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 Bólidos

 

 

Israel:

Pedra fumegante se precipita sobre uma praia

Por pouco, pessoas não foram atingidas por objeto celeste em alta temperatura que atingiu a superfície da Terra.

 

Por Pepe Chaves*

Para ASTROVIA

 

Objeto se consumiu entre conchas marinhas numa praia da Israel.

 

A notícia de que um pequeno meteorito se precipitou sobre uma praia perto de Tel Aviv, em Israel, no final de abril de 2010 circulou na imprensa de todo o globo. Imagens de celulares mostraram ao mundo uma pequena pedra fumegante, se consumindo entre conchas marinhas.

 

O fragmento atingiu a praia de Bat Yam e, se tivesse atingido o corpo de uma pessoa, certamente, teria o atravessado. Testemunhas presentes viram quando o objeto incandescente atingiu o chão.

 

Imediatamente, as pessoas presentes no local acreditaram que pudesse se tratar de algum tipo de bombardeio, geralmente comuns na região, já que Israel mantém constantes atritos com a Palestina. Conforme as informações, os restos do fragmento serão analisados por especialistas.

 

Tais casos são raros, mas imunes de causar danos físicos em pessoas e animais. Na maioria dos casos semelhantes, estes fragmentos são consumidos através de atrito intenso contra a atmosfera e não chegam inteiros até a superfície.  A problemática de objetos que caem do céu ainda não tem uma política estabelecida em caso de danos contra pessoas ou propriedades. Sejam relacionados à precipitação de lixo espacial (ou mesmo objetos bólidos) que se precipita sobre a Terra, ninguém sabe atualmente como proceder em caso de danos.

 

Na verdade, o “Direito Espacial” ainda está engatinhando e poucos progressos foram estabelecidos para resguardar as populações das “coisas que caem do céu”. Para o doutor José Monserrat Filho, jurista, jornalista, professor de Direito Espacial, vice-presidente da Associação Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial (SBDA), membro da diretoria do Instituto Internacional de Direito Espacial e atualmente chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência e Tecnologia, deveria haver uma maior organização neste setor.

 

Ele defende que informações sobre satélites e lixo espacial que se tornem ameaças à Terra sejam abertas e divulgadas com antecedência pelas autoridades espaciais. Autor de um artigo que aborda ao problema, intitulado “Acesso às informações sobre Satélites e Lixo Espacial”, Monserrat Filho afirma, “A cooperação espacial ampla, concreta e efetiva entre os países tornou-se indispensável por exigência de maior segurança, previsibilidade e sustentabilidade nas atividades espaciais. Se você pensou no crescente monturo acumulado nas melhores órbitas da Terra, está absolutamente certo”.

 

Quedas de grandes satélites e até de antigas estações espaciais já foram registradas em distintas latitudes da Terra, mas, felizmente, não causaram nenhum prejuízo humano. Somado aos objetos artificiais colocados em órbita, existe também o problema de pequenos artefatos espaciais de origem natural - a exemplo do ocorrido em Israel -, que conseguem romper a atmosfera e tocar à superfície terrestre a altíssima temperatura.

 

Em seu artigo, “Coisas que caem do céu”, escrito com exclusividade para Via Fanzine/ASTROVIA, o físico e pesquisador José Ildefonso Pinto de Souza, também descreve alguns casos de precipitação de objetos espaciais sobre a superfície terrestre. No artigo que aborda o perigo do lixo espacial, é citado, inclusive, o descarte de imensas peças por astronautas na órbita terrestre.

 

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine (Brasil).

 

- Leia também:

Acesso às informações sobre Satélites e Lixo Espacial, Por José Monserrat Filho.

Coisas que caem do céu - Por J. Ildefonso P. de Souza.

 

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Washington:

Asteroide passará bem perto da Terra

Em janeiro passado, um pequeno asteróide passou ainda mais perto de nosso planeta, a 130.000 km.

 

Imagem do asteroide.

 

Um pequeno asteróide, descoberto recentemente, passará bem perto da Terra nesta quinta-feira, pouco depois das 20h (horário de Brasília), aproximando-se a 359.000 km, mas sem representar perigo, segundo o Laboratório de Jato-propulsão (JLP, na sigla em inglês) da Nasa, a agência especial dos EUA.

 

Esta distância representa nove décimos da que separa a Terra da Lua, comparou o JPL.

 

O asteróide mede cerca de 22 metros de comprimento e foi observado pelo telescópio do laboratório "Catalina Sky Survey", perto de Tucson, Arizona (sudoeste dos EUA), que tem como missão descobrir cometas e outros objetos que evoluem próximo da Terra.

 

"Passagens de objetos ao largo de nosso planeta a uma distância inferior à que existe entre a Terra e a Lua acontecem várias vezes por ano", destaca Don Yeomans, cientista do JPL de Pasadena, na Califórnia (oeste).

