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Região Centro-oeste

Goiânia:

Cachoeira volta a ser preso pela Polícia Federal*

O empresário foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes,

como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato.

 

O contraventor Carlos Cachoeira, que foi beneficiado com um habeas corpus expedido pela Justiça em novembro, voltou a ser preso pela Polícia Federal na tarde desta sexta-feira (7), em Goiânia. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz da 11ª Vara Federal, Alderico Rocha Santos.

 

O empresário foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de quadrilha e peculato. Segundo a acusação, ele controlava um esquema centrado em jogo ilegal, mas que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de corrupção de agentes estatais. Cachoeira estava em casa, quando foi surpreendido pela prisão, por volta das 13h.

 

* Informações da Folha de S.Paulo.

   07/12/2012

 

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Campo Grande:

Prefeita eleita tem candidatura cassada no MS

Juiz cassa candidatura de prefeita eleita de Porto Murtinho*

 

A candidata eleita prefeita de Porto Murtinho, Rosângela Baptista (PMDB), teve seu registro de candidata cassado por decisão foi tomada nesta tarde pelo juiz Caio Márcio de Brito, da 20a Zona Eleitoral de Porto Murtinho. Ele acatou uma Ação de Investigação Judicial e Eleitoral (Aije) movida pelo Ministério Público Eleitoral, por meio do promotor Marcos Martins de Britto.

 

Rosângela venceu a disputa contra o petista Heitor Miranda fos Santos por 89 votos, mas o resultado ficou sob pendência judicial devido á ação que o MP impetrou ainda em setembro, acusando o prefeito Nelson Cintra Ribeiro (PSDB) de favorecer a peemedebista e o candidato a vice, o tucano Alex Ver Meyer Pires, com práticas que caracterizam a compra de votos e a desigualdade da disputa.

 

Essas práticas, flagradas pela Justiça Eleitoral, foram a distribuição de materiais de construção ás famílias carentes e o uso político-eleitoral de emissora de rádio paraguaia durante a campanha.

 

* Informações de MS Notícias (MS).

   09/11/2012

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Goiânia:

Chefe de gabinete do governador de pede demissão*

Ela entregou ao governador a carta de exoneração na noite de terça-feira,

depois que a assessoria do governo foi procurada pela imprensa.

 

Flagrada em conversas gravadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, Eliane Gonçalves Pinheiro, chefe de gabinete do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pediu demissão do cargo. Ela entregou ao governador a carta de exoneração na noite de terça-feira, depois que a assessoria do governo foi procurada pela imprensa pedindo explicações sobre o envolvimento de Eliane com o grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

 

Na carta, ela sustenta não ser ela que a pessoa que aparece nas gravações conversando com Cachoeira. Na terça-feira, no entanto, admitiu que conhecia o contraventor desde 2003 e que até tinha um aparelho Nextel, mas que o equipamento não tinha sido dado por Cachoeira.

 

* Informações de Chico de Gois | Agência O Globo.

   04/04/2012

 

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Cuiabá:

Vereadores e dona de TV são presos em Sorriso*

As provas obtidas em escutas autorizadas mostram que os parlamentares

ameaçavam reprovar as contas da prefeitura referentes ao exercício de 2009.

 

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso prendeu na manhã de hoje o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Sorriso, Francisco das Chagas Abrantes (PR), sua mulher e proprietária de uma emissora de televisão da cidade, Filomena Maria Alves do Nascimento Abrantes, e os vereadores Gerson Luiz Frâncio (PSB) e Roseana Marques de Amorim (PR). Os mandados de prisão foram expedidos pela juíza em substituição na Vara do Crime Organizado, Nilza Maria Carvalho.

