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descobertas
São Paulo: Professor da USP descobre dois novos minerais* O professor Daniel Atencio, do Instituto de Geociências da USP (IGc-USP), descobriu dois novos minerais, a guimarãesita e a bendadaíta. As descobertas foram feitas no estado de Minas Gerais nos últimos dois anos e apresentadas ao público durante o 44° Congresso Nacional de Geologia, realizado em outubro último em Curitiba, Paraná.
Até hoje no Brasil só foram descobertos e descritos 50 minerais, o que é uma quantidade pequena quando comparada ao número de descobertas feitas em países como Rússia e Estados Unidos.Destes 50, 20 foram descobertos antes de 1959, ano em que foi fundada a International Mineralogiacal Association (IMA), que tem como função avaliar os trabalhos desenvolvidos na área e controlar a nomenclatura dos novos minerais. “Antes da criação da IMA qualquer um poderia descrever um novo mineral e ter seu trabalho publicado. Atualmente, esse trabalho deve ser julgado pela comissão, a fim de ser validado”, diz Atencio.
Nos últimos cinco anos, porém, foram descritos 11 minerais novos no Brasil, uma media de 2,2 minerais por ano. Em 2005, por exemplo, o país ficou em segundo lugar no ranking dos países que mais descreveram novos minerais. Os mais recentes minerais, a guimarãesita, um fosfato, que recebeu esse nome em homenagem ao mineralogista brasileiro Djalma Guimarães, e a bendadaíta, um arsenato de ferro, que recebeu esse nome em homenagem a uma pedreira em Portugal, já que foi descrito pelos dois paises, foram estudados pelo professor Atencio, juntamente com outros cientistas de diversas nacionalidades, em 2007 e 2008. “Recém aprovado pela IMA a brumadoíta, um telureto de cobre, é o mais novo mineral brasileiro a ser descrito”, completa Atencio. Contudo, descrever um mineral é um processo longo e complexo. “Deve-se juntar todas as propriedades do possível novo mineral e preencher um formulário da IMA com todas essas características. Fazer a reunião dessas propriedades é difícil, podendo levar anos de estudo”, explica Atencio. Quando reunido todo o necessário o formulário é enviado ao presidente da IMA, atualmente o australiano Peter Williams, que avalia o trabalho e o envia aos membros da comissão, também encarregados de analisar o estudo.
Se aprovado, os autores do trabalho têm como obrigação colocar a amostra-tipo, que foi a utilizada para o estudo, em um museu. “Antigamente não era assim. A amostra servia para o estudo e era descartada ou colocada na coleção pessoal do pesquisador, o que prejudica estudos futuros em cima desse material”, diz Atencio.
Uma área a ser estudada
A maioria das rochas, porém, ainda não foi estudada detalhadamente. A região de Minas Gerais, por exemplo, é rica em pegmatitos, tipo de rocha rico em minerais de composição química diferente, que nunca foram estudados. Outros tipos de rocha, como os carbonatitos, encontrados na região sul de São Paulo, também ainda não foram objeto de estudos detalhados. “Se você começa a estudar essas rochas, a procurar por minerais diferentes nelas, você acabará sempre encontrando algo novo”, conclui Atencio.
Atualmente se descobriu também que, além de serem fontes de minérios, como o de ferro, os minerais podem ser modelos estruturais para se produzir compostos químicos de utilidade para a indústria farmacêutica ou de tecnologia. Baseando-se nas estruturas cristalinas diferentes, encontradas nesses novos minerais, os cientistas serão capazes de desenvolver novos remédios e produtos eletrônicos de tecnologia sofisticada. “Para os dois mais recentes minerais que descobri ainda não encontrei a utilização. Porém, para a menezesita, um heteropoliniobato que apresentei no 19th. General Meeting of the International Mineralogical Association, no Japão, em 2006, descobri que sua estrutura cristalina é semelhante às desenvolvidas somente de maneira artificial e que poderá ser usada no tratamento da AIDS, já que tem a capacidade de aprisionar o vírus”, finaliza Atencio.
* Informações da Agência Universitária de Notícias.
- Colaborou: José Ildefonso P. de Souza (SP).
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Pernambuco: Biodúsel: surge um novo combustível Projeto alternativo para produção de biodiesel com cana de açúcar vai ser apresentado durante o ENERGYCON.* Imagem ilustrativa.
Grande parte de toda energia consumida no Brasil provém do petróleo, do carvão mineral e do gás natural, fontes não renováveis que no futuro vão se esgotar. Portanto, a busca por fontes alternativas de energia é de suma importância.