 

A Nasa detecta e acompanha asteróides e cometas que passam perto da Terra com telescópios em terra e em órbita, como o Hubble.

 

O programa de observação de objetos que passam perto de nosso planeta, chamados de "Spaceguard", descobre-os e avalia suas dimensões e trajetória, para determinar se representam um perigo potencial.

 

Em janeiro passado, um pequeno asteróide passou ainda mais perto de nosso planeta, a 130.000 km.

 

* Informações da AFP.

- Foto: Foto:Stan Honda/AFP.

 

- Leia também:

Itacuruba-PE Observatório para monitoramento de NEOs

 

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Mongólia:

Objetos caem do céu e ufólogos dizem ser OVNI

Dois objetos caíram do céu na Mongólia, não há muita informação a respeito.

 

Por Pepe Chaves*

para ASTROvia

 

Um dos objetos quedados pesava cerca de duas toneladas.

 

Mais uma notícia de queda de objetos do espaço nos chega da distante Mongólia. Conforme as informações, dois objetos teriam supostamente caído no chão, em local próximo a Ulan Bator, capital da Mongólia, em 19 de fevereiro de 2010.

 

O primeiro objeto, de acordo com o relatório do Mutual UFO Network (MUFON), pesava 10 kg, segundo teria informado uma testemunha. Enquanto um segundo objeto bem  maior, pesava cerca de duas toneladas.

 

À exceção disso, não há muita informação disponível sobre a natureza dos objetos, no entanto, o maior, parece ser um artefato produzido artificialmente. Alguns ufólogos estão excitados com a notícia e já afirmam que se trata da queda de um OVNI [veja imagem acima].

 

Conforme informações do site Universe Today, esta imagem que teria acompanhado o relatório " UFO crash" vazou. Mas o objeto está sob suspeita de se tratar de um foguete ou um motor a jato, ou talvez ainda, um cone do nariz de um foguete.

 

Objetos que geralmente chocam com a Terra provavelmente têm origem terrestre. O Universe Today se comprometeu a fornecer mais informações tão logo as tenha em seu poder.

 

A queda de lixo espacial tem se intensificado em diversas partes do mundo. Mito material produzido na Terra se encontra em órbita e poderá cair a qualquer momento. Na maioria das vezes, eles são queimados e não chegam a atingir a Terra.

 

* Com informações e imagem de Universe Today e tradução do autor

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

- Leia outras notícias de quedas de objetos nessa página.

 

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Indonésia:

Asteroide assustou população

Um asteroide explodiu na atmosfera com a força de três bombas de Hiroshima.

O impacto ocorreu no dia 08/10 e causou pânico entre a população na região de Bone, na Indonésia.*

 

Imagens exibidas pela imprensa indonésia mostram uma nuvem

de fumaça após o forte estrondo ouvido em toda a região.

 

Um asteróide de cinco a 10 metros de diâmetro explodiu na atmosfera sobre a Indonésia com uma potência de uns 50 quilotons. Potência três vezes superior a da bomba lançada sobre Hiroshima, informou a Nasa na terça-feira (28/10).

 

O asteróide impactou a atmosfera a uma velocidade de aproximadamente 65.000 quilômetros por hora e a uma altura de 15 a 20 quilômetros. A explosão, ocorrida em 08 de outubro, causou pânico entre a população na região de Bone, em Sulawesi do Sul, acrescentou a agência.

 

“A geolocalização infrasônica não é suficientemente precisa para determinar se o bólido explodiu sobre água ou terra, mas a explosão se deu relativamente próxima da costa”, informou a Nasa.

 

Os veículos de comunicação indonésios informaram que no dia 08/10 “um poderoso estampido foi ouvido cerca das 11h local”. Outros relatórios posteriores sugeriram que poderia se tratar de um meteorito.

 

A imprensa indonésia noticiou detalhadamente sobre o surgimento de um bólido ígneo brilhante, acompanhado por uma explosão e uma nuvem de pó, e “finalmente apareceu em You Tube um vídeo que mostra uma grande nuvem que corresponde a um bólido brilhante”, conforme o relatório da Nasa.

 

Versão científica

 

Posteriormente todas as estações de infrasonografia do Sistema Internacional de Vigilância (IMS por sua sigla em inglês), que integra a Organização do Tratado para a Proibição Integral de Provas Nucleares, examinaram a informação científica disponível.

 

Onze estações mostraram sinais prováveis de uma poderosa explosão em torno da latitude 4,5 Sul, 120 Leste, aproximadamente às 03:00 GMT do dia 08 de outubro”.

 

A Nasa informou que muitas estações do IMS, inclusive, cinco que estão a mais de 10 mil quilômetros do local e uma a quase 18 mil quilômetros, detectaram o fenômeno e que os sinais estivessem confinados em freqüências muito baixas.

 

Estas observações “indicam que a fonte da explosão foi de uma energia total muito alta”, acrescentou.

