AEROVIA ARQUEOLOVIA ASTROVIA DORNAS DIGITAL ITAÚNA FANZINE J.A. FONSECA UFOVIA VIA FANZINE

          

 

Francisco Simões

 

 

Francisco Simões nasceu na cidade de Maringá, Paraná, Brasil. Aos 7 anos de idade mudou para a cidade de São Paulo/SP, Brasil. Formado em Direito pela Universidade de Mogi das Cruzes/SP. Em 1982 mudou para o litoral norte de São Paulo, onde atuou no ramo imobiliário e construção civil. Interessado em física quântica, ufologia, exopolítica e outros ramos do conhecimento. É administrador da página Exoplitics Brasil no Facebook.

 

 

 

 

Laboratório Extraterrestre XII:

Evolução ou Emanação?

Enquanto para muitas pessoas a física clássica permanece dominante no pensamento influenciando crenças, uma nova visão emerge no mundo com conteúdo psíquico.

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

28/02/2024

 

A evolução linear influenciou a teoria do big bang, muito aceita atualmente para explicar a criação e a evolução do Universo.

 

A mensagem da série Laboratório Extraterrestre não trata de destruir crenças, doutrinas, dogmas, paradigmas, trata-se apenas de outra visão de mundo, onde essas velhas crenças e paradigmas científicos, ou seja, a velha divisão científica entre mente e matéria entrou em colapso diante de um Universo totalmente baseado no primado da matéria agregada ao acaso.

 

Nossa civilização está mudando de rumo, as pessoas anseiam por saber, entender o mundo, muitos estão mudando seu estado consciencial para uma melhor compreensão da realidade, onde a matéria e a psique coexistem como um sistema único. Enquanto para muitas pessoas a física clássica permanece dominante no pensamento influenciando crenças, uma nova visão emerge no mundo com conteúdo psíquico.

 

Na nova visão quântica, da neurociência e da engenharia consciencial, a física clássica não é mais válida porque o primado da matéria sobre a consciência colapsou, perdeu o significado, não cumprindo mais sua função.

 

A série Laboratório Extraterrestre, está baseada nos estudos da física avançada, neurociência, estudo da consciência e no fator extraterrestre, civilizações do mesmo plano vibracional que estamos inseridos e civilizações de outros planos vibracionais, sendo que vários fenômenos observados por essas civilizações obedecem a não-localidade, provando que no nível não-local todo o Universo se torna uma coisa única.

 

O que denominamos de Universo material é feito de energia e informação, coordenada pela Consciência não local, sem essa organização só haveria o caos. Devo salientar que o que denominamos de matéria não é algo negativo, é a maneira como a não localidade se expressa, em nosso caso como unidade biológica localizada no espaço-tempo. Essa nova visão de mundo, localidade e não-localidade, psique e matéria, consiste no novo salto evolucionário, onde as percepções extra-sensoriais se tornarão algo comum em nosso mundo.

 

Mencionei acima o termo salto evolucionário, mas não é no sentido linear de seta do tempo que pretendo definir. A unidade biológica material inserida no espaço-tempo-matéria, portanto, dimensionada observa o mundo com os sentidos, observamos as dimensões, o começo e o fim, o antes e o depois, a noite e o dia, o nascimento e a morte, sensações de fome, dor, prazer e a localização precisa no espaço-tempo pelos nossos sentidos. O conceito linear de evolução influenciou nossa visão de mundo. Vejamos algumas definições de evolução:

 

1 - Evolução indica a ação ou efeito de evoluir. Uma evolução remete para o aperfeiçoamento, crescimento ou desenvolvimento de uma ideia, sistema, costume ou indivíduo”.

 

2 - No contexto filosófico, a evolução representa uma alteração progressiva de um ser ou de um sistema em direção a um estado final, onde existe a noção de superação.

 

3 - Evolução biológica – A evolução biológica corresponde ao processo de modificação e adaptação das espécies ao longo do tempo. A atual diversidade de seres vivos é resultado de processos de transformação e adaptação das espécies aos variados ambientes, constituindo a evolução biológica.

 

4 - Evolução Espiritual – O objetivo da evolução espiritual é compreender a natureza divina e resgatar a consciência de que somos seres espirituais em uma experiência carnal. É um processo lento e doloroso, principalmente para os espíritos rebeldes, que alimentam a ilusão de que seu progresso está na carne.

 

Segundo o dicionário de etimologia a palavra evolução tem sua origem no latim, EVOLUTIO, que significa “ação de desenrolar pergaminhos”. Essa palavra é um derivado de EVOLVERE, que significa “desenvolver livros ou pergaminhos”. Curiosamente, o significado original em grego era bem diferente do que conhecemos hoje. Somente em 1832, a palavra “evolução” adquiriu o significado de “desenvolvimento para um estágio mais avançado”.

 

Podemos notar que a partir de 1832 o conceito evolução adquiriu a característica mecanicista linear do significado de evolução.

 

A origem da palavra EVOLUTIO, ato de desenrolar pergaminho ou livro usada pelos antigos significava que leitura é feita de forma linear da informação contida, localizada no pergaminho ou livro. Atualmente a informação é armazenada na nuvem, localizada nos provedores.

 

A evolução linear influenciou a teoria do big bang, muito aceita atualmente para explicar a criação e a evolução do Universo, a mesma teoria é descrita em fases de evolução:

 

1) Singularidade – Fase inicial ou criação do Universo em que toda energia se concentra em um ponto, extremamente denso e energético. Neste estado, as próprias leis da física, como conhecemos hoje ainda não estavam formadas. Cientistas também defendem que neste estágio, as quatro forças fundamentais: gravitacional, elétrica, forte e fraca estavam juntas.

 

2) Inflação – A violenta expansão que espalhou energia e matéria por distâncias extremamente grandes, em um intervalo de tempo de uma pequena fração de segundo.

 

3) Recombinação – Após 380 mil anos o universo havia se resfriado o suficiente para os primeiro átomos neutros se formarem, promovendo grande quantidade de fótons.

 

4) Dos 380 mil anos até o tempo atual a matéria se combina e se estrutura em regiões, formando as estrelas e galáxias.

 

5) Devido ao esfriamento, os mais diversos tipos de átomos começaram a se formar e esses, eventualmente se condensaram e formaram os corpos celestes do Universo (estrelas, planetas, satélites e outros).

 

Nesse contexto, o surgimento da vida segundo a ciência clássica é o da evolução química formulada pela hipótese de Oparin e Haldane. Segundo essa hipótese, associações entre moléculas geraram agrupamentos cada vez mais complexo até que promoveu o surgimento da vida.

 

Diante do acima exposto, podemos notar que a visão mecanicista do conceito evolução parte do pressuposto de um ponto no espaço apontando para uma seta no tempo. Esse conceito não era utilizado pela sabedoria antiga. A visão mecanicista de evolução utilizada pelos nossos sentidos físicos é apenas a aparência observacional do mundo ao nosso redor.

 

Os antigos utilizavam o conceito Emanação, oposta à Evolução, que foi por um certo período universal, ensinada pelos filósofos alexandrinos, pelos hindus, egípcios, hebreus e outros povos. Segundo essa visão a Emanação é o processo dirigido por forças inteligentes sujeitas a uma lei imutável.

 

Segundo o filósofo Plotino “Emanação é o procedimento através do qual uma divindade difunde, divulga e propaga sua própria essência, dando origem ao universo, pela ampliação de sua própria natureza, de modo sistemático, durável e constante.”

 

Plotino era um filósofo, é de conhecimento geral que a ciência nasceu da filosofia, muito do que era conhecido como filosofia aplicando métodos empíricos, observação e experimentação é considerado ciência. Séculos após Plotino, a ciência provou através desses métodos o emaranhamento quântico e a superposição quântica.

 

O emaranhamento quântico envolve a realidade não local, ou seja, sobre um cosmo psíquico em que ideias e pensamentos pode circular livremente, essa transferência de informações pode ser feita por forma de transmissões telepáticas. A não localidade contém toda a energia e informação do cosmos, sendo que nós também contribuímos para formar informações no nível não local, através de nossas emoções e sentimentos, nossas vivencias.

 

A não localidade também é definida como Campo Quântico atemporal e adimensional, o campo de puro potencial, que nas palavras de Plotino “divulga e propaga sua própria essência. Emanando todo o Universo.”

 

A não localidade não é restringida pelo espaço-tempo, a realidade não está limitada pelas leis da causalidade que domina a realidade física. Nesse nível não há mais individualidade, mas um todo que compartilha tudo, é um todo indiviso, o campo das infinitas possibilidades, que ao adquirir forma nos planos vibracionais percebem-se como indivíduos separados.

 

(Continuará em breve).

   

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagem: Divulgação.

 

- Produção: Pepe Chaves

 

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Laboratório extraterrestre XI:

Universo Quântico Holográfico

Enquanto mantenho diante de mim o ideal de um observador absoluto, do conhecimento na ausência de todos os pontos de vista, só posso ver minha situação como uma fonte de erro. Mas, tendo reconhecido que através dele sou dirigido a todas as ações e a todo conhecimento significativos para mim, então meu contato com o social na finitude de minha situação revelou-me o ponto de partida de toda verdade, incluindo a científica, e, uma vez que temos alguma ideia da verdade, uma vez que estamos dentro da verdade e não podemos sair dela, tudo o que posso fazer é definir uma verdade dentro de uma situação.

Merleau Ponty – Filósofo Francês.

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

03/05/2023

 

 

Procure imaginar o Campo Quântico adimensional e atemporal como um queijo suíço, outra analogia é a espuma quântica de alguns físicos, visualize os buracos desse queijo suíço ou da espuma quântica como bolhas de universos, n-bolhas de universos, emergindo do vácuo quântico, das flutuações quânticas. Nosso universo tridimensional é apenas uma dessas bolhas. Se o leitor for adepto da teoria das cordas, imagine as branas, cordas vibrantes que se comportam como quarks, elétrons, nêutrons, prótons, bósons de calibre, fótons, que forma nosso universo físico.

 

Agora imagine uma civilização de um planeta chamado Terra, a civilização da Terra desenvolve a teoria do big bang, desenvolvendo um relógio que mede a criação em aproximadamente 14 bilhões de anos. Outras civilizações de outros universos bolhas desenvolvem seus relógios, que medem em um universo bolha 10 bilhões de anos, outros 20 bilhões de anos, e assim por diante.

 

Cada universo bolha mede o tempo com seus relógios. Qual é o tempo real do Cosmos, sendo que ele engloba infinitos universos bolhas, é possível sincronizar os infinitos relógios dos universos bolhas?

 

Inesperadamente, o planeta Terra é visitado por seres de outro universo bolha, do planeta Heptapod, os heptapods não utilizam relógios, eles não medem o tempo. Os heptapods entenderam que o universo inflacionário, ou universos bolhas, observados na perspectiva deles é finito e para os observadores internos desse universo bolha é infinito. Algumas civilizações dos universos bolhas desenvolvem seu tempo próprio. Eles notaram que os habitantes do planeta Terra desenvolveram um sistema de tempo baseado no movimento de objetos no espaço.

 

O conceito de tempo para eles está ultrapassado, eles utilizam a Cosmologia Inflacionária, eles resolveram o grande quebra cabeça, a Cosmologia inflacionária é um processo que, naturalmente, não tem começo nem fim. A Cosmologia inflacionária produz incessantemente universos bolhas, o processo Cosmológico é auto criativo.  

 

Os heptapods descobriram que são seres que fazem parte de um vasto sistema inflacionário de universos paralelos, cada um dos quais contém seu próprio conjunto de universos paralelos repetitivos, para eles a realidade não é apenas expansionista, como também eterna, auto criativa e auto construtiva. Eles observam os habitantes do planeta Terra integrados a esse sistema inflacionário, integrados ao Cosmos, assim como eles. Desejosos de compartilhar o conhecimento com seres do planeta Terra, são mal interpretados por uma palavra mal colocada, eles usam a palavra arma no sentido de uma ferramenta para alterar o estado consciencial dos habitantes da Terra. Para os habitantes do planeta Terra a palavra arma significa ato de guerra.

 

Diante da ameaça militar de alguns países e um atentado terrorista, uma bomba plantada no interior de uma de suas naves, eles resolvem se retirar do planeta, suas naves desaparecem no nada, esse nada são universos paralelos paralelos, tema que vou abordar em seguida.

 

Universos paralelos paralelos, são os Universos Quântico, quando estudei esoterismo eu aprendi que o plano astral é dividido em sete subplanos, sete corpos. Sendo que cada subplano têm grau de materialidade que lhe é próprio. Cada corpo nesses sete planos não se toca e não se observa, são densidades de matéria diversas. Esse processo vale para o plano físico, etérico, astral, mental, causal, búdico e átmico. O esoterismo contempla 49 corpos que não se tocam e não se observam.

      

 

Partindo do princípio esotérico para uma melhor compreensão do Universo Quântico, na visão da mecânica quântica, visualize os universos bolhas tridimensionais como pontuações do Campo Quântico, também podemos escolher o nome desse Campo sem extensão espacial de Consciência Cósmica não Local.

 

Cada bolha de universo tridimensional não está restringida apenas a 49 divisões do esoterismo, na visão quântica cada universo bolha físico é subdividido em sete planos vibracionais.

 

Nosso universo bolha estimado em 14 bilhões de anos, é divido em 7 subplanos vibracionais, nosso universo coexiste em superposição quântica, são sete planos vibracionais modulados em frequências diferentes, portanto temos sete corpos físicos em superposição quântica coexistindo simultaneamente, superposição quântica significa que um corpo ou unidade biológica pode estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, os 7 corpos não estão dentro de um único corpo.

 

Os sete subplanos físicos são oriundos do Campo da Consciência Cósmica não local, formando 7 campos oscilantes de matéria, as partículas subatômicas que formam os átomos e nossos corpos oscilam em frequências diferentes. Alguns físicos desenvolveram algumas equações para entender esses campos oscilantes, pesquisei essas equações em vários livros, algumas são complexas, vou utilizar a mais simples usando o termo frequência:

 

Universo 1, frequência 1, massa física 1 – Nossos corpos estão inseridos neste universo, o campo oscilatório é mais intenso, emergindo a consciência-ego, a individualização, dispondo dos sentidos para perceber o mundo ao nosso redor, observando o mundo quadrimensional, comprimento, altura, largura e uma de tempo. Neste campo oscilante nós nos observamos e nos tocamos. A vibração neste plano é intensa, no esoterismo eu entendo como adensamento na matéria. Estou me referindo a vibração quântica que comentei em outro artigo.

 

Universo 2, frequência 2, massa 1.2 – A diferença da anterior é apenas a frequência do campo oscilante. Neste universo os corpos, ou pessoas se observam e se tocam. No universo 1 às  pessoas não observam o universo 2.

 

Universo 3, frequência 3, massa 1.3 – O mesmo procedimento das anteriores, assim como as subsequentes. A diferença é que no universo 1 a frequência de ondas eletromagnética é do tamanho do olho humano, por esse motivo conseguimos nos observar. Os demais universos emitem frequências eletromagnéticas diversas não observadas pelo olho humano. Entretanto são constituídos do que entendemos como matéria. As unidades biológicas desses universos não estão dentro do corpo de massa 1, eles vivenciam suas experiências nos planos vibracionais. A unidade biológica de massa 1 não é um guarda roupa que guarda todos os corpos dentro dele.

 

Utilizei números para denominar os 7 universos, mas isso não significa que tudo começa no universo 1, não há começo, é apenas a linguagem linear que nosso cérebro está condicionado. Esses universos não funcionam na escala ascendente, a escala é descendente, oriunda do Campo Quântico da Consciência Cósmica não Local. Esse conceito quebra o paradigma científico da teoria linear da evolução de Darwin.

 

Os universos quânticos paralelos paralelos, prosseguem no plano etérico, astral e nos demais planos do esoterismo, entre o campo oscilatório físico ao campo oscilatório astral, etérico, mental e demais planos, existe uma barreira de proteção, na física quântica é conhecido como hiperespaço. Hiperespaço são dois ou mais espaços contidos no mesmo espaço, no momento não vou abordar esse conceito, é um conceito de física quântica muito utilizado nos filmes de ficção científica.

 

Apenas para ilustrar, nossa civilização está enviando sondas e robôs para outros planetas, o mais conhecido é o planeta Marte, a intenção é encontrar alguma forma de vida no universo 1, frequência 1, massa 1, lá chegando não encontram nada. Se a sondas ou robôs dispusessem de uma tecnologia mais avançada encontrariam uma civilização avançada no universo 1, frequência 2, massa 1.2. Ramatís descreve detalhadamente essa civilização no livro “A vida no Planeta Marte”.

 

Alguns cientistas, astrobiólogos e muitos ufólogos afirmam que existiu vida inteligente em marte há muitos milhões de anos atrás.

 

A transição do campo oscilante dos 7 universos físicos para o universo astral, o campo oscilante também é modulado em frequências diversas:

 

Universo 1, frequência 1, massa física 1 – Universo que estamos inseridos, conhecido como quadridimensional, comprimento, altura, largura e uma dimensão temporal. Neste universo nós nos tocamos, nos observamos e interpretamos o universo ao nosso redor com nossos sentidos.  

 

Universo 2, frequência 2, massa eterica 2.1 – Universo que vibra em outra frequência, os seres de massa 2 se observam e se tocam, a percepção de fisicalidade é muito semelhante a nossa.

 

Universo 2, frequência 2, massa eterica 2.2 – Os seres deste universo se observam, mas não observam o universo etérico de massa 2.1.

 

Universo 3, frequência 3, massa eterica 2.3 – Assim como os anteriores o mesmo procedimento para os universos de massa eterica 2.4; 2;5; 2.6 e 2.7. São os 7 subníveis do esoterismo.

 

Universo 4, frequência 4, massa astral 1 – Os demais universos astral 2.2; 2.3; 2.4; 2.5; 2.6 e 2.7, constituem os 7 subníveis do astral, os seres não se observam, todos mantém a mesma percepção de fisicalidade. O mesmo modus operandi para os demais universos esotéricos.

 

Na física quântica esses universos são chamados de Universos Quântico, porém, eles não são restringidos a apenas 7 Universos. O Campo Quântico Consciencial adimensional e atemporal não impõe limites aos números de Universos Quântico. Ao mencionar o Campo Consciencial é necessário possuir uma melhor compreensão do conceito Consciência.

