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 Estação Espacial Internacional - ISS

 

Ciência em órbita: 

NASA diz que 2013 será ano

'científico' na estação espacial*

Se isso for verdade, a NASA estará finalmente cumprindo a promessa da estação

orbital de US$ 100 bilhões, que se destina a ser um laboratório pioneiro

navegando a mais de 200 quilômetros de altitude sobre a Terra.

 

Expedição 34/35 engenheiro de voo Chris Hadfield, da Agência Espacial Canadense;

Comandante da Soyuz Roman Romanenko, da Roscosmos e o engenheiro de voo da NASA

Tom Marshburn, na nave Soyuz TMA-07M antes do seu lançamento em 14 de dezembro 2012.

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Pouco antes do Natal foi lançado um foguete russo levando três astronautas a Estação Espacial Internacional (ISS), um americano, um russo e um canadense. O lançamento da base espacial no Cazaquistão deu início a uma missão de cinco meses na Estação Espacial Internacional.

 

Ao contrário de muitos de seus antecessores, o trabalho dessa tripulação é simples: fazer ciência. Consiste no estudo dos raios solares para investigar como a microgravidade afeta os peixes e seus ossos, o que poderia fornecer uma visão sobre por que os astronautas perdem a densidade óssea enquanto estão no espaço.

 

"O ano de 2013 realmente promete ser produtivo", disse Chris Hadfield, astronauta da Agência Espacial Canadense, depois de chegar ao posto avançado que alcançou.

 

Se isso for verdade, a NASA estará finalmente cumprindo a promessa da estação orbital de US$ 100 bilhões, que se destina a ser um laboratório pioneiro navegando a mais de 200 quilômetros de altitude sobre a Terra.

 

Embora os críticos tenham questionado que isso levou muito tempo - o trabalho na estação teve início em 1998 -, a NASA disse que a nova ênfase sobre a ciência e a chegada de novos equipamentos significa um possível futuro brilhante.

 

"Como o próximo ano já se desenrola, a NASA vai continuar a realizar pesquisas importantes na Estação Espacial Internacional, que continua a produzir benefícios científicos e fornecer informações fundamentais sobre como os seres humanos podem viver e prosperar no ambiente inóspito do espaço," afirmaram alguns líderes da NASA, em um recente relatório de fim de ano.

 

Novos equipamentos serão 'a chave'

 

Durante o próximo outono no hemisfério norte, a NASA planeja enviar para a estação um "Módulo para Transporte Animal", que permitirá aos cientistas estudar os efeitos da ausência de peso em roedores - o que poderia ajudar os médicos a desenvolver medicamentos mais eficazes para doenças ósseas e musculares. O módulo que pesa 60 quilos já voou 23 vezes a bordo do ônibus espacial.

 

Marybeth Edeen, gerente de laboratório da estação nacional para a NASA, disse que os roedores podem ser usados para testar medicamentos destinados a tratar a osteoporose ou doenças que degradam os músculos, tais como doença de Lou Gehrig.

 

"Um rato de 30 dias de idade, na estação espacial tem os ossos e a estrutura muscular comparáveis as de uma mulher de 60 a 70 anos de idade", disse Edeen. Ela acrescenta que as rápidas mudanças provocadas pela ausência de gravidade permitem que os laboratórios farmacêuticos possam avaliar rapidamente os resultados de seus medicamentos experimentais.

 

Segundo ela, graças a isso, "Começaremos a ter alguns modelos rápidos para testar medicamentos diferentes".

 

Da mesma forma, a NASA planeja aumentar o número de canteiros de teste na estação e adicionar um novo "laboratório do átomo" nos próximos dois anos. Este ambiente será frio o suficiente para desacelerar partículas atômicas, dando aos cientistas uma oportunidade de estudar melhor a sua maquiagem.

 

Edeen disse que 2013 também promete render resultados através do Espectrômetro Magnético Alfa (AMS), um dispositivo do tamanho de uma van, constituído, essencialmente, por um tubo envolto em poderosos ímãs. Projetado para estudar partículas interestelares, esse equipamento foi levado para a estação espacial em 2011 e anexado do lado de fora do observatório. Até agora, esse espectrômetro espacial tem monitorado mais de 27 bilhões de distintos raios cósmicos.

 

A esperança é que o AMS possa proporcionar uma nova visão sobre o universo e a sua formação, particularmente, no que se refere a uma substância misteriosa chamada de antimatéria. Uma teoria científica sustenta que o universo foi formado a partir de partes iguais de matéria e antimatéria, entretanto, encontrar traços de antimatéria tem sido muito difícil, pois esta é aniquilada quando entra em contato com a matéria.

 

Contudo, é possível que isso possa ser esclarecido em até seis meses. "O primeiro relatório do AMS vai sair no verão de 2013," disse Edeen.

 

Não foi fácil chegar a este ponto

 

Embora as tripulações estejam na estação desde o ano de 2000, os astronautas trabalharam em média apenas três horas com ciência por semana.

 

Alguns eventos mudaram a rotina da estação. Em 2009, a NASA e seus parceiros concluíram a estação espacial e os tripulantes aumentaram de três para seis. No ano passado, astronautas passaram 50 horas por semana empenhados em estudos científicos, incluindo uma investigação sobre como a microgravidade afeta a medula espinhal, além de observações sobre o meio ambiente da Terra, como o derretimento das geleiras.

 

Ainda assim, tem havido persistentes críticas pelo fato de a NASA não se preparar melhor para a conclusão da estação espacial e, se realmente os retornos científicos compensam os US$ 1,5 bilhões aplicados anualmente para mantê-la operante.

 

Para o pesquisador do Clima, Warren Washington, provavelmente, a estação espacial será lembrada mais por suas conquistas tecnológicas do que pelas científicas.

 

Em particular, ele espera que a estação possa ensinar a NASA sobre como manter os astronautas vivos no espaço. Em 2015, os astronautas Scott Kelly (NASA/EUA) e Mikhail Kornienko (Roscosmos/Rússia), iniciarão uma missão de um ano (cerca de duas vezes a estadia usual) para medir os efeitos fisiológicos e psicológicos da vida na ausência de gravidade.

 

"Enquanto a NASA prepara-se para ir a lugares como asteróides e Marte, a experiência da estação espacial será muito útil", disse ele. Ainda assim, Washington disse que a NASA recebe mais ênfase científica através de suas naves espaciais não tripuladas que monitoram satélites e planetas como os robôs em Marte, além de várias outras sondas espaciais já lançadas.

 

Ademais, até o momento, a NASA preencheu apenas 72 por cento das estantes para os seus experimentos científicos na estação espacial. Mas agora a agência espacial americana afirma que planeja atingir a meta de 80 por cento ainda neste ano.

 

Além disso, o grupo que a NASA escolheu em 2011 para elaborar a solicitação de verbas federais aos experimentos para a estação sofreu conflitos internos e se fragmentou. Isso fez com que o Congresso pedisse que as solicitações fossem novamente enviadas de forma conjunta.

 

A organização com sede na Flórida, conhecida como "Centro para o Avanço da Ciência no Espaço" (CASIS), acredita numa renovação e afirma que agora tudo está pronto para se passar à próxima fase. "Maximizar a utilização da ISS", disse France Córdova, líder do CASIS.

 

* Informações de Mark K. Matthews/Orlando Sentinel (EUA), com tradução de Pepe Chaves.

   04/01/2013

 

- Imagens: NASA, via Getty Images.

 

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