 

De acordo com as investigações e denúncia do Gaeco, o grupo é acusado de cobrar propina, nos valores que variam de R$ 50 a R$ 500 mil, do prefeito de Sorriso, Chicão Bedin, do secretário municipal de Indústria e Comércio, Santinho Augusto Salermo, e do procurador do município, Zilton Mariano de Almeida. O vereador Frâncio, segundo as investigações, seria o responsável pela intermediação nas negociações entre os poderes. A vereadora Roseana teria exigido, para votar a favor de projetos do Executivo municipal, um emprego para o namorado. Ao chegar em Cuiabá, presa, ela se declarou inocente e disse que quem não deve não teme.

 

As provas obtidas em escutas autorizadas mostram que os parlamentares ameaçavam reprovar as contas da prefeitura referentes ao exercício de 2009. O grupo ameaçava a administração com o argumento de que a Câmara instauraria uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades na destinação de verbas da prefeitura para a imprensa.

 

Ainda de acordo com as investigações, Chagas Abrantes e a mulher Filomena foram flagrados em gravações exigindo o repasse de verba mensal entre R$ 8 mil e R$ 10 mil para a emissora de televisão do casal. O acordo consistia em que os programas de televisão parassem de fazer críticas que desabonassem a imagem política do prefeito.

 

* Informações da Agência Estado.

 

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Mato Grosso:

Propina: cinco vereadores são presos*

Política corrupta: cinco vereadores são presos em operação da Fazendária em Alto Paraguai.

 

Cinco vereadores de oposição de Alto Paraguai (218 km de Cuiabá) foram presos na manhã desta quarta-feira (01) pela Delegacia Fazendária de Mato Grosso (Defaz). Dois dos parlamentares detidos integram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada para investigar o prefeito Adair José Alves Moreira (PMDB).

 

O diretor geral da Câmara Municipal, Olios de Matos, confirmou ao Olhar Direto a prisão dos cinco parlamentares, dentre eles o presidente da Casa de Leis, Jason Alves de Souza (PR), além de Gilbert Souza de Lima (PR) e Valdecir de Almeida Chagas (PSB), relator e membro da CPI, respectivamente.

 

Os vereadores Aloísio Carvalho Junior (DEM) e Milto Campos Luz (PR) também foram presos. Ainda não há informações se a vereadora presidente da CPI, Ezilda Maria (PR), foi detida.

 

De acordo com o delegado titular da Fazendária, Rogério Atílio Modelli, ao todo seis pessoas foram detidas durante a operação, dentre elas os vereadores.

 

Os delegados Lindomar Tóffoli e Alana Cardoso estão no município acompanhando o cumprimento dos mandados. Mais detalhes da operação serão repassados pela Defaz no período da tarde.

 

O prefeito disse em entrevista ao Olhar Direto que os vereadores estavam exigindo dinheiro para aprovação de matérias. “Eu nunca concordei ai eles (vereadores) começaram a me afastar do cargo e levantar dúvidas sobre minha gestão, foi quando acionei o Ministério Público”.

 

Adair ressaltou ainda que foi também foi surpreendido com a Operação, segundo ele, denominada Alcaide e cerca de seis viaturas e 18 policiais ocuparam a cidade para realizar as prisões. Ele informou ainda que foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Câmara, de onde levaram documentos e computadores.

 

CPI

 

No início deste ano os nove vereadores que fazem parte da Câmara de Alto Paraguaia aprovaram a instalação da CPI para investigar as acusações apresentadas pelo advogado Fabrício Carvalho Santana contra o prefeito municipal. No relatório apresentado, o prefeito Adair José estaria, supostamente favorecendo parentes em licitações públicas e fraudando sistemas licitatórios.

 

* Informações de Julia Munhoz/Olhar Direto.

 

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Mato Grosso do Sul

Jornal Nacional denuncia safáris ilegais no MS

Em uma operação conjunta da Polícia Federal, do Ibama e do Exército, realizada na Fazenda Santa Sofia,

no Pantanal, de propriedade de Beatriz Rondon, foram apreendidos um arsenal e carcaças de animais silvestres.*

 

Uma operação conjunta da Polícia Federal, do Ibama e do Exército foi realizada na Fazenda Santa Sofia, no Pantanal, de Beatriz Rondon, que fazia parte de um programa de conservação da onça pintada.