 

No livro de Annie Besante no ano 1904 intitulado “Um Estudo Sobre a Consciência”, é uma ótima referência para estudos, vou reproduzir alguns trechos na íntegra:

 

“Para começar, uma definição de termos: consciência e vida são idênticas, duas denominações para uma única coisa considerada do ponto de vista interior e do ponto de vista exterior. Não existe vida sem consciência; não existe consciência sem vida. Quando vagamente as separamos em pensamento e analisamos o que fizemos, descobrimos que chamados de vida a consciência voltada para dentro, e de consciência a vida voltada para fora. Quando nossa atenção fixa-se sobre a multiplicidade dizemos consciência e esquecemos que a multiplicidade deve-se à matéria e é a sua essência a superfície refletora na qual o Um torna-se os muitos. Esses abstratos dois em um, consciência-limitação, espírito-matéria, vida-forma, são sempre inseparáveis, aparecem e desaparecem juntos; um existe somente em relação ao outro”.

 

Neste breve trecho, podemos notar a similaridade da sabedoria antiga com a física quântica, ressaltando que a física quântica nasceu em 1.900 e o livro foi escrito em 1.904. O livro também discorre sobre dualidade e percepção, para quem gosta do tema eu recomendo a leitura do livro, está disponível no formato e-book na Amazon. O livro pode dar uma melhor compreensão do conceito Consciência Cósmica Atemporal e Adimensional.

 

A Consciência individual é a consciência encapsulada em um corpo, dando a falsa percepção de limitação, dando a ideia de um fantasma abitando um corpo; forma pensamento logoica, nossas crenças e paradigmas inseridas no logos, ou noosfera.

 

A diferença da sabedoria antiga e da física quântica é apenas na linguagem, o livro define a Consciência Cósmica não Local da seguinte forma: “Tudo que foi, é, será, pode ser, sempre é nessa plenitude, nesse eterno. Parece um vazio, mas universos sem fim nela surgem no plenum (algo completo, totalmente pleno)”.

 

O experimento da dupla fenda, o experimento mais bem sucedido da física quântica durante mais de 100 anos, atualmente feito por qualquer estudante de física nas universidades, inclusive feitos com átomos e moléculas que são macro objetos. Partículas energéticas, átomos e moléculas que se comportam como ondas e partículas ao mesmo tempo. Ou seja, ondas que imaginaram como algo imaterial se comportando como partículas (matéria), ao mesmo tempo. Essas partículas, átomos e moléculas sabem a intenção do observador (a consciência do cientista que faz o experimento).

 

O livro Um Estudo Sobre a Consciência menciona que não há dualismo, consciência e matéria surgem juntos, não é a consciência que antes existia e depois cria a matéria, Consciência e Matéria surgem simultaneamente, uma forma de autoexpressão do todo Pratyagãtmã e Mulaprakriti expressando no tempo e no espaço, o que é sem tempo e sem espaço. Em outras palavras, a Consciência Cósmica não Local se expressando nos universos inflacionários e universos quântico holográfico simultaneamente.

 

Em relação a individualidade que eu me refiro como unidade biológica ou consciência-ego, o livro é bem claro, denomina de Mônadas, unidades de consciência, e que uma unidade de consciência é um fragmento, uma porção da Consciência Cósmica não Local. As mônadas se observam separadas da Consciência Cósmica. Continua o livro falando que a mônada individual expressa na terceira dimensão é dimensionada na vibração de matéria, o que eu entendo como plano vibracional do universo 1, e que a dimensão é a maneira de como a vibração se comporta nesse plano, dando-nos a percepção de tempo, quarta dimensão. A Mônada é apenas a expressão limitada do ser. A Mônada esta no todo e tem a percepção de separação do todo, dando a sensação de limitação.  

 

O fato do livro ter sido escrito em 1904, baseado na sabedoria antiga, utilizando palavras em sânscrito de difícil entendimento para o homem ocidental, a escritora Annie Besant estava influenciada pela física do Newton, ela menciona o eletromagnetismo no livro, a eletricidade na época era muito recente e pouco compreendida. Ela tentou explicar forças eletromagnéticas opostas, ou seja forças da natureza simétricas.

 

Os físicos adoram a palavra simetria, esse conceito é de fácil entendimento, sendo a principal ferramenta para unificar as forças da natureza. O conceito simetria é simples, elegante e intuitivo, não é apenas uma teoria, e sim uma verdade uma propriedade essencial que indica um princípio físico profundo sobre o Universo.

 

Um objeto é simétrico se, após suas partes terem sido rearrumadas, ele permanecer o mesmo, ou invariante. Por exemplo a estera é simétrica porque ela permanece igual após sua rotação. Uma esfera de raio R onde as coordenadas são dadas por X e Y, à medida que a esfera gira as coordenadas X e Y variam, mas R permanece inalterada, é invariante.

 

Com o devido respeito aos terraplanistas, a lei da gravidade de Newton também é simétrica, por isso que a Terra é esférica, a força da gravidade é igual em todos os pontos e não de outro formato qualquer, a gravidade comprime a Terra uniformemente.

 

Faraday e Maxwell, unificaram a eletricidade e o magnetismo, e a chave para a unificação foi a simetria. As equações de Maxwell contêm uma simetria chamada de dualidade. Se o campo elétrico em um raio de luz é representado por E e o campo magnético por B, então as equações para a eletricidade e para o magnetismo permanecem inalteradas se trocarmos B por E e vice versa. Essa dualidade mostra que o magnetismo e a eletricidade são duas manifestações da mesma força. Assim, a simetria permite unificar eletricidade e magnetismo.

 

Assim como para os poetas e artistas, a beleza é uma qualidade estética, para os físicos a beleza é simétrica. As equações são belas porque são simétricas. O matemático G. H. Hardy, descreve a simetria nas seguintes palavras “os padrões de um matemático, assim como de um pintor ou de um poeta, precisam ser belas, as ideias, como as cores ou as palavras, precisam se encaixar de forma harmoniosa, e essa beleza é a simetria”.

 

O leitor está localizado no planeta Terra nas coordenadas X, Y e Z, à medida que o leitor se movimenta sobre a superfície da Terra, o raio R da Terra não é alterado, essa é a teoria tridimensional do teorema de Pitágoras. O teorema de Pitágoras é tridimensional, portanto, é simétrico. Agora, se pegarmos as equações de Einstein e trocarmos o tempo pelo espaço e o espaço pelo tempo, as equações permanecerão as mesmas, é invariante.

 

Isso significa que as três dimensões espaciais estão ligadas a dimensão temporal, t, que pode ser vista como quarta dimensão. Einstein demonstrou que a expressão x² mais y² mais z² menos t² (com o tempo sendo expresso numa unidade específica), permanece a mesma, e isso é uma versão modificada do teorema de Pitágoras em quatro dimensões. As equações de Einstein são portanto simétrias em quatro dimensões. Na equação e=mc², energia massa, massa energia são simétricas, é invariante, onde a aceleração em um referencial é equivalente à gravidade em outro referencial, que é causada pela curvatura do espaço.

 

De Einstein para o físico Dirac, a equação de Dirac previu uma nova forma de matéria: a antimatéria. A antimatéria respeita as mesmas leis da matéria, mas apresenta carga elétrica oposta. O elétron tem seu oposto antielétron com o nome de pósitron que tem carga positiva e não negativa como o elétron. O próton tem sua antipartícula conhecida como antipróton e o neutron o antineutron. Ou seja, toda partícula tem sua antíparticula correspondente. Os físicos ficaram atordoados com o poder da simetria.

 

Mas o que incomodava os físicos nas primeiras décadas do século XX, era o o experimento da dupla fenda. Se o elétron se comportava como onda, então o que estaria perturbando o meio no qual a onda existia? O que estaria ondulando? E como ele consegue passar por duas fendas ao mesmo tempo? Como o elétron pode estar em dois lugares ao mesmo tempo? A resposta é fascinante, impressionante e incrível, deixando os físicos estupefatos. Max Born, em 1926, descobriu que o que estava ondulando era a probabilidade de encontrarmos o elétron naquela posição. Não se pode ter certeza de onde o elétron estava. Só o que podia saber é a probabilidade de encontrá-lo.

 

O físico Werner Heisenberg, complementou que você não consegue saber com precisão a velocidade e a posição do elétron. Elétrons são partículas, mas a probabilidade de encontramos essa partícula em alguma posição é dada pela função de onda. Isso quebrou a física clássica determinista. Significa que não podemos prever o futuro, podemos apenas calcular as probabilidades de certas coisas acontecerem. Os físicos condicionados na física clássica não entendiam isso. Como você pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. Isso levou Richard Feynman a fazer o famoso comentário “Acho que posso afirmar com segurança, que ninguém entende a mecânica quântica”.

 

Desde Newton, os físicos acreditam em algo chamado determinismo, o paradigma científico que todos os eventos futuros podem ser previstos com acurácia. As leis da natureza governam o movimento de tudo no Universo, tornando-o um lugar ordenado e previsível. A física de Newton é linear, o Universo como um todo era um relógio, se você souber a velocidade e a posição de todas partículas do Universo, você conseguirá saber todos os eventos futuros.

 

E a coisa não parou por aí, lá vem o Schrodinger com o coitado do gato, colocou o pobre gato numa caixa em um experimento mental, sorte do gato, a caixa continha um dispositivo de urânio, quando o urânio decai aperta o gatilho de um revólver apontado para o gato. E fez a pergunta: o gato está vivo ou morto?

 

Uma vez que o decaimento do urânio é um evento quântico, só podemos descrever o estado do gato em termos de mecânica quântica. Antes de abrir a caixa o gato existe em uma mistura de dois estados quântico diferentes, o gato é a soma de duas ondas. Uma onda descreve o gato vivo e outra onda o gato morto. O gato não está vivo nem morto, mas está numa mistura dos dois estados. A única maneira de saber se o gato está vivo ou morto é abrir a caixa e fazer uma observação; a função de onda colapsa em um estado vivo ou em um estado morto, a observação que envolve a consciência do observador determina a existência.

 

E a loucura quântica continuou com outros físicos, a situação do pobre gato vivo e morto, não se restringe a visão linear de um mundo com o gato vivo e outro mundo com o gato morto, essa é a visão linear da física clássica. A situação do gato se ramifica nos múltiplos Universos, em um universo o gato ainda nem nasceu.

 

Os físicos estavam fascinados, encantados com a simetria, mas ainda havia algumas dúvidas, então resolveram chamar a SUSY, a supersimetria para resolver suas dúvidas, a maioria desses físicos são da teoria das cordas. Já era de conhecimento dos físicos que nossos corpos são feitos de dois tipos de partículas subatômicas, os Férmions (matéria) chamados de elétron, quark, neutrino, próton e neutron e os Bósons (Força), conhecidos como fóton, gráviton e Yang-Mills. Os Bósons (força), mantém os Férmion (Matéria) unidos.

 

Sendo assim, desenvolveram o conceito de energia negativa, que não tem nada a ver com antimatéria, energia e matéria negativa são repulsivas. Entretanto eles nunca viram energia negativa, ela obedeceria a antigravidade, a partícula simétrica do gráviton,  e ficaram sem esperança de encontrar tal partícula. Mas de repente são agraciados com a presença da civilização do planeta Heptapod, essa fantástica civilização com suas naves flutuando no ar, um laboratório extraterrestre para provar suas teorias. Mas é apenas um filme de ficção científica. Eles assistem o filme e ficam fascinados com a tecnologia extraterrestre. Os safados dos diretores do filme a Chegada, retira suas teorias de física e fazem filmes de ficção.

 

Richard Phillips Feynman, nasceu em 1918, morreu em 1988, foi um dos pioneiros da eletrodinâmica quântica, também conhecido como um dos melhores professores de física quântica do mundo. Sua famosa frase “Acho que posso afirmar com segurança, que ninguém entende a mecânica quântica”, deve-se ao fato que ele estava inserido no sistema, ele não poderia inserir a variável Consciência nas equaçõs de física, sob risco de perder o emprego e a credibilidade como físico. Para a maioria dos físicos a Consciência é um conceito metafísico.

 

Entretanto, vários outro físicos estudam a Consciência, a maioria deles estão aposentados e não dependem de verbas das corporações, vivem da aposentadoria, palestras e livros, vou citar apenas o nome de um que ficou muito famoso Amit Goswami, em seu livro “O Universo Autoconsciente”, ele entre outros nos dá uma nova visão de Consciência.

 

Amit Goswami afirma que atualmente os trabalhos feitos por muitos físicos quântico provam, de modo conclusivo, que não podemos compreender a física quântica sem nela inserir a consciência causalmente potente. Atualmente até os estudantes de física podem observar comunicações sem sinal entre objetos quânticos, envolvendo a comunicação não local, e não a comunicação por sinais. A comunicação local passa pela localidade para atingir lugares distantes, como quando nos comunicamos por meio de sons; o som é um sinal local. Quando nos comunicamos sem sinais, como na telepatia mental, temos algo não local. Os estudos demonstram que a Consciência não Local é a causa dos fenômenos observados, sendo ela a base de toda existência.

 

O materialismo científico baseia-se num conceito chamado “dualismo”, a noção de que qualquer coisa que não seja material deve existir como objeto separado, como principal justificativa para negar o papel da consciência. O dualismo suscita uma pergunta: Como objetos materiais e não materiais podem interagir? Se matéria e não matéria nada têm em comum, ambas precisam de um sinal, para interagir, alguma coisa que as conecte. A resposta da física quântica é a comunicação sem sinal, a não localidade.

 

No espaço e no tempo é impossível haver uma comunicação sem sinal, por isso, a comunicação deve se valer de outro domínio da realidade, situado fora do espaço e do tempo. Segundo a física quântica, trata-se do domínio da Consciência Cósmica não Local. Sendo assim, o dualismo esvaece, colocando a Consciência Cósmica não local e a Consciência ego unitiva. A consciência ego são nossas vivências no tempo e no espaço, a personalidade do ego é fruto de condicionamento, condicionado na memória local,  mas esse condicionamento pode ser libertado através da criatividade.

 

É de conhecimento da neurociência que o cérebro-mente é condicionado, o nosso livre arbítrio é dizer não ao condicionamento, dizer não ao condicionamento é acessar o campo informacional, ou seja, a descoberta de um novo contexto. Segundo Graham Wallas, essa nova descoberta envolve 4 estágios: Preparação; Incubação; Insight;

Manifestação.

 

Quanto ao insight, a maioria dos pesquisadores da criatividade concorda que o insight é descontínuo, repentino. Não é o resultado de qualquer pensamento algorítmico, racional.

 

Geralmente quando um cientista faz uma nova descoberta, trazendo ao mundo um novo contexto, que não existia antes em nossa civilização, o ego do cientista gosta de receber os créditos, tipo prêmio Nobel de Física, ou outro crédito qualquer. Mas a informação que ele acessou do Campo Informacional apenas existe, ele apenas acessou.

 

Outro exemplo real é a história do matemático indiano Srinivãsa Rãmãnujan, contada no filme O Homem Que Viu o Infinito. Gênio da matemática e autodidata, consegue viajar para a o Colégio Trinity, na Universidade de Cambridge, onde ele se aproxima do excêntrico professor G.H. Hardy, e luta para mostrar ao mundo os conhecimentos brilhantes que estão “presos” em sua mente, mas é desafiado a demonstrar a origem de suas conclusões.

 

O matemático indiano responde que suas teorias e comprovações de matemática vem de uma intuição, do infinito, como uma revelação divina que ele atribui à deusa Shiva. Ele atribuía a informação do Campo Informacional à uma entidade divina. Neste caso o humilde matemático indiano não reivindicava créditos ao ego.

        

 

Eu aprendi que ninguém é dono da informação, a informação não tem proprietário, não é um objeto, um carro, uma casa, direito autoral. Pessoas que acessam o Campo Informacional trazendo algo novo para nossa civilização são chamados de gênios.

 

A Chegada do ponto B ao ponto A

 

Próximo do ponto A, visualizo minha unidade biológica, partículas energéticas se auto organizando formando átomos, moléculas, órgãos, emergindo do Campo Quântico e se esvaecendo no mesmo Campo, no menor tempo de Plack 10−43 s.  Toda a informação armazenada na minha unidade biológica, ligando quarks, neutrons, prótons, elétrons, glúons, átomos e suas ligações químicas, que formam moléculas, células, emerge do vazio quântico, dos micro buracos de minhoca, oriundas do Campo Informacional, construindo uma unidade biológica holográfica. Holograma vem das palavras gregas holo que significa “todo”, e gram que significa “escrever”.

 

Essas partículas energéticas, de energia, ou cordas vibrante, é o Potencial da Consciência Cósmica não Local, quando não manifesta na nossa realidade a energia ainda não é energia, e sim Potencial, quando manifesta é uma força para executar um trabalho, o colapso do potencial em energia se dá através da intenção. Apenas para ilustrar, temos o Potencial de formar uma cúpula protetora energética, a cúpula ainda não está formada, é apenas o potencial, um desejo, a intenção de uma ou várias pessoas colapsa possibilidade em realidade, formando uma cúpula energética para executar um trabalho.

 

A distância entre o ponto B e o ponto A, meu cérebro-mente criou espaço, e a duração para percorrer o espaço, meu cérebro-mente criou tempo. O meu corpo, minha unidade biológica, emerge na nossa realidade e esvaece no Campo Quântico no menor tempo de Planck, o meu cérebro-mente interpreta como movimento, e na realidade o que está em movimento é a Consciência, o cérebro-mente dá a percepção de que meu corpo está em movimento. Um dos objetivos do ego é vivenciar, experienciar tempo e espaços distintos, durante minha caminhada experienciei; pessoas caminhando, animais, a brisa do mar, o som de ondas do mar quebrando na areia, enfim toda a paisagem, sem essa percepção não haveria vivência.

 

Minha intenção focal está localizada em um ponto no espaço fazendo a caminhada, no meu estado consciencial minha unidade biológica ocupa um ponto no espaço. Na realidade meu corpo existe em superposição quântica, em todos pontos da distância entre o ponto B e o ponto A.

 

 

A imagem acima, foi a melhor que consegui na internet, é uma única unidade biológica em vários lugares ao mesmo tempo, parados, sem movimento, em todo espaço entre o ponto B e o Ponto A. Na física quântica é denominado de superposição quântica, um objeto em vários lugares ao mesmo tempo.

 

O que está em movimento é a Consciência, a consciência ego da minha unidade biológica interpreta como movimento, uma ilusão do meu estado consciencial.

 

Enquanto a física clássica descreve o movimento como algo que se move suavemente pelo tempo e pelo espaço como resultado de uma relação de causa e efeito. No nível quântico, o processo ocorre por saltos quântico, minha unidade biológica, os carros, às pessoas no interior dos carros, o cachorro o gato, às ondas do mar quebrando, são descontínuos, materializam e desmaterializam aproximadamente 300 quatrilhões de vezes por segundo. Ao desmaterializar, para onde eles vão? Vamos todos ao Campo Quântico atemporal e adimensional, e quando emergimos nos observamos como separados.

