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Nova York:

‘Jesus’ pelado de chocolate gera protesto de católicos*

Exposição que mostra uma reprodução de Jesus feito de chocolate causa polêmica nos EUA.

 

A polêmica imagem.

 

A escultura de chocolate ao leite tem 1,8 metros de altura e 90 quilos, criada pelo artista Cosimo Cavallaro, será exposta na Lab Gallery em Manhattan, Nova York.

 

Bill Donohue, a Liga Católica, que se auto-intitula a maior organização de defesa de direitos civis dos católicos do país, disse que a mostra "é um dos piores ataques já feitos contra a sensibilidade cristã".

 

A Liga Católica também criticou a data escolhida para a abertura da exposição, a próxima segunda-feira, na Semana Santa. "O fato de eles terem escolhido a Semana Santa mostra que esta exposição teve sua data escolhida deliberadamente", diz Donohue no site da Liga Católica.

 

O diretor da galeria, Matt Semler, disse que a proximidade da Páscoa é uma infeliz coincidência. Cavallaro é conhecido por obras feitas com comida. Em 1999 ele cobriu um quarto de hotel em Washington com mozarela derretida. Outras obras dele é uma instalação com vários quilos de presunto fatiado em cima de uma cama.

 

A Liga Católica disse que conclamou católicos e outras organizações religiosas a boicotarem o hotel em que fica a galeria. "A única coisa que as pessoas que operam o hotel entendem é quando são afetados no bolso", disse a organização. "Eles tem sorte de não reagirmos como extremistas muçulmanos quando

se sentem ofendidos", diz Donohue.

 

O escultor Cosimo Cavallaro deu à obra o título de My Sweet Lord (Meu Doce Senhor).

 

* Informações e foto: BBC.

- Colaborou: Joelma Macedo (RS).

 

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Pintura:

O belíssimo livro de Ana Horta

Artista de Bom Despacho reconhecida nacionalmente recebe obra póstuma.

 

Por Jacinto Guerra*

De Belo Horizonte

Para Via Fanzine

 

Obra de Ana Horta “O casal / The Couple”,

1985, acrílica sobre tela  / 163 x 235 cm.

 

A artista plástica Ana Horta (1957 – 1987) era mineira de Bom Despacho. Ainda muito jovem, faleceu em Belo Horizonte, vítima de um acidente automobilístico. No entanto, chegou a projetar-se com uma vasta e representativa produção da arte contemporânea brasileira.

 

No dia 27/11, foi lançado em BH, na Escola de Arte Guignard, nas Mangabeiras, o livro “Ana Horta”, obra monumental, com textos do jornalista Walter Sebastião e fotos que apresentam a artista e belas imagens de seu trabalho. As fotos são de José Israel Abrantes, marido da artista.

 

O livro, em belíssima capa e páginas em policromia, é uma obra de arte patrocinada pela Usiminas e o Ministério da Cultura, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, publicado pela Editora C/Arte, da capital mineira.

 

Pintora, gravadora e desenhista, Ana Horta estudou na Escola de Belas Artes da UFMG, foi professora de arte para crianças na cidade histórica de Tiradentes – e promoveu importantes exposições de seus trabalhos, principalmente no eixo Rio – São Paulo – Belo Horizonte.

 

Ganhadora de diversos prêmios nacionais de arte, Ana tinha preocupações políticas e sociais. Por esta razão desenvolveu projetos especiais de inclusão social no Vale do Jequitinhonha. Com desenhista, destacam-se, entre suas obras mais importantes,  diversos cenários para o filme “Eu de amo”, do cineasta e escritor Arnaldo Jabour, rodado em 1986.

 

A edição do livro foi uma iniciativa de seu irmão, o médico Ronan Horta, natural de Dores de Indaiá e morador em Belo Horizonte, que viveu em Bom Despacho no seu tempo de criança.

 

A pequena Ana teve sua infância em pequenas cidades mineiras: Bom Despacho, no Alto São Francisco, e Santos Dumont, na Zona da Mata. Sua terra natal foi a primeira cidade brasileira a promover uma Exposição Nacional de Arte Infantil, um de seus eventos tradicionais. No entanto, a cidade ainda não conhece a obra de uma de suas artistas mais notáveis.  

 

Em Bom Despacho, o livro de Ana Horta estará brevemente no Museu da Cidade, para consulta e pesquisa, ampliando o acervo de arte que se destina a enriquecer o patrimônio cultural da cidade, principalmente para as comemorações, em 2012, do Centenário de Bom Despacho. 

