Síria:
EUA e França aceitam discutir proposta
russa para crise
Estados Unidos e França admitem discutir
proposta russa para controle de armas químicas da Síria.*

Assad aguarda resolução após a proposta
de Putin.
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Os Estados Unidos e a
França sinalizaram hoje (10) que estão dispostos a discutir a proposta
russa de suspender um ataque à Síria caso o país entregue suas armas
químicas. Mais cedo, o governo de Bashar Al Assad havia anunciado a
intenção de entregar seu arsenal químico ao controle da comunidade
internacional, caso os Estados Unidos desistam de atacar o território
sírio.
O presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama, ainda não se pronunciou sobre o discurso
do governo sírio, mas o secretário de Estado, John Kerry, disse que o
país espera para o ver um plano “real e verificável” para a remoção de
armas químicas da Síria.
“Estamos esperando
por essa proposta, mas não vamos esperar muito”, advertiu, ao falar em
uma audiência. Segundo ele, o governo americano quer evitar que o
anúncio seja uma tática “protelatória”.
Apesar de ter dito
que os Estados Unidos poderia esperar antes de atacar a Síria, John
Kerry não descartou a ação militar, sob o argumento de eliminar a
alegada capacidade do governo sírio de obter armas químicas.
“Nós não queremos
ações militares, não foi isso que Obama escolheu, mas se o regime de
Bashar Al Assad continua usando armas químicas, cremos que deveríamos
lhe dar uma lição. Estamos falando de ameaças reais para países como
Israel, Líbano e Jordânia”, comentou Kerry.
O ministro francês de
Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, também comentou a intenção do
governo sírio, dizendo que a França pretende apresentar uma resolução ao
Conselho de Segurança da ONU com base na proposta russa. A ideia é
forçar a Síria a esclarecer as informações sobre seu programa de armas
químicas e fazer com que aceite o controle internacional do arsenal.
Antes do anúncio do
governo sírio, o presidente Barack Obama havia dito que mantinha a
intenção de pedir autorização ao Congresso norte-americano para uma ação
militar.
A oposição síria
também opinou sobre a promessa do governo de colocar seu arsenal químico
sob controle internacional. Para os opositores, o discurso do governo
sírio foi uma “manobra política” para evitar ataques militares ao país.
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Informações da Agência Brasil, com Rádio e Televisão de Portugal (RTP) e
da emissora multiestatal de televisão Telesur.
10/09/2013
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