 

Especialistas calcularam que a potência da explosão teve a energia de 50 quilotons, ou seja, mais de três vezes a energia libertada pela bomba atômica lançada sobre Hiroshima, no Japão, em 1945.

 

* Informações de El Comercio, com EFE.

- Tradução: Pepe Chaves.

- Imagem: El Comercio.

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

 

- Produção: Pepe Chaves

© Copyright 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda. 

 

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Letônia:

Cratera de meteorito na Letônia é armação*

Para geólogos, cratera foi armação para atrair turistas.

 

Geólogos da Letônia confirmaram na segunda-feira (26/10) que a suposta queda de um meteorito à noite de domingo em uma fazenda foi uma armação protagonizada por um grupo que desejava atrair turistas com o fato.

 

"Nos limites da cratera, é possível ver rastros de pás e que recentemente ervas daninhas foram arrancadas. Esta é a versão oficial a que chegamos", assegurou Girts Stinkulis, chefe do departamento de geologia da Faculdade de Geografia da Universidade da Letônia, à agência "Baltic News Service (BNS)".

 

O especialista acrescentou que "as dimensões da cratera não correspondem com as que costumam deixar os meteoritos". "O diâmetro e a profundidade são muito maiores", disse o geólogo, que acrescentou que sua opinião é unânime entre os experientes em meteoritos.

 

Stinkulis opinou que o objeto incandescente que aparece nas imagens e fotografias reproduzidas pela imprensa pode ser pó de alumínio. Quanto aos protagonistas, o professor universitário cogitou "que possivelmente tivessem a intenção de criar um escândalo ou outra coisa parecida".

 

Com relação ao episódio, a ministra do Interior da Letônia, Linda Murnietse, afirmou à agência oficial russa "Itar-Tass" que os responsáveis pela piada de mau gosto devem ser castigados e terão de pagar uma grande multa. "Se ficar provado que foi uma brincadeira terá que pagar e muito, já que por causa do incidente Polícia, equipes de salvamentos e cientistas foram mobilizados, além de outras estruturas e da utilização de equipamentos muito caros", assinalou.

 

A agência oficial russa RIA Novosti e diversos canais de televisão informaram nesta segunda-feira sobre a suposta queda meteorito ontem à noite no norte da Letônia, próximo da fronteira com a Estônia.

 

O meteorito teria caído em uma fazenda nos arredores da localidade de Mazsalaca e gerado uma cratera de 20 metros de diâmetro. As autoridades locais, que no primeiro momento não puderam afirmar se de fato era um meteorito ou um fragmento de um satélite artificial, isolaram o local.

 

O russo Vladimir Svetsov, cientista do Instituto de Dinâmica de Geosferas da Academia de Ciência da Rússia, explicou hoje que os meteoritos de rocha em regra não chegam à superfície da Terra, normalmente se dissipam antes da chegada à atmosfera.

 

Ele destacou que os meteoritos de um metro de diâmetro colidem com a Terra uma vez ao ano. Svetsov detalhou que cerca de 10% do total dos meteoritos são de ferro e lembrou que há dez anos um corpo desse tipo caiu na república russa de Baskortostán, junto à localidade de Sterlimatak, e deixou uma cratera de dez metros de diâmetro.

 

* Informações de UOL Notícias.

 

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Bola de Fogo em Rondônia:

Objeto não identificado cruzou espaço aéreo de Porto Velho*

A cauda de fogo do objeto não identificado, de acordo com as testemunhas oculares,

diminuía nas frações de segundos em que ela percorria no ar.

 

Bolas de fogo têm sido avistadas com frequência na região Norte do Brasil

FOTO ILUSTRATIVA

 

Na noite da terça-feira (06), seis moradores do bairro Floresta, zona Sul de Porto Velho, avistaram um objeto não identificado no espaço aéreo de Rondônia. Segundo eles o objeto tinha o tamanho de uma garrafa de 2 litros e ficou cinco segundo no espaço. A cauda de fogo do objeto não identificado, de acordo com as testemunhas oculares, diminuía nas frações de segundos em que ela percorria no ar. Para eles, o mais interessante e bonito, foi a parte frontal do objeto, pois havia uma cor azul muito forte que encantou à todos e logo em seguida continuou cruzando o espaço.

 

A reportagem do Rondoniaovivo.com entrou em contato com a Base Aérea de Rondônia, para tentar saber sobre registros recentes de objetos não identificados no espaço aéreo do Estado e de acordo com o técnico responsável toda e qualquer informação ligada a aeronaves identificadas e não identificas são repassadas para Brasília (DF), precisamente para o Centro de Comunicação da Aeronáutica do Brasil, mas não foi possível obter contato, pois os telefones repassados para a redação ou estavam ocupados ou desligados.

 

No início do mês de junho 2009, o primeiro caso a ser divulgado com exclusividade pelo jornal eletrônico foi sobre um objeto não identificado que caiu no pequeno povoado de Surpresa, uma reserva indígena que fica próximo do município de Guajará-Mirim, localizado em Rondônia. Equipes da FAB, Polícia Federal e Polícia Militar, fizeram buscas por mais de duas semanas e fonte extra-oficiais informaram a equipe de reportagem do Rondoniaovivo.com que o objeto era parte de um satélite norte-americano.