 

O Ibama e a Polícia Federal estão investigando, com a ajuda do Exército, a existência de safáris ilegais no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

 

O grupo avança a cavalo pelo Pantanal. Os cães acuam uma onça parda. Ela mostra as garras, leva um tiro e cai. Outra caçada: dessa vez o alvo é a onça pintada, espécie ameaçada de extinção. Um homem mira e acerta o animal.

 

O vídeo teria sido feito por turistas estrangeiros. Na imagem aparece Antonio Teodoro de Melo Neto, que está com a prisão decretada por caça ilegal. A pecuarista e ambientalista Beatriz Rondon também aparece: “Era uma grande fêmea, muito bonita, que estava comendo minhas vacas aqui”, fala.

 

Há nove anos, o Jornal Nacional mostrou que a fazendeira fazia parte de um programa de conservação da onça pintada, onde pesquisadores monitoravam os animais, e a pecuarista recebia indenização em dinheiro pelo gado morto pelas onças.

 

Em uma operação conjunta da Polícia Federal, do Ibama e do Exército, realizada na Fazenda Santa Sofia, no Pantanal, de propriedade de Beatriz Rondon, foram apreendidos um arsenal e carcaças de animais silvestres.

 

Doze armas, muita munição, galhadas de veado e cervo, couro de sucuri e instrumentos usados para imitar o esturro da onça, um rosnado que atrai animais da mesma espécie.

 

“No vídeo aparece claramente um safári sendo realizado no Pantanal de Mato Grosso do Sul. E essas pessoas vinham com todo pacote pronto, desde a viagem, a estadia, até a materialização do crime mesmo, que era a caçada das onças”, explica a superintendente do Ibama.

 

“A pessoa recebia na propriedade, tanto amigos, quanto turistas, especificamente para essa caçada no meio do Pantanal, até porque a propriedade também serve como pousada”, fala o delegado.

 

O advogado de Beatriz Rondon nega as suspeitas: “As armas são todas legalizadas. Ela não tem interesse nenhum de caçar onças, nem permitir que isso aconteça, que se faça esse tipo de atividade”, afirma o advogado. A pecuarista não foi indiciada pela polícia.

 

* Informações do G1.

 

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Cuiabá: 

MT pode aumentar consideravelmente o seu território

Conforme o procurador Geral, Jenz Prochnow Júnior, a atual demarcação feita

pelo IBGE está equivocada e Estado pode aumentar quase três milhões de hectares.*

 

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso, deputado José Riva (PP), esteve reunido nesta quarta-feira (16.03) com o procurador Geral do Estado, Jenz Prochnow Júnior, sobre a possibilidade de Mato Grosso aumentar em quase três milhões de hectares o seu território na divisa com o estado do Pará. Conforme o procurador Geral, a atual demarcação feita pelo IBGE está equivocada.

 

“Acho importante o resgate dessa área que foi demarcada errada entre o Pará e Mato Grosso. A época, o ex-procurador-Geral, João Virgílio Dorgival, entrou com ação para a retomada da área, que hoje pertence ao Pará,  e agora, eu e o colega (procurador) Rogério Gallo estamos acompanhando”.

 

Segundo ele, Mato Grosso tem muito a ganhar com a remarcação de divisa por se tratar de uma região importante do ponto de vista econômico, inclusive, para o Estado fazer Reforma Agrária. “Esta ação está em andamento e vai depender tão somente da perícia do Exército, que é independente e idôneo para analisar os documentos e se for necessário vai ‘in loco’ verificar a situação e confrontar os dados que foram mencionados de acordos entre os dois estados”, disse.