 

* Jacinto Guerra, professor e escritor, autor de vários livros, entre os quais Gente de Bom Despacho – histórias de quem bebe água da Biquinha, é secretário geral da AMC – Associação Museu da Cidade, Bom Despacho-MG.

 

- Imagem: Divulgação.

 

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Itaúna-MG:

Celina Damasceno apresenta 'Flores e Cores'

Mostra de trabalhos em vidro fica em exposição até o fim de novembro.

Alguns dos trabalhos de Celina Damasceno que integram a mostra

 

A artista plástica Celina Damasceno está promovendo a exposição "Flores e Cores", reunindo seus mais novos trabalhos na galeria de artes “Ahmés de Paula Machado”, no Espaço Cultural de Itaúna. A mostra, que já está aberta ao público e apresenta uma série de telas e esculturas feitas com vidro.

 

Exímia construtora de vitrais e conhecida pelo seu talento em trabalhar com o vidro em todo Estado, nesta mostra, Celina Damasceno utiliza de diversas cores e formas, traduzidas em arte.

 

Os trabalhos estão em exposição, com entrada franca, do dia 06 até 30/11, na galeria de artes “Ahmés de Paula Machado”, no Espaço Cultural de Itaúna e vale a pena visitar.

 

- Foto: divulgação.

 

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Londres:

Roger Dean: ópera na Itália e exposição nos EUA

Depois de participar da produção da ópera ‘Edgar’ juntamente com sua filha Freyja,

artista britânico expõe suas obras até novembro em San Francisco. 

Por Pepe Chaves*

Para Via Fanzine

Cartaz da ópera, por Roger Dean

 

Ópera de Puccini

 

Pela primeira vez, a ópera “Edgar”, de Giacomo Puccini foi apresentada na cidade natal do autor, Torre del Lago, na Itália. As apresentações aconteceram nas noites dos dias 09 e 16/07 e integraram um festival anual de ópera que este ano comemorou o 150º aniversário de nascimento de Puccini. O evento teve como palco um deslumbrante e novo teatro construído ao ar livre com vista voltada para o lago da cidade.

 

Faz pouco mais de um ano, o diretor da ópera Vivien Hewitt convidou o artista plástico e design inglês Roger Dean para assumir a concepção dos cenários e desenhar os figurinos para esta versão. Roger Dean aceitou prontamente a proposta, mas sugeriu que sua filha, Freyja Dean, trabalhasse com ele na produção das fantasias. A sugestão foi aceita por Hewitt e assim, pai e filha mergulharam no enredo da ópera de Puccini para trazer à tona os maravilhosos cenários e figurinos que compuseram o espetáculo.

 

Embora este projeto seja de porte menor do que outros executados por Roger e seu irmão Martyn Dean, ele apresentou diferentes desafios, dos quais Roger se diz feliz com os resultados.

 

Os trabalhos para a produção dos figurinos e cenários para a ópera “Edgar” se iniciaram através de esboços preliminares trocados por e-mail entre os autores, além de algumas viagens ocasionais de Londres a Torre del Lago. Ao longo de todo o processo de produção, as músicas da ópera “Edgar” foram ouvidas constantemente por Roger e Freyja, o que serviu de inspiração para a criação de cenários e dos conjuntos de figurinos.

 

Exposição em San Francisco

 

No final deste mês de setembro Roger Dean participa da abertura de sua exposição de pinturas e gravuras na San Francisco Art Exchange, em San Francisco, Califórnia (EUA). O artista estará presente, além da abertura no dia 27/09, também em outras ocasiões durante a exposição, até o dia 30/09.

 

Roger Dean estará apresentando “Pathways in the Sky” (Percursos no Céu), mostra que celebra 40 Anos de sua arte. Será uma rara oportunidade para o público desvelar um pouco do lendário artista plástico, designer e arquiteto Roger Dean, autor de diversas capas de álbuns de bandas consagradas como o Yes, Uriah Heep, Osibisa, Greenslade e Led Zeppelin, além de cenários e projetos arquitetônicos para várias várias cidades do mundo.

 

Sua obra, em muitas vezes, remonta imagens e paisagens fantásticas que marcaram toda uma geração musical. A exposição apresenta um conjunto de desenhos originais relacionado com o lado mais pop da carreira de Roger, incluindo pinturas do álbum “Relayer”, do Yes. A exposição se encerra em meados de novembro e estará aberta ao público na San Francisco Art Exchange, 458 Geary Street, San Francisco, CA 94102.