 

No último dia 02 de setembro de 2009, quem avistou um objeto não identificado no espaço aéreo de Rondônia foram os moradores do município de Jaru, que registraram com máquinas fotográficas uma “Bola de Fogo” cruzando o céu daquele município.

 

* Por  Maique Pinto (Rondoniaovivo.com).

- Foto ilustrativa de Rondoniaovivo.com.

 

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Objetos errantes:

NASA inaugura página de NEOs

Objetos celestiais que trafegam próximos à Terra serão monitorados.

 

Finalmente entrou no ar uma página os objetos celestiais que ameaçam a Terra. A Agência Espacial Americana (Nasa) acaba de inaugurar uma página dedicada aos asteróides, cometas, meteoros, também conhecidos como os “objetos próximos à Terra”, os chamados NEOs (Nears Earth Objects).

 

Alguns desses objetos têm potencial para impactar contra à Terra e causar danos incalculáveis. Talvez, devido aos últimos acontecimentos, sobretudo, em Júpiter, onde um objeto com dimensão semelhante a da Terra se chocou contra o planeta.

 

A página de NEOs da Nasa pode ser acessada em:

http://www.jpl.nasa.gov/asteroidwatch

 

* Informações da Nasa, com colaboração de Márcio R. Mendes (SP).

 

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Fenômeno luminoso:

Autoridades investigam 'bola de fogo' em Rondônia

FAB, EB e Polícia Federal procuram vestígios de suposto objeto celeste caído em Guajará-Mirim.

 

Por Pepe Chaves*

Para ASTROVIA

 

O Estado de Rondônia se situa na região Norte do Brasil e tem histórico de queda de meteoritos.

 

'Bolas de fogo' no céu do Brasil

 

Objetos em queda têm sido relatados cada vez com mais frequência em todo o mundo. Também em diversas latitudes do Brasil temos visto casos de objetos flamejantes em queda sendo avistados por muitas pessoas ao mesmo tempo. Seja de origem natural (meteoritos) ou artificial (lixo espacial) e na grande maioria das vezes, imprevisíveis, fato é que estes artefatos representam grandes riscos às populações.

 

Grande parte dos casos de avistamentos de bolas flamejantes se trata de lixo espacial. Geralmente, são restos de satélites antigos e outros “engenhos” científicos colocados na órbita da terra, que com o passar do tempo se torna verdadeira sucata, que um dia vai despencar na superfície da Terra. Em alguns casos, um pequeno pedaço de metal ou mesmo de rocha espacial, meteorito, pode causar um grande efeito luminoso no céu. Tal efeito ocorre devido o seu ângulo de reentrada um corpo na atmosfera terrestre, podendo ampliar o brilho em dimensões consideráveis.

 

A grande luminosidade, em muitas das vezes avistada em formato esférico, ocorre durante o tempo em que o corpo em queda é consumido pelo atrito com o ar. Em muitos dos casos, o objeto causador de um "belo efeito celestial" pode virar poeira, antes de atingir o solo; noutros, o atrito pode não ser suficiente para a combustão consumi-lo, chegando a se chocar contra a superfície na forma de rochas flamejantes e causando estrondos e, dependendo da dimensão do objeto, até abalos sísmicos.

 

Lixo espacial

 

Muitas das vezes, enormes bolas de fogo são reportadas pelas pessoas (eu mesmo já testemunhei, certa vez, aqui em Minas Gerais) e a sensação que se tem é de pavor, pois, parece que tudo vai explodir em poucos segundos, assim que atingir o solo. Pode ter sido este o sentimento das pessoas que presenciaram a bola de fogo avistada em Guajará-Mirim, na Rondônia, região Norte do Brasil, qual foi seguida de um forte estrondo. O evento despertou o interesse de autoridades militares e governamentais brasileiras que se deslocaram até o local para investigar a ocorrência testemunhada por várias pessoas.

 

Entretanto, antes que os sensacionalistas venham nos falar da queda de uma espaçonave extraterrestre, ou cosias do gênero, devemos considerar que a possibilidade de se tratar de lixo espacial é muito grande. Sobretudo, se nada for encontrado no local que está sofrendo varredura, inclusive, aérea.

 

Sem maiores levantamentos, podemos afirmar que nos dois últimos anos, houve vários casos de avistamentos de bolas de fogo - com ou sem estrondo - em distintos locais da Terra, tais como: Canadá, países do Mar Báltico, Estados Unidos [veja nessa página], além de diversos locais do Brasil. Em Itaúna, região Centro-Oeste de Minas Gerais, milhares de pessoas ouviram um forte estrondo seguido de um terremoto no domingo 15/03/2009 e algumas disseram que viram uma bola de fogo em queda no céu. O epicentro do abalo de 2,9 grau na escala Richter, segundo Observatório Sismológico de Brasília (Obsis), se deu na zona rural do município. Em Itaúna, não ocorreram quaisquer investigações de campo por parte das autoridades locais.