 

Mas não se engane, essa desmaterialização e materialização é mais complexa, envolve os campos de oscilações, os universos quântico que mencionei anteriormente. Assim como os heptapods se desmaterializaram e materializaram em outro universo de outra frequência vibracional, o mesmo ocorre com minha unidade biológica.

 

Os planos vibracionais da minha unidade biológica entre universos quânticos, vou ilustrar com a história de um rapaz de aproximadamente 33 anos que morava em uma pequena cidade do litoral norte de São Paulo. Ele estava bem estabelecido com uma pequena empresa familiar, carro, casa própria e resolveu casar. Logo apareceu várias pretendentes, ele queria realizar o casamento certo com a mulher dos seus sonhos. No universo 1 de frequência 1, massa 1, ele teria que escolher uma pretendente. Mas no Universo Quântico o rapaz escolheu ficar com todas as pretendentes simultaneamente. Mas o rapaz não tem memória das outras escolhas, ele escolheu uma pretendente e ficou preso na memória local do universo 1, sendo que a memória local é a percepção de passado, ele  notou que a partir das mesmas memórias influencia sua experiência no presente projetando o futuro.

 

Ele estava vivendo antes e o depois e sofrendo pelo que não existe, pois o futuro é outra percepção.  Ele estava sucumbindo ao cérebro por meio de seus reflexos da memória local. No entendimento do rapaz o tempo em que "tudo o que existe por si só é uma inteireza não dividida", em que todas as coisas são possíveis e tudo é igualmente real, ocorre simultaneamente no Universo Quântico e seu cérebro interpreta como tempo.

 

Essa história é apenas um exemplo simplório da complexidade do Cosmos indeterminado, em que cada versão de nós mesmos há um número infinito, cada qual diferente, onde não há possibilidades perdidas, vivenciamos todas simultaneamente. Esses saltos quântico poderá ser melhor esclarecido com o entendimento da dualidade consciência-matéria.

 

O que estou narrando nestas linhas é fato corriqueiro para a grande maioria dos físicos quânticos. Coisas e acontecimentos que antes eram vistos como entidades separadas pelo espaço-tempo agora são vistos como interligados, comportando-se como uma consciência unitiva.

 

O leitor que ficar atento à leitura do livro Um Estudo Sobre a Consciência, e aos livros dos físicos que estudam a Consciência e o experimento da dupla fenda, onda-partícula, chegará a conclusão que a consciência e a matéria surgem juntas, colocando um fim ao dualismo, a separação entre consciência e matéria.

 

Ambas visões retiram da esfera do sobrenatural, e a presunção do dualismo de que a consciência e a matéria (mente e corpo), são distintos. Nosso estado consciencial pode ser alterado, estamos numa posição que permite reavaliar a questão mente-corpo. Essa reavaliação abre as portas para o teleporte psíquico, telecinésia, telepatia, e outros fenômenos ditos paranormal.

 

Chegando ao ponto A e de volta para minha casa, relaxando sobre minha cama e refletindo sobre a caminhada; conforme a imagem acima que ilustra minha unidade biológica, formada por um zoológico de partículas, o número de partículas descobertas pelos físicos parece não ter fim. Chegaram ao ponto de denominar essas partículas de “anomalon”, que tem propriedades que variam conforme o laboratório e do observador (a consciência do cientista que faz o experimento), dependendo da intenção do cientista em descobrir determinada partícula a mesma é descoberta. Eu imagino todo esse zoológico de partículas como partículas de consciência, formando o Cosmos auto-construtivo e auto-criativo.

 

Observe a imagem acima novamente, a unidade biológica é um campo holográfico, às partículas de consciência são partículas de vida, denominada de quanta de energia pelos físicos. Partículas de consciência são partículas de vida criando vida.

 

Na nova visão quântica ou cosmovisão quântica, a dicotomia entre cérebro-mente-coração, entre interior e exterior, entre as partículas de consciência que formam o cérebro-mente-coração que os físicos denominam de férmions (matéria) e bósons (mente),  brotam da mesma origem, não há dualismo entre mente e corpo, o sistema cérebro-mente-coração é unitivo. Em outras palavras, o mundo do cérebro e o mundo da mente não estão separados, um dá origem ao outro. O que enraizou o dualismo, a separação de cérebro e mente foi a filosofia de Descartes e o paradigma científico de Newton.

 

 

Procure visualizar o esquema acima de forma não linear, as setas apontadas para baixo e para cima dando a sensação de causação descendente e ascendente é apenas o dualismo do ego, visualize de forma simultânea, ao mesmo tempo. Tanto à sabedoria antiga quanto à física quântica estão de acordo que Consciência e matéria emerge juntas, ao mesmo tempo, na física quântica é conhecido como causação vertical, que é o modo de causação que atua simultaneamente.  

 

Durante minha caminhada, minha unidade biológica formada por partículas energética que eu denomino de partículas de consciência, forma um holocampo, um campo holográfico, sendo que toda holografia detém informação. Meu cérebro-mente não necessita enviar informação para as partículas de consciência se auto-organizarem formando minha unidade biológica.

 

O cérebro-mente faz isso de modo automático, assim como o ato de respirar e o batimento cardíaco. Para teleportar minha unidade biológica do ponto B ao ponto A, não é necessário percorrer o espaço entre os dois pontos. Eu apenas desmaterializo no ponto A e materializo no ponto B, simultaneamente. Isso pode ser feito com emprego de tecnologia ou com a mente. No caso de tecnologia é necessário um computador quântico para auto-organizar toda estrutura atômica da unidade biológica ou outro objeto qualquer. O que trafega não é matéria nem energia, é a informação, matéria e energia emerge do campo quântico.

 

O que é real, minha unidade biológica ou a consciência que eu tenho do meu corpo? Segundo a sabedoria antiga e da mecânica quântica da consciência, elas emergem simultaneamente.

 

Energia e Matéria são simétricas, são o campo do Potencial Quântico, ainda não é matéria nem energia, apenas ondas de possibilidades. A Consciência colapsa possibilidades em realidade simultaneamente. O movimento do deslocamento da minha unidade biológica do ponto B ao ponto A,  existe simultaneamente, estou em todos os pontos entre o espaço que separa o ponto B ao ponto A, denominada de superposição quântica.

 

Meu cérebro fornece a sensação que estou em movimento no espaço, onde o espaço é apenas mera percepção e o tempo é o giro da consciência sobre si mesma. O movimento é consciencial, a consciência colapsa possibilidade em realidade, ou seja, em uma unidade biológica que em seu determinado estado consciencial vivencia sua experiência no espaço-tempo, dando a sensação que sou separado da Consciência Cósmica não Local. Sendo que o propósito dessa sensação de separação é vivenciar minha experiências no espaço-tempo-matéria.

 

      

 

O Potencial humano não restringe apenas ao teleporte físico no mesmo Universo 1 de frequência 1 massa 1, há o Potencial de me teleportar para o Universo 1, frequência 2, massa 2. Se a civilização desse Universo for primitiva eu serei julgado como deus, se for uma civilização semelhante a nossa posso ser julgado como alma penada, me materializando do vazio quântico.

 

O Potencial humano também permite a telecinésia, podemos desviar um cometa em rota de colisão com a Terra, basta reunir vários esotéricos, místicos, grupos de contato programado e outros no mesmo estado consciencial. Isso representa o fim do determinismo do velho paradigma científico e de algumas seitas catastrófica.

 

O teleporte psíquico não depende apenas de meditação e foco, mas sim da intenção, um desejo, o sentimento profundo de alegria. Ao observar a nave no céu tenho o potencial de teleportar o corpo físico dentro da nave, mas para isso exige ressonância, o mesmo sentimento que esses seres tem por nós, deve ser o mesmo sentimento que temos por eles. A alegria de ser, viver, existir e estarmos integrados no Cosmo.

 

O conceito de dimensão e planos vibracionais continua causando confusão em algumas pessoas. Em uma conversa informal é comum utilizar o conceito dimensão. Vou compartilhar o que aprendi sobre esses conceitos. Dimensão é um conceito de física que significa volume, segundo últimas medições o volume do Universo é de aproximadamente 14 bilhões de anos luz. O planeta Terra têm seu volume, o corpo do leitor também têm seu volume, as células, moléculas, átomos, sub partículas atômicas possuem volume. Atualmente observamos células, moléculas, átomos com emprego da tecnologia, porquê não as percebemos visualmente. O corpo do leitor é multidimensional, a teoria das cordas contempla dimensões não observadas até mesmo com uso de tecnologia, o que forma o corpo do leitor são dimensões enroladas não observadas, logo, dimensão é percepção. Não conseguimos observar do que somos feitos usando a percepção visual.

      

Para ter uma idéia da complexidade do Universo, em 1965 foi observado no espaço interestelar átomos gigantes, o volume desses átomos são maiores que os átomos que formam nossos corpos. Esses átomos são conhecidos como átomos de Rydbert, o nome de seu descobridor, atualmente são estudados em laboratório. Para saber mais sobre esses átomos consulte o livro Física Moderna do físico Paul A. Tipler. Esses átomos gigantes estão no mesmo volume do nosso Universo observável.

 

Eu compreendo o emprego do conceito dimensão pelos esotéricos, eu também utilizava esse conceito sem a devida compreensão, por isso, não tenho direito de criticar. Mas em uma conversa técnica é necessário distinguir o conceito de dimensão e planos vibracionais.

 

Recentemente assisti o filme o Homem Formiga Quantumania. No filme o homem formiga e a vespa são levados ao mundo quântico, o volume do corpo do homem formiga foi reduzido ao volume de uma subpartícula atômica. Os diretores do filme entenderam o que é dimensão. O homem formiga foi para outra dimensão? Sim, ele foi, mas dentro da dimensão do Universo observável.

 

A própria luz é dimensionada, o volume da onda que observamos, no seu aspecto ondulatório e corpuscular, é do tamanho da retina do olho do observador, a luz atinge a retina do olho e um fóton é absorvido, transferindo energia para o cérebro, ocorrendo uma observação de fenômenos físicos. A própria cor é uma dimensão, as cores observadas são ondas do mesmo tamanho da retina do observador. Existe microondas que nossa retina não observa, e ondas gigantes, a dimensão da onda é tão grande que não observamos, o próprio Universo emite onda do tamanho do próprio Universo.

 

O cérebro humano interpreta a realidade física com o sentido visual, ondas eletromagnéticas do mesmo volume da retina humana. O leitor pode estar se perguntando sobre o terceiro olho de Shiva, o cérebro também interpreta ondas escalares, ou onda tesla, mas isso é assunto para outro artigo.

 

Antes de encerrar o presente artigo, eu me deparei com o livro Protocolos de Contado, do escritor e contatado mundialmente conhecido Ricardo González. Para minha surpresa ele aborda o tema teleporte psíquico, o extraterreste afirmou que podemos fazer o teleporte psíquico sem uso de tecnologia. Se o leitor deseja saber mais, eu sugiro a leitura do livro, está disponível na amazon.com.

 

(continuará em breve).

   

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagens: Arquivos do autor/Divulgação.

      

- Bibliografia:

 

- Um Estudo Sobre a Consciência – Uma Contribuição a Psicologia de Annie Bessant;

 

- Sinfonia da Energética II – Salvatore de Salvo e Mara de Salvo;

 

Janela Visionária – Amit Goswami;

 

- A Singularidade Está Próxima – Ray Kurzweil;

 

- Hiperespaço – Michio Kaku;

 

- Batendo a Porta do Céu – Lisa Randall;

 

- A Vida Dentro da Vida – Bianca;

 

- O Experimento da Intenção – Lynne McTarggat;

 

- Ciência e Fé: O reencontro pela Física Quântica – Bispo Rodovalho;

 

- Física Quântica e Ufologia – Prof. Laércio B. Fonseca;

 

- Física Moderna – Paul A. Tipler;

 

- Física dos Espíritos – Fran de Aquino.

 

- Produção: Pepe Chaves

 

© Copyright 2004-2023, Pepe Arte Viva Ltda. Brasil.

 

*  *  *

 

Laboratório Extraterrestre X:

Transição planetária e o tempo real do Universo

 Ao se depararem com uma civilização que utiliza uma linguagem baseada no tempo linear ocorre toda a dificuldade de comunicação com esses seres, provando que a linguagem temporal afeta nossa maneira de pensar, entender e interpretar a realidade.

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

22/03/2023

 

No filme “A Chegada”, a linguista Louise Banks e o físico Ian Donnely são chamados para interpretar a linguagem dos extraterrestres chamados de Heptapods.

 

Várias civilizações do mesmo plano vibracional que o nosso, conhecido como terceira dimensão, civilizações de outros planos vibracionais, alguns preferem chamar de outras dimensões, estão nos observando, colaborando, auxiliando, algumas civilizações estão nos preparando através dos contatados e grupos de contato programado para o atual momento que estamos vivenciando. Esse fenômeno está ocorrendo em todo planeta, não importando o nome da metodologia empregada pelos contatados e são várias metodologias espalhadas por todo planeta. 

 

A imagem acima é do filme “A Chegada”, interpretado por Amy Adams no papel da linguista Drª Louise Banks e Jeremy Renner no papel do físico Ian Donnely. O filme começa com 12 espaçonaves extraterrestre pousando em 12 países diferentes. A linguista Louise Banks e o físico Ian Donnely são chamados para interpretar a linguagem dos extraterrestres chamados de Heptapods.

 

O filme é fantástico, não lembro de assistir outro filme de ficção científica que trata sobre a linguagem não linear, expressa exemplarmente na fala do físico Ian Donnely: “Diferente da fala, o logograma é livre do tempo. Como suas naves e seus corpos, a linguagem deles não possui direção. Os linguistas chamam isso de ortografia não-linear, o que levanta a pergunta - É assim que eles pensam?”.

 

Os Heptapods desprezam a variável tempo na sua linguagem, os símbolos usados por eles são circulares não possuindo começo nem fim, a percepção de tempo deles difere muito da nossa, e essa percepção é expressa na linguagem deles. No decorrer do filme a linguista Louise têm flashes de memória sobre seu passado e seu futuro e sua percepção de tempo começa a ser alterada, passando a entender melhor a linguagem não linear dos heptapodes, expressa em uma de sua fala no filme; “Eu não sei se acredito em começos e finais”. 

 

A linguagem desses seres quebra a linha de tempo, o tempo linear não faz sentido para eles, o passado, presente e futuro significa uma coisa só, são simultâneos. Ao se depararem com uma civilização que utiliza uma linguagem baseada no tempo linear ocorre toda a dificuldade de comunicação com esses seres, provando que a linguagem temporal afeta nossa maneira de pensar, entender e interpretar a realidade. O ponto alto do filme é a forma como a Louise interpretava o mundo, o estado consciencial da Louise, todos os conjuntos de paradigmas científicos, crenças, dogmas e doutrinas que definiam o estado consciencial da linguista é alterado para outro estado consciencial, onde o tempo linear não entra na equação. O que define o estado consciencial de uma pessoa é o conjunto de paradigmas científicos, crenças religiosas, filosóficas, doutrinas e dogmas. Cada pessoa interpreta a realidade de acordo com seu estado consciencial.

 

O filme é excelente, dirigido por Denis Villeneuve com Eric Heisserer como roteirista, eles fogem da receita de bolo típico de filmes de Hollywood, não há muitos efeitos especiais e violência, o filme demonstra o medo do homem pelo desconhecido e diferenças culturais, tendo uma figura feminina para desvendar a linguagem dos heptapods. A principal mensagem que o filme revela é que os limites de uma linguagem significam os limites de uma civilização.

 

Antes de concluir meu regresso do ponto B ao ponto A, é necessário rever alguns conceitos, dentre eles o conceito de movimento, assim como minha caminhada do ponto A ao ponto B envolveu o movimento da minha unidade biológica.

 

Os antigos filósofos gregos de Mileto, perceberam que o dinamismo das mudanças ocorre na “physis” (natureza), como o nascimento, o crescimento e a morte. Entre esses filósofos gregos, Heráclito parte do princípio de que tudo é movimento, e que nada pode permanecer parado, tudo se move.

 

Os gregos influenciaram fortemente o pensamento ocidental, na física clássica o estudo do movimento é definido usando diversas unidades de medidas de comprimento como: hectômetro (hm), quilômetros (km), decâmetro (dam), metros (m), centímetros (cm), milímetros (mm).

 

Importante entender como os antigos gregos pensavam para poder entender a sequência de pensamentos, paradigmas e crenças até nossa época. Arquimedes, matemático, em 287 antes de Cristo introduziu o conceito de infinitesimal ou infinitésimo, definido como uma quantidade que está perto de zero mas diferente de zero. O que levou outro filósofo grego chamado Zenão a formular o paradoxo que levou seu nome, paradoxo de Zenão.

 

Zenão através da sua filosofia conta a história de Aquiles e da tartaruga, disputando uma corrida entre o ponto A e o ponto B. Aquiles dá uma vantagem para a tartaruga deixando a tartaruga alguns metros na frente. Por mais rápido que Aquiles percorre num espaço e tempo, a tartaruga já percorreu outra distância. Segundo a matemática infinitesimal, a distância ou comprimento do espaço que separa os dois é infinita e Aquiles jamais alcançará a tartaruga. Esse paradoxo tenta provar a impossibilidade do movimento, o espaço a ser percorrido na trajetória de Aquiles até a tartaruga pode ser divisível em segmentos menores, o que implica um translado infinito.

 

 

O que Zenão demonstrou na época contrariava o senso comum, que indicava a vitória de Aquiles. Zenão apenas tentou provar que o movimento dos objetos é um fenômeno irreal e contraditório, consistindo sempre em mera ilusão dos sentidos.

 

Aproximadamente 2.300 anos após Zenão formular sua teoria, o menor comprimento mínimo de espaço, chamada de comprimento de Planck que leva o nome de seu descobridor Max Planck que é de 1,616199 (97) × 10 −35 metro, considerada a menor extensão que a ciência conseguiu medir, equivale a 100 bilhões de bilhões de vezes menor que o próton. Esse dimensionamento menor que o próton nos dá uma diretriz para entender a teoria das cordas e suas dimensões.

 

A teoria tridimensional dos gregos antigos, perdeu espaço para a teoria multidimensional na data de 10 de junho de 1854, introduzida por George B. Riemann. O tensor métrico de Riemann possibilitou erigir um poderoso aparato para descrever espaços de qualquer número de dimensões. Einstein utilizou a matemática de Riemann na sua teoria geral da relatividade.

 

O tensor métrico de Riemann contém todas as informações necessárias para se descrever matematicamente um espaço curvo em N-dimensões.

 

 

Porém, entre os físicos a pergunta era o que acontece em comprimentos menores que o comprimento de Planck? O físico John Weller junto com outros físicos que estudavam as ondas de gravidade, descobriu que esse comprimento marcava um tipo de limite. Os físicos chegaram à conclusão que se fatiar o espaço no menor comprimento de Planck, nessa escala de grandeza tão reduzida, a física quântica e a teoria da relatividade de Einstein entrelaçam-se produzindo micro buracos negros quânticos, onde o espaço-tempo se dobram um sobre o topo do outro. Alguns esotéricos se referem aos buracos de minhoca como micro chacras.