Sabemos que o Brasil é um grande produtor e exportador de álcool da cana de açúcar. A indústria brasileira deverá produzir em 2008 entre 26,4 bilhões e 27,4 bilhões de litros de álcool. O número é o maior da história do país e representa um aumento de 14% a 19% sobre a safra de 2007 (cerca de 4,2 bilhões de litros produzidos deverão ser exportados e o resto será empregado no consumo interno). O processo de produção de álcool de cana de açúcar apresenta como um de seus subprodutos o óleo de fúsel, que não é devidamente aproveitado. O óleo de fúsel é um líquido viscoso e amarelado, que é extraído na destilação do álcool numa proporção de 2,5 L para cada 1000L de álcool.
O volume da produção de álcool torna evidente o interesse por qualquer fórmula que aproveite um dos seus subprodutos. Visando a esse grande excedente, do óleo de fúsel, um engenheiro químico e professor da UFPE desenvolveu um projeto que o aproveita como mais uma matéria-prima para o biodiesel, combustível biodegradável derivado de fontes renováveis de energia. A partir do óleo de fúsel - um dos subprodutos obtidos na destilação do álcool etílico -, Antônio Demóstenes Sobral obteve uma alternativa energética, que, de acordo com ele, pode ser produzida a baixo custo, além trazer benefícios ambientais e reduzir a dependência dos derivados de petróleo.
O professor explicou que o “biodúsel”, como foi nomeado o biodiesel de fúsel, foi obtido de maneira inesperada. Ele conta que misturou óleo de soja ao óleo de fúsel e, através de um processo denominado transesterificação, teve como resultado a mistura entre o combustível e glicerina, substância utilizada na fabricação de cosméticos. “Separadas as substâncias, e depois de algumas pequenas modificações, conseguimos chegar ao biodúsel”, lembra o professor. Após análises do material, veio a surpresa: “o biodúsel apresentou um grande rendimento, mostrando-se um combustível de alta qualidade, podendo ser utilizado, principalmente, em motores de força”, disse o professor. O biodiesel de fúsel, queimado nos motores, libera gás carbônico e água, assim como os outros combustíveis, mas como todo biodiesel, polui menos que a gasolina, por não conter enxofre. “A diferença é que ele é menos viscoso que o biodiesel comum. O custo também é bastante baixo”, completou. Esse biodiesel em contrapartida ao óleo diesel representa um impacto ambiental positivo, como por exemplo, menor emissão de partículas (CO e CO2), caráter não tóxico e biodegradável. Daí que o biodúsel já está sendo chamado de o “combustível do bem”.
O professor Demóstenes Sobral estará explicando seu projeto e a importância dele (já que oferece mais uma matéria-prima para o biodiesel) e as possibilidades que abre para a indústria sucroalcooleira durante o ENERGYCON – Congresso de Direito da Energia, que será realizado nos dias 04 e 05 de setembro deste ano, no Salão Panorâmico do Recife Palace Hotel.
- Mais informações sobre o ENERGYCON podem ser obtidas através do telefone (81) 34125156 (turno da tarde) ou no site www.imp.org.br/energycon .
- Leia mais em: http://www.abq.org.br/cbq/2007/trabalhos/13/13-643-680.htm
* Informações fornecidas pela Assessoria de Comunicação do ENERGICON.
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Diodo orgânico:
OLED: a
revolução da luz Esta é a tecnologia-sensação em imagem digital na CES 2008* e desponta na maior feira de eletrônicos do mundo como a sucessora natural das telas de LCD e plasma para televisões e computadores.
Por J.Ildefonso P. de Souza* De Taubaté/SP Para Via Fanzine
Além dos novos recursos, novos designeres.
Os Oleds são fontes luminosas produzidas à base de compostos orgânicos. Com eles é possível gerar luz e inserir telas em qualquer ambiente, tornando realidade os cenários luminosos dos filmes de ficção científica, com imagens sendo reproduzidas sem a utilização de um projetor.
Os diodos orgânicos foram descobertos e desenvolvidos em 1990 pelo físico americano Alan J. Heeger, o químico neozelandês naturalizado norte-americano Alan G. MacDiarmid e o químico japonês Hideki Shirakawa - que dez anos depois ganhariam o prêmio Nobel de química pelo feito.