 

Acreditamos que urge uma política internacional no campo do Direito Espacial, sobretudo, por parte das nações que exploram o espaço terrestre, para que as mesmas resguardem às populações sujeitas às consequências das quedas de lixo espacial e outros corpos artificiais, como artefatos descartados por foguetes, satélites, aeronaves, espaçonaves e, pasme, até maleta de astronauta. Bem como, já deveria haver um seguro ou fundo internacional, sustentado por leis que regulassem possíveis danos que venham a ser causados pela queda de corpos naturais em qualquer região habitada do planeta.

 

FOTO: TV RONDÔNIA

Em março de 2007, em Cacoal, Rondônia, crateras foram abertas

por objetos luminosos que causaram estrondo com o choque.

 

Meteorito

 

Há históricos de queda de meteoritos no Estado de Rondônia. Entre eles, o ocorrido em março de 2007 em Cacoal/RO, a TV Rondônia reportou que três crateras de proporções consideráveis foram abertas por algo que caiu do céu. A tevê afirma que algumas testemunhas disserem ter avistado três objetos reluzentes no céu, pouco antes do forte estrondo causado pelo provável atrito dos mesmos contra o solo.

 

A queda se deu em zona rural, em meio a um matagal e o atrito provocou diversas rachaduras no terreno, algumas, a dezenas de metros do epicentro do impacto. O estranho fenômeno arrancou pedaços da mata nos locais em que foram abertas as três crateras que, em determinadas partes, têm mais de um metro de profundidade. No entanto, não foram encontradas rochas no local, que justificassem os impactos.

 

Guajará-Mirim

 

Conforme as últimas notícias que obtivemos, em Guajará-Mirim, homens da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Federal vasculham a área da suposta queda e nada encontraram de anormal. As primeiras informações que obtivemos desse caso, partiu de nosso companheiro Juliano F. Arçari, do estado da Rondônia, que nos enviou a notícia publicada pela Rádio Educadora, informando que que as buscas estavam sendo feitas pelas autoridades militares na região.

 

Pesquisamos também outras fontes de informações que tiveram acesso a esta notícia e selecionamos algumas, que se encontram publicadas a seguir, por ordem cronológica e citando os devidos créditos.

 

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine (MG).

 

Notícias da imprensa:

 

Bola de fogo assusta população de Rondônia

 Por Gustavo Hennemann

Da Agência Folha

 

A Aeronáutica e a Polícia Federal realizam buscas em meio à floresta amazônica -próximo à fronteira com a Bolívia - após moradores de um distrito de Guajará-Mirim, em Rondônia, relatarem a queda de uma "bola de fogo" seguida de estrondo. A chance de ter ocorrido um acidente aéreo é mínima, segundo a Polícia Federal. Há cinco dias, policiais federais e ambientais realizam buscas por terra no meio da mata. Nenhum destroço havia sido encontrado até ontem.

 

Segundo a Aeronáutica, não há registro de aeronave desaparecida, e o suposto objeto que caiu não emitiu nenhum sinal de emergência via rádio. No entanto, um helicóptero da FAB em Porto Velho está preparado para socorrer possíveis vítimas.

 

Os relatos sobre a queda partiram de moradores do distrito de Surpresa, a cinco horas de barco da sede do município de Guajará-Mirim (329 km de Porto Velho), e de indígenas. Eles afirmam que viram uma "bola de fogo com uma cauda" que parecia um cometa caindo do céu por volta das 19h da quarta, diz o subdelegado de polícia Manoel do Nascimento.

 

A "bola de fogo" veio no sentido Bolívia-Brasil e provocou um estrondo forte ao cair na mata, ainda segundo o subdelegado. "A maioria acha que viu um meteorito, não um avião. A floresta é muito densa, acho difícil que encontrem algo."

 

*  *  *

 

Mistério

Exército, FAB e Polícias Militar e Federal investigam

"bola de fogo" que caiu próximo a Guajará-Mirim. 

Fonte: Rondônia ao Vivo

 

Na tarde desta sexta-feira (12) militares do Exército Brasileiro, agentes da Polícia Ambiental com apoio da FAB (Força Aérea Brasileira) realizam um varredura na região compreendida entre o município de Costa Marques e a localidade de Surpresa, próximo de Guajará-Mirim, interior de Rondônia, em busca de pistas de uma suposta aeronave que teria caído naquela localidade.

 

Moradores e indígenas da região avistaram na noite da última quarta-feira (10) - antes do jogo Brasil x Paraguai pelas eliminatórias - o que seria uma bola de fogo cruzando o céu, sem conseguirem afirmar se era alguma aeronave ou meteorito. Foi feita uma comunicação a respeito do misterioso fenômeno às autoridades locais.

