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Mundo Político

 

 

Washington:

Dilma reclama a Obama de política expansionista*

Apesar das críticas, Dilma reconheceu a atuação de Bancos Centrais diante da crise,

evitando problemas de liquidez de altas proporções capaz de atingir todos os países.

 

 

Presidente dos EUA cumprimenta Dilma Rousseff no Salão Oval da Casa Branca, em Washington.

 

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira ter expressado ao presidente dos EUA, Barack Obama, preocupações sobre o impacto da política monetária expansionista de países ricos sobre países em desenvolvimento, como o Brasil.

 

"Manifestamos para o presidente a preocupação do Brasil com a expansão monetária sem que os países com superávits equilibrem essa expansão monetária com políticas fiscais baseadas na expansão dos investimentos", disse Dilma em declarações a jornalistas após encontro com Obama, no Salão Oval da Casa Branca.

"Essas políticas monetárias solitárias no que se refere a políticas fiscais, levam à desvalorização das moedas em países desenvolvidos, levando ao comprometimento do crescimento dos países emergentes".

 

O porta-voz da Casa Branca Jay Carney, em declaração logo depois à imprensa, recusou-se a comentar a resposta de Obama às preocupações de Dilma.

 

Dilma já havia criticado anteriormente os Estados Unidos e países europeus por um "tsunami monetário" que causou fluxo de liquidez para o Brasil, valorizando o real e diminuindo a competitividade das exportações do país.

 

Apesar das críticas, Dilma reconheceu a atuação de Bancos Centrais diante da crise, evitando problemas de liquidez de altas proporções capaz de atingir todos os países. Considerou a atuação dos EUA como "muito importante".

 

"Os países Brics respondem hoje por uma parte muito expressiva do crescimento econômico. Mas é importante perceber que a retomada do crescimento num horizonte de médio prazo passa também pela retomada expressiva do crescimento americano", disse Dilma, ao referir-se ao grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

 

A presidente afirmou que "políticas protecionistas", particularmente as relacionadas ao câmbio, serão um dos temas principais de discussão na Cúpula das Américas, que terá início na sexta-feira em Cartagena, na Colômbia.

 

* Informações da Reuters, com reportagem de Caren Bohan.

   09/04/2012

 

- Foto: Reuters.

 

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Escutas telefônicas:

James Bond e Rupert Murdoch

A espionagem midiática em Londres.

  

Por Isaac Bigio*

ESPECIAL, de Londres

Para Via Fanzine

Tradução: Pepe Chaves

16/07/2011

 

Homem fantasiado de Rupert Murdoch move o boneco do premiê

 britânico, que se faz de surdo e cego diante o poder.

 

Muitos dos que se deleitaram com as aventuras de James Bond, o 007, nunca poderiam imaginar que na pátria deste fictício agente secreto, uma rede de comunicação pudesse “tomar licença” para se intrometer na vida privada de quem desejasse.

 

O novo “James Bond” não é um esbelto galã britânico, mas um octogenário magnata australiano, considerado pela Forbes como o comunicador social mais influente do planeta: Rupert Murdoch.

 

Ele é o proprietário da corporação ‘News International’, dona de 40% do mercado de diários britânicos e 40% da Sky, empresa que detém o maior canal privado da nação, além da Fox, que produz filmes e possui vários canais de tevê. Murdoch detém diversas redes televisivas na China, Índia, Europa, Austrália e EUA (incluindo metade da National Geographic), além de dezenas de diários em todo mundo (como o Wall Street Journal, principal diário financeiro do globo, e ainda o Washington Times e o New York Post, entre outros).

 

Segundo a Forbes, somente 12 pessoas no mundo têm mais poder que Murdoch e, salvo o Papa, ele está acima de qualquer líder religioso e de homens como Berlusconi, Sarkozy ou qualquer outro presidente latino.

 

Na Grã-Bretanha o que está sendo revelado é de magnitude sem igual, pois envolve diversas escutas telefônicas mantidas pela referida corporação durante muitos anos.

 

Centenas de personalidades - incluindo membros da realeza, ministros, parlamentares de todos os partidos e notáveis dos desportos ou das artes – foram sistematicamente interceptadas em suas comunicações privadas por telefone ou computador.

 

O exaltado premiê Gordon Brown denunciou que agentes de Murdoch chegaram a ter acesso aos arquivos de seu bebê e revelaram sua deficiência ao público.

 

A gota d’água foi a equipe de Murdoch ter se metido nas gravações de uma menina assassinada por um sádico, apagando suas mensagens e fazendo crer a seus familiares e à polícia que ela ainda estivesse viva.

 

Há indícios de que também interceptaram familiares de Jean Charles Menezes (o brasileiro que a polícia britânica matou por engano em 2005) e até parentes de vítimas dos atentados da Al Qaeda nos EUA (2001) e em Londres (2005). Além disso, existem indícios de que teriam subornado agentes de uma das polícias com maior reputação de incorruptibilidade em todo o mundo.