Como os LEDs, os OLEDs são dispositivos eletroluminescentes, que emitem luz quando expostos a uma fonte de energia elétrica. A diferença é que, em vez de serem feitos com materiais semicondutores, que são inorgânicos, os Oleds são feitos de polímeros, moléculas à base de carbono.
A Samsung também exibiu na CES 2008 dois modelos de telas Oled, um de 14 polegadas e outro de 31. A Toshiba e Sharp também trouxeram protótipos à feira.
Mas não só os eletro-eletrônicos se beneficiarão dos Oleds, imagine: você chega em casa e ao acionar o interruptor da sua sala, a luz não virá de uma lâmpada única, geralmente instalada no centro do teto, a luz virá de todo o teto, uma luz suave, capaz de iluminar o ambiente de forma homogênea e sem incomodar quando você estiver deitado. Assim, ilustra a nova tecnologia a empresa alemã Osran, responsável pela criação das primeiras lâmpadas de Oled que se tem notícia.
O designer Ingo Maurer foi chamado pela Osran para criar, com a nova lâmpada a luminária Early Future.
Outra empresa que se propõe a usar os OLEDs é a holandesa Philips, com a tecnologia Lumalive, ela permite que tecidos se tornem luminosos, com esta tecnologia, é possível reproduzir diferentes símbolos, logos, mensagens curtas, e até mesmo animações.
* José Ildefonso Pinto de Souza é bacharel e licenciado em Física e consultor de Via Fanzine. - Imagens: Divulgação. - Vídeos indicados:
http://br.youtube.com/watch?v=Yd99gyE4jCk http://br.youtube.com/watch?v=VoxaMAA1jjM http://br.youtube.com/watch?v=uZfrFX36Hkc http://br.youtube.com/watch?v=7gqDLTb5wbY
- Leia outros artigos de José Ildefonso Pinto de Souza
- Produção: Pepe Chaves. © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.
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Elemento 118: O que isso tem a ver com nossas vidas? Finalmente foi anunciada oficialmente a descoberta do elemento 118 da tabela periódica. Devemos refletir e lembrar que este mesmo elemento, já era propalado por um dos cientistas mais polêmicos da história, o norte-americano Bob Lazar, que alega ter trabalhado com reengenharia na Base de Groom Lake nos EUA. Há quase 20 anos, ele afirmou sobre a utilização do 118 em revolucionários motores anti-matéria testados por cientistas do governo dos EUA.
Por Fábio Bettinassi* de Araxá-MG Para Via Fanzine
Detalhe da Base de Groom Lake, mais conhecida como Área 51, situada no deserto de Nevada. Foto: Space Imaging - 2003
LAZAR E O 118 – O chamado elemento 118 foi amplamente explicado pelo alegado cientista Bob Lazar em 1989, para, somente dez anos depois encontrar base científica, segundo a comunidade acadêmica. Um artigo curto, mas muito revelador, da Agência Reuters, publicado no dia 16/10/2006 por diversos veículos do mundo [veja box, abaixo], pode ser um indício de que a história de Lazar sobre UFOs na Base de Groom Lake, nos EUA (conhecida como Área 51) pode ser muito mais que um romance cinematográfico transmutado ou um “conto desinformativo”, como preferem outros.
Estamos diante de um grande momento ufológico - se é que podemos dizer assim -, e que passou quase desapercebido pela comunidade ligada ao assunto. Esta notícia sobre a descoberta do elemento 118 e a possibilidade de sua reprodução em aceleradores de partículas, mesmo que por um tempo infinitesimal, abre espaço para uma dúvida plausível: Bob Lazar, pode estar certo?
Para quem não conhece, Robert Lazar surgiu em novembro de 1989 em um programa de televisão dos EUA alegando ser um físico e engenheiro que foi contratado secretamente para trabalhar na sigilosa base militar de Groom Lake, no coração do deserto de Nevada, a famosa Área 51, onde teriam nascido projetos de aeronaves incríveis. Também cogita-se através de mito popular, que no local são estudados, desmanchados e até reprojetados discos voadores de origem extraterrestre de propriedade do governo dos EUA. Lazar com seu currículo especializado em aparatos eletromecânicos, foi contratado para reproduzir com materiais terrestres, o complexo sistema de propulsão dos UFOs que por lá repousam, segundo ele, em um grande hangar sob as montanhas.
