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Terra, 2025:
Peste, fome, guerra
Os Estados Unidos são um país da propaganda, do espetáculo. Sempre souberam construir a imagem de um país glamoroso, ocultando, no entanto, suas adversidades. Aliás, é uma terra gigante mesmo. Porém, toda nação tem seus desafios, seus pontos fortes e seus pontos fracos.
Por Sérgio Souza*
De Ibirité-MG
Para Via Fanzine
06/12/2025

Em 1935, os compositores George Gershwin e Ira Gershwin lançaram a ópera Porgy and Bess, abrindo as cortinas para mostrar ao mundo as vulnerabilidades dos Estados Unidos.
A tese de alguns líderes religiosos de que o fim do mundo está próximo, porque testemunhamos muita peste, fome e guerra não se sustenta. Eles citam a Covid, a guerra entre Rússia e Ucrânia e a fome existente no mundo.
Só que esses pregadores destacam apenas um recorte da História. Conflitos armados, de longa data, já acompanham a humanidade. Só para citar alguns: Conquistas Mongóis (século XIII); Rebelião Taiping (China, 1850–1864); Guerra do Vietnã (1955–1975). (Fonte: Gemini). E as duas Grandes Guerras Mundiais. Todas essas conflagrações, por demais, sangrentas.
Sobre as pandemias, podemos mencionar a Peste Bubônica (várias ondas.) A Varíola. Embora tenha existido por milênios, essa enfermidade causou surtos devastadores em todo o mundo, desde o século XVI. A Cólera, várias pandemias, desde o século XIX.
Intensas ocorrências de fome podem ser citadas: a Grande Fome Europeia (1315–1317). As duas Fomes de Bengala (a de 1770 e a de 1943). A Grande Fome da China (1959-1961). (Fonte: Gemini).
Vamos agora focalizar o momento em que vivemos. O Brasil – com tantos desafios na área social – acaba de sair do mapa da fome. E os EUA entram. Todos nós sabemos que os EEUU constituem a maior economia do Planeta. Um país de bilionários. Na outra extremidade, situam-se os moradores de rua, as pessoas que morrem por doenças, porque não podem pagar um tratamento. E lá não existe um SUS, como temos no Brasil.
Os Estados Unidos são um país da propaganda, do espetáculo. Sempre souberam construir a imagem de um país glamoroso, ocultando, no entanto, suas adversidades. Aliás, é uma terra gigante mesmo. Porém, toda nação tem seus desafios, seus pontos fortes e seus pontos fracos.
Em 1935, os compositores George Gershwin e Ira Gershwin lançaram a ópera Porgy and Bess, abrindo as cortinas para mostrar ao mundo as vulnerabilidades dos Estados Unidos. O começo já diz muito:
“Summertime/An' the livin’ is easy/Fish are jumpin’/An’ the cotton is high/Oh your daddy’s rich/And your ma’is good-lookin’/So hush, little baby/Dont you cry.”
Em tradução livre, poderia ser: “Verão e a vida é fácil. Os peixes estão pulando e o algodão está alto. Oh, seu pai é rico. E sua mãe é bonita. Então, criancinha, não chore?”.
Ou seja: tudo ali (nos EUA) indica riqueza, opulência, beleza. Todavia, à margem desse mundo de fantasia, existe gente chorando.
Trump parece pouco preocupado com os indicadores sociais. Ele cortou uma série de benefícios nesta área. Seu caráter xenofóbico manifestou-se, por exemplo, na expulsão de trabalhadores estrangeiros em massa. Bem, poderia aumentar as vagas de trabalho para os nativos. Entretanto, quem está disposto a enfrentar enxadas, picaretas, carregar latas de concreto nas costas? Muita empresa quebrou por falta de mão de obra. Em consequência, aumentou o desemprego – também para os nativos.
E estas absurdas tarifações? Os preços acabam subindo para os estadunidenses, porque os produtos ficam mais raros e caros. E o shutdown (a paralisação dos serviços do governo federal), que chegou a durar 41 dias? Provocou o afastamento de funcionários públicos, interrompeu o pagamento de salários, afetou a distribuição de ajuda alimentar, além de causar transtornos no tráfego aéreo. E essa compulsão por guerrear?...
Enfim, não estou aqui defendendo que o Brasil é o País das Maravilhas. Temos desafios, e muitos! Contudo, o IBGE apontou que, presentemente, o Brasil vem exibindo os melhores indicadores sociais da última década. Pelo menos, estamos no caminho certo.
A recente isenção total do pagamento de imposto de renda para quem ganha até 5000 reais, e a redução, para quem recebe, de 5000,01 a até 7350, ajuda mais ainda o trabalhador; e aquece a roda da economia.