 

Na ocasião, o presidente José Riva sugeriu que uma comissão de deputados acompanhe o andamento do processo, juntamente com o ex-deputado Pedro Satélite, defensor da causa. “Hoje, Mato Grosso perde quase três milhões de hectares. É importante ressaltar o trabalho do deputado Pedro Satélite e da Procuradoria desta Casa de Leis, que desde o primeiro momento acompanhou de perto os trabalhos. Agora a perícia vai ajudar definitivamente a equalizar e colocar essa divisa no local correto. Com isso, Mato Grosso recupera uma área que já é sua”, ressaltou.

 

O procurador Geral informou ainda que a previsão para concluir a perícia do Exército é de três a quatro meses. “Essa é minha previsão, mas a perícia vai depender das condições do local”, concluiu.

 

* Informações da Assessoria da Presidência/ALEMT.

 

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Mato Grosso:

Cuiabá terá estudo sobre VLT*

Ainda não é possível prever qual será a quantidade de vagões do VLT,

caso seja mesmo o projeto escolhido para a cidade.

 

Um grupo de empresários esteve na quarta, 02/03, em Cuiabá para dar início aos estudos de viabilidade para a implantação do sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Caso seja aprovado, o sistema de transporte vai substituir o BRT (Bus Rapid Transit) no projeto de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. A empresa preferiu não divulgar o nome.

 

Serão realizados estudos de mobilidade e levantamentos topográficos das áreas por onde passariam os corredores do VLT. Os dados para os estudos foram disponibilizados pela Agecopa (Agência Estadual de Execução dos Projetos para a Copa do Mundo de 2014). Os corredores são os mesmos do projeto do BRT, ligando o aeroporto ao CPA e o Coxipó ao Centro. Uma das vantagens do VLT, afirmaram os empresários, é que o sistema é mais ecologicamente viável, pois não usa combustível fóssil, e, sim, energia elétrica.

 

Ainda não é possível prever qual será a quantidade de vagões do VLT, caso seja mesmo o projeto escolhido para a cidade. O número de passageiros por vagão e o custo estimado da passagem também só poderão ser conhecidos depois que o levantamento estiver pronto. O estudo de viabilidade da implantação do VLT em Cuiabá será entregue até o dia 31 de março para a Agecopa.

 

Em relação às desapropriações, os empresários afirmam que ainda é cedo para dizer se o VLT terá número menor de imóveis desocupados do que o sistema BRT. O tema tem gerado preocupação, principalmente por parte dos locatários da Avenida Prainha, um dos locais mais afetados pelos corredores viários. A previsão é que quase todos os imóveis do trecho entre a Praça Bispo Dom José e o Morro da Luz sejam desapropriados.

 

Nesta semana, a Agecopa contratou a empresa Regular Assessoria e Regularização Imobiliária para fazer levantamento a respeito das desapropriações que serão necessárias para o projeto de mobilidade urbana visando a Copa de 2014.

 

VLT diminuirá desapropriações em Cuiabá, diz Riva

 

Após reunião com empresários e o governador Silval Barbosa (PMDB), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), voltou a defender a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá.

 

Nesta terça-feira (22), em entrevista por telefone ao programa Cidade Independente, da Rádio Cidade (FM 94,3), o parlamentar disse a modalidade de transporte é viável, econômica e, ambientalmente, correta.

 

“Além disso, haverá menos desapropriações com o VLT, já que serão utilizados os canteiros centrais das avenidas. E o sistema poderá estar pronto em um ano. Para nós, isso é imprescindível, uma vez que temos que estar com todas as obras da Copa do Mundo finalizadas até 2013”, declarou Riva.

 

Ontem (21), o governador Silval Barbosa, juntamente com Riva, esteve reunido com um grupo de empresários que apresentaram o pedido para fazer estudos de viabilidade econômica para implantação de VLT. Eles garantiram que os estudos serão realizados no menor espaço de tempo para apresentar ao governador.

 

Entre os empresários esteve também o representante da AZVI S/A, especializada em construção de ferrovias até a operação do sistema.