 

Segundo informações apuradas junto a uma fonte extra-oficial, a equipe de busca do Exército já chegou até a região de Sagarana, localidade nas proximidades do distrito de Surpresa. O objeto voador não identificado cruzava o céu no sentido Bolívia/Brasil, de acordo testemunhas que notaram a bola de fogo no céu.

 

Autoridades acreditam que o objeto tenha caído em uma vicinal entre as Linhas 22 e 24. No início desta tarde uma equipe da Polícia Militar e Polícia Federal também está se deslocando até o local para verificar a veracidade das informações.

 

Na Base Aérea em Porto Velho não existe qualquer tipo de informação a respeito de alguma queda, porém não se descarta a possibilidade de um avião de pequeno porte ter caído na região.

 

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Bola de Fogo 

Fonte: Rondônia ao Vivo

Em 16/06/2009

 

Após três dias de buscas equipes da FAB, Polícia Militar e Federal não encontram vestígios de objeto não identificado que caiu em Rondônia

 

Nada foi encontrado após três dias de buscas executadas pelas equipes da FAB (Força Aérea Brasileira), Polícia Militar e Federal nas proximidades da aldeia indígena de Sagarana, entre as regiões de Guajará – Mirim e Costa Marques, em Rondônia. A equipe conjunta estava atrás de vestígios de um objeto não identificado que caiu na última quarta-feira (06), quando caboclos e índios da tribo Sagarana avistaram uma “bola de fogo” caindo no local.

 

De acordo com fontes extra-oficiais de Guajará-Mirim as equipes exploraram a área por terra e ar, mas não encontraram nenhum vestígio do objeto, pois o local onde poderia ter caído a “bola de fogo” é alagadiça, dificultando assim o trabalho das equipes.

 

Um helicóptero foi disponibilizado na tarde de ontem para tentar facilitar as buscas, porém o local, de difícil acesso, não ajudou os militares na localização do suposto objeto.

 

* Com informações e publicações de Rádio Educadora, Agência Folha e Rondônia ao Vivo.

- Leia também:

 Rondônia  FAB, PF e PM investigam queda de 'bola de fogo'

 Direito Espacial  Acesso às informações sobre Satélites e Lixo Espacial - Por Dr. José Monserrat Filho

- Colaboraram: Juliano F. Arçari (RO) e J. Ildefonso P. de Souza (SP).

- Imagens: Mapas de Rondônia (Brasil)/TV Rondônia.

 

- Produção: Pepe Chaves

© Copyright 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda. 

 

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2009 HC82:

Um intrigante asteroide em órbita retrógrada

O 2009 HC82 é o vigésimo asteroide em uma órbita retrógrada conhecido.

Ele faz parte de um grupo muito raro, no entanto, nenhum dos demais se aproxima tanto da Terra.

 

Por Jeff Hecht*

Tradução&adaptação:

Pepe Chaves

 

Imagem ilustrativa: um asteroide e a Terra ao fundo.

 

A descoberta de um asteroide com dois a três quilômetros de largura numa órbita em sentido contrário (retrógrada) tem deixado aos astrônomos intrigados. O bólido passará mais perto da Terra que nenhum outro objeto em órbita "retrógrada", e os astrônomos dizem que o objeto deveria ter sido melhor observado antes.

 

O objeto, conhecido como 2009 HC82 foi descoberto pelo Estudo do Céu Catalina, no Arizona, Estados Unidos, na manhã de 29 de abril de 2009.

 

A partir das observações de sua posição por parte de cinco grupos diferentes, Sonia Keys do Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional (IAU) calcula que o pequeno astro orbita o Sol a cada 3,39 anos, percorrendo um caminho que perfaz menos de 3,5 milhões de quilômetros da órbita terrestre. Combinado com seu tamanho, isto faz que o 2009 HC82 seja considerado um asteroide potencialmente perigoso.

 

O que é realmente atípico é que a órbita calculada está inclinada 155° com relação ao plano da órbita terrestre. Isto significa que, quando ele orbita ao Sol, em realidade viaja em sentido contrário, se comparado com a órbita dos planetas. O 2009 HC82 é o vigésimo asteroide em uma órbita retrógrada conhecido. Ele faz parte de um grupo muito raro, no entanto, nenhum dos demais se aproxima tanto da Terra.

 

É preciso mais observações

 

Os cometas, que se originam além dos limites exteriores do Sistema Solar, são bem mais prováveis de transitarem em órbitas retrógradas do que os asteroides. Em parte, isto se deve a que as estrelas ou planetas que estão de passagem podem “empurrá-los” gravitacionalmente para fora de suas órbitas originais e leva-los a caminhos incomuns, lançando-os ao Sistema Solar interior, onde temos a oportunidade de detecta-los.