 

Voltando aos pensadores da Grécia antiga, Aristóteles em sua obra intitulada Mecânica, afirmou que a força estava vinculada à existência da velocidade. Sendo impossível, a existência de um movimento em que não houvesse força. Ou seja, para deslocar meu corpo do ponto A ao ponto B, é necessária uma força. Segundo esses pensadores ao observar os jogos olímpicos de Atenas, a força dos atletas provinha dos alimentos que eles consumiam, surgindo logo após o conceito de energia.

 

Por consequência necessitei de energia para deslocar meu corpo ao ponto B, consumindo alimentos. Essa era a visão dos pensadores antigos que influenciou nossa ciência, filosofia e cultura.

 

Vou citar apenas os principais filósofos gregos que mais influenciaram nossa atual ciência:

 

Tales de Mileto – Procurava uma razão natural para o mundo.

 

Parmênides – Ele concluiu que o mundo era uma ilusão, baseado em suas ideias do que era o ser.

 

Demócrito – Foi quem desenvolveu a teoria do pensador de Leucipo sobre o atomismo, que fazia parte da missão dos pré-socráticos em definir a origem do mundo. São conhecidos como os pais da física por descobrirem o átomo.

 

Sócrates - Estudava os fatores humanos. Ou seja: a compreensão do humano no mundo, questões existenciais. “ Quem somos, de onde viemos, para onde vamos, o que é a verdade? A famosa frase “Só sei que nada sei” explica a essência do pensador”.

 

Platão - Fundou a Academia Platônica, considerada a primeira universidade ocidental. Seu pensamento mais famoso diz respeito ao mito da caverna, que explica a ideia de que os nossos sentidos nos apresentam um mundo ilusório, irreal, e apenas através da razão (do estudo, do pensamento filosófico, e da ciência), é que teríamos acesso ao mundo real, fora da caverna.

 

Epicuro - Como um bom materialista, ele acreditava também que, como tudo era feito de átomos, não era preciso temer a morte, que era apenas uma fase de transição, de transformação natural da vida.

 

Zenão de Cítio - Fundador da escola filosófica estoica, Zenão discordava de Epicuro e achava que o homem tinha que desprezar qualquer tipo de prazer e problema. O importante do homem era adquirir a sabedoria necessária para entender o cosmos.  Tal pensamento se relaciona ao contexto social em que vivia, onde o homem já não estava preso à pólis, à cidade grega, e era apenas mais uma pessoa sem raízes, um corpo no mundo.

 

Pirro de Élida - A sua filosofia era: se você quer ser um sábio, não dá para ter certeza de nada. Viver feliz era viver na suspensão do juízo, porque são inúmeras as possibilidades de verdade, variando conforme o local, as pessoas, etc. A isso deu-se o nome de ceticismo. Pirro, então, foi o primeiro filósofo cético da história.

 

Zenão de Eleia – Zenão, discípulo de Parmênides, formulou diversos paradoxos para comprovar as falhas nas teses contrárias ao pensamento de seu mestre.

 

Euclides de Alexandria – Foi um professor, matemático platônico e escritor grego, considerado o pai da geometria.

 

 

Séculos depois, Newton pegou carona nos pensadores gregos e foi capaz de provar algumas dessas ideias. Newton estudou ótica, astronomia e matemática, inventou o cálculo junto com o alemão Gottfried Leibniz.

 

Ficou conhecido pelo seu trabalho no estudo da gravidade e do movimento dos planetas, publicou suas obras em 1687 “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural).  Formulou as três Lei que levam seu nome, as três leis de Newton: A primeira lei do movimento afirma: “Um corpo em repouso permanecerá em repouso e um corpo em movimento permanecerá em movimento a menos que seja acionado por uma força externa”.

 

A segunda lei do movimento descreve o que acontece a um corpo maciço quando é acionado por uma força externa. A força que atua sobre um objeto é igual à massa desse objeto vezes sua aceleração, dada pela equação F=m.a.

 

A terceira lei do movimento diz que para cada ação, há uma reação igual e oposta. As forças sempre ocorrem aos pares, quando um corpo empurra o outro, o segundo corpo empurra para trás com a mesma força. Temos o exemplo do foguete que inflama seu combustível atrás dele, o gás de escape em expansão empurra o foguete fazendo com que ele acelere.

 

Séculos depois de Newton, no século XX, Einstein apresentou a teoria da Relatividade Geral e Restrita, nessas duas teorias ele explica as situações em que a física de Newton falhou, alterando o paradigma sobre os conceitos de tempo e espaço, com sua famosa equação e=mc².

 

O sonho de Einstein era encontrar a teoria de tudo, a teoria do campo unificado, procurava uma equação que talvez coubesse em uma única linha, que permitisse em suas palavras, “Ler a Mente de Deus”, passou o resto da vida tentando e fracassou.

 

Após o fracasso de Einstein os físicos apostaram na candidata mais promissora, a teoria das cordas, que diz que o universo não é feito de partículas puntiformes, mas sim de minúsculas cordas vibrantes, onde cada modo de vibração corresponde a uma partícula subatômica. Ou seja, elétrons, quarks, neutrinos e demais partículas subatômicas são vibrações de laços minúsculos parecidos com elásticos de borracha.

 

Essas partículas vibrando em modo diferente cria todas partículas subatômicas conhecidas no Universo. Significando que todas leis da física podem ser explicadas através dos modos de vibração dessas pequenas cordas. A química é um conjunto de melodias que podemos tocar com elas. O Universo é uma sinfonia. E a mente de Deus, a que Einstein se referia, é uma música cósmica que se espalha pelo espaço-tempo.

 

Eu tive algumas aulas da teoria das cordas com um professor de física quântica, perguntei sua opinião sobre ela, em seguida ele me devolveu com uma pergunta. Qual a força que toca essa corda? Temos apenas quatro forças conhecidas, a força nuclear forte, a força fraca, eletromagnetismo e a gravidade, neste caso seria necessária uma quinta força da natureza. Seu comentário apenas me instigou para continuar estudando. Durante algumas aulas eu tive alguns embates com meu professor, ele excluiu a variável Consciência das equações, assim como a maioria dos físicos. Sendo assim, estudei a variável consciência em outras fontes. A maioria dos físicos consideram a variável Consciência como metafísica, o que está além da física.

 

Os conceitos matéria, energia, vibração, frequência, espaço, tempo, consciência e outros, estudados com mais profundidade me deram outra visão de realidade.

 

Apresentei apenas um breve resumo do conhecimento humano da Grécia antiga até a ciência de Einstein, mas a ciência avançou através da física quântica, até o momento é o que temos de mais avançado para ter uma melhor compreensão da realidade. Os antigos pensadores gregos não dispunham de tecnologia avançada, eles utilizavam os sentidos para observar e interpretar a natureza, mas também contavam com a intuição. No caso de Zenão, sua intuição não estava muito errada, ele apenas não dispunha de laboratório para provar suas ideias. Peter Higgs teve mais sorte, provando sua teoria através do Grande Colisor de Hádrons.

 

 

Estou levando em consideração apenas o conhecimento humano desde os filósofos gregos até o tempo atual, estudei civilizações antigas, como a Suméria e anterior à Suméria, dentre elas a civilização Atlante, pouco é conhecido sobre elas, muitas dessas civilizações alcançaram um nível tecnológico superior à nossa.

 

Durante o meu retorno ao ponto B, refletindo sobre o que forma minha unidade biológica, ou seja, o reino animal, assim como os objetos ao meu redor; pessoas, o mar, areia, pedras, rochas, árvores, palmeiras, cachorros passeando na praia, enfim, o reino mineral, vegetal e animal. As mesmas perguntas que os gregos faziam há 2.500 anos atrás, onde chegaram ao conceito de átomo, blocos de matéria que forma o Universo, influenciando fortemente a física clássica de que tudo é feito de matéria, segundo esse paradigma científico, minha unidade biológica é feita de matéria e meu cérebro (matéria) dá origem a consciência.

 

A energética é o conceito fundamental para entender o significado de energia. Energética é o nome dado pelos Russos para o Campo Escalar, conhecido como Campo Quântico no ocidente. A definição mais comum da física clássica, a energia é uma força para executar um trabalho, sendo que o trabalho é definido como dissipação de energia, a energia não pode ser definida em termos de sua própria dissipação.

 

As partículas subatômicas que forma o reino mineral, vegetal e animal, são partículas energéticas que emergem de micro buracos negro e micro buracos branco, conhecido como micro buracos de minhoca, sendo que o buraco negro é a entrada e o buraco branco é a saída, essas partículas energéticas se comportam como bósons, quarks, prótons, nêutrons, elétrons, glúons.

 

Max Planck denominou de quanta de energia. Vários experimentos, como o experimento da dupla fenda provou que essas partículas energéticas interagem com a consciência do observador, elas sabem a intenção do observador ao passar por uma ou pelas duas fendas simultaneamente.

 

Vários experimentos desse tipo levaram os físicos a declarar que é impossível entender a realidade excluindo a consciência, as partículas energéticas têm vida na forma de uma consciência-ego rudimentar suficiente para saber a intenção do observador (a consciência que observa) ao fazer o experimento.

 

Como podemos definir o que é vida? As partículas energéticas formam o reino mineral, a diferença é o grau de complexidade, as partículas energéticas se auto organizam como reino mineral, vegetal e animal. Quanta de energia são pacotes de energia, tanto na versão Russa como na Ocidental, essas partículas de energia emergem e se esvaem nos micros buracos de minhoca, na menor escala de tempo de Planck.

 

Alguns físicos ente eles John Wheeler deram o nome de espuma quântica. Sem essa vibração quântica os objetos se dissolvem. A existência dos planos vibracionais, entre eles e o nosso é oriunda dessa vibração quântica. Quem assistiu ao filme a Chegada, no final a nave extraterrestre se dissolve no nada, é simples de entender, os hectapods trafegam entre os planos vibracionais, a vibração cessa no plano vibracional tridimensional mas não cessa nos outros.

 

Voltando a minha unidade biológica retornando ao ponto A, ela é formada de quanta de energia, partículas de energia subatômica que se auto organizam por ressonância, formando átomos, moléculas, células, e os meus órgãos, essa auto-organização dá origem à consciência-ego biológico, um ser dotado de inteligência, intelecto e poder de abstração.

 

O quanta de energia não são mais vistos como coisas inanimadas, estou me referindo aos mesmos que formam os 3 reinos da natureza no nosso plano vibracional, o campo eletromagnético fornece a estrutura e a forma que interpretamos como matéria.

 

Os físicos da teoria das cordas, dizem o mesmo em outros termos, as partículas energéticas, denominada de cordas é a expressão física observável de uma vibração ressonante única.  A matéria é compreendida como ressonância escalar de ondas. A realidade física são cordas interligadas com cordas em toda observação.

 

Universo Holográfico, Consciência Cósmica não Local, Teoria das Cordas, Teoria das Membranas, Campo Quântico, Vácuo Quântico, Minius. Escolha o nome que melhor você se identifica. São partículas energéticas emanadas que forma infinitos planos vibracionais, num processo auto-criativo, infinito e eterno.

 

A teoria do Big Bang nos deu a ideia de que houve uma criação, a palavra criação nos dá a ideia de começo, de continuidade. O Cosmos é descontínuo.

 

Multiverso Holográfico, Múltiplos Universos, Muitos Mundos, Universos Paralelos, Metaverso, Megaverso, Universo Quântico, são todos sinônimos, Universos colapsam e emergem o tempo todo, o Cosmos é continuum, não há começo, fim e criação. O propósito é vivenciar, experienciar infinitas possibilidades no Cosmos auto construtivo, agregando informação ao Campo.

 

MULTIVERSO QUÂNTICO - MULTIVERSO HOLOGRÁFICO

 

Pouco mais de 2.000 anos após o mito da caverna de Platão, a realidade mostra sua face e não sua sombra. O filme a Chegada, apesar de entrar na categoria de filme de ficção, é pura física quântica, os heptapods, do grego hepta sete, pods perna, sete pernas, vieram dar um presente para a humanidade, uma visão de mundo completamente diferente.

 

Mas eles encontraram uma civilização fechada num estado consciencial diverso do deles. As crenças e paradigmas dos heptapods não são nossas crenças. Continuamos vivendo a versão do mundo das sombras de Platão. A versão dos heptapods totalmente estranha a nós seria a realidade.

 

Algumas cenas do filme mostra a repercussão social no mundo, diante de um encontro com outra civilização, os militares de vários países em clima de guerra, grupos religiosos protestando, outros grupos pedindo para salvar a espécie humana da ameaça dos heptapods.

 

 

O Universo Quântico merece um destaque, porque através de seu entendimento podemos entender não apenas o filme, mas todos fenômenos extraterrestres narrados na literatura ufológica. A Chegada ao ponto A poderá surpreender alguns leitores.

 

(continuará em breve).

   

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagens: Arquivos do autor/Divulgação.

 

Bibliografia:

 

Sinfonia da Energética I – Salvatore De Salvo;

 

Sinfonia da Energética II – Salvatore de Salvo e Mara De Salvo;

 

Espaço Tempo e Além – Bob Toben e Fred Alan Wolf;

 

O Grande, o Pequeno e a Mente humana – Roger Penrose;

 

A Física dos Ufos – Fran de Aquino.

 

- Produção: Pepe Chaves

© Copyright 2004-2023, Pepe Arte Viva Ltda. Brasil.

 

 

*  *  *

 

Física Quântica:

Laboratório Extraterrestre IX

Meus artigos não têm a finalidade de destruir os velhos paradigmas científicos e crenças esotéricas, filosófica ou religiosa, eu estava inserido nas mesmas e convivo muito bem com elas, no meu entendimento elas foram necessárias para poder mudar minha visão de mundo.

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

09/02/2023

 

 

*“A física e a astrofísica terrestres estão deixando de aceitar a existência de um Universo rígido em suas leis e meramente tridimensional, onde altura, largura e profundidade são os únicos elementos determinantes. Embora o fator espaço-tempo esteja sendo levado em conta atualmente de maneira a julgar a tetra-dimensionalidade do Universo, resta um fator de grande importância a considerar, a natureza e o estado da matéria que compõe o próprio Universo.

 

Os conceitos relativos a esse aspecto ainda são causa de grande polêmica entre seus especialistas, procurando determinar até que ponto luz é energia e ao mesmo tempo matéria, assim como a radiação é matéria ou simples energia e, o mais difícil, até que ponto a energia se manifesta e se propaga em uma determinada frequência.

 

 

O Universo que vemos é apenas uma forma de energia vibrando a uma frequência determinada. Assim como as ondas de rádio e televisão coexistem sem se interferir mutuamente, existem infinitos Universos coexistindo em diferentes planos ou dimensões, cuja massa se manifesta em frequências de vibração diferenciadas e nas quais as condições de tempo e espaço diferem dessa em que nos encontramos”. 

* Extraído do livro: Semeadores de Vida de Verônica Paz Wells.

 

O livro acima citado foi lançado em 1994, eu li o livro no mesmo ano do seu lançamento, confesso que entendi muito pouco do acima exposto, os conceitos; energia, matéria, espaço-tempo, frequência, luz, massa, vibração, dimensão, infinitos universos, estava condicionado na minha formação da física clássica e do esoterismo. Meu ingresso em grupos de contato programado deu-se em meados de 2011, seguíamos um guia de práticas onde o grupo definia esses e outros conceitos, nessa época minha visão de mundo continuava atrelada na visão linear, mecanicista da física clássica e do esoterismo.

 

Lembro que em uma das reuniões a facilitadora do grupo pediu para definir o que é energia, eu tinha duas opções de resposta, a primeira da física clássica; energia é uma força para executar um trabalho, a outra é a definição clássica dos esotéricos; energia é tudo que existe no Universo, optei pela segunda resposta. Ou seja, se eu não sei a definição dou uma resposta pronta, a mesma que os esotéricos respondem, dando o assunto por encerrado, na tentativa de esconder minha ignorância sobre o assunto.

 

Meus artigos não têm a finalidade de destruir os velhos paradigmas científicos e crenças esotéricas, filosófica ou religiosa, eu estava inserido nas mesmas e convivo muito bem com elas, no meu entendimento elas foram necessárias para poder mudar minha visão de mundo. Considero essas crenças e paradigmas como verdadeiros, pois foram inseridas na noosfera do nosso planeta por civilizações de outro plano vibracional para podermos vivenciá-las. No Cosmos existem infinitos Universos e infinitas crenças e paradigmas, algumas são crenças limitante outras moldante, moldam o comportamento humano. Penso que a crença moldante é a mais perigosa, a pessoa julga ser conhecedor de tudo não aceitando outra.

 

Achei interessante mencionar a passagem do livro para dar melhor entendimento à sequência do texto anterior Laboratório Extraterrestre VIII. O escritor relata sua vivência pessoal e com grupos de contato programado com extraterrestres, em outra passagem do livro ele compartilha a experiência de viajar do planeta Terra ao planeta Apu em Alfa do Centauro instantaneamente através de uma porta Xendra, definido por ele como buraco de minhoca. Segundo a física clássica nada pode viajar mais rápido que a luz, chegar a Alfa do Centauro levaria pouco mais de 4 anos luz, porém, a tecnologia extraterrestre o levou instantaneamente. 

 

Para compreender meu retorno do ponto B ao ponto A no modo quântico é necessário entender os conceitos enunciado pelo extraterreste em comunicação telepática pelo escritor do livro Semeadores de Vida. Segundo Nicolas Tesla, se quisermos entender o Universo entenda o que é vibração, então vou começar por esse conceito, sem a pretensão de destruir outras crenças.

 

Mencionei várias vezes o Campo Quântico adimensional e atemporal, também conhecido como Vácuo Quântico ou Consciência Cósmica, de onde emerge as partículas fundamentais tais como; quarks, léptons, glúons, bósons vetoriais W e Z, elétrons, fótons que constituem os átomos e tudo que existe no Universo. Essas partículas emergem do campo em nossa realidade em média trezentos quatrilhões de vezes por segundo, essa é a definição de vibração quântica, em termos esotéricos entendemos que essas partículas quando emergem na nossa realidade são imanentes, quando se dissolvem no campo são transcendentes.

 

Essa vibração é muito rápida, gerando uma determinada frequência que nos dá a percepção de matéria. Portanto ao contrário do que os esotéricos falam que é preciso elevar a vibração, elevar a vibração é o adensamento na matéria. A frequência gerada por essa vibração forma ondas eletromagnéticas observáveis por nossa visão, e é dessa forma que observamos o Universo que nos rodeia. O que estou afirmando está coerente com a comunicação do extraterrestre citado anteriormente?