Lazar, além de muito inteligente, possui excelente oratória e a capacidade de explicar coisas complicadas de um modo que até uma criança é capaz de compreender. Estas virtudes fizeram dele um sucesso entre crentes e pesquisadores de ufologia e rapidamente sua história espalhou-se pelo mundo, convertendo-o numa espécie de ícone da chamada engenharia reversa – estudo de tecnologia ET e seu aproveitamento em aparatos terrestres. Contudo, na mesma velocidade que sua fama ganhou o mundo, as dúvidas começaram a surgir, então, seria ele um impostor ou um cavalo de Tróia da própria área 51?
COMBUSTÍVEL - Consta que Lazar sofreu diversos atentados, até mesmo em vias públicas movimentadas de Las Vegas, reforçando a possibilidade de suas experiências terem realmente se dado na Área 51. Entre diversas curiosidades colocadas, talvez a mais interessante seria sua explicação sobre o combustível dos discos voadores. Segundo ele, estas naves podem atravessar grandes distâncias, que levariam anos de viagem à velocidade da luz, usando o conceito de wormholes (“buracos de minhoca”), segundo as teorias de Einstein-Rosen, permitindo o cruzamento do Universo, não por uma navegação linear, mas por atalhos presentes em deformidades da geometria multidimensional do cosmo.
Estas naves supostamente possuem a capacidade de flutuar na gravidade da Terra, pois conseguem interagir com o magnetismo terreno repelindo ou atraindo-a ou mesmo fazendo-a navegar linearmente, anulando a gravidade ao seu redor e tornando-a livre de peso. Segundo Lazar, existem dois tipos de gravidade, uma delas capaz de unir todos os átomos do Universo em moléculas, a segunda é aquela que atua nos corpos, ligando as pessoas à Terra, sendo a mesma que faz girar planetas em torno do sol e progressivamente, mantém as galáxias dentro de suas rotações axiais. Para modificar a atuação destas gravidades e seus respectivos raios de ação, é necessário um grande volume de energia ou anti-matéria, coisa que é praticamente impossível baseando-se nos atuais preceitos tecnológicos de nossa humanidade limitada.
Para operacionalizar tais qualidades estas naves contam com um revolucionário combustível, sem equivalente na Terra, que Bob Lazar chamou de Elemento 115, ou em outras palavras, seria “Ununpentium” (um cinco em latim), o precursor do elemento 118 “Ununoctio”.
Lazar contou que, em certo ponto de sua pesquisa, recebeu dos oficiais da Área 51, 300 quilos de elemento 115 imutável, ou seja: material pesado que não decai, disponível à construção de um reator de anti-matéria semelhante ao existente nos UFOs contidos na Área 51. Segundo ele, a origem deste material é completo segredo que, em determinado momento, chegou a ser ventilado pelos seus superiores, que aquele elemento teria vindo diretamente de um planeta na constelação de Zeta-Reticuli. Loucura ou não, Lazar conseguiu seu intento, aprendeu o real funcionamento do reator e praticamente criou um outro a partir do primeiro.
Durante os anos que Lazar foi colocado à prova por diversos pesquisadores céticos ou crentes, uma coisa sempre ficou no ar: será que ele é um produto da contra-informação da CIA e NSA para esconder o envolvimento do governo com seres ETs? Ou seria um cientista que recebeu alguma espécie de lavagem cerebral e cuja exposição pública teria sido intencional, com o objetivo de desviar a atenção popular daquilo que verdadeiramente é executado na Área 51?
Embusteiro ou marionete? eis a questão, mas o que muitos não sabem é que, enquanto buscava-se o “bode expiatório”, alguns departamentos de física avançada ligados ao governo dos EUA e de outras superpotências como Rússia e China, estavam trilhando um vôo cego rumo à novas descobertas.
Tal experimento, segundo consta foi realizado nos Laboratórios Lawrence Livermore do Instituto de Berkley, locais onde nasceram projetos como o Manhattan, a bomba de Hidrogênio, além de projetos envolvendo anti-matéria, buracos no tempo-espaço e até mesmo o motor MFFD (Magnetic Flux Field Disruptor), capaz de eliminar em até 80% os efeitos da gravidade sobre aeronaves.
O que os cientistas não esperavam é que entre tantos mitos e desconfianças, Bob Lazar poderia estar certo, pois, os elementos superpesados não só são reais como são operacionais. Quanto ao fato de tais elementos existirem por tão curto período, será tão somente uma questão tecnológica que terá resolução com o tempo, incluindo, pesados investimentos em pesquisas.
Enfim, chegamos num ponto em que não estamos mais preocupados se os superpesados existem, hoje a preocupação é saber quantos anos levaremos para utilizá-lo em quantidade necessária para aplicações industriais e qual será a tecnologia definitiva capaz de manipulá-lo com segurança e resultados satisfatórios.
