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Homenagem:
Via Fanzine: Trinta anos de luta e de glória Em suas páginas, o leitor encontra sabedoria, humor, amor, poesia; depara-se com coisas deste e de outros mundos... Isso mesmo. A ufologia, a astronomia também têm seu lugar ali. Um brinde à amizade. Um brinde à vida. Um brinde ao dever cumprido.
Por Sérgio Souza* De Ibirité-MG Para Via Fanzine 12/04/2024
O dia 07/04 marcou os 30 anos de fundação de Via Fanzine.
Assim é o Via Fanzine. Aliás, o trabalho jornalístico sempre foi um desafio, dado que exige competência, dinamismo, poder de comunicar-se com pessoas, as mais variadas. Requer às vezes paciência e uma boa dose de coragem. Todas essas qualidades o fundador do Jornal, e hoje editor e diretor, José Geraldo Chaves, o Pepe, tem de sobra.
Permitam-me uma digressão. Uma legião de jovens escolhe um curso universitário por já terem uma imagem formada em sua cabeça, de que aquilo é que dá dinheiro. Um exemplo é a medicina. E é muito comum receberem essa “orientação” dos próprios pais. Contudo, se o jovem não tem vocação nenhuma para aquilo, ainda que se forme, tudo indica que não será um bom profissional, nem será feliz. O motor que garante o sucesso financeiro e o entusiasmo com a profissão é o amor, é a paixão. Quando se tem fascínio pelo que se faz, os obstáculos ficam menores e até mesmo os desafios costumam ser vistos como nova chance de crescimento.
Só quem mesmo convive com o Pepe há trinta anos sabe do seu amor, de sua paixão pelo jornalismo, especialmente por sua criação: o Via Fanzine, na verdade, fundado por ele e pelo nosso amigo, artista de diversas artes, Adilson Rodrigues Nogueira. Foi uma ousadia? Foi. Porém, a competência desses fundadores era maior que os desafios. Bem maior, por sinal!
O Via Fanzine é um jornal de informações, de cultura, de utilidade pública. Poderia acrescentar que é um veículo original, uma vez que certas matérias nele veiculadas são de sua exclusividade, sejam os editoriais, sejam os textos de seus colaboradores.
Em suas páginas, o leitor encontra sabedoria, humor, amor, poesia; depara-se com coisas deste e de outros mundos... Isso mesmo. A ufologia, a astronomia também têm seu lugar ali.
Trinta anos é uma caminhada. E não é uma trilha só de flores. Sei que, quando a provação é muita, passa-se pela cabeça de quem é provado até mesmo o desejo de desistir. Entretanto, se isso já aconteceu com o proprietário do Via Fanzine, foi rapidamente, de modo apenas transitório, porque a força, a vontade, o gosto pela comunicação e cultura superavam sempre os obstáculos.
Tive a grande honra de ter sido convidado pelo Pepe para ser colaborador deste veículo de comunicação, já em sua fase incipiente. O jornal era em papel, e assim permaneceu por alguns anos.
Guardo ainda as primeiras crônicas que escrevi. Uma delas, O casamento da cigarra. Saiu ao lado do texto A magia das cores, da artista e arquiteta Vanessa Diniz. Outra: “Cunversa de Cumpade”, em tom meio folclórico. Na coluna ao lado, estava o texto A Insônia, da psicóloga Cristiane Franco Campos. Escrevi ainda, no ano 2000, a matéria Doenças profissionais. Pura gozação! Por exemplo: a dos engenheiros, cálculos biliares; dos advogados, falta de defesas orgânicas; dos motoristas, pneumonia; dos pintores, febre amarela. E assim por diante.
Posso dizer que até eu mesmo mudei ao longo destas três décadas. Morei em diversas cidades, conheci um montão de gente, e deixei de ser tão irreverente quanto no início eu era (a época de O bicho nojento, música que compus, apresentei ao público e está em um CD, também produzido pelo Pepe, que produziu também seu videoclipe). Isso se revela em meus escritos. Contudo, um pouco de molecagem ainda conservo e acho que a gente deve ter. Do contrário, a vida se torna rígida demais, monótona e quem sabe até sensaborona.
O jornal também mudou. Não só transferiu a sua sede. Tornou-se digital. Ou seja, está sempre acompanhando o progresso tecnológico.
Alvíssaras! É hora de comemorar. Um jornal que se tornou lido no Brasil e em diversos outros países. É hora de reunir, ainda que remotamente, a totalidade dos colaboradores. Evoquemos todos os que estão, não só aqui no mundo, mas em outros rincões deste vasto Universo, para um brinde.
Um brinde à amizade. Um brinde à vida. Um brinde ao dever cumprido.
* Sérgio de Souza é professor, músico e articulista. É colaborador de Via Fanzine.
- Imagem: Divulgação.
- Produção: Pepe Chaves |
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