 

Pela primeira vez na história, todos os grandes partidos e o parlamento se uniram contra Murdoch, implicando imediatamente em três ações de retrocesso promovidas por ele.

 

Primeiramente, ele fechou o The News of the World, o jornal dominical mais vendido no litoral Atlântico. Depois, desistiu de sua oferta para comprar a maioria das ações da Sky, que tem quase 11 milhões de assinantes em seus serviços a cabo ou internet, só no Reino Unido. E por fim, permitiu a renúncia de Rebekah Brooks, a chefe executiva de sua corporação.

 

Entretanto, pode ser que tudo isso não seja o suficiente para acalmar a indignação geral, além do que, as investigações que já chegaram aos EUA, poderão afetar o atual e os anteriores premiês britânicos.

 

* Isaac Bigio é professor e analista internacional em Londres.

- Leia outros artigos de Isaac Bigio em português: www.viafanzine.jor.br/bigio.htm.

 

- Foto: Divulgação.

 

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Morte de Bin Laden:

Ódio, comemoração e desconfiança

Saiba por que a anunciada morte de Osama Bin Laden se tornou uma faca de três gumes.

Pesquisador garante que Osama estaria morto desde novembro de 2001.

 

Da Redação

Via Fanzine

BH-02/05/2011

 

Contrastes: povo de Bin Laden se manifesta e jura vingança; povo de Bush e Obama comemora.

 

Agências e emissoras repercutiram

 

O anúncio da morte de Osama bin Laden, o líder da organização Al Qaeda repercutiu das mais adversas maneiras em todo o mundo. Segundo informações da Reuters, nos EUA, houve muita comemoração. Milhares de pessoas foram às ruas nas proximidades da Casa Branca e em Nova York na madrugada desta segunda-feira acenando bandeiras dos EUA, cantando e buzinando para comemorar a morte de Osama Bin Laden.

 

Na cidade de Nova York, onde ocorreram os atentados (além do Pentágono), o prefeito Michael Bloomberg disse em comunicado que, "Os nova-iorquinos esperaram quase 10 anos por esta notícia. Tenho esperança de que isto traga conforto e encerre um ciclo para todos aqueles que perderam entes queridos no 11 de setembro de 2001."

 

Relembrando o 11 de setembro de 2001, muitas pessoas se dirigiram para o Marco Zero, onde ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center, que vitimou cerca de três mil pessoas após desabarem. Milhares entoaram o hino norte-americano, estouraram champanhe, beberam garrafas de cerveja e atiraram rolos de papel higiênico para o alto. Outra grande multidão se juntou na Times Square, também em Nova York.

 

Parentes relembraram a morte de seus entes nos atentados, redes de tevês passaram a veicular uma intensa gama de informações sobre a morde de Laden. A euforia americana contrastava com o sentimento de perda para os paquistaneses.

 

Paquistão

 

Já no Paquistão, o clima era outro após a oficialização da morte de Bin Lden. De acordo com a AFP, entre 800 e mil pessoas participaram de uma passeata um dia após o anúncio aos gritos de "Morte aos Estados Unidos". As principais manifestações ocorreram em Quetta, no sul do Paquistão, logo após o anúncio da morte de Osama Bin Laden.

 

Quetta é a capital da província do Baluchistão (sudoeste), na fronteira com o Afeganistão. Na localidade, manifestantes queimaram uma bandeira americana antes de se dispersarem em ordem. Não houve distúrbios.

 

Conforme a AFP, o mulá Asmatulah, ex-deputado islamita, declarou perante a multidão, "Bin Laden é o herói do mundo muçulmano (...), e seu martírio não acabará com o movimento".

 

Esta foi a primeira manifestação realizada no Paquistão depois de anunciada a morte de Bin Laden, alvo de uma operação das forças americanas na cidade paquistanesa de Abbottabad, onde se escondia em uma mansão.

 

Há rumores de que a violência contra os americanos deverá aumentar em todo mundo, em represália ao assassinato de Osama bin Laden, anunciado oficialmente pelo presidente Barack Obama, segundo ele, na data de sua ocorrência, 1º/05.

 

O anúncio da morte de Osama bin Laden ocorre quase 10 anos após os atentados de 11 de setembro e vem num momento em que o país atravessa uma grave crise financeira.

 

Al Qaeda viva e sem Osama

 

Depois de anunciada a morte do líder da Al Qaeda, diversos países e seus chanceleres pelo mundo afora redobraram a segurança. Espera-se que possa haver retaliação por parte da Al Qaeda em embaixadas americanas ou de seus aliados.