 

VLT

 

As discussões sobre a implantação do VLT iniciaram na década de 1990. A expectativa é atender uma demanda diária superior a 20 mil passageiros.

 

A modalidade de transporte é uma proposta defendida pelo deputado José Riva que, inclusive, realizou audiência pública em 2010 na Assembleia. De acordo com Riva, a proposta apresentada, à época, previa a construção de dois ramais do metrô/VLT, um no eixo Aeroporto Marechal Rondon até a região do CPA e outro interligando a região do Coxipó até a região do bairro Santa Rosa.

 

Atualmente, um dos grandes problemas da região Metropolitana de Cuiabá diz respeito ao tráfego de veículos. São vários pontos de gargalos e aproximadamente 215,3 mil veículos que trafegam pelas ruas de Cuiabá e Várzea Grande.

 

O número representa o crescimento de 20% em relação à frota de veículos registrada em 2005, pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

 

* Informações do Diário de Cuiabá (MT).

 

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Mato Grosso do Sul:

Milhares de peixes aparecem mortos no Pantanal*

Foram colhidas amostras da água do rio Negro, que serão levadas a laboratórios

 e submetidas a análise de especialistas para verificar a causa da morte dos peixes.

  

Moradadora da região observa a grande quantidade de peixes mortos.

 

Milhares de peixes têm aparecido mortos no Rio Negro, região do Pantanal sul-mato-grossense, em plena piracema. Quem mora na região estranha o fenômeno, cuja causa ainda é desconhecida, segundo o site Campo Grande News.

 

Equipe do site O Pantaneiro esteve no local para apurar uma denúncia e registrou imagens de peixes de todas as espécies apodrecendo nas margens do rio.

 

Foram vistos pintados, cacharas, dourado, piranha, tuvira, sardinha e até arraias e pacus, que nadam em águas mais profundas.

 

Urbano Vilalba, que mora há 30 anos em uma fazenda da região, conta que os peixes mortos começaram a boiar no rio no dia 26 de janeiro, um quilômetro acima da Fazenda Rio Negro, que sediou a novela Pantanal.

 

“Nunca vimos nada igual”, relata o pantaneiro, que descarta a possibilidade de um fenômeno natural ter causado a mortandade dos peixes.

 

Foram colhidas amostras da água do rio Negro, que serão levadas a laboratórios e submetidas a análise de especialistas para verificar a causa da morte dos peixes.

 

Milhares de peixes têm aparecido mortos no Rio Negro, região do Pantanal sul-mato-grossense, em plena piracema. Quem mora na região estranha o fenômeno, cuja causa ainda é desconhecida, segundo o site Campo Grande News.

 

Equipe do site O Pantaneiro esteve no local para apurar uma denúncia e registrou imagens de peixes de todas as espécies apodrecendo nas margens do rio.

 

Foram vistos pintados, cacharas, dourado, piranha, tuvira, sardinha e até arraias e pacus, que nadam em águas mais profundas.

 

Urbano Vilalba, que mora há 30 anos em uma fazenda da região, conta que os peixes mortos começaram a boiar no rio no dia 26 de janeiro, um quilômetro acima da Fazenda Rio Negro, que sediou a novela Pantanal.

 

“Nunca vimos nada igual”, relata o pantaneiro, que descarta a possibilidade de um fenômeno natural ter causado a mortandade dos peixes.

 

Foram colhidas amostras da água do rio Negro, que serão levadas a laboratórios e submetidas a análise de especialistas para verificar a causa da morte dos peixes.

 

* Informações e imagem de Campo Grande News com site O Pantaneiro.

 

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Campo Grande:

Vídeo da PF mostra corrupção no governo

Escândalo no Parque dos Poderes: diálogos revelam o esquema de corrupção.*

 

Um escândalo envolve o estado do Mato Grosso do Sul, após a descoberta de um esquema de corrupção que tomou proporções maiores em 21/09 com a divulgação de vídeos inéditos que revelam um “super mensalão” no Estado. As informações são do site Midiamax.