 

Alguns asteroides retrógrados podem ser cometas queimados, diz Brian Marsden do Centro de Planetas Menores. O tamanho e a forma da órbita do novo asteroide "é muito similar à do cometa Encke, exceto por sua inclinação", ainda que não mostre sinais de uma cauda de cometa, disse Marsden a New Scientist.

 

A órbita calculada é a que melhor se encaixa com as observações disponíveis, porém, pequenos erros observacionais podem fazer uma grande diferença nos cálculos. "Estaria mais contente se tivéssemos realizado algumas observações a mais", afirma Marsden.

 

O asteroide está situado agora além de Marte, mas devido à sua órbita, periodicamente ele é trazido para bastante próximo à Terra. "Deveria ter sido facilmente observável em 2000", diz Marsden. "Mas então, por que não o vimos?" Ele espera que novas observações ajudem a responder esta pergunta.

  

* Informações de Ciência Kanija.

- Imagem: Arquivo VF.

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

 

- Produção: Pepe Chaves

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EUA:

Estrondo e bola de fogo na costa leste

Um forte barulho e uma bola de fogo assustaram pessoas na costa leste dos EUA. Constantes casos de objetos incandescentes, estrondos e até abalos sísmicos tem sido registrados em diversas partes do globo.

 

Por Pepe Chaves*

Para ASTROVIA

 

Estados da costa leste dos EUA: estrondo, abalo e bola de fogo.

 

Lixo, meteoro ou terromoto?

 

Em termos aeroespaciais, os tempos já não são os mesmos. Isso pode ser constatado quando percebemos que até especialistas não possuem ainda os devidos recursos para determinar com precisão a origem de objetos que quedam à superfície terrestre.

 

Na “era do lixo espacial” tem se tornado uma difícil missão para os cientistas, explicar com precisão se determinados fenômenos  que se configuram em corpos bólidos em chamas são de causas naturais (meteoritos e afins) ou se são causados por artefatos criados pelo homem (lixo espacial em queda).

 

Recentemente, estrondos, abalos, bolas de fogo e ocorrências não devidamente identificadas do gênero tem sido reportadas nas mais distintas localidades do globo. As últimas ocorrências se deram há poucos meses no Canadá, no mar Báltico, numa região litorânea que atinge a Alemanha e outros países e até no interior de Minas Gerais, no Brasil.

 

Conforme informou o jornal italiano Corriere della Sera, na Alemanha, região do mar Báltico, diversas pessoas avistaram algo inusitado. Foi como um relâmpago, que causou cegueira e, em seguida, um estrondo foi ouvido em algumas áreas ao norte do país. Várias regiões foram iluminadas na noite do sábado (17/01/2009) por um suposto meteorito que caiu no mar Báltico, próximo ao largo de Rostock. O espetáculo único, observado também em partes da Dinamarca e na Suécia, durou apenas alguns segundos. “Eu estava com alguns amigos, quando, de repente, o quarto foi iluminado”, afirmou Roger Svenssons, uma das testemunhas que filmou o incidente.

 

Posteriormente, em Itaúna, Centro-Oeste de Minas Gerais, Brasil, numa noite de domingo (15/03/2009), por volta de 21 horas, um estrondo foi ouvido por milhares de moradores das regiões Oeste e Sul da cidade. Segundos após o estrondo as construções da região foram sacudidas por um tremor de 2,9 graus na escala Richter, conforme informou o Obsis da Universidade de Brasília. Algumas testemunhas são crentes que o estrondo seguido de abalo se tratou da queda de um objeto celeste. Uma moradora da região atingida falou ao jornal Via Fanzine nessa possibilidade, “Eu creio que tenha sido a queda de um meteoro. A laje da minha casa tremeu toda e os três lustres de vidro que temos caíram no chão. Parece que o impacto veio de cima para baixo e foi causado por uma onda que se alastrou na região, logo após ouvirmos o estrondo”. No entanto, não há relatos conclusivos acerca de avistamentos envolvendo corpos celestes em queda naquela noite, tampouco, houve na região uma investigação mais apurada para se verificar esta possibilidade.

 

Grande parte das ocorrências de avistamentos de objetos incandescentes se dá horas ou dias após o lançamento de grandes foguetes, sobretudo, das missões espaciais ou de colocação de satélites em órbita, atividade esta, desenvolvida atualmente por diversas nações. Isso leva a crer que muitos desses avistamentos de bólidos incandescentes podem se tratar da queima de restos e peças descartadas por foguetes que rompem a atmosfera.

 

Mas como tudo que sobe, também desce, o lixo espacial que por anos esteve retido pela gravidade terrestre, começa a despencar. São verdadeiras sucatas que há muitas décadas estão suspensas à gravidade; desde restos de equipamentos das missões espaciais, como pequenas peças e restos de materiais, até antigos satélites desativados, com alguns metros quadrados de extensão.

 

Alguns desses objetos ao reentrarem na atmosfera, causam grande efeito visual por causa do atrito com as camadas de ar. Este efeito geralmente tem visual “amplificado” para o observador, devido à queima do oxigênio ao seu redor. Em muitos dos casos, isso causa a impressão de que se trata de uma estrutura bem maior do que é na realidade.