 

- Mais informações: Info@sfae.com ou pelo tel. (800) 344-9633.

 

- Contatos: Tish Gallegos, Jilliann Markey e Cathryn Taggart, Glodow Nead

Comunications, tel. (415) 394-6500 ou Tish@glodownead.com, Jilliann@GlodowNead.com, Cathryn@glodownead.com.

 

* Com informações fornecidas pela Equipe Roger Dean e tradução do autor.

 

- Imagem: Roger Dean.

 

- Veja imagens dos cenários e figurinos da ópera “Edgar”, assinados por Roger e Freyja Dean:

www.rogerdean.com/latest/puccini-edgar.html

 

- Leia entrevista exclusiva concedida por Roger Dean a Via Fanzine:

www.viafanzine.jor.br/entrevistas5

 

- Visite o site de Roger Dean:

www.rogerdean.com

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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Rio de Janeiro:

'A Arte Fantástica' de Celso Mathias

Seres insólitos povoam o mundo mágico dos sonhos.

 

           

Ilustrações de Celso Mathias mostram seus personagens oníricos.

 

“A Arte Fantástica” é o tema da exposição do ilustrador Celso Mathias, que percorreu alguns locais do Rio de Janeiro no ano de 2004. A mostra foi composta por 18 pinturas e dois desenhos destacando o que há de melhor no mundo da fantasia habitado por seres insólitos em 'universos oníricos'.

 

O estilo fantástico está representado nas histórias em quadrinhos, nos filmes de ficção (Guerra nas Estrelas, Blade Runner), nos jogos de RPG e quase sempre são temas para as mais diversas tatuagens. Os personagens variam de acordo com a imaginação do artista e assim, há um desfile de gnomos, guerreiros, ninfas, dragões, centauros que representam mundos extraordinários, quase sempre sombrios e esfumaçados.

 

Celso Mathias, carioca, começou sua carreira há 25 anos nas artes plásticas com um estilo de pintura acadêmico. Atualmente, trabalha com ilustrações publicitárias. A arte fantástica entrou em sua vida cedo, encantado com o mundo de fantasia que lhe abria a imaginação. Começou então, a colaborar com a extinta editora VECHI desenhando HQs. Em 1993, trabalhou na colorização do álbum de quadrinhos Lady Lambada de César Lobo, publicado na Bélgica. Ilustrou a capa da revista EDDIE Magazine, em 2002, para a editora Escala.

 

Em 2004 e 2005 em parceria com o grande desenhista Vitor Ishimura começou uma série de covers de RPG para a editora inglesa Mongoose, resultando em capas espetaculares como MESSANTIA - City of Riches, The Drow War, Monster Encyclopaedia I e II.

 

Produziu 4 covers de terror em parceria com Flávio Hoffe para a Dead Dog Comics (EUA) e expôs suas obras na Casa da Matriz e no mega evento de tatuagem TATTOO ZONE RIO FESTIVAL 2005. Recentemente colaborou com 4 ilustrações para a revista DragonSlayer da editora Mantícora.

 

Recentemente ilustrou uma história de 8 páginas com roteiro de Kastello para a revista Cryptic Magazine da editora Dead Dog Comics. O artista colabora com uma HQ mensal para a revista Tattoo Zone.

Detalhe de Tatoo Dreams, dos mais

 recentes trabalhos de Celso Mathias.

Celso Mathias já pintou mais de 200 obras usando as técnicas óleo, acrílica, grafite e aquarela. “Nos meus quadros está presente todo o meu universo de fantasia”, afirma o artista.

 

Conheça mais: www.celsomathias.com

Ilustrações: Celso Mathias.

 

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Intercâmbio:

Lúcia Amaral colhe frutos no México

Ao expor trabalhos no México artista plástica itaunense cria

possibilidade de intercâmbios culturais e comerciais com o país latino.

 

Da Redação

Via Fanzine

 

Alguns dos trabalhos de Lúcia Amaral em exposição no México.

 

A artista plástica Lúcia Amaral retornou do México, quando fez duas exposições em Tijuana, com abertura no dia 17/08 na Galeria do Hotel Palácio Azteca e na Casa de Cultura de Tijuana, sob o título “Arte sem Fronteiras”.

 

A artista contou com total apoio do Clan Amaral, através de seu presidente Rogelio Amaral Barragán, da Gran Logia Soberana de Estado de Baja Califórnia, através do Gran Maestro Ignácio Gómez Monge e da Congregación Hebrea de Baja  Califórnia, através do Rabino Carlos Samuel Salas e do Instituto Municipal de Cultura de Tijuana.