Enfim, se esses trilhões de dólares desperdiçados em guerras fossem destinados ao combate à fome e a projetos sociais (na saúde, educação, moradia...), a vida dos cidadãos estaria bem melhor. Bastaria que os governantes tivessem menos orgulho, menos egoísmo e se sentassem à mesa para conversar. Vale para qualquer país, em qualquer época.
Dia da Consciência Negra:
Preconceito destruidor
O que se sabe é que o ambiente hostil fez o mestre desaparecer. Quase implorando, a direção da Faculdade foi atrás do professor de antes, querendo que ele retornasse para concluir o ano. E ele atendeu.
Por Sérgio Souza*
De Ibirité-MG
Para Via Fanzine
20/11/2025

Quem se exalta será humilhado; quem se humilha será exaltado. E nós, alunos, entendemos como um preconceito é capaz de diluir sonhos, tendo também afastado de nós um magnífico Artista.
Tudo aconteceu numa faculdade de música em São Paulo, na qual estudávamos.
A coordenadora, Cristina C. B., aparentava ter uns sessenta anos. Era também a nossa professora de Teoria e Solfejo. A aula dela costumava fluir normalmente. Isso, quando ela não chegava tonta. Ela costumava dizer: “Eu bebia muito antigamente. Eu era viciada, principalmente em vinho. Agora, eu não bebo mais não...”
“Vamos à lição de hoje. Abram o livro de solfejo na página dezoito.” A gente abria. Ela falava de uma outra coisa, depois perguntava: “Todo mundo abriu o livro na página vinte e sete?” E nós: “A senhora pediu foi página dezoito.” E ela: “Não, eu pedi cinquenta e sete, mas eu queria dizer vinte e oito...” Nesse dia, aquela aula virava mais um programa de humor.
Ela se gabava muito de ser filha de francês com italiana. Falava isto, como quem quisesse dizer que era descendente de europeus, “raça nobre”, “raça pura”, no entender dela.
Pois bem. Agora, que vocês já sabem quem era a Cristina C. B., vamos mostrar o que um dia ela fez. Lamentável!
Às quintas-feiras, tínhamos aula de canto. Integrávamos o coral da Faculdade, que por sinal estava bom.
Um dia, o regente anunciou sua saída da Escola. Chegou para substituí-lo outro professor e regente. Era um senhor de uns quarenta anos, forte, elegante, bem trajado. Parecia ser bastante inteligente. Era negro. E foi iniciando a sua fascinante lição.
Imediatamente, a Cristina, que não tinha aula com a gente naquele dia, foi para a sua sala habitual e começou a mandar recados para nós, alegando que precisava conversar com a gente. Bem, ela não tinha nada que dizer. Na verdade, o que ela estava tentando era sabotar o trabalho daquele professor – por ele ser negro. Que lástima! Logo num meio artístico...
Esse regente entendeu tudo. Ficou bastante triste e descontrolado. Andava de um lado para o outro da sala. Contou que estudava francês... Passava a mão sobre a cabeça... Realmente, o que a Cristina havia falado com a gente foi o seguinte: “Não voltem para a sala desse cara não. Fiquem por aqui mesmo.” Eu não obedeci. Voltei para a sala dele.
O que se sabe é que o ambiente hostil fez o mestre desaparecer. Quase implorando, a direção da Faculdade foi atrás do professor de antes, querendo que ele retornasse para concluir o ano. (Já estávamos em outubro.) E ele atendeu.
Visando a celebrar as solenidades de Natal, a Faculdade resolveu criar um Festival de Corais, aberto não só ao Brasil, a toda a América do Sul. Um patrocinador ofereceu os troféus e valiosos prêmios em dinheiro. O corpo de jurados era constituído por maestros e professores das melhores faculdades de São Paulo e de outros países latino-americanos.
Chega o grande dia. Os corais vão se apresentando um a um, todos expressando o seu encanto.
Anunciaram o último concorrente da noite. O regente chegou, cumprimentou solenemente a plateia. Anunciou que iam apresentar um spiritual. Para quem não se lembra, os spirituals surgiram no sul dos Estados Unidos. Eram cantados por negros escravos. Evoluíram de canções de trabalho e religião. Cantava-se para amenizar os sofrimentos e as condições desumanas a que os negros eram submetidos.
A apresentação foi impecável. E sublime. Parecia estar transportando a todos para o Céu. Esse grupo vocal foi aplaudido calorosamente e de pé. Até mesmo os jurados se levantaram para aplaudir. Nem precisava dizer que foi o vencedor do Festival.
O coral era formado apenas por cantores negros. E quem era o regente? O regente era exatamente aquele professor, que havia sido humilhado naquela faculdade.
É bíblico: quem se exalta será humilhado; quem se humilha será exaltado. E nós, alunos, entendemos como um preconceito é capaz de diluir sonhos, tendo também afastado de nós um magnífico Artista.