 

Em muitos dos casos o objeto em queda (seja lixo espacial ou mesmo meteorito, em casos semelhantes de queima), mesmo que cause um grande efeito visual no céu noturno é completamente transformado em poeira e nem chega a tocar à superfície. Aí também se enquadram as chamadas “Fireball” (Bolas de Fogo), que podem ter causas até em pequenas partículas de poeira que se chocam contra a atmosfera. Estas ocorrências também se dão durante o dia, mas na maioria dos casos diurnos elas sequer são visualizadas, devido à claridade do ambiente natural.

 

Frenesi no litoral leste dos EUA

 

Uma ocorrência recente de queda não identificada se deu recentemente no litoral leste dos Estados Unidos. Segundo informações publicadas pela CNN em 31/03/2009, “A luz e o estrondo que abalou casas, ocorreram às 21h30 (horário local) e puderam ser visto e ouvido a partir do sul de Maryland, na Carolina do Norte”, disse Jeff Lewitsky, um especialista do National Weather Service Forecast em Wakefield, Virginia.

 

Depois de receber dezenas de boletins na noite de domingo, todos de cidadãos preocupados com o ocorrido, Lewitsky e sua equipe analisaram o radar via satélite e descobriram que o fenômeno não foi causado por condições climáticas. Lewitsky afirmou que seu escritório não recebeu relato de nenhum avistamento desse porte nos últimos 20 anos.

 

Para o porta-voz do Centro de Previsão do Clima Espacial na Administração Nacional Oceânica está excluída a possibilidade de a luz avistada se tratar de uma labareda solar ou eólica, fenômeno causado por uma explosão de energia na atmosfera.

 

O jornal The Washington Post na mesma data, publicou que um “estrondo” foi ouvido em grande parte da costa leste norte-americana. A ocorrência foi registrada na noite do domingo (29/03) e diversas pessoas de distintas localidades puderam testemunhar o ocorrido. Não foram registrados danos ou vítimas, mas as linhas telefônicas do 911 (serviço de socorro) da Pensilvânia e da Carolina do Norte ficaram congestionadas logo após a ocorrência.

 

Geoff Chester, do Observatório Naval dos EUA afirmou durante todo o dia, que o fenômeno fora causado pela queda de restos de um foguete russo que teria caído no oceano Atlântico. Chester acredita que o incidente foi causado pelo foguete que levou a nave russa Soyuz. A nave russa transportou astronautas para a Estação Espacial Internacional na quinta-feira (26/03), sendo lançada na base do Cazaquistão. Segundo ele, “O restante do foguete provavelmente foi descartado no mar, a mais de 100 milhas do largo de Cabo Hatteras, na Carolina do Norte”.

 

Estouro e bola de fogo

 

Também em 31/03, o The Richmond reportou um grande 'estouro' e informou que pessoas residentes na costa leste do país testemunharam uma bola de fogo no céu daquela noite de domingo. Segundo as informações do The Richmond, especialistas teriam afirmado que o incidente poderia ter sido causado por um meteoro ou até mesmo pela queda da nave espacial russa.

 

Chester afirmou que, “Eu sei é que deve ser um dos dois. Eu não posso afirmar definitivamente que foi uma coisa ou outra”. Chester também pensou que poderia ser peças de um foguete, uma vez que “estava previsto para cair à Terra na direção leste, e que teria sido avistado em toda a região de Chesapeake Bay no domingo à noite”, disse ele. Ele também afirmou que normalmente demora até uma semana para um foguete ser consumido. Segundo Chester, a probabilidade desses escombros espaciais atingirem residências é bastante remota e garante que as populações não precisam se preocupar.

 

Stefan Bocchino, porta-voz do Joint Space Operations Center at Vandenberg Air Force Base (Centro de Operações Espaciais Integrado Vandenberg da Força Aérea), disse que nenhum especialista associou a luz avistada a algum objeto feito por mãos humanas.

 

O diário Hampton Roads Virginian, do Estado da Virgínia, observa que, “Nós jamais deveremos saber o que foi avistado no céu de toda a costa oriental naquele domingo à noite”. Para Chester, as descrições são consistentes para com os dois fenômenos, tanto meteorito, quanto lixo espacial. “Foi uma ocorrência natural ou uma bola de fogo (fireball) potencialmente causada pela reentrada de detritos espaciais na atmosfera. O difícil é sabermos os detalhes”, afirmou.

 

Por enquanto a questão continua sendo um mistério e como foi afirmado, dificilmente será esclarecida.

 

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine (Brasil).

- Com informações dos veículos citados neste artigo e tradução do autor.

 

- Links indicados:

Itaúna: Terremoto assustou população

Suposto meteorito cai no Mar Báltico

 

- Foto: Google Maps.

 

- Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

 

- Produção: Pepe Chaves

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