 

As imagens mostram o deputado estadual Ari Rigo, do PSDB, 1º secretário da AL, flagrado por Eleandro Passaia a mando da PF e revela como funciona a corrupção nos três poderes do Estado.

 

Segundo Rigo, só André Puccinelli recebia R$ 2 milhões por mês em dinheiro. O governador já é acusado de enriquecimento ilícito no STJ e a Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul negou a autorização para abrir o processo.

 

O envolvimento do Judiciário e do Ministério Público Estadual compromete a lisura do processo eleitoral de 2010, já que os poderes públicos estabelecidos estão “contaminados”, segundo o grande esquema denunciado pela Polícia Federal por meio da operação Uragano, que significa furacão italiano e faz uma relação com nacionalidade do atual governador ainda não denunciado no inquérito.

 

O site Miadiamax (http://www.midiamax.com.br) publicou a transcrição da gravação realizada pelo jornalista Eleandro Passaia com o 1º secretário da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Ary Rigo (PSDB).

 

A transcrição do vídeo pode ser lida na íntegra clicando aqui.

 

* Da Redação, com informações de Midiamax.

 

- Leia também: Em blog, governador Puccinelli rebate denúncias

 

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Dourados-MS:

PF prende prefeito e nove vereadores*

Segundo a PF, as fraudes consistiam no direcionamento de licitações

 por meio de corrupção de servidores públicos e agentes políticos.

 

A Polícia Federal prendeu temporariamente, na manhã desta quarta-feira (1º/09), o prefeito de Dourados (MS), Ari Artuzi, acusado de chefiar um esquema de fraude à licitação, corrupção ativa e formação de quadrilha. Durante a Operação Uragano, deflagrada hoje, também foram presos a mulher dele, nove vereadores e quatro secretários municipais. A PF ainda vai cumprir 12 mandados de prisão temporária contra políticos e dois contra empresários.

 

Segundo a PF, as fraudes consistiam no direcionamento de licitações por meio de corrupção de servidores públicos e agentes políticos. Os acordos fechados com as empresas escolhidas ilicitamente rendiam 10% do valor do contrato aos fraudadores. Os valores arrecadados serviam para o pagamento de diversos vereadores de Dourados (da situação e da oposição), para caixa de campanha e compra de bens pessoais do prefeito.

 

As investigações começaram em maio deste ano e apontaram a participação de secretários municipais, empreiteiros, prestadores de serviços, vereadores e servidores públicos. Cerca de 200 policiais federais participaram da operação. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e pela 1ª Vara Criminal de Dourados.

 

* Informações do jornal O Estado de S.Paulo.

 

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Goiás:

Serial killer de Luziânia é encontrado morto

Maníaco de Luziânia teria se suicidado com tecido do colchão.*

 

Oito dias após ser preso e confessar os assassinatos em série de seis jovens em Luziânia, cidade goiana a 58 quilômetros de Brasília, o pedreiro Adimar Jesus da Silva foi encontrado morto, dentro da cela, na Delegacia de Repressão a Narcóticos (Denarc) de Goiânia. A Polícia Civil de Goiás afirma que ele se enforcou com uma corda improvisada com o tecido do colchão da cela.

 

De acordo com a delegada-titular da Denarc, Renata Cheim, faltavam 15 minutos para as 13 horas quando outros presos pediram que os policiais de plantão fossem até a carceragem. Os detentos, que ocupam uma cela vizinha ao cubículo de três metros quadrados onde Adimar estava isolado, tinham acabado de ter uma longa conversa com o pedreiro. Encostado na grade de sua cela, Adimar contara, friamente, detalhes dos assassinatos que cometera. De repente, ele parou de falar e ligou o chuveiro.