 

Como reconhecimento ao seu trabalho cultural, Lúcia Amaral foi homenageada com a medalha comemorativa dos 140 anos de fundação da Muy Respetable Gran Logia Valle de México. A artista recebeu também um precioso livro cultural, intitulado El Alma de México, oferecido pelo programa cultural da Gran Logia Soberana de Estado de Baja  California. O Sr. Jorge Conde, diretor da Casa de Cultura de Las Playas, presenteou a artista itaunense com uma belíssima obra de Val-Ra, destacado artista mexicano.

 

'Vale destacar que Lúcia Amaral tem feito diversas viagens de intercâmbios

promovendo a cidade de Itaúna no exterior e em outros Estados,

sem contar com mínimo apoio ou suporte do puder público itaunense'

 

Na qualidade de presidente da FALAEMG (Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de Minas Gerais), Lúcia Amaral outorgou me-dalhas de “Membro Corres-pondente” às personalidades ligadas à Arte, Educação e Cultura de Tijuana.

 

Inclusive, surgiu na ocasião a idéia de se fundar em Tijuana uma Academia de Letras e Artes, ficando já estabelecida a data de 07 de setembro próximo para o início das conversações entre os interessados.

 

Através de um convite feito pela Administração Municipal de Tijuana, feito pelo secretário de Cultura local, a artista participou de uma reunião, onde foi discutida a possibilidade de se tornarem “irmãs” as cidades de Itaúna e Tijuana.

Rogélio Amaral, Alejandro Rodriguéz, Lúcia Amaral e Rodrigo Bustamante._

Na reunião também foram dados os primeiros passos visando à integração cultural entre as duas cidades, com intercâmbio de nas áreas de artes plásticas, teatro, música e literatura.

Também foi discutida a possibilidade de interação econômica, com a participação de empresas itaunenses interessadas em exportar seus produtos para a região e ainda para a vizinha região norte-americana de San Diego.

 

Por outro lado, empresas mexicanas informariam suas possibilidades de exportação para o Brasil. Todo este intercâmbio está sendo feito de forma desprendida pela artista plástica Lúcia Amaral, que deve ser vista unanimemente (queiram ou não) como uma verdadeira Embaixatriz Cultural de Itaúna. Sem o mínimo apoio do poder público de Itaúna a artista dá exemplo e cria, de forma efetiva (e não só em projetos que não saem do papel) intercâmbios de interesse sócio-culturais internacionais.

 

Vale destacar que Lúcia Amaral tem feito diversas viagens de intercâmbios promovendo a cidade de Itaúna no exterior e em outros Estados, sem contar com mínimo apoio ou suporte do puder público itaunense. O gesto exemplar de Lúcia Amaral ao criar pontes e links com outras latitudes não vem beneficiar uma, duas ou apenas três pessoas de destaque que, de fato, merecem apoio para se projetarem no cenário internacional, mas beneficia sim, toda uma gama de interesses culturais que abrange por inteiro a classe que produz arte em Itaúna.

 

- Fotos: Cedidas por Lúcia Amaral/Arquivo Via Fanzine.

       

 

 

 

Memória e arte resguardadas:

Obra de Guignard ganha formato digital

Acervo artístico será disponível em formato digital.

Maria Teresa Leal

para o Hoje em Dia

 

 Guignard: auto-retrato.

A obra de mestre Guignard está sendo transposta para o formato digital.

 

A iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura e da Superintendência de Museus, por meio do Museu Casa Guignard, de Ouro Preto, irá disponibilizar para o público em geral toda a produção do artista por meio de um computador para consulta instalado no museu que leva seu nome.

 

A conclusão da primeira etapa do projeto, inicia da em janeiro, foi comemorada no dia 28/06, em Ouro Preto, com o lançamento de um site experimental, um banco de dados e um vídeo produzido pela VT3.

 

A pesquisadora Isabel Puntel Motta informa que mais de 20% das 250 obras do artista -entre pinturas, aquarelas e desenhos existentes em coleções públicas e particulares - já foram fotografadas e inventariadas. Mas ela admite que esse número é inferior ao imaginado num primeiro momento, uma vez que muitas das obras que estavam nas mãos de colecionadores, foram leiloadas e tomaram destino ignorado. “A intenção era chegar a pelo menos 300 obras, mas agora vemos que isso não será possível", lamentou.