* Sérgio de Souza é professor, músico e articulista. É colaborador de Via Fanzine.
- Imagem: Gerada por IA / via VF.
- Produção: Pepe Chaves.
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No transporte urbano:
O cachorro que pega lotações
E vocês acreditam que esse nosso herói pega a lotação sempre no mesmo ponto, e desce sempre em outro, a uns dois quilômetros dali? Às vezes, ele está lá do outro lado. Quando o ônibus para, ele atravessa a rua correndo na frente dos carros, mas nunca perde a condução.
Por Sérgio Souza*
De Ibirité-MG
Para Via Fanzine
14/11/2025

Muita gente fotografa, brinca com ele. Ele não ataca ninguém. As crianças veem nele um amiguinho divertido e feliz.
Aqui em Ibirité (cidade com alguns bairros já conurbados com Belo Horizonte), acontecem coisas que estão pondo os motoristas endoidados.
Uma delas tem ocorrido nos últimos dias. Um cachorro preto, grande – a quem deram o nome de Negão - parece que se cansou dessa vida de cachorro, de só ter de andar a pé. Quando passageiros vão entrando no ônibus, ele, com a maior convicção do mundo, pula dentro também.
E vocês acreditam que esse nosso herói pega a lotação sempre no mesmo ponto, e desce sempre em outro, a uns dois quilômetros dali? Às vezes, ele está lá do outro lado. Quando o ônibus para, ele atravessa a rua correndo na frente dos carros, mas nunca perde a condução.
Será o que ele procura? Seu dono, sua dona? Um grande amor que ele perdeu? Ou quer apenas dar um passeio? Alguns passageiros vão emitindo as suas opiniões: “Isso é sinal do fim do mundo.” “Acho é que ele é alguma pessoa que já morreu e voltou no corpo de um animal.” “Ah, para mim, ele é um espírito maligno disfarçado de cachorro. É preciso orar muito!”
E tem também aquelas pessoas pragmáticas. Uma senhora reclamou que estava muito errado deixar um animal viajar no ônibus. Argumentou que ele podia atacar uma criança, um idoso...
Muita gente fotografa, brinca com ele. (Eu inclusive.) Ele não ataca ninguém. As crianças veem nele um amiguinho divertido e feliz.
Ah, mas tem pessoas carrancudas! Um moço não olhou só para aquele cão com cara de malvado. Olhou pra mim também, quando me viu brincando com ele. Ele quase avançou em mim – o moço, não, o cão.
Um senhor sério falou comigo que eu não deveria pôr a mão em animais não. Que eles transmitem muitas doenças. Sem querer prolongar a discussão, apenas o fiz lembrar que nós, humanos, também transmitimos.
Enfim, a lotação acabou virando um local de debates, tendo como figura central o canzarrão. Uma adolescente foi quem falou mais bonito: “Devemos viver em harmonia com os animais, as plantas, as águas, a terra, o ar, o sol, a lua, as estrelas, com Deus e todo o Universo.”
Lamentei que minha colega Nina Soalheiro não estivesse presente. Naquela hora, ela devia estar em seu consultório ou debruçada sobre suas pesquisas. É uma psicanalista por demais sensível e dedicada. Pelos incessantes papos que tivemos, aprendi um mundo de coisas com ela.
Pensamento viaja, foi o mesmo que ver ali a estimada Nina analisando toda a situação e o comportamento das pessoas. Vamos destacar aquela senhora, temendo que o cachorro pudesse atacar passageiros. Ela estava externando medos, inseguranças que ela já trazia consigo e que deveriam estar emergindo em diversas outras situações. Essa mulher deve estar, enfim, insegura para enfrentar a própria vida. Deve ter tido traumas.
Quem falou de espírito maligno, de sinal do fim dos tempos mostra-se um tanto paranoico. Também está inseguro, precisando de tratamento.
Quem só enxerga os animais como transmissores de doenças está vendo o mundo através das lentes da desgraça. Bem, não tiro totalmente sua razão. Em certos casos, é bom mesmo ter cuidado. Todavia, deve-se considerar que o nosso organismo também produz anticorpos e, na maior parte das vezes, não somos afetados por esses temíveis micróbios. Mas... E o lado bom dos animais?
Então, por que não olhar as coisas pela lente do otimismo, levando uma vida mais leve? O animal pode ser companheiro, protetor e até mesmo terapeuta. Já viram que as pessoas ficam mais calmas quando têm a seu lado um cachorro, um gato ou outro animal de estimação?
E a equoterapia (a terapia com cavalos)? Ela já tem curado sérios casos de traumatismos, disfunções sensório-motoras e até distúrbios de linguagem.
Que cada um tire as suas próprias conclusões. Au, au! Na linguagem dos cães, quer dizer Muito Obrigado!