 

“O Universo que observamos é apenas uma forma de energia vibrando a uma frequência determinada”. Sendo que a energia mencionada pelo extraterrestre é quantizada pela equação de Max Planck, e=h.f, onde e significa energia, h é uma constante e f é frequência. A frequência oriunda da vibração quântica constitui o plano vibracional em que estamos inseridos, esse é o nome correto, plano vibracional, não confundir plano vibracional com plano tridimensional, dimensão é um conceito de física clássica fornecido por René Descartes, são coordenadas matemática, mas se tornou tão comum que é normal falar em outras dimensões, eu me incluo nisso, por força de hábito se eu falar em dimensão estou me referindo ao plano vibracional.

 

O plano vibracional que estamos inseridos nos proporciona a percepção de tempo, um conceito criado pelo cérebro interpretando o movimento de objetos no espaço, conhecido como quarta dimensão, o tempo é apenas uma construção matemática do cérebro-mente para vivermos em sociedade, e dimensão é a percepção do plano vibracional ao nosso redor.  Nosso Universo local tridimensional, segundo as últimas medições têm aproximadamente 14 bilhões de anos luz, não existe dimensões externa, o que existe são infinitos planos vibracionais dentro dele, quando os esotéricos falam que vamos para a quinta dimensão estão se referindo ao campo vibracional de massa 2. Ou seja, dimensão é um sistema arbitrário de coordenadas usado para definir qualquer conjunto de um plano vibratório.

      

 “A física e a astrofísica terrestres estão deixando de aceitar a existência de um Universo rígido em suas leis e meramente tridimensional, onde altura, largura e profundidade são os únicos elementos determinantes”. 

 

O Universo que vemos é apenas uma forma de energia vibrando a uma frequência determinada. Assim como as ondas de rádio e televisão coexistem sem se interferir mutuamente, existem infinitos Universos coexistindo em diferentes planos ou dimensões, cuja massa se manifesta em frequências de vibração diferenciadas e nas quais as condições de tempo e espaço diferem dessa em que nos encontramos”. 

 

O Campo Quântico adimensional e atemporal, é um campo oscilante, a vibração quântica oscila com frequências menores, segundo alguns físicos no nosso plano vibracional elas oscilam em média trezentos quatrilhões de vezes por segundo. Reduzindo essa vibração, eu não sei fazer esses cálculos, mas seguindo as equações de alguns físicos obtemos: e=h.f1 (massa 1, plano que estamos inseridos); e=h.f2 (massa 2), plano vibracional 2, conhecido como plano astral pelos esotéricos; e=h.f3 (massa3) plano vibracional 3, ou plano mental. Os esotéricos reconhecem apenas 7 planos, ou seja, a crença deles está limitada a sete planos ou dimensões, eles afirmam que somos seres multidimensionais reconhecendo apenas sete.

 

A teoria das supercordas chegou ao limite de 26 dimensões. No campo quântico essas oscilações são infinitas, gerando infinitos universos. Os esotéricos estão certos ao afirmar que somos seres multidimensionais, mas a realidade não está limitada a sete planos ou dimensões e sete corpos. A realidade dos planos vibratórios ou como preferem alguns a multidimensionalidade do ser, têm múltiplas realidades, a realidade que estou me referindo é tanto a que percebemos quanto a que não percebemos.

 

Cada plano vibratório temos uma percepção de tempo diferente, em termos esotérico, no plano astral a percepção de tempo difere da nossa, assim como o plano mental, búdico etc. Grupos de contato programado com extraterrestres, podem entender o que estou dizendo, ao adentrar um campo oscilante denominado por eles de xendra, onde a percepção de tempo é alterada.

 

O plano vibracional que estamos inseridos dado pela equação e=h.f1 que emerge do não tempo e não espaço, conhecido como campo quântico do qual matéria, tempo e espaço é dimensionado, sendo dimensionado e adquirindo forma, emerge o ego, as propriedades da matéria, tempo e espaço nos dão uma visão linear e mecanicista da realidade.  Simultaneamente, no plano vibracional e=h.f2, e=h.f3, e demais planos vibracionais, emergem em simultâneo, conhecido como Universos paralelos.

 

Cabe ressaltar que a palavra “emerge” não significa que houve um começo, não há começo nem fim, o Cosmos é infinito. A física avançada e a neurociência, afirma que não vemos nada, percebemos a realidade através de ondas eletromagnéticas informacionais, ondas sonoras, tato e paladar, os ditos paranormais que percepcionam outros planos vibracionais são incompreendidos, para alguns psiquiatras eles podem ser diagnosticados com o quadro de esquizofrenia.

 

Dentre esses infinitos universos, vivenciamos infinitas possibilidades, alguns são semelhantes ao nosso.

 

O conhecimento que estou compartilhando não é mérito meu, está disponível para todos, eu apenas mudei os paradigmas científico da velha física pela física avançada sem destruir os paradigmas anteriores porquê eles me são úteis, conforme fui avançando nesse conhecimento tive que reformular vários conceitos que havia estudado no guia de práticas dos grupos de contato programado. Na minha velha visão de mundo eu racionalizava tudo linearmente, apesar de estudar esoterismo por muitos anos eu continuava mecanicista. A grande maioria dos ufólogos, esotéricos, grupos de contato programado, filósofos, continuam condicionados a racionalizar linearmente.

 

Ser, viver e existir no Universo, essas palavras abrem um leque de questionamentos, qual o significado de ser, da vida e de nossa existência no Universo? De acordo com o paradigma clássico de Charles Darwin somos seres biológico evoluindo a partir de um ancestral comum até o homem moderno e continuamos evoluindo. Ele estimou um ponto A no espaço-tempo até o ponto B no presente e continuamos evoluindo no futuro. No século XX surgiu a Teoria Sintética ou Moderna da Evolução, com o nome de Neodarwinismo e sua fundamentação acerca da herança genética criada por Gegor Mendel. Ambas teorias preconiza que a matéria evolui a partir da matéria.

 

O físico George Stanciu, estabelece um novo paradigma alterando a velha visão da realidade, ele afirma que a Consciência é a causa primária na evolução. Transcrevo na íntegra o que ele falou:

 

 “Que causa é responsável pela origem do código genético e o dirige para produzir espécies animais e vegetais? Não pode ser a matéria, pois por si só, a matéria não tem inclinação por essas formas, tampouco o tem para formar o Poseidon, um microchip ou qualquer outro artefato. Deve haver uma causa a partir da matéria, capaz de moldar e direcionar a matéria. Haveria em nossa experiência algo assim? Sim, há: a nossa consciência. A forma da estátua se origina na mente do artista, que então molda a matéria de maneira apropriada. A mente do artista é a causa última da forma existente na matéria, mesmo que ele invente uma máquina para produzir as estátuas. Pelo mesmos motivos, deve haver uma mente que direciona e molda a matéria com formas orgânicas”.

 

A evolução espiritual, a grande maioria dessa ideia filosófica segue a mesma linha linear mecanicista de muitos filósofos e religiosos, tais como: Ken Wilber, Petrovna Blavastky, Allan Kardec e inúmeros outros.

 

A mais conhecida é o espiritismo de Allan Kardec, segundo essa crença o espírito é o princípio inteligente do Universo, tendo sido criado por Deus e constituindo-se em um ser real, imaterial e individual que reside no ser humano e sobrevive ao corpo, o espírito passa por várias encarnações progressivas, mantendo sua individualidade antes e depois da encarnação, até alcançar a perfeição tornando-se assim um espírito puro.

 

Hippolyte Léon Denizard Rivail é o verdadeiro nome de Alan Kardec, ele usava esse pseudônimo como autor de seus livros, formado em ciências e letras, sendo um homem de ciência foi fortemente influenciado pela teoria da evolução de Darwin no desenvolvimento de sua ideia espírita.

 

A definição de evolução na visão clássica é simples de entender, a crença que estou evoluindo no tempo foi condicionada no meu cérebro desde meus estudos na escola, no seio familiar e na sociedade. O conceito de evolução quântica é um pouco mais complexa. A evolução no tempo na visão quântica é uma ferramenta de neuropercepção pela qual eu vivencio, experiencio o plano vibracional de massa 1, simultaneamente estou vivenciando infinitas vivencias nos infinitos planos dimensionais. Alguns interpretam erroneamente que tudo ocorre no presente, não existe passado, presente ou futuro, o menor intervalo de tempo medido conhecido como zeptosegundo 0,000000000000000000001 segundo, é a menor unidade de tempo registrada pelos cientistas.

 

O passado já passou, não existe, o futuro não chegou, também não existe, e o presente é o menor intervalo entre passado e futuro, sendo que esse intervalo é menor que o zeptosegundo. A realidade é simultânea e o tempo é o giro da consciência sobre si mesma, é a consequência de nossa autopercepção, dos nossos neurônios, neuropercepção.

 

A evolução no conceito quântico não é ir do ponto A ao ponto B no espaço-tempo, estamos evoluídos nos infinitos planos vibracionais nos percebendo como seres limitados neste plano vibracional, vivenciando nossas experiências. Existimos simultaneamente nos infinitos universos, a palavra correta é Cosmos.

 

A evolução consciente positiva não é no tempo, e sim a alteração, mudança dos nossos paradigmas. Somos seres cósmicos, vivemos e existimos no Cosmos simultaneamente. As religiões denominam essas múltiplas existências com o nome de alma ou espírito.

 

Quando o planeta Terra foi formado civilizações de outros planos vibracionais inseriram um conjunto de paradigmas, crenças, conhecido como Lógos Planetário pelos esotéricos, na magnetosfera, tudo que observamos neste mundo é oriundo de planos vibracionais acima. Rupert Sheldrake denomina de campos mórficos e morfogenéticos. O campo mórfico contém os projetos ou padrões para que uma forma física passe a existir, esse campo interliga matéria e energia, agindo dessa forma nas unidades biológicas no campo mental e emocional exercendo influência e controle no cérebro-mente individual, coletivo e planetário.

  

Dentre o conjunto desses arquétipos de crenças, foi inserido o conceito de evolução, uma crença limitante, introduzida nas escolas filosóficas, nas religiões na civilização da Suméria, em seguida na teosofia, esoterismo e na física clássica. É comum ouvir dos esotéricos que precisamos evoluir para a quinta, sexta, sétima dimensão. Evoluir para onde, se essas dimensões coexistem simultaneamente?

 

Não estou criticando esses segmentos que pregam a evolução através da reencarnação, vivencie, experienciei essas crenças, não apenas vivenciei como pregava elas influenciando outras pessoas, amigos e parentes, mas hoje entendo que eu precisava vivenciá-las para poder alterar minha visão de mundo. Precisamos evoluir para nos integrar a outras civilizações, alguns chamam de Integração Cósmica. Não, já estamos integrados, nossa percepção de autolimitação que nos separa deles, a auto percepção nos dá a sensação que estamos separados, somos a consciência vivenciando crenças limitante. Muitos já vivenciam essa realidade.

 

A evolução consciente positiva não é linear mecanicista onde a variável tempo entra como verdade absoluta de nossas experiências, a nossa consciência é oriunda do campo quântico escalar do não espaço e não tempo, ela está integrada no cosmo, a manifestação física neste plano dimensional de frequênia1, proporciona a falsa sensação que somos limitados, experimentando as limitações. A evolução consciente positiva não é continua, ela é descontinua saltamos de crenças limitantes que molda nosso comportamento para crenças construtivas, as crenças limitantes são nossos filtros.

 

Evolução consciente positiva no conceito quântico o tempo entra como uma ferramenta para nos auto perceber como seres individuais. Nossa coexistência nos infinitos universos, focados apenas neste plano vibracional, como pontos no espaço-tempo, individualizados, nos dá a falsa sensação que estamos evoluindo, ou seja, que emergimos como seres inferiores rumo ao superior.

 

Sendo que para chegar ao superior as religiões, escolas filosóficas, teósofos, teólogos, gurus, mestres, grupos espiritualistas, ufólogos etc. estabelecem várias metodologias, e intentam serem os conhecedores da verdade absoluta, não estou afirmado que estão de todos errados, eles trazem apenas fragmentos de verdade e por não entenderem isso ocorrem as divisões, a fragmentação.

 

A série Laboratório Extraterrestre está incluída, compartilho outro fragmento de verdade. A verdade está fragmentada nos infinitos planos vibracionais. “Nenhuma civilização detém todo conhecimento do Cosmo” se não me engano foi um extraterrestre que falou isso.  O choque entre as várias metodologias consiste na tentativa de imposição de suas crenças para outros, causando ruptura de pessoas, grupos, instituições, inclusive guerras ideológicas, posso citar a guerra santa como exemplo.

 

Vivenciamos e experienciamos várias crenças e paradigmas científicos em nosso mundo, a crença da teoria da reencarnação, carma, catolicismo, hinduísmo, criacionismo, evolução a lista é grande. Crenças essas que definem o estado consciencial do indivíduo, grupos, coletividade e planetária, reconhecer que essas crenças e paradigmas científicos são apenas fragmentos de verdade, tão verdadeiras como as outras crenças no Cosmos, não haveria tantas rupturas na sociedade. A evolução consciente positiva consiste em substituir crenças limitantes para crenças construtivas, sem destruir as antigas, dessa forma podemos dar saltos quântico consciencial, expandindo a consciência.

      

“O tempo não é linear, implica numa ação constante e única no cosmo, geocêntrico de atividades evolucionais e concêntricas num fluxo Brâmico, onde as ocorrências se multiplicam, num processo de evolução constante, infinito, até gerar a frequência quântica para um salto evolução para outra frequência cósmica (ocorrência quântica), onde seus produtos começam a espalhar a informação do conhecimento em um novo patamar quântico, de um outro universo semelhante em frequência mais alternativa, enquanto vibração de ocorrência”.

 

*Extraído do livro Integração Cósmica do escritor e contatado Diego Alberto Curio.

 

O texto acima é uma comunicação telepática do extraterrestre conhecido como “Antar”, recebida pelo escritor do livro. O texto pode ser interpretado de acordo com o nível de conhecimento, das crenças e paradigmas de cada leitor, sendo assim, vou interpretar de acordo com os meus.

 

“Fluxo Bramico”, o extraterrestre está se referindo ao deus Brama, o primeiro deus da Trimúrti, a trindade do hinduísmo representado como um ser de muitas faces, representa a força criadora ativa no universo.

 

A visão hindu do universo é cíclica, depois que um universo é destruído por Shiva, Vishnu se encontra flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brama aparece montado numa flor de lótus brotada do umbigo de Vishnu e recria todo universo. Simbolicamente, Brama representa a força da criação, enquanto Vishnu e Shiva representam, respectivamente as forças de conservação e da destruição.

 

É a versão moderna do universo cíclico da física avançada, já comentei sobre isso na série Laboratório Extraterrestre, envolve os conceitos de entropia e neguentropia, não vou comentar para não ficar repetitivo, basta substituir o termo fluxo Brâmico por flutuações quânticas. Se meu conhecimento de física quântica fosse zero e o extraterrestre falar que é flutuação quântica eu não ia entender nada. Flutuação quântica são oscilações do campo, denominadas de flutuações quânticas de vácuo.

 

Essas observações de flutuação quântica foram observadas nas colisões em aceleradores de partículas e se transformam em partículas de matéria de acordo com a fórmulas de equivalência entre massa, energia e matéria. Os quânticos costumam falar que se somos poeira das estrelas, também é verdade que somos filhos do campo quântico, porquê os átomos das estrelas são oriundos do campo quântico. Flutuação primordial citada no Bramanismo é a flutuação quântica. Entendo o Bramanismo como parte da visão moderna da física avançada, uma visão que consigo entender com minha formação ocidental.

 

Referente a última parte da comunicação recebida pelo escritor, eu já discorri sobre isso na série de artigos. A informação é transferida entre os múltiplos universos e universos paralelos através de onda escalar, também conhecida como onda Tesla. Nosso cérebro-mente não emite apenas ondas eletromagnética.

 

Os experimentos dos neurofisiologistas entre eles o do mexicano Gingerg provou a natureza não local do cérebro-mente, essa conexão não se dá apenas em humanos com humanos, mas também entre humanos com extraterrestres, independente do campo vibracional que estão inseridos, a prova disso é a telepatia. O sistema cérebro-mente-coração funciona como um sistema não local através de um salto para fora do nosso espaço-tempo local. Apenas para ilustrar o experimento, você está em outro universo semelhante ao nosso, tendo um sonho lúcido que você está morrendo, você grita assustado e acorda, olha ao seu lado da cama e vê sua mulher assustada te olhando, você morreu no outro universo e neste está vendo sua mulher olhar para você sem entender nada. Você está vivo e morto ao mesmo tempo?

      

O livro “Integração Cósmica” do Diego Alberto Curio, traz ótimas informações, em uma passagem do livro o extraterrestre sugeriu alguns temas para estudo, entre eles o conceito de “coexistência, vidas múltiplas unas, mas separadas na vibração”. Antes de ler o livro eu já havia estudado esse conceito. Coexistimos como seres cósmico nos infinitos planos vibracionais simultaneamente, a morte não existe é apenas mudança de frequência, a vivência em cada plano agrega informação ao campo, nossas crenças, paradigmas limitantes e crenças construtivas, são fragmentos de verdade no Cosmos de infinitas possibilidades.

             

Continuará...

 

- Imagens: Divulgação.

 

Bibliografia:

 

Os Semeadores de Vida – Verônica Paz Wells;

 

O Universo Numa Casca de Noz – Stephen Kawking;

 

Integração Cósmica – Diego Alberto Curio;

 

Um Universo Que Veio do Nada – Lawrence M. Krauss;

 

Gênesis A História do Universo Em Sete Dias -  Guido Tonelli;

 

Do Big Bang Ao Universo Eterno – Mario Novello;

 

Física Moderna – Paul A. Tipler e Ralph A. Liewellyn;

 

A Biologia da Crença – Bruce A. Liptton;

 

Mundos Paralelos – Michiu kaku;

 

O Findar do Tempo – Jiddu Krishnamurti e David Bohm.

 

(continuará em breve).

   

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagens: Arquivos do autor/Divulgação.

 

- Produção: Pepe Chaves

 

© Copyright 2004-2023, Pepe Arte Viva Ltda. Brasil.

 

*  *  *

 

Física Quântica:

Laboratório Extraterrestre VIII

Tempo de Mudança?

Em razão das mudanças geomagnéticas, da profunda atividade solar e da mudança do espaço o continuum espaço-tempo, está havendo uma alteração no pulso natural da Terra e do Sol que não é eletromagnética, mas escalar-taquiônica.

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

12/11/2021

 

 

“Em razão das mudanças geomagnéticas, da profunda atividade solar e da mudança do espaço o continuum espaço-tempo, está havendo uma alteração no pulso natural da Terra e do Sol que não é eletromagnética, mas escalar-taquiônica. Estamos agora absolutamente certos de que essas mudanças cósmicas estão sendo orquestrada/monitoradas por uma mente extraterrestre supremamente avançada para a evolução da consciência, da humanidade e da Terra. Mencionamos em cartas anteriores que as constantes fundamentais do Universo estão mudando e o tecido do espaço-tempo está sofrendo um movimento de torção ou dobradura, que é o verdadeiro mecanismo de criação das mudanças cósmicas. Em resumo e em termos simples, isso tem efeitos tremendos sobre a mente, a psique e os corpos sutis inicialmente e, depois, sobre o sistema nervoso central e o complexo DNA-RNA. Eventos estão sendo acelerados e as emoções estão sendo ampliadas”.

- Ancient Wisdom &Modern Physics (Sabedoria Antiga e Ciência Moderna)

  

“Segundo William A. Tiller, físico, afirma que podemos estar sob a influência de parâmetros de mudança, que estão influenciando nossos sistemas de energia pessoal. Ele coloca essa questão da seguinte forma:

 

Vamos supor, contudo que, por intermédio de alguma condição energética no nível espiritual ou mental do Cosmo, desenvolva-se um padrão que force os chakras de todos os membros do conjunto humano a girar cada vez mais rápido, os desequilíbrios energéticos de seus corpos aumentariam e iriam se revelar primeiro como aumento de tensão e, depois, como descargas neurais de outros tipos no corpo.”

 

Tiller explica que se tal circunstâncias acontecesse, uma série de fenômenos seriam experimentados pelo organismo humano, alguns com consequências para o equilíbrio interno, a menos que ele aprendesse a administrar o eu interior e técnicas para equilibrar a energia. Tiller discute comenta sobre as relações que os humanos experimentam e distribui essas relações em três categorias:

 

1 - Homem em relação ao Cosmos;

 

2 - Homem em relação ao seu eu local;

 

3 - Homem em relação à sociedade.

 

Tiller está convicto que temos mecanismos internos para transformar a energia cósmica em padrões que se tornam uma assinatura cósmica de quem e do que somos. Conforme nossos padrões evoluem em qualidade, com a expansão da consciência, passam a ter um impacto positivo naqueles que estão ao nosso redor. E conforme elevamos nossa consciência individual, alargamos nosso espectro irradiado e, desse modo, cada um de nós exerce alguma influência sobre a transformação das massas, por meio de nossos campos de irradiação pessoais.

 

Tiller, T.E.Bearden e vários outros físicos falam-nos que a mente e a intenção desempenham um papel causador deliberado em nossa realidade. Consideram a intenção como uma força real, uma força metafísica (além da física), ou seja, uma força que está além da noção física ortodoxa. Eu, pessoalmente, acrescentaria que por trás da intenção existe o sentimento, a maior força do Universo.

 

A respeito das mudanças, apresentei apenas os trabalhos dos físicos. No livro Os Extraterrestres do Planeta Apú, do contatado Ricardo Gonzáles, há ótimas referencias. O extraterrestre Antarel afirma que a transição do Planeta Terra a uma realidade superior encontra-se assegurada, assim como o início do despertar da humanidade. Continua ele; tudo o que o homem decidir nos próximos anos irá influenciar decisivamente seu futuro. Esse será o passo decisivo rumo ao redimensionamento. Bom, resta definir o que é redimensionamento. O que entendemos por redimensionamento? Antarel complementa que o conhecimento da verdadeira história da humanidade, da origem do ser humano e do processo que nossa espécie enfrentou, pode assegurar nosso trânsito para o tempo real do universo. Antarel reafirma que o tempo real do universo é um conceito transmitido a nós para que possamos entender a multidimensionalidade em que eles se movem.

 

Na realidade, para entender o que o extraterrestre falou, foi necessário entender alguns conceitos de física.

 

A respeito do tema, encontrei outra referência, cito o livro do escritor e contatado Diego Alberto Curio “Integração Cósmica”. Em contato telepático com o extraterrestre, o escritor compartilha a seguinte mensagem: “O tempo é vibracional, interfere e infere nas partículas subatômicas de níveis mais elevados”. Importante se faz, ressaltar, que vibração e frequência são conceitos de física, cooptada pelos esotérico dando um significado superficial, eles estão certos em parte, mas a definição está incompleta. Durante a caminhada retornando ao ponto A, vou compartilhar o que aprendi sobre esses conceitos.

 

Chegou o momento de tratar de um tema espinhoso, que tentei evitar de escrever, no texto anterior comentei que somos poucos e não aceitos por muitos, devido ao fato de representar perigo para seus interesses, sendo que a maioria age de boa fé, apenas seguem a engenharia do consentimento, implantada por uma civilização de outras dimensões a milhões de anos em nosso planeta. Minha caminhada de volta ao ponto A, exige este breve comentário, para que seja melhor entendido pelo leitor.

 

Parte dessa engenharia do consentimento envolve o conceito de evolução, o conceito clássico nos traz a ideia de evoluir biologicamente e espiritualmente através do tempo. Essa ideia foi inserida no campo mórfico de nosso planeta por outras civilizações com a intenção de nos limitar, fazendo-nos pensar que somos imperfeitos, negativos, um amontoado de átomos, poeira das estrelas, insignificantes, maus, nós não somos isso que propagam. Minha caminhada do ponto A ao ponto B, eu me observei ocupando um ponto no espaço-tempo, com a percepção de que sou um personagem separado do campo unificado, o campo onde todos somos um, onde emerge o ego.

 

Ao entender o novo paradigma, passei a não me sentir ofendido por outras pessoas, seja no virtual ou no analógico, em certas situações sim, mas é passageiro, medito e restabeleço o equilíbrio cérebro-mente-coração. Vale ressaltar que a implantação desse sistema crença no campo mórfico do planeta terra, segue um propósito, tudo no Universo agrega informação. No campo unificado já somos evoluídos, estamos nos experienciando em partes, nos amando, odiando, xingando, vivenciando experiencias na política, economia, relacionamentos, no casamento, em todos ramos da atividade humana. Tudo que tem forma possui ego, tanto na terceira dimensão quanto em outras dimensões. Estamos nos auto-observando em partes, inseridos no campo unificado, simultaneamente. Na terceira dimensão e outras dimensões, que são frequências vibratórias, tenho a percepção de que sou uma personalidade, com carências, defeitos, necessitando evoluir no tempo para chegar a minha plenitude, mas a parte principal que sobrevive é o caráter de reconhecer meus erros, corrigir e me tornar alguém melhor.

 

Notaram o meu deslize, me tornar alguém melhor? É apenas o condicionamento do meu cérebro-mente, estou pensando linearmente novamente, dando a falsa ideia que preciso evoluir no tempo para me tornar alguém melhor. Talvez o mais correto seria afirmar; sou ninguém, em espaço-tempo nenhum, universos e dimensões nenhuma – sou todos, em todos espaço-tempo, todos os universos e dimensões, simultaneamente, no tempo real do Universo, no campo unificado (consciência cósmica), onde todos somos um.

 

O que me define neste espaço tridimensional, são minhas crenças, meu sistema de crenças, meus paradigmas. Lembro de uma reunião com minha primeira facilitadora no grupo de contato programado com extraterrestres, entrei no projeto com minhas próprias crenças. Dentre elas a crença do Karma e Reencarnação, estudei-os no esoterismo e acreditava 100% como verdade absoluta. Notem a arrogância, entrei no projeto de contato programado com extraterrestres conhecedor da verdade absoluta. Em certa reunião, debatíamos esse tema, citei Adolf Hitler, comentei que ele levaria centenas de reencarnações para quitar seu débito pelo que fez. A facilitadora disse que não é bem assim. Pronto, foi o que bastou, cheguei ao ponto de ser arrogante com ela, contestou minha verdade absoluta. Na minha concepção, para evoluir espiritualmente Hitler teria que reencarnar centenas de vezes, essas reencarnações seriam em planetas menos evoluídos, para resgatar toda maldade e sofrimento, que causou. Essa era minha visão de mundo, portanto, atualmente não me sinto no direito de julgar ninguém sobre suas crenças. Alterando meu estado consciencial, reconheço que existe a probabilidade igual ou maior que zero, de que em outro universo eu sou algum tipo de Hitler, caso seja necessário para minha maturação consciencial.

 

 

Repito, escrever sobre o tema da evolução, não está sendo fácil. O atraso de Laboratório Extraterrestre VII, se deu por este motivo, realmente é um conceito espinhoso, fugindo do senso comum da maioria dos esotéricos, místicos e espiritas. Sempre respeitando todas as crenças, pois também estava inserido nas mesmas crenças.

 

O conceito de evolução linear é a mais poderosa arma da engenharia do consentimento, implantada por uma ou mais raças de outras dimensões neste planeta. É o sistema de controle perfeito sobre as massas. Lembrando que a maioria das pessoas que divulga essas crenças, o fazem de boa fé, assim como eu divulgava essa crença como verdade absoluta. Evolução linear, significa ir do ponto A ao ponto B, nessa jornada iremos ouvir um monte de estórias: o que podemos fazer, o que não podemos fazer, como devemos nos comportar, fazer isso gera karma, fazer aquilo é pecado, dinheiro não traz felicidade, sinta-se satisfeito com a escassez, se você for pobre é devido ao seu karma, o tipo de tecnologia que podemos utilizar, a lista é enorme. O físico Amit Goswami comenta sobre essa crença em seus livros. Ao longo de nossa história implantaram várias formas de controle, através das religiões e sistemas filosóficos. Durante aproximadamente 40 anos vivenciei essa crença, tudo que ocorria de ruim na minha vida era devido ao karma adquirido ao longo de minhas encarnações. Tudo que dava errado trazendo dor e sofrimento eu atribuía ao karma. Quando as coisas corriam bem, eu não pensava sobre isso, geralmente essa crença vinha à tona nas piores fases, eu consentia, me conformava com a situação dizendo que era merecimento, estava evoluindo. Estudando, pesquisando, meditando, eu soube de outra estória, nessa estória nós não somos os párias do cosmos. No estado de consciência cósmica escolhemos vivenciar em partes, como indivíduos, as infinitas possibilidades, estamos focados na individualidade nos encontrando desfocados de outros planos dimensionais. Essa é a beleza do cosmos, sem esse foco na terceira dimensão e nas múltiplas dimensões não haveria essas vivências: amar, odiar, romance, paixão, compaixão, alegria, tristeza, todos os sentimentos emoções que experienciamos. Infinitas civilizações, infinitos planos dimensionais é a definição de Cosmos. Somos criaturas cósmicas, nos-auto experimentando, tendo a percepção que somos separados da consciência cósmica.

 

Para ilustrar melhor, imagino um campo adimensional e atemporal, sem forma, sem espaço-tempo. Neste planeta estou dimensionado na terceira dimensão, ocupando um ponto no espaço por determinado tempo, o ego emerge no dimensionamento, ao mesmo tempo sou dimensionado em infinitos universos, ocupando vários espaços em todos os tempos, todos universos, megaversos, metarvos e dimensões, simultaneamente.

 

 

Imagine as bolinhas como campos, a primeira bolinha ao bater na segunda, afeta instantaneamente todos os campos.

 

Semeadores de vida - As crenças esotéricas, mística e demais filosofias são reais, assim como minhas crenças na nova ciência, tudo existe no campo informacional. Neste plano tridimensional que estamos inseridos, observamos o mundo através de nossas crenças limitantes, essas crenças moldam nossa realidade, são nossos modelos, filtros perceptivos de realidade. Todas nossas crenças estão inseridas no campo mórfico de nosso planeta por civilizações dimensionais super avançadas oriundas da Consciência Cósmica, tudo obedecendo um grande plano cósmico para a humanidade. As crenças inseridas no campo mórfico do planeta nos induzem a pensar que somos limitados, informam o que podemos experienciar neste planeta. A consciência cósmica emana infinitas dimensões, infinitos universos, conhecido com o nome de hierarquia cósmica por alguns, civilizações dessas dimensões são os semeadores de vida pelo cosmos. Cabe a cada um de nós escolher alterar seu estado consciencial, podemos acessar informações de outros universos e dimensões, conhecido pelo nome de projeção da consciência, o nome faz jus, porque o movimento é consciencial. O leitor pode pensar que ao morrer perde a individualidade, é um engano, informação não pode ser destruída, se eu me jogar dentro de um buraco negro toda minha informação é conservada, tudo que experimentamos: amor, ódio, alegria, tristeza, raiva, compreensão, felicidade, infelicidade. Todas as vivências agregam informação ao campo, vivemos em um cosmos participativo. Somos uma pontuação, manifestação, nas infinitas manifestações da consciência cósmica, vivenciando a falsa sensação que somos limitados.

 

(continuará em breve).

   

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagens: Arquivos do autor/Divulgação.

 

- Produção: Pepe Chaves

 

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Física Quântica:

Laboratório Extraterrestre VII

“Toda matéria se origina e existe apenas em virtude de uma força. Devemos supor que por trás dessa força exista uma Mente consciente e inteligente. Essa Mente é a Matriz de toda matéria.”

(Max Planck – físico)

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

01/11/2021

 

 

Foi através da física quântica que eu consegui entender, o problema não é entender física quântica, qualquer pessoa ou criança interessada consegue entender, falar que ninguém entende física quântica é infantil, Bohr e sua famosa frase: quem não se espantar com a mecânica quântica é porque não a compreendeu.

 

Dando continuidade ao texto anterior, é fundamental entender o conceito de vazio, que no conceito comum o nada-vazio nos remete a medos ancestrais, como pesadelos e a hora mais escura da alma mergulhando em um poço sem fundo, esse conceito é muito comum na cultura ocidental. O conceito de zero que vem do latim zephirum, que aparece pela primeira vez no ocidente em 1202, traduzido do termo arábico sifr, pelo grande matemático Leonardo Fibonacci, significa justamente zero ou vazio, o equivalente latino é o mito grego Zéfiro. Os indianos o chamavam de sunya, o vazio. Na doutrina do Sunyata, ou doutrina da vacuidade, conceito do budismo tibetano, segundo o qual todos os corpos materiais são, na verdade, privados de uma existência própria e independente. Os indianos foram os primeiros a introduzir o conceito de zero-vazio, na obra escrita em sânscrito no anto 458, sob o nome de Lokavibhaga, cujo significado é “As partes do Universo”. Na cosmogonia indiana e seu mito da criação, Shiva é o deus criador e ao mesmo tempo destruidor do universo. Quando dança, toda terra treme e o universo inteiro se esfarela no bindu, o ponto metafísico fora do espaço e do tempo cujo símbolo é usado na testa por algumas mulheres hindus. Depois o ponto também se dissolve lentamente e tudo se dissipa no vazio cósmico.

 

O vácuo quântico da física quântica não é um conceito filosófico, é um determinado sistema material, aquele em que matéria e energia são nulas. É um estado de energia nula, mas um sistema físico como todos os outros, investigado, medido e caracterizado. O vazio é coisa viva, substância dinâmica e incessantemente mutável, repleta de potencialidades e de opostos. Não é o nada, pelo contrário, é um sistema transbordante de quantidades ilimitadas de matéria e antimatéria. No vácuo quântico tudo é informado e codificado, toda partícula material segue de braços dados com a correspondente antípartícula, organizando-se em perfeita ordem, emergindo tudo que existe, o universo e nós também, englobando minha nova visão da natureza, a visão de que o todo e as partes estão unidas. Nessa nova visão vou discorrer sobre o universo de comportar como um holograma, tudo que percebo como realidade se passa em um nível mais profundo do processo criativo. Muita semelhança com a visão esotérica de como o que está em cima, assim embaixo e como dentro assim fora. O próprio corpo humano é um exemplo elegante de holograma. Foi me aprofundando nos meus estudos que me levou a entender a Matrix divina, o grande cenário cósmico de multiversos, é o cenário cósmico que permite perceber a energia não física de nossas emoções e crenças, nossa raiva, ódio, fúria, bem como nosso amor, tolerância e compreensão, emoções projetadas por nós mesmos, neste e em outros universos. Em relação ao multiverso, deixo um questionamento, como você se comportaria se você fosse visitado por você mesmo de outro universo? Enlouquecedor, seria a resposta apropriada. Digo apenas que o tempo real do universo, proclamado pelo contatado Sixto Paz Wells, não está sendo entendido.

 

Foi através da física quântica que eu consegui entender, o problema não é entender física quântica, qualquer pessoa ou criança interessada consegue entender, falar que ninguém entende física quântica é infantil, Bohr e sua famosa frase: quem não se espantar com a mecânica quântica é porque não a compreendeu. O que ele quis dizer com isso? Que o universo lá fora não existe sem o cérebro-mente-coração, ou seja, o observador a consciência que observa. Não existe separação entre observador e observado. O obstáculo é a aceitação do ego, o negacionismo de que o cosmo não é o que te ensinaram, o cosmo se revela muito mais complexo do que alguns podem imaginar.

 

Eugenie Wigner, prêmio Nobel de Física de 1963, defendeu a ideia de que a consciência deveria ser incorporada à física. Na visão da consciência cósmica, nós não seríamos meros espectadores do cosmo, mas participantes ativos em sua realização. Em outras palavras, não há um mundo lá fora sem o cérebro-mente-coração. De acordo com Everett o colapso da consciência está correta quando afirma que antes de uma medida ser realizada um estado quântico se encontra em uma mistura de estados, formada por uma superposição de possibilidades para o resultado da medida. Quando alguém realiza a medida, cada uma das possibilidades é concretizada, só que em universos diferentes. Portanto, o conceito não é linear, se você está em uma bifurcação, tendo duas alternativas direita ou esquerda, o universo não se desdobra em duas possibilidades, e sim em várias possibilidades, sendo que todas possibilidades coexistem em tempo real no cosmo, simultaneamente. Eu entendo que é complexo, mas algum dia o leitor vai entender.   

 

Para finalizar, quando Bohr disse que ninguém entende física quântica, significa que se o cérebro-mente-coração não se sentir chocado, perplexo, é porque você não entendeu nada.

 

Sobre a interpretação dos múltiplos universos; David Deutsh comenta que de certo modo nós compartilhamos o mesmo espaço tempo com eles. Mas, ao mesmo tempo eles estão em algum outro lugar, no tempo real do universo. Estamos inseridos na Matrix Divina, mais complexa que a Matrix do filme, o objetivo do filme é arrecadar bilheteria. A verdadeira Matrix consiste em um campo de energia conectando toda a criação, desempenhando o papel de receptáculo, ponte e espelho para nossas crenças mais íntimas, esse campo holográfico está em toda parte, sendo que a comunicação com o campo se faz pela linguagem da emoção.

 

A parte difícil é condicionar o cérebro-mente para essa nova visão do mundo quântico unificado. Meus estudos sobre múltiplos universos demoliu a velha física de Newton e o princípio da localidade, explorei o cosmo onde estamos conectados de modo não-local, onde todos estamos interligados holográfica-mente. O campo unificado, matrix divina, onde a maior força do cosmo é o sentimento humano, o mesmo que liga as partículas, formando átomos que constrói o universo e nossos corpo, do qual emerge o ego, do vazio quântico. O ego não emerge no tempo, o surgimento do ego em segundo plano é o pensamento linear, o ego surge simultaneamente, não existe separação.

 

“No início era o caos. Primeiro criou Deus o Céu e a Terra. A Terra era vazia e sem forma. O Espírito de Deus pairava sobre as águas. E Deus disse:

 

Haja Luz!

 

Notando que nada acontecera, ele pensou e disse: haja antes, espaço e tempo!

 

Da Luz, do espaço-tempo e da forma emerge o ego.

  

E Deus disse: haja paciência!

 

Em seguida ele perguntou: Quem Sou Eu?”

 

Francisco Simões de Oliveira

  

 

O texto acima é uma forma poética que criei na tentativa de apresentar o Campo Unificado para o leitor. O mesmo conceito da metodologia de grupos de contato do Paraná, o tempo real do universo, a consciência cósmica (não local), holográfica, onde o aqui é sempre lá e o depois é sempre agora. A transição planetária envolve esse conceito, várias civilizações da terceira dimensão e de outras dimensões estão nos observando, esperam que o conceito seja entendido para evitar confusão mental nas pessoas. Acessar informação de outros universos, ser visitado por você mesmo de outro universo, como podemos engolir uma coisa dessa?

 

Fazemos escolhas neste universo que afeta outros universos, escolhas feitas em outros universos que afeta este universo. Nossas escolhas individuais se combinam e se tornam nossa realidade coletiva. Temos o potencial para alterar o sistema de crenças, existe a possibilidade de visão através do espaço-tempo. Nosso sistema de crenças são as estorinhas que nos contam, conta-se uma estória para o cérebro-mente, se ele acreditar 100% nessa estória ele constrói sua própria realidade. Meus artigos nunca tiveram a intenção de afirmar que estou certo e outros estão errados, não existe essa visão na mecânica quântica, todos estamos certos, depende da estória que te contaram e você acredita.

 

O cérebro-mente-coração é o criador de tudo que existe, existiu e existirá. A engenharia do consentimento foi implantada em nosso planeta. Contam-nos a estorinha que quando morremos vamos para outra dimensão, nós já estamos em todas as dimensões e universos, no tempo real do universo, simultaneamente. Sobre este assunto há muito a ser dito.

 

“A ciência não pode resolver o derradeiro mistério da natureza.

E isso porque, em última análise, nós mesmos somos parte do mistério que tentamos resolver.”

(Max Planck)

 

Caminhada no calçadão da Av. da Praia de Caraguatatuba/SP – Com pouca frequência faço minhas caminhadas na praia do centro de Caraguatatuba, quando o faço, pratico meditação em movimento e respiração holotrópica, irrigo o cérebro com prana. Costumava fazer essas caminhadas com mais frequência para relaxar, trabalhava no ramo imobiliário e era muito estressante, estava quase tendo colapso nervoso, como bom português sempre investi em imóveis, hoje alugados que me dão uma boa estabilidade financeira, em meados de 2018, resolvi encerrar minha atividade e dedicar mais tempo nos estudos de física quântica, neurociência, engenharia do consentimento, alternando com um pouco de lazer e outros. Atualmente faço essas caminhadas meditando e refletindo sobre o aprendido.

 

Estabeleço um ponto de partida A ao ponto B, ainda parado de olhos abertos, puxo o ar profundamente pelas narinas e solto pela boca, imóvel fico refletindo sobre minha unidade biológica. Partículas que formam os átomos, as ligações químicas. Átomos se combinam para formar objetos maiores, chamados de moléculas. Moléculas por sua vez, se combinam para formar outras moléculas maiores e estas formam objetos macroscópicos, o universo e nossos corpos. Essas ligações são conhecidas como ligações química, entre dois ou mais átomos são suas configurações eletrônicas, são os elétrons mais externos dos átomos que participam das ligações químicas. Conhecidas como ligações iônica, metálica e covalente. A ligação covalente assim como a metálica ocorre devido ao compartilhamento de elétrons por átomos próximos. Um ou mais elétron salta de um átomo para outro átomo formando uma molécula, ou seja, o elétron salta para outro átomo e o elétron do outro salta para o outro, por ressonância, a mesma informação entre doador e receptor. Imagine dois átomos, o elétron salta para o orbital um do outro com a mesma informação, por ressonância, o mesmo sentimento entre doador e receptor.

 

 

A contribuição da física para a biologia é enorme, a teoria da complexidade biológica já admite a existência de leis de auto-organização atômica. O físico Jack Sarfatti, suas obras versam sobre física quântica, consciência e informação quântica, um dos pioneiros que liga a ideia de que a auto-organização está conectada à consciência. A auto-organização é o resultado do campo mental (consciência) interagindo com a matéria. É, de fato, a intenção da mente que age no nível físico quântico da matéria. Há um loop de feedback ligando mente e matéria e isso guia todos os processos construtivos. Nesse paradigma, Mente, Consciência e Intenção são inseparáveis da realidade física. A ação da consciência fornece a forma geométrica (no processo de in-form), que organiza tanto matéria quanto energia.

 

O processo de auto-organização torna-se tanto matéria quanto energia. Andrej Detela, outro físico que contribuiu com esse modelo apresentando a teoria do biocampo, uma teia tecida por campos elétricos e magnéticos vibratórios.

 

O acima exposto é o meu entendimento sobre que eu pretendi me expressar de forma poética. Não existe separação entre cérebro-mente-coração e a Consciência Cósmica (não local).

 

Iniciando a caminhada no calçadão – Ao estabelecer o ponto de partida A eu experimento a separação entre dois pontos de consciência, onde eu estava imóvel meditando, refletindo e praticando respiração até o ponto de chegada B, essa é a linha de raciocínio da física clássica de Newton, baseada em desfechos conhecidos e previsíveis. Começo a arrastar meu corpo com passadas lentas para ir de um ponto a outro no espaço e no tempo. Quanto mais lenta minhas passadas mais tempo vou levar para chegar ao ponto B, acelerando minhas passadas levou menos tempo, decido ir devagar para não dar de cara com algum poste, o que quase ocorreu na minha caminhada anterior.

 

 No paradigma Newtoniano, minha unidade biológica tridimensional está colapsando espaço e tempo, ao colapsar espaço estou experienciando o tempo. Ou seja, o cérebro-mente ao colapsar espaço na terceira dimensão, colapsa o próprio tempo, o ego cria espaço e tempo. Durante a trajetória, através dos meus sentidos observo pessoas e objetos no espaço tridimensional, observo a Claudia uma amiga muito querida passeando de bicicleta, elas e os objetos estão localizados no espaço, ocupando uma posição no espaço e no tempo. Essas unidades biológicas e objetos são outros pontos de consciência dos quais eu experiencio a separação. Todos os objetos, planetas, estrelas, galáxias, todo o universo observável que ocupa um ponto no espaço e no tempo é conhecido com o nome de princípio da localidade.

 

Caminhando, refletindo, vou acessando minha memória local sobre o que entendemos como passado, minha infância na cidade de Maringá/PR, a mudança para a capital de São Paulo e atualmente em Caraguatatuba/SP, as pessoas, os objetos, escola, faculdade, casamento, separação, endereços e outros locais, minhas crenças (fragmentos de verdade), todas essas interações em tempos e lugares formou minha personalidade (memória local), essas memórias formam o que me tornei, a maior parte da minha personalidade é baseada em experiências passadas. No mundo tridimensional me baseio no conhecido, combinando a realidade física com um conjunto de redes neurológicas no cérebro-mente, assim eu percebo minha realidade através da memória local.

 

Não estou afirmando que o mundo tridimensional é ruim, pelo contrário, são nossas crenças limitantes, nossas emoções que pode torná-lo ruim, quando ficamos apegados ao mundo externo, em determinadas emoções o cérebro se move para ondas beta altas, provocando dor, ansiedade, preocupação, medo, raiva, frustação, julgamento, impaciência, agressividade e competitividade. Se eu colocar meu foco emocional em uma pessoa estarei concedendo um pouco do meu poder e energia a alguém, isso me mantem escravo, tentando prever o futuro baseado no passado.

 

A caminhada do ponto A ao Ponto B na realidade tridimensional no espaço, criei a experiência de tempo, passado, presente e futuro, tempo linear, meu passado está no ponto A, meu presente no ponto B e meu futuro de volta ao ponto A, em momentos separados. A visão Newtoniana me proporcionou as leis da força, aceleração e matéria. Se eu conheço a direção e velocidade que se move pelo espaço, posso prever aonde vai parar e quanto tempo vai levar. Nessa concepção da realidade do mundo tridimensional onde vivemos, passei anos de minha vida com atenção focada no exterior, na tentativa de me tornar alguém, ter alguém, possuir coisas. Quando não temos o que queremos, experimentamos falta, e falta e separação nos fazem viver em estado de dualidade e polaridade. A caminhada proporcionou a sensação consciencial que sou um corpo, sou alguém, em algum lugar e tempo. Nessa visão de mundo estou focado em objetos, pessoas, lugares, matéria, finitas possibilidades, universo local e nos meus sentidos.

 

Chegando ao ponto B e retornando ao ponto A, agora no modo quântico, os quânticos não são aceitos, somos poucos, meu grupo de três se dissolveu. A proposta da primeira etapa do grupo era entender profundamente o funcionamento do universo, a segunda etapa substituir todas as crenças negativas por crenças positivas, condicionar o ego para o novo, a aceitação de uma nova realidade, acreditar 100% em novos paradigmas, substituir o velho pelo novo, substituir as estórias que nos contaram por outras. Programar o cérebro-mente para o quântico, que lida com o imprevisível e o invisível, o cosmo da energia, ondas, frequência, informação, consciência, vibração, a constante cosmológica governado pelo campo unificado. A proposta da última etapa consistia no teleporte psíquico. O leitor pode achar loucura, estranho, coisa de quântico, mas é 100% possível, vivemos no cosmo de infinitas possibilidades, e tudo que é possível, existe.

 

O retorno ao ponto A ...

 

(continuará em breve).

   

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagens: Arquivos do autor/Divulgação.

 

- Produção: Pepe Chaves

 

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Física Quântica:

Laboratório Extraterrestre VI

Tudo deve ser baseado em uma ideia simples. Depois de a descobrirmos ela será tão bela, que comentaremos entre nós, sim, não poderia ser diferente.

John Wheeler - físico

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

09/01/2020

 

A medida principal em teoria da informação é a entropia, o grau de casualidade, de indeterminação que algo possui, e está ligada a quantidade de informação. Quanto maior a informação, maior a desordem (entropia).

 

Teoria clássica da informação – Não há como falar de informação sem citar Claude Shannon, na década de 1940 ele desenvolveu matematicamente o conceito de informação: “Quantificação do armazenamento e transmissão de informação. Codificação da informação em canais com e sem ruído e códigos de correção de erros”. Foi ele que escolheu a palavra “bit”, 0 ou 1, sim-ou-não, uma unidade de medida da informação. Desta forma a palavra informação ganhou um significado especial na ciência, assim como Newton, que deu novo significado às palavras: força, massa, movimento e tempo. O mesmo ocorreu com a palavra “energia” no século XIX, para os filósofos a palavra energia significava vigor ou intensidade, atualmente energia tem um novo significado na visão que os físicos têm da natureza.

 

Para o modelo de Shannon, a informação é uma escolha dentre múltiplas alternativas. O observador é considerado um canal de comunicação. A respeito do bit, explica Shannon: Um bit de informação é a informação de que precisamos para tomar uma decisão entre duas alternativas de igual probabilidade. Se precisamos decidir se um homem tem mais de 1,80m de altura ou se tem menos, e se sabemos que as chances são de 50-50, precisamos de um bit de informação. Dois bits de informação nos permitem decidir entre quatro alternativas de igual probabilidade. Três bits de informação nos possibilitam decidir entre oito alternativas prováveis, e assim por diante.

 

Depois que Shannon contabilizou a informação em bit, ou seja, zeros e uns, passou a ser empregada no cotidiano, ele construiu uma ponte entre a informação e a incerteza; entre informação e entropia. Seu legado nos levou aos: telefones celulares, aparelhos de tv, satélites, computadores, ciberespaço e empresas ponto com. A informação permeia a ciência de cima a baixo, transformando todos os ramos do conhecimento. Atualmente até a biologia e a química se tornou uma ciência da informação, sujeita a mensagens, instruções e códigos.

 

A medida principal em teoria da informação é a entropia, o grau de casualidade, de indeterminação que algo possui, e está ligada a quantidade de informação. Quanto maior a informação, maior a desordem (entropia). Outras medidas da teoria da informação são; informação mútua, informação condicional e capacidade de um canal.

 

Shannon foi acusado de empregar a palavra entropia, que na década de 1940 era pouco compreendida, diziam que ele tomou o conceito empregado por John Von Neumann, que foi aconselhado pelo mesmo para usá-la e assim ganhar qualquer debate, porque ninguém compreendia o conceito. A palavra entropia foi usada por Rudolf Clasius em 1865, durante o processo de criação da ciência termodinâmica. Ele precisava dar nome a uma certa quantidade que tinha descoberto – uma quantidade relacionada à energia, mas diferente dela. A termodinâmica surgiu com o estudo do motor a vapor. Ou seja, conversão do calor, ou energia, em trabalho. Classius observou que o calor não se perde de fato, ele é simplesmente transferido de um corpo mais quente para um corpo mais frio. A ideia fundamental desenvolvida por Shannon, é a da quantidade de informação como entropia negativa (neguentropia ou sintropia). A entropia é a medida da desordem ou da imprevisibilidade da informação, a entropia negativa ou sintropia é a função que representa o grau de ordem e previsibilidade existente num sistema, ou seja, da desordem para a ordem.

 

O conceito de entropia negativa foi introduzida por Erwin Shrodinger (físico teórico e um dos pais da mecânica quântica) em seu livro de ciência “O Que é Vida”, publicado em 1943. Mais tarde Léon Brillouin mudou a palavra para neguentropia, e o matemático Luigi Fantappié utilizou para construir uma teoria unificadora da física e biologia. Assim como a entropia estabelece que a energia e qualquer uma de suas formas de expressão (seja na forma de matéria, plasma ou radiação) tende a buscar um estado de equilíbrio inexpressivo contínuo. A neguentropia define a energia como uma série de causas e efeitos harmonicamente acomodados em que a soma total dos efeitos harmônicos resulta em um acoplamento de maior magnitude que o original, sendo uma forma de ressonância que resulta em pacotes de energia perfeitamente utilizáveis por qualquer sistema que perceba seus efeitos.

 

O livro “O que é vida”, é uma ciência que estava nascendo, ainda sem nome, que combinava genética e bioquímica, seu legado foi a biologia molecular. Nessa época os biólogos nunca tinham lido algo como aquilo antes.

 

Teoria da informação quântica - Podemos notar que Claude Shannon, despertou atenção de vários físicos, entre eles Christopher Fuchs, teórico quântico, ele indagou que a física quântica estava parecendo mais religião do que ciência, ele afirmou que chegou a hora de retornar aos princípios físicos profundos. Tais princípios devem ser claros e convincentes. Devem agitar a alma. Declara ele que esses princípios são intrínsecos à teoria quântica da informação. A física quântica sempre foi uma questão de informação, mas a comunidade dos físicos se esqueceu disso. O físico que não esqueceu isso foi John Archibald Wheeler que cunhou a famosa expressão “do bit ao ser”. A informação possibilita a existência de cada ser, cada partícula, cada campo de força, até o próprio continuum do espaço-tempo. Segundo Wheler, “Aquilo que chamamos de realidade, surge em última análise das perguntas no formato sim-ou-não que fazemos a nós mesmos. Tudo aquilo que é físico tem uma origem informacional, e estamos num universo participativo”. O matemático Norbert Wiener, pai da cibernética, afirma que informação é informação, não é nem matéria nem energia.

 

A teoria da informação quântica surge do entrelaçamento quântico. Quando partículas ou sistemas quânticos estão entrelaçados, suas propriedades se mantêm correlacionadas por vastas distâncias. Separados por anos luz, eles partilham algo que é físico, mas não apenas físico. O entrelaçamento quântico codifica a informação, medida em bits ou no seu equivalente quântico de nome qubits (bits quânticos). Quando fótons e elétrons e demais partículas interagem entre si, estão trocando bits, transmitindo estados quânticos, processando informação.

 

 

David Bohm, e vários outros físicos concluíram que no vácuo quântico as partículas são criadas e destruídas no menor tempo de Planck, 10−43 segundos, mas isso acontece em todas e em cada hiperdimensão. Em outro texto vou abordar o que são essas dimensões, entender o conceito de que somos seres multidimensionais, segundo os físicos, o Universo existe num espaço multidimensional. Na ordem implícita de Bohm, o vácuo quântico, existe em qualquer e cada ponto, em qualquer e cada região, a imagem virtual do nada e do tudo, no passado, no presente ou no futuro e em qualquer potencial probabilístico e efetivo, projetado em forma de holograma.

 

Ou seja: “Tudo o que foi ou será; tudo o que não é, mas poderia ser; tudo que não foi, mas poderia ter sido; e tudo o que será, existe também, em qualquer lugar e em qualquer tempo, em seu estado virtual e holográfico”. Esse modelo não é metafísico, nem místico e tampouco religioso. Ele é diretamente derivado das equações e dos axiomas de Maxwell e da física quântica, e é, portanto, física pura.

 

Porém, devo ser justo com a sabedoria antiga, os registros akáshico foi brilhantemente descrito pelos filósofos da Índia:

 

“Todo o universo é composto de dois materiais, um dos quais eles chamam de Akasha. Ele é a existência onipresente, que em tudo penetra e tudo permeia. Todas as coisas que têm forma, todas as coisas que resultam de combinação, evoluíram desse Akasha. É o Akasha que se torna ar, que se torna os líquidos, os sólidos; é o Akasha que se torna o Sol, a Terra, a Lua, as Estrelas, os cometas; é o Akasha que se torna o corpo humano, o corpo animal, as plantas, cada forma que vemos, tudo o que pode ser sentido, tudo o que existe. Ele não pode ser percebido; é tão sutil que está além de toda percepção ordinária; ele só pôde ser visto quanto se tornou espesso, quando tomou forma. No princípio da criação há somente esse Akasha. No final do ciclo, o sólido, os líquidos e os gases fundem-se todos novamente no Akasha, e a criação seguinte procede, de maneira semelhante, desse Akasha”.

 

O que a física quântica representa para mim? Uma ciência antiga com uma linguagem que eu consigo compreender! A ciência antiga está descrevendo; o Campo Quântico, a Informação Quântica, ligações iônicas, ligações químicas, Múltiplos Universos e o Metaverso. John Wheeler, afirma que a expansão do universo chegará a um fim e que o universo colapsará de volta sobre si mesmo. Em seguida esse Big Crunch, ele poderia explodir novamente, dando nascimento a um novo universo. Ilya Prigogine, J. Geheniau, E. Gunzig e P. Nardone, descreve o Metaverso de forma magistral, uma realimentação autogeradora, entropia (ordem para desordem) e neguentropia (desordem para ordem).

 

É o Akasha que se torna corpo humano, corpo animal, as plantas, cada forma que vemos, tudo que pode ser sentido, tudo que existe... É a descrição do vácuo quântico, partículas virtuais que surgem do nada.

 

Poucos suspeitaram que o livro de Erwin Schrodinger “O Que é Vida”, teria tanta repercussão entre físicos, químicos, biólogos, neurocientistas e matemáticos. Entre eles Kurt Godel, que influenciou o biólogo Rupert Sheldrake. Godel introduziu o conceito de informação analógica, ou seja, os bits digitais de Shannon são convertidos em bits analógicos para formação de unidades biológica, quanto mais complexo um organismo, mais informação analógica é depositada na matéria orgânica que o constitui. O significado é que a informação não pode ser reduzida a uma representação ou a uma descrição digital porque a sua manifestação integral depende de um processo analógico de transformação da estrutura orgânica de um sistema biológico dependente das leis da física e da química, não podendo ser copiada por um algoritmo rodando em um computador digital.

 

Eu compreendi o que é informação analógica quando fui visitar um amigo de infância no bairro Tatuapé/SP, no trajeto eu passei em frente à casa da minha primeira namorada. A percepção visual da casa ativou o padrão de informação analógica do primeiro abraço e primeiro beijo, que havia sido embutida na minha memória neuronal. Essa informação não pode ser descrita em bits digitais de Shannon, é difícil de verbalizar ou escrever a respeito, em descrever a suavidade, amor e a perda. Algo tão sublime, acredito que a maioria dos adolescentes passam por isso. A informação se manifesta através de emoções e sentimentos e, interage com outro cérebro-mente, é tão intenso que a minha namorada, seja em que universo estiver, sentiu. Há uma ressonância, a mesma informação entre emissor e receptor. A informação não pode ser destruída, mesmo dentro de um buraco negro, a informação é o elo que liga tudo no Universo.

 

Eu entendo a emoção como um campo quântico, adimensional e atemporal, o sentimento como partícula, elétrons que comunicam ao cérebro-mente. Eu os entendo como uma manifestação simultânea, os dois ao mesmo tempo.

 

Segundo os neurocientistas, a informação de Shannon trata da sintaxe de uma mensagem, a informação de Godel está envolvida com nossa capacidade de conferir significado a eventos externos e objetos e expressar a semântica ou a ambiguidade nas mensagens que recebemos e transmitimos. Segundo eles, se uma civilização avançada criar uma unidade biológica artificial, esses seres operam com a informação de Shannon, sim ou não. Entretanto eles podem ter uma ética e moral avançada, mas não conseguem acessar a informação analógica.

 

Apesar da dualidade dos conceitos; cérebro-mente e coração, eu os entendo como um sistema único; cérebro-mente-coração. Mas não vou me estender sobre isso no momento.

 

Voltando ao conceito de informação quântica, enquanto a informação clássica de Shannon opera com realidades contabilizáveis, sim-ou-não, a informação quântica, conhecido como qubit, opera em estados potencialmente infinitos, emaranhados, infinitas possibilidades, e podem ser convertidos, ou materializar, como ato ou potência, apenas como zeros ou números um. Ou seja, envolve múltiplos universos.

 

Para ilustrar, vou recorrer à vasta literatura ufológica, mais especificamente aos grupos de contato programado com extraterrestres. Na série de livros Senhores dos Céus, por Irenia, constituído de 4 volumes, disponível na amazon.com,narra a história de um grupo de pessoas que mantêm contato físico com esses seres, uma aventura fantástica e envolvente. O que me chamou atenção e envolve meus estudos, em determinada passagem do livro, a personagem chamada Circe encontrava-se em uma base com um extraterrestre de nome Akar, onde através de um monitor, ou computador quântico, foi mostrado imagens do grupo de contato em outro universo. Circe afirma que viu todos do grupo, em tempos diferentes, sempre reunidos em prol de alguma situação. Os semblantes deles eram diferentes, não tinha a mesma fisionomia, a roupa, barbas e cabelo diferentes, mas o olhar e a intenção do que faziam era o mesmo.

 

O mais envolvente foi a explicação de Akar para Circe: “Que estaremos prontos quando entendermos que vivemos em tempo-espaço diferentes e simultâneos, daí acharmos que temos várias vidas; temos sonhos reais, sentimos Déjà Vu. Hoje, nós conseguimos aceitar somente o conceito de retorno, isso tem confundido nossa percepção”.

 

No meu entendimento, o que foi mostrado no computador quântico, foi imagens reais de outro universo, em que o grupo se encontrava simultaneamente vivenciando outra possibilidade. São qubit convertido em bit clássico projetando a imagem. A respeito de sonho lucido e déjà vu, eu comentei em outros artigos. A série de livros é empolgante, para entender todo contexto, eu recomendo a leitura. O que o extraterrestre falou é de extrema importância, envolve os conceitos de; tempo real do universo, linhas de tempo, reencarnação e carma. Ou seja, vivenciamos infinitas possibilidade nos múltiplos universos, simultaneamente.

 

O Universo é um mundo cheio de memória, um mundo de interconexões constantes e duradouras, onde todas as coisas informam – agem sobre e interagem com – todas as coisas. Devemos aprender este mundo extraordinário com o nosso coração, e com o nosso intelecto.

Ervin Laszlo

 

O significado da palavra informação, do latim “informatio”; na forma, algo que está oculto na forma ou pode ser expresso pela forma. Forma no grego antigo era morphe e também eidos; tipo, ideia, forma, aquilo que se vê.

 

O significado mais elegante vem da língua Eslava: vest, significa um pedaço ou um item de informação ativa (informação que está sendo transmitida de um ser vivo para outro), mas, ao mesmo tempo ela significa consciência. Consciência em Esloveno, é zavest, algo que está por trás da consciência. Segundo o físico quântico Andrej Detela, vest é como um vigilante que cuida para que alguma peça de informação seja adequadamente transmitida, de modo que haja alguma compreensão doadora de vida entre o doador e o receptor da informação.

 

Andrej Detela é esloveno, em sua língua Vest é a ligação viva que mantém o mundo todo, completo e sagrado.

 

A definição de informação de Andrej Detela, é semelhante a definição de informação ativa de outros físicos; informação ativa é a informação que está disponível em todo lugar (como na não localidade). A mesma definição da ordem implícita de David Bohm.

 

Para John Archibald Wheller e outros físicos, a informação é o elo que liga tudo no Universo, ele está se referido ao nosso Universo observável, que convencionamos chamar de universo material. É a busca pela teoria unificada da física. Os estudos das partículas fundamentais do Universo, conhecido como modelo padrão, a teoria do mundo subatômico. Nesse modelo encontramos tudo o que sabemos hoje sobre os tijolos fundamentais da matéria. De acordo com esse modelo, as partículas fundamentais da matéria podem ser agrupadas em duas classes: os quarks e os léptons.

 

Nosso Universo Local, em seu primórdio era muito quente e denso e consistia basicamente de uma espécie de gás ou plasma de partículas e radiação. Plasma são partículas com massa altamente carregadas eletricamente ou ionizadas. David Bohm descobriu que o comportamento dos elétrons em plasmas e em metais indicaram que o elétron possuía qualidades de “inteligência orgânica”. Em outras palavras, partículas luminosas, que, em condições quânticas, estão entrelaçadas, são capazes de estabelecer uma comunicação instantânea independente da distância, existindo assim, inteligência e ordem no estado quântico. Bohm, Prigogine, Detela e vários outros cientistas estabeleceram a era pós quântica. Reestabelecendo a Consciência Cósmica (não local), imposta pela convenção de Copenhagen. Isso me fez refletir sobre uma era pós rama, a era da integração cósmica, mas é outro assunto. Em tempo; os estados quânticos luminosos auto organizados com grau de sentimento interno, podem ser o que os ufólogos chamam de sonda ufológica, grupos de contato de canepa e místicos de seres de luz?

 

A informação que dá forma a matéria; o fluxo de partículas começou a se unir, formando quarks, os quarks se uniram para formar prótons e nêutrons. O que liga essas partículas é a informação, é o que fornece a interligação dos estados quânticos. Vale lembrar que informação e energia são coisas diferentes! A troca de informação não está associada à troca clássica de energia.

 

Essa troca de informação se dá por ressonância, que significa estar em harmonia ou em sintonia, vibrar como um. A mesma informação entre emissor e receptor. Envolve o conceito de vibração afim, aquela que especificamente se relaciona à condução de um sistema em sua própria frequência ressonante por meio da energia de um sistema externo que está vibrando na mesma frequência. O leitor notou a semelhança com a teoria das cordas? Tais descobertas levou David Bohm a afirmar: “Não há mundo quântico. Há apenas uma descrição física do quantum abstrato”. Eu não tenho dificuldade de substituir um paradigma científico por outro.

 

“Será que iremos conseguir realizar em um plano mais elevado, o velho sonho alquímico da unidade psicofísica, pela criação de um conceito fundamental unificado para a compreensão científica do físico e do psíquico”.

Wolfang Pauli - físico

 

Eu pretendia resumir o conceito informação em poucas páginas, mas não foi possível.

 

(continuará).

   

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

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Física Quântica:

Laboratório Extraterrestre V

A nova visão de mundo, o novo paradigma científico, as novas descobertas cientificas estão provando que vivemos e um universo participativo, onde o observador (a consciência que observa) e o observado (o universo), são as duas faces da mesma moeda, onde o transcendente e o imanente são as duas coisas ao mesmo tempo.

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

21/12/2020

 

 

O velho adágio “você é o que come” mudou para “você é o que sabe”, e uma vez que seu conhecimento, em última análise, depende de qual informação você aceita como fato, você é aquilo que acredita.

Fred Alan Wolf, PhD em Física.

 

Houve um tempo que eu imaginava os físicos como pessoas frias e desprovidas de sentimentos, estudando o trabalho e lendo a biografia de vários físicos, descobri que são pessoas que buscam através da ciência respostas para questionamentos, os mesmos questionamentos que pessoas com pouco conhecimento científico também fazem: Qual a natureza do universo e qual nossa posição nele? Qual é o propósito do universo, quem somos nós e qual o significado de nossas vidas? Nos textos anteriores, citei os nomes de alguns, atualmente são vários. Graças a visão desses físicos o universo está sendo redescoberto novamente.

 

Essa nova visão de mundo vislumbra um universo que não acaba em ruínas, novos ramos da ciência como; biologia quântica, química quântica, astrofísica e cosmologia, reconhecem que a consciência e a mente são fenômenos primários no universo. A forma reducionista de pensar que somos apenas poeira das estrelas e seres limitados, está caindo em desuso. Alguns físicos negativistas com a visão de um mundo impessoal, sem propósito e sem intenção estão ficando isolados.

 

A nova visão de mundo, o novo paradigma científico, as novas descobertas cientificas estão provando que vivemos e um universo participativo, onde o observador (a consciência que observa) e o observado (o universo), são as duas faces da mesma moeda, onde o transcendente e o imanente são as duas coisas ao mesmo tempo. Essa nova visão do universo não se encaixa em dogmas ou doutrinas preexistentes, tampouco o dogma da religião que envolve a criação do Genesis, de um deus todo poderoso. O velho paradigma científico que afirma que vivemos em um universo incerto e aleatório, caiu por terra.

 

Do átomo sólido de Demócrito até o LHC (Grande Colisor de Hádrons), os véus da realidade foram rasgados, as estruturas do átomo foram sendo descobertas, quando caiu o último véu descobriram que atrás desse véu não havia nada. Se eu quero saber do que sou feito, basta quebrar meu corpo em pedacinhos até chegar no átomo, levar o átomo até o LHC, e ele desaparece no vácuo quântico. Usando o mesmo procedimento, se eu quero saber do que o extraterrestre que está neste ou em outro universo é feito, vamos nos deparar com o vácuo quântico, a realidade não local. Em outras palavras, descobrimos que a matéria não é sólida. Ou seja, descendo profundamente na matéria física, descobrimos que somos feitos de vazios permeados por campos oscilantes. É disso que se compõe nossa realidade física objetiva.  Mas, como a mente humana pode compreender uma coisa dessa, o universo surgiu do nada? A ciência não para, continuam a questionar e o que temos de mais avançado para entender o universo é a física avançada, cosmologia e astrofísica.

 

O físico Max Planck, afirmava que no fundo de tudo, a realidade envolve a consciência; “Toda matéria tem origem e existe apenas em virtude de uma força. Devemos acreditar na consciência e na mente inteligente por trás dessa força. A mente é a matriz de toda matéria”.

 

No início da física quântica, nas primeiras décadas do século XX, os físicos esquadrinharam a essência da matéria, descobriram que as partículas subatômicas que formam os átomos não são matéria, que essas mesmas partículas subatômicas só significam alguma coisa se estiverem relacionadas com algum tipo de informação, só era possível compreendê-las como uma rede dinâmica de interligações. As descobertas desses físicos estavam entrando no campo da metafísica, alegaram que nosso envolvimento com a matéria era crucial. As partículas subatômicas existiam em todos os estados possíveis até que as perturbássemos, ou seja, observando-as e medindo-as, elas estabilizavam em algo real. A nossa observação (a consciência que observa), era fundamental para que esse processo de fluxo subatômico se tornasse algo definido.

 

Há um conceito na física quântica, chamada de efeito do observador, quando uma observação ocorre, o objeto observado passa a existir repentinamente, em um estalar de dedos. As partículas de matéria e os átomos existem em um número infinito de universos com um único observador se ramificando em múltiplos seres em múltiplos universos, esse único observador é a consciência não local. Definir a consciência é complicado, costumamos dizer que “eu tenho consciência”, talvez o certo seria dizer “a consciência nos têm”. O que estou aprendendo é o “bê-á-ba” de civilizações avançadas. O mundo quântico é paradoxal e misterioso, e a dificuldade de entender está relacionada com os condicionamentos de pensar o mundo de forma concreta, mas com um pouco de poder de abstração, soltando a mente, podemos entender muitas coisas. Durante noites estreladas, contemplando o Universo, esporadicamente observando a presença de pequenas naves, reflito sobre minha nova visão de mundo, onde sou observador e observado simultaneamente.

 

 

Refletindo sobre o condicionamento do cérebro-mente, impregnado no conceito dualista, um mundo de opostos, que na verdade são opostos aparentes e complementares e não de opostos reais. Esses conceitos dualistas estão me servindo para me empurrar mais decisivamente em direção da singularidade, procurando sempre uma nova programação mental.

 

O que é esse enganador chamado cérebro-mente? Ele divide tudo; mundo espiritual e mundo material, divide a consciência em níveis, julga o outro porque ele é rico – o que ele quer ser e não é. Ele sente prazer em julgar outros. Como ele emerge e qual é seu papel no Universo? E quanto ao cérebro-mente inquiridor, que estuda pesquisa, está em contato com civilizações avançadas, buscando compreender como funciona o Universo? Em algumas situações são considerados estranhos e não aceitos na sociedade. São pessoas que alteraram seu estado consciencial, transitam neste sistema social; trabalham, cumprem suas obrigações, quando podem pagam contas, mas não se sentem deste mundo, porque alteraram seu estado consciencial, alterar o estado consciencial é expandir a consciência, vamos agregando informações e expandindo a consciência, vamos ganhando mais autoconsciência de quem somos, e esse processo não para.

 

Muitas pessoas quando ouvem falar de física quântica e contato programado com extraterrestres, saem correndo, porque quando a pessoa tiver um contato, seu mundo nunca mais será o mesmo, então, essas pessoas preferem continuar vivendo em sua zona de conforto: cinema, distrações. Esse processo de expansão da consciência pode ser interrompido por um breve tempo, mas essas pessoas voltam, todos voltam. Voltam, porque o processo é exponencial, no coração dessas pessoas está intrínseco a intenção de compreender a realidade última do Universo. O contato com civilizações avançadas é um auxílio externo, um laboratório, essas civilizações não vivem no tempo, elas vivem para fazer o bem, sem gerar dependência nossa com eles. O que eles esperam de nós é que nos encontremos como civilização.

 

Chega determinado momento que o cérebro-mente não consegue mais negar a realidade, quanto mais uma civilização fugir da realidade, é uma civilização alienada. Para entender isso basta olhar o mundo ao nosso redor, nossa realidade social. Qual a diferença do nosso cérebro-mente e daquelas pessoas no interior da nave? Nenhuma, apenas que as crenças e paradigmas deles não são nossos paradigmas. Eles não têm restrições. O físico Thomas S. Khun, foi o primeiro a utilizar a palavra paradigma como um termo científico, em seu livro “A estrutura das Revoluções Cientificas”. Ele define paradigma como um modelo aceito da realidade, que condiciona a nossa percepção, forma de pensar, avaliar e agir, e que é culturalmente transmitida às novas gerações. Para essas pessoas de civilizações avançadas, a natureza não é algo estranho, o homem é que procura entender a realidade observada com seus paradigmas.

 

Voltando ao assunto, a maioria dos pioneiros da física quântica, para compreender o que estavam descobrindo estudaram sabedoria antiga; Erwim Schodinger estudou a filosofia hindu, o físico Pauli a psicanálise, os arquétipos e a cabala, Borh estudou o Tao e a filosofia chinesa e Heisenberg estudou a teoria platônica da Grécia antiga. Outros físicos estudaram o budismo tibetano.

 

Com o avento da segunda guerra mundial e a convenção de Copenhague, houve um interregno nos estudos da consciência, reduziram a física quântica a uma ferramenta de desenvolvimento de armas de destruição em massa e eletrônica moderna. Ou seja, usaram a física quântica para fazer o mal. Pós segunda guerra mundial e o advento da guerra fria, as descobertas mais belas da física quântica foram negligenciadas pela maioria dos físicos, entre elas a natureza bizarra do elétron; como que o elétron pode estar em contato com tudo ao mesmo tempo? Como que ele não pode ser uma coisa definida enquanto não for observado e medido? O mesmo com o próprio átomo, que é considerado um macro-objeto constituído de partículas