Para se produzir explosões consideradas capazes de produzir danos ao inimigo, durante séculos, foi utilizada a pólvora, derivada da combinação de enxofre com minerais como o salitre e o carvão mineral. No Século 20, com a era industrial e exércitos cada vez mais bem equipados, a explosão convencional a base de explosivos químicos perdeu a eficiência, entrando em cena a - até então - nova e desconhecida energia nuclear, que a partir da fissão em cadeia do núcleo de átomos pesados como Urânio e Plutônio, desencadeia uma rápida reação que libera energia em quantidades jamais vistas.
Mas isso também não foi o suficiente. Sob domínio da equação de Einstein, E=mc2 (energia é igual a massa vezes a velocidade da luz ao quadrado) viu-se que era possível retirar energia em quantidade impensável mesmo de átomos leves como o Hidrogênio, com tal premissa, o físico Edward Teller, concebeu a primeira bomba de Hidrogênio. Nela, uma explosão nuclear convencional seria utilizada como gatilho disparador de uma grande massa de átomos de deutério e trítio, gerando hélio em grande quantidade e produzindo uma detonação até 1 milhão de vezes mais potente que a bomba lançada em Hiroshima. Neste caso, produzindo tanto calor, que no núcleo da explosão, se reproduzem todos os elementos da Tabela Periódica sob uma temperatura próxima dos 25 milhões de graus centígrados.
BOMBA DE HIDROGÊNIO - Por curiosidade é interessante citar que após o teste da primeira Bomba de Hidrogênio, o físico Robert Oppenheimer, criador da bomba atômica pelo projeto Manhattan, afirmou ter ficado horrorizado e que a partir daquele momento, sua crença na humanidade tinha definitivamente acabado.
Opy (como era chamado pelos íntimos) mergulhou numa obscura depressão, vindo a falecer anos depois de um câncer pulmonar. Aqueles que o conheceram disseram que sua doença teria sido agravada não só pela radiação dos laboratórios, mas pela tristeza profunda que o dominou e a incerteza sobre o futuro da Terra, pois logo após o advento da Bomba de Hidrogênio, os governantes insatisfeitos mandaram os cientistas de volta às pranchetas, para a criação da terrível Bomba de Anti-matéria.
DA FICÇÃO PARA A REALIDADE - Atualmente, em total silêncio, diversos pesquisadores militares seguem atrás desta nova arma letal, mas, como se sabe, a única tecnologia disponível para sua efetivação, seria o uso da anti-matéria. Entretanto, para se produzir uma quantidade útil de anti-matéria dentro de nossos aceleradores atuais, seriam precisos bilhões de anos e uma quantidade descomunal de energia eletromagnética, fatos que colocam esta tecnologia disponível apenas nos livros de ficção científica, ao menos por ora.
A busca atual por elementos como o 115 e o 118 abrem portas não só para aplicações aeronáuticas e espaciais, mas principalmente no campo dos dispositivos bélicos jamais imaginados, que dariam ao governante do país que dominasse tal tecnologia, uma vantagem estratégica e militar incontestável perante o resto do mundo. Vantagem essa, semelhante àquela produzida pela viagem à lua, que colocou os EUA no topo das nações desenvolvidas, atraindo investidores de todos os países que queriam ter seus patrimônios brilhando sob a égide de um país invencível, onde todos os sonhos pudessem virar realidade.
Tudo isso leva a crer que Lazar, sem saber, contribuiu para que uma nova era de armas de aniquilação fosse iniciada e seus utópicos e maravilhosos elementos superpesados estivessem, em verdade, já sendo pesquisados em silêncio por aqueles que perante o público, o trataram como farsante.
O elemento 118 explicado por Lazar em 1989, viria a ser reproduzido pela primeira vez em laboratório no ano de 1999, dez anos após sua primeira aparição na imprensa. Como no meio científico também existe corrupção, vaidades e lisonjas é claro que uma descoberta tão importante seria atribuída a um centro de pesquisa de renome e não a um pseudo-cientista obscuro e que, para muitos não passa de um sonhador interessado em fama e dinheiro.
Existe uma mística envolta nestes elementos, há poucos anos, o 118 foi citado no episódio de nome Rascals da famosa série Jornada nas Estrelas Nova Geração. No filme, os cientistas do futuro demonstram uma nova tabela trans-periódica com vários novos elementos incluindo o 118, então chamado de Accurentum.