Fiquem agora com a música “Nós, irracionais”, de Juca Chaves.
* Sérgio de Souza é professor, músico e articulista. É colaborador de Via Fanzine.
- Imagem: Gerada por IA / via VF.
- Produção: Pepe Chaves.
* * *
Gravadoras:
Como eram os sistemas de gravação
Os discos de 78 rotações eram pesados, quebravam à toa, chiavam muito. Já os de vinil surgiram como o sucesso de uma nova tecnologia para a época. Além de comportarem mais músicas, eram mais leves e inquebráveis.
Por Sérgio Souza*
De Ibirité-MG
Para Via Fanzine
03/11/2025

“Abra a sua janela
Deixe entrar o luar
[...]
Ligue
a sua eletrola
Vista o seu negligê
Deite-se e acabe o cigarro
Que eu no cinzeiro deixei
Quero
sentir que você
Na maciez do seu ninho
Dormiu ouvindo, bem baixinho
O meu triste long-play.”
(Meu triste long-play, de Adelino Moreira, interpretação de Nélson Gonçalves, ano 1959).
Se um jovem ouvisse hoje esta canção, com certeza iria ficar sem entender uma porção de coisas. Precisaríamos, por exemplo, explicar para ele que negligê (palavra de origem francesa, “négligé”) era um roupão transparente feminino, sensual, mais próprio para o quarto.
Deveríamos esclarecer-lhe ainda que eletrola era um aparelho de som usado para rodar discos daquela época, como o LP (long-play), também citado na música, conhecido como disco de vinil.
E por que se chamava long-play? Bem, long significa longo, comprido, de longa duração. Play, dentre outros sentidos, quer dizer tocar. Portanto, um disco que toca por mais tempo. Isto porque, antes, o que havia eram os “discos de cera”, de 78 rotações por segundo. De regra, vinha uma música de um lado e outra do outro. Tínhamos de virar o disco para ouvir a segunda música. O long-play surgiu no Brasil em 1951 (um ano após a inauguração do primeiro canal de TV em nosso país, a TV Tupi, São Paulo).
Outra coisa: os discos de 78 rotações eram pesados, quebravam à toa, chiavam muito. Já os de vinil surgiram como o sucesso de uma nova tecnologia (para a época). Além de comportarem mais músicas, eram mais leves e inquebráveis.
Todavia, tanto um quanto o outro deram uma bela contribuição à arte das Musas e à cultura. Tiveram o grande mérito de registrar, de documentar belíssimas composições, importantes intérpretes, destacáveis orquestras.
Com o auxílio da IA, vamos apresentar um histórico das gravações. Thomas Edison inventou o fonógrafo em 1877. Este aparelho gravava músicas em cilindros de cera. Estes eram usados para gravar som através de vibrações mecânicas. Sua gravação durava cerca de 2 minutos.
Dez anos depois, Emil Berliner criou o gramofone, que utilizava discos planos de cera e outros materiais. Essa invenção foi um sucesso e logo superou os cilindros, tendo sido a base para os discos de 78 rotações que se popularizaram mundialmente.
E no Brasil? Quando chegou o disco de 78 rotações? Em 1902, pelo empresário tcheco Fred Figner, da Casa Edison, no Rio de Janeiro. O Brasil se tornou um dos primeiros países a ter gravações lançadas regularmente e uma indústria fonográfica própria. Na verdade, Figner começou a gravar e vender cilindros de música brasileira.
A importância da Casa Edison. Ela foi a primeira gravadora do país. Funcionava ainda como ponto de encontro dos artistas. Foi ali, por exemplo, que apresentaram ao Vadico - que era pianista e compositor paulista - um talentoso poeta carioca que estava se despontando: Noel Rosa. Estabeleceu-se ali uma célebre parceria, que deu muito orgulho ao Brasil e à nossa música.
Pois bem, e antes de 1902? Ah, era difícil! O registro e difusão das obras tinha de ser através de partituras. A própria Chiquinha Gonzaga (pianista, compositora e primeira maestrina brasileira) compunha uma música, escrevia sua partitura e saía vendendo-a pelas ruas. Não havia xerox. Para vender, devia-se então escrever a partitura várias vezes.
Não podemos nos esquecer da época das fitas gravadas, as fitas K7. Rodavam em um aparelho próprio, o toca-fitas. Os aparelhos 3 em 1 fizeram o maior sucesso. Rodavam fitas, LPs e podia-se gravar a própria voz. Alguns tinham ainda uma quarta função: eram também rádio. Presente lindo para dar a uma jovem que estivesse comemorando o seu aniversário de quinze anos e preparando a sua festa de debutante! Bons tempos!...
* Sérgio de Souza é professor, músico e articulista. É colaborador de Via Fanzine.
- Imagem: Divulgação.
- Produção: Pepe Chaves.
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