A idéia de inventariar o acervo de Guignard existe desde 1983, inspirada num projeto semelhante da PUC-Rio que digitalizou o acervo de outro ícone do Modernismo, Cândido Portinari. Isabel acredita que até o final do ano a em preitada deverá estar pronta, incluindo a instalação de um segundo computador na sede da Superintendência de Museus, em Belo Horizonte, um CD-Rom e um mapa folder, que será distribuído aos visitantes das duas casas. Esse último produto trará os passos do artista em Ouro Preto -uma espécie de trilha com os lugares que ele gostava de pintar, as casas onde viveu e as paisagens e cenas que mais retratou. Ao todo, serão apresentados dez caminhos como possibilidades de roteiros de turismo em Ouro Preto.

Obra caracterizada pelo lirismo e certa dose trágica

Fã do artista, Izabel acredita que sua obra caracteriza-se principalmente pelo lirismo e por uma certa dose trágica nas retratações de inspiração sacrossanta. Também notabilizou-se por ter praticamente inaugurado o Modernismo em Minas e, mais tarde, por criar uma escola de artes dentro do Parque Municipal, hoje a Escola Guignard, ligada à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). “Ele tinha um estilo marcante e registrou com sensibilidade o povo brasileiro, os negros e os fuzileiros navais". Izabel avisa que, para complementar as informações, também está sendo desenvolvido um programa de coleta de depoimentos orais de artistas, ex-alunos e amigos.

Uma dessas pessoas é Priscila Freire, diretora do Museu de Artes da Pampulha, autora do livro “Histórias de Guignard" e idealizadora da Casa Guignard, em Ouro Preto. Ela foi aluna dele na década de 60 e, mais tarde, quando o artista foi morar na casa do professor Santiago Americano, que era amigo de seu marido, conviveu bem proximamente com ele. Conta que era um homem solitário, mas jamais sorumbático e infeliz. “Tanto que sua obra não é dramática. É leve e alegre".

A lembrança mais forte que a diretora do MAP tem do pintor - nascido em Nova Friburgo (RJ) - é dele narrando a morte do pai quando ainda era criança e, em outra ocasião, explicando porque sempre pintava as igrejas em cima das nuvens. É que, no dia em que chegou a Ouro Preto, vindo da Alemanha, era madrugada e a cidade estava mergulhada em espessa neblina, só sendo possível ver a torre do igrejário.

Priscila lembra que a digitalização da obra de Guignard resolve uma queixa comum entre estudantes de Belas Artes: a de não ter acesso às obras do mestre, quase em sua totalidade 'presa' em coleções particulares ou em museus de outros Estados, como o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. No MAP, há apenas quatro peças.

A diretora diz estar experimentando uma sensação de missão cumprida. Além do afeto que guarda por Guignard, considera-o o melhor pintor brasileiro, aquele que viu o Brasil da maneira mais poética, valorizando a natureza, a cultura e até a mestiçagem. “Ele colocou os negros e os mulatos dentro de categorias de reis, só faltando coroá-los. Não pintou a miséria, mas sim a beleza da raça".

Priscila avalia que o deslumbramento do pintor pelo Brasil se deve ao fato dele ter residido tantos anos na Alemanha, um país de baixas temperaturas e relações rígidas. Ao retornar, encantou-se com a luz e as cores daqui. Por causa do lábio leporino, tinha dificuldade de falar e de se fazer entender. Compensava a pequena deficiência enchendo telas.

O material que será disponibilizado ao público terá também a biografia do artista, cronologia de exposições e a relação das instituições que possuem obras dele. No Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, criado para ser um centro de referência do artista, o acervo é reduzido. Há apenas 30 peças, incluindo aquarelas e objetos, como um violão e uma cama. Sem falar nos cartões dedicados a Amalita Pontenele, o grande amor da vida de Guignard.

- Fonte: http://www.duo.inf.br/clipping_detalhe_diario.asp?Indice=8734

- Colaborou: www.mineiros-uai.com.br

- Foto: http://www.projetomemoria.art.br/jk/verbetes/img/g_scan02.jpg

 

 

 

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Dalí: o alquimista do surrealismo*

Excêntrico, mas competente, este pintor espanhol sempre

será lembrando enquanto existir artes plásticas.