O 118 - Mas na prática, como seria o Elemento 118 e em que ele influenciaria a vida de todas as pessoas? O Ununoctio elemento superpesado não constante na tabela periódica, possui 118 prótons e 118 elétrons e a legenda química de sua representação é “UUO”. Sua posição na tabela seria o grupo 18 ao lado dos gases nobres, fazendo crer que em nossa atmosfera ele se apresentasse como uma forma gasosa invisível com características parecidas com o radônio. Por essa qualidade, foi inicialmente apelidado de EKA-Radônio e cogita-se que se o Elemento 118 vir a figurar na Tabela, vá ocupar a posição de segundo elemento gasoso radioativo, sendo o primeiro gás com propriedades físico-químicas de semi-condutividade.
Este elemento após ser revelado por Bob Lazar, a partir da análise detalhada de um reator presente em um disco-voador capturado e guardado na Área 51, passou a ser de interesse da elite de físicos e matemáticos do Laboratório Lawrence Livermore que acabaram publicando a descoberta oficial dos elementos superpesados em uma matéria completa no Physical Review Letters, sendo que 12 meses após, foi publicada uma retratação técnica, pois outros pesquisadores não conseguiram reproduzir o feito e os resultados, invalidando assim, a metodologia de experimentação científica necessária para que um processo possa ser reconhecido e homologado como padrão.
Na primeira reação foi observado um decaimento de três átomos com uma meia-vida de 0,89 ms, por conseqüência, o elemento 118 decai para o elemento 116 através de radiação alfa, segundos depois em cadeia, continua decaindo até formar um átomo de seabórgio271 [lê-se, sibórgio] com uma meia vida mais longa de 2,4 minutos, seguindo no decaimento alfa, o átomo transforma-se em Ruterfórdio267 com meia vida de 1,3 hora.
Seguindo nesta lógica podemos até pensar que podem existir elementos hiper-pesados desconhecidos, muito além do Ununoctio. Quiçá, através de múltiplos e descendentes decaimentos, estes materiais acabam por gerar o próprio 118 como um elemento intermediário da possível escada seqüencial?
Cristais de xelita_ Fato ou ficção, a tão falada Operação Prato, palco e cenário para os mais bizarros fenômenos envolvendo possíveis naves espaciais, seres misteriosos, luzes e até ataques à seres humanos possui uma explicação, seja ela terrestre ou alienígena, ou quem sabe, até fruto de ambos.
Usando de um exercício de palpitaria, coisa que muitos ufólogos fazem usando o nome embonecado de “hipótese”, podemos nos aventurar no terreno do fictício e concatenar com a possibilidade de que materiais superpesados sabidamente existentes na região Norte do Brasil, sobretudo no Estado do Pará, estariam sendo extraídos e pesquisados naqueles finais dos anos de 1970, por potências militares capazes de encenar os mais intrincados truques e estratégias para acobertar, enganar, disfarçar e desinformar, nada mais que a sua própria ganância pelo poder.
Minérios estes, que despertam o interesse de instituições que não podem aparecer formalmente e por isso, camuflam-se, investindo em um aparato complexo para manipulação da realidade nos locais em que atua, além da utilização de um know-how adquirido às custas de diversos anos aplicados em pesquisa, planejamento e contra-informação.
Esse tipo de teoria, longe de ser taxada de “conspiracionista”como há pouco tempo, vem agora encontrando eco no pensamento de diversas pessoas esclarecidas que, após examinar e refletir sobre diversas evidências expostas através de nossos estudos e de nossos cooperadores, concluem que a chamada Operação Prato não foi só um “show bizarro” e não pode ser explicada apenas pelo ponto de vista onde figuram os chamados greys com seus discos-voadores modelo esporte, disparando raios laser azul em pobres adolescentes e pescadores.
Um dia, enquanto pesquisava sobre a Operação Prato, alguém me falou: “cuidado a verdade é pesada”, agora entendo melhor essa afirmação e creio que nosso informante estava certo, em realidade, a verdade acerca de determinados fatos deve ser mais do que pesada, ou seja, “super pesada”.
* Fabio Bettinassi é publicitário, pesquisador aeroespacial e co-editor do portal UFOVIA (www.viafanzine.jor.br/ufovia).
- Colaborou: Kelly Lima (Brasília-DF). - Fotos: Arquivo do autor / Space Imaging / Arquivo Via Fanzine.
- Produção: Pepe Chaves. © Copyright 2007, Pepe Arte Viva Ltda.
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