 

O repentino silêncio do pedreiro e o som da água batendo direto no chão e ecoando no corredor onde minutos antes se ouvia o relato torpe do assassino chamaram a atenção dos 12 detentos amontoados na cela próxima. Eles suspeitaram que algo de anormal estava acontecendo. Assim que os plantonistas chegaram, encontraram o corpo de Adimar. "Os presos chamaram e, quando os policiais chegaram na carceragem, viram que ele estava morto", disse a delegada.

 

Adimar da Silva estava dependurado na grade da pequena janela que serve para arejar a cela. Para se enforcar, disse a delegada, o pedreiro usou o viés do colchão que lhe fora entregue assim que chegou à carceragem. Pelos relatos que a delegada ouviu dos demais presos, Adimar começou a planejar o suicídio na véspera. Em depoimento, os detentos disseram ter ouvido, ainda no sábado, um barulho diferente vindo da cela do pedreiro. Suspeitaram que ele estava rasgando tecido. A suspeita não era infundada: Adimar estava rasgando o colchão para preparar sua forca.

 

Um investigador contou ao Estado que um dos detentos, ao ouvir o ruído no sábado, ainda perguntou a Adimar o que ele estava fazendo, e se estava pensando em se matar. O pedreiro negou.

 

A cela onde estão outros presos não dá vista para a solitária de Adimar, mas desde que ele chegou à delegacia, no último dia 10, eles costumavam conversar. Não era preciso gritar para que os detentos de uma cela ouvissem o pedreiro e vice-versa. Hoje, de acordo com os depoimentos colhidos pela delegada, Adimar acordou bem disposto. O assassino almoçou duas marmitas. Ao contar aos companheiros de prisão o que fizera com os seis garotos de Luziânia, o pedreiro afirmou ter violentado sexualmente todos eles e negou ter participação na morte de sua ex-mulher.

 

Sua frieza impressionou os presos. Um deles, Cláudio Tomás, detido há 30 dias por suspeita de associação ao tráfico, afirmou à delegada que Adimar dormia aos roncos e se alimentava muito bem. "Como uma pessoa que matou tanta gente consegue viver assim?", indagou o preso, de acordo com o relato da delegada ao Estado.

 

Perguntada se não teria havido omissão da Polícia Civil ao dar a Adimar um colchão cuja costura permitiu que o pedreiro se matasse, a delegada reagiu enfática: "Se não tivéssemos dado o colchão e ele estivesse dormindo no chão, os movimentos de direitos humanos reclamariam. Era o mínimo que poderíamos fazer".

 

Praxe em casos de mortes violentas, sejam elas suicídio ou não, um inquérito foi aberto para investigar as circunstâncias da morte de Adimar. Os depoimentos dos presos foram acompanhados pelo delegado-corregedor da Polícia Civil, Sidney Costa e Souza, e por um promotor de Justiça.

 

Amanhã, vídeos do circuito interno de tevê da delegacia devem ser anexados à investigação. A delegada afirma que a última pessoa a entrar na cela de Adimar antes do corpo dele ser encontrado foi o entregador de marmitas, que estava acompanhado do carcereiro de plantão. "Para nós, não há dúvida de que foi suicídio", disse ela.

 

De Luziânia, a mãe de um dos garotos mortos, Valdirene Fernandes da Cunha, lamentou a morte do pedreiro porque, vivo, ele poderia contribuir para elucidar o que acredita ainda não estar bem explicado. "Eu acredito que ele não cometeu esses crimes todos sozinho", disse. "Mas, se ele se matou mesmo é porque tinha certeza de que não teria o perdão", emendou a analista de contas, evangélica da Assembleia de Deus. Para o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), integrante de uma comissão do Senado que foi a Goiânia tomar o depoimento de Adimar, houve falha do poder público. "É difícil impedir uma pessoa que quer se matar, mas nesse caso, mais uma vez o Estado falhou", afirmou.

 

* Informações do jornal O Estado de São Paulo.

 

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