 

Informações divulgadas pelas maiores agências de notícias do planeta davam conta que o governo americano informara que uma junta militar de apenas 20 homens invadiu a luxuosa residência em que Osama Bin Laden se encontrava. Numa troca de tiros, Bin Laden, antes de ser atingido fatalmente, ainda teria usado como escudo uma de suas duas esposas mortas na operação - além de um de seus filhos, segundo Washington.

 

Ainda de acordo com informações divulgadas pelo governo americano e replicadas pelas agências em todo o mundo, sem muitas explicações, o corpo de Osama Bin Laden - ao contrário do que fora feito com Sadan Hussein (exibido como ‘troféu’ após capturado), teria sido descartado no mar, depois de ser enrolado em um tecido branco, como manda sua tradição religiosa.

 

As mesmas fontes de informação também asseguram que material genético foi retirado do corpo e comparado com os de uma irmã de Osama, constatando assim, a autenticidade de seu corpo, para ser depois jogado ao oceano.

 

Contestações e desconfianças

 

Para muitas pessoas, o fato de o corpo de Osama Bin Laden não ter sido mostrado, num tempo de fartas informações digitais, coloca o anúncio de Obama sob suspeitas. Apenas uma montagem grosseira do que teria sido a face de Bin Laden morto circulou o mundo, a princípio, sendo considerada autêntica pelas agências que, logo depois, desmentiram a imagem.

 

Imagens do que seria o quarto em que Bin Laden estava e no qual teria sido morto, também foram mostradas, exibindo muito sangue no chão, além de objetos revirados e bagunçados.

 

Contudo, muitos estranharam o descarte do corpo de Bin Laden ao mar, sem que antes fossem feitos registros, ou que o mesmo passasse pelo crivo dos demais países aliados que compartilhavam uma missão em comum e na qual já foram gastas cifras monumentais pelas forças aliadas. Alguns imaginam que Bin Laden continua vivo, outros, garantem que ele já teria morrido faz muitos anos e apesar dos EUA saberem disso, continuaram levando a cabo a dispendiosa guerra do Afeganistão.

 

Assim, para muitos, tudo o que foi divulgado por Barack Obama acerca da morte de Osama em 1º/05 passou a ser visto com suspeição por elementos credibilizados em todo o mundo, inclusive, jamais adeptos das chamadas “teorias de conspiração”.

 

Uma das pessoas que contestam a morte de Osama Bin Laden em 1º/05/2011 é o pesquisador Carlos Tebecherani Haddad. Para ele, “A notícia de que Bin Laden está morto é verdadeira. A de que morreu agora, é mentira, propaganda pura”, declarou a Via Fanzine.

 

Osama estaria morto desde 2001

 

Para Haddad, que há muito acompanha a política do Oriente Médio, Osama Bin Laden teria morrido em novembro de 2001, “de insuficiência renal crônica e falência múltipla de órgãos, em um hospital do Paquistão, e não ontem [1º/05/2011] em uma mansão de Islamabad”, afirmou.

 

Se for verdade sua afirmação, a guerra do Afeganistão teria sido alimentada pelos Estados Unidos e aliados por quase 10 anos, ante um pretexto completamente falido e destituído de razão.

 

É bom lembrar que a guerra do Iraque, também deflagrada pelo governo de George W. Bush e levada às vias de fato pelos mesmos aliados, matou milhares de pessoas e despendeu cifras vultuosas do orçamento americano, alimentando fartamente (assim como a guerra do Afeganistão) a indústria armamentista, ocorrera por conta da falsa alegação da inteligência americana, de que o país de Hussein detinha armas de extermínio em massa em seus arsenais.

 

No caso da anunciada morte do líder da Al Qaeda, o pesquisador lembra que não há foto nenhuma mostrando Bin Laden morto e que o governo americano afirmou que seus militares jogaram ao mar o corpo do homem mais procurado do mundo durante quase 10 anos.

 

Carlos Tebecherani Haddad não tem a menor dúvida de que o anúncio da morte de Osama, deflagrado pelo presidente Barack Obama se tratou apenas de uma estratégia de Estado dentro da atual conjuntura global e política.

 

“Obama precisa dessa notícia, para a campanha de reeleição. Já havia informes de que a notícia da morte de Bin Laden seria dada por Bush, para efeito de propaganda, há uns oito anos”, disse.

  

Ele também garante que o Mossad, serviço secreto israelense, já sabia da ocorrência desde 2001. “Tenho até cópia de memorando do Mossad, o serviço secreto de Israel, atestando isso que eu disse aí, ou seja, a morte de Bin Laden em novembro de 2001. Portanto, Bin Laden não está mais nesta Terra há quase 10 anos”, afirmou Haddad.

 

* Com informações da AFP/Reuters e Carlos Tebecherani Haddad.

- Imagens: AFP/Reuters.

- Colaborou: Mara Montezuma Assaf (SP).

 

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