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Região Sudeste do Brasil:

Os 30 anos da ‘noite oficial dos OVNIs’

A noite de 22 de maio de 1986 ficou marcada pelo surgimento de diversos OVNIs no espaço aéreo brasileiro.

Cinco aeronaves da FAB saíram para interceptar os objetos, mas a perseguição foi em vão.

 

Por Pepe Chaves*

De Belo Horizonte-MG

Para VF/UFOVIA

23/05/2016

 

Naquela noite, aeronaves caças F5 da FAB saíram à caça de OVNIs sobre as maiores cidades brasileiras.

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Um show de OVNIs nos céus do Brasil

 

Nesta semana, a chamada “noite oficial dos OVNIs” no Brasil completou 30 anos. O episódio ocorrido no dia 22 de maio de 1986, aproximadamente 20 OVNIs teriam sobrevoado o espaço aéreo brasileiro por aproximadamente quatro horas, foi divulgado pela imprensa da época, inclusive, por membros da própria Força Aérea Brasileira (FAB).

 

Naquela data, o aleta foi confirmado pelos controladores de voo e cinco aeronaves da FAB foram acionadas, sendo que uma delas entrou em perseguição a um OVNI. Além de os objetos estranhos serem detectados pelos radares de vigilância aérea, vários pilotos que transitavam na região Sudeste também puderam confirmar a presença dos OVNIs.

 

Tudo começou com o avistamento de um ponto luminoso no céu, pelo controlador de voo do aeroporto de São José dos Campos, no Estado de São Paulo. Um avião Xingu que aterrissaria naquele instante, também viu o objeto, cancelou o pouso e o seguiu por algum tempo, a bordo estava o coronel Oziris Silva. Segundo o militar, o objeto perdeu o brilho rapidamente e se distanciou quando o Xingu se aproximou.

 

Tentativas de interceptação

 

Em seguida, o controle em São Paulo registrou sinais não identificados. O Controle Aéreo em Brasília confirmou o trânsito não identificado no espaço aéreo brasileiro. Logo depois, da base aérea de Santa Cruz, no Estado Rio de Janeiro, decolou um caça F5 com armamento de guerra pronto para o uso. A base aérea de Anápolis, no Estado de Goiás também detectou os sinais e enviou um Mirage armado em direção aos OVNIs. O piloto do F5 identificou o alvo e iniciou uma perseguição. Contudo, o objeto se safou em uma velocidade incrível e em manobras impensáveis para aeronaves convencionais.

 

Logo depois, outro Mirage decolou e o piloto do caça F5 confirmou o sinal de um OVNI a sua frente. Um terceiro Mirage decolou de Anápolis, mas este não conseguiu avistar o OVNI. No total, cinco aeronaves caças foram acionadas para a operação, mas nenhuma conseguiu se aproximar e identificar devidamente os objetos voadores.

 

Durante as tentativas de interceptação surgiram detalhes interessantes. Segundo os pilotos e testemunhas em terra, o primeiro objeto avistado permaneceu parado no ar, por determinado tempo, tornando-se similar a uma estrela fixa no céu, para logo depois se mover numa velocidade assustadora - um feito impossível para qualquer aeronave conhecida. Enquanto os caças da FAB permaneciam a procura dos OVNIs, um dos pilotos avistou vários outros objetos que, segundo ele, voavam a uma velocidade muitas vezes superior a dos caças e executavam manobras bruscas, incompatíveis para aeronaves tripuladas terrestres.

 

Enquanto puderam observar, os pilotos também narraram diversas cores na iluminação dos objetos, diferindo completamente do conhecido sistema de iluminação das aeronaves convencionais. Por alguns instantes, um dos caças da FAB teve um OVNI sob a sua mira, mas não recebeu ordem para disparar e, logo em seguida o objeto se distanciou rapidamente. Um piloto que tentou persegui-lo calculou que a velocidade de um dos OVNIs seria em torno de 15 mil km/h, muito superior aos 4 mil km/h das mais rápidas aeronaves conhecidas na época.

 

Relatório da FAB

 

Em um relatório emitido em junho de 1986, a FAB confirmou o contato visual dos objetos pelos pilotos e descreve que, “Os objetos produziram ecos nos radares do sistema de defesa e também nos jatos que perseguiram os OVNIs”.

 

Ainda de acordo com este relatório, não foi possível identificar a origem dos OVNIs, e segundo consta, “Os objetos atingiram velocidades supersônicas e mostraram capacidade de acelerar e desacelerar de modo brusco”. E conclui que, “Os fenômenos são sólidos e refletem inteligência pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação”.

 

Depois de 30 anos, o aparecimento desses vários objetos voadores sobre a região Sudeste, a mais populosa e evoluída do Brasil continua como uma incógnita. Apesar de terem mostrado comportamento inteligente e manobras impossíveis para a execução de aeronaves convencionais, não podemos afirmar em sã consciência que os avistamento se trate de OVNIs “extraterrestres”.

 

Não identificados

 

Na verdade, uma vez que seja considerado um OVNI, este sempre será um objeto não identificado, portanto, desconhecido e, não necessariamente, extraterrestre. Hoje sabemos da existência de pequenas aeronaves não tripuladas e controladas remotamente, capazes de romper a barreira do som com facilidade. Atualmente conhecidas como drones, muitas das vezes, estas aeronaves são desenvolvidas através de projetos secretos, sobretudo, pelas nações mais potentes do planeta. E, claro, muitas deles têm funções diversas, como espionagem, sondagem de mananciais diversos e prospecção mineral.

 

Mas, trinta anos atrás poderia haver um objeto controlado remotamente que pudesse manter o desempenho descrito pelos pilotos perseguidores e demais testemunhas das ocorrências registradas em 22 de maio de 1986? Poderia estes OVNIs se tratar de algum projeto secreto elaborado neste próprio planeta, a desafiar a força aérea de um país sul-americano? Ou seriam mesmo – como insistem alguns - aeronaves provenientes de civilizações espaciais, evidentemente, com tecnologias e amadurecimento muito superior ao homem da Terra?

 

Estas respostas, talvez, o tempo trará um dia.

 

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine e do portal UFOVIA.

 

- Imagens: Arquivo F/Divulgação.

 

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- Produção: Pepe Chaves.

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