 

 "Como posso querer que meus amigos entendam

as coisas loucas que passam pela minha cabeça,

se eu mesmo, não entendo?"  (Salvador Dali)

 

BIOGRAFIA - Salvador Dali nasceu em 11 de maio de 1904, na cidade catalã de Figueras (Espanha), região que foi também uma espécie de pano de fundo para grande parte de sua obra. Tornou-se uma figura popular com aqueles bigodes enormes. Era artista e showman na divulgação da própria obra. Filho de um prestigioso tabelião, estudou na escola pública (Colégio Salle). Começou a estudar desenho quando tinha 13 anos. Em 1919 participou de uma exposição de pintura. Em 1922 obteve o reconhecimento da Associação Catalã de Arte e no mesmo ano matriculou-se na Escola de Belas Artes de Madrid, onde fica até 1926, quando conheceu Frederico Garcia Lorca e Luís Brunuel. Vinha de uma família sólida de classe média. Era rodeado por amigos ricos e cultos que incentivavam Dali e o mantinham bem informado sobre os desenvolvimentos no mundo das artes.

 

Quando foi estudar pintura em Madri (1921-1926) já possuía boa bagagem artística. Foi nessa época que fez amizade com o poeta Lorca. Sua primeira exposição individual aconteceu em 1925, na Galeria Dalmau (Barcelona). Foi chamado em 1927 para o serviço militar, cumprindo-o no Castelo de Sant Ferran (Figueres). Surrealista desde 1928 (ano em produziu, com Buñuel, o filme "Un perro andaluz" e se incorporou ao grupo surrealista em Paris). Em 1938, fiel ao mesmo tipo de pintura, modificou sua orientação temática até chegar a quase ao misticismo.

 

Foi cada vez mais atraído para o Surrealismo a partir de 1.929, e influenciado pelas teorias de Sigmund Freud. Casou-se com Gala Eluard que fora antes sua amante. Gala além de ser a musa inspiradora, foi uma grande colaboradora e organizadora de seus afazeres. Mas foi ela também que sua ganância incentivou Dalí a banalizar a sua arte.

 

Sua melhor produção é considerada a que ocorreu entre os anos 29-39, quando Dalí pintou suas obras mais famosas. As pinturas desenvolviam interpretações e associações irracionais, dependendo do ponto de vista, de acordo com o método crítico-paranóico por ele criado. Conferiu à sua obra sempre uma aparência acadêmica com impecável precisão fotográfica. No final da década de 1930, Dalí estava começando a ser reconhecido nos Estados Unidos, onde as atitudes face às novidades artísticas, eram menos conservadoras do que na Europa. O início da Segunda Guerra Mundial e a vitória dos alemães sobre a França, em 1940, levaram Dalí a fugir para os EUA, onde ficou oito anos. Durante a Segunda Guerra Mundial, com a invasão alemã em 1940, ficou nos Estados Unidos, onde teve inúmeras oportunidades para usar seu talento. A América também despertou seu lado exibicionista, tornou-se uma super-celebridade. Em 1962 criou grandes pinturas como a "Batalha de Tetuán". Recebeu em 1964 a Cruz de Isabel a Católica e um ano depois; realizou uma grande exposição em Tókio. Em 1973 é inaugurado o Museu Dali.  

Os últimos anos de Salvador Dalí foram obscurecidos por um distanciamento de Gala, que morreu em 1982. No mundo das artes crescia a preocupação com a quantidade de obras falsas que lhe eram atribuídas a Dalí.

O próprio Dali sabia de sua parcial culpa, pois que muitas vezes chegou a assinar centenas de folhas em branco que seriam obviamente usadas de forma ilícita.

Em 1986 sofreu graves queimaduras por causa de um incêndio, ocorrido em seu quarto. A partir de então viveu prostrado em uma cama na torre do Museu de Figueres. Faleceu em 20 de janeiro de 1989, anos 84 anos de idade. Seu corpo, embalsamado, está enterrado em uma tumba sob a cúpula do Museu de Figueres (Espanha).

 

Frases:

 

"Arte moderna é quando se resolve comprar um quadro para esconder uma parte da parede cuja pintura está descascando e, depois de examinar umas 50 obras, se chega à conclusão de que o melhor mesmo será deixar como está."

 

 "Eu vivo em permanente estado de ereção intelectual."

 

"Não tenha medo da perfeição. Você nunca vai atingi-la."

 

"A diferença entre as lembranças falsas e verdadeiras é a mesma das jóias: as falsas sempre aparentam ser as mais reais, as mais brilhantes."

 

 "Como posso querer que meus amigos entendam as coisas loucas que passam pela minha cabeça, se eu mesmo, não entendo?"

 

- Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/tetraides .

 

 

Algumas pinturas de Salvador Dalí:

 

 

 

 

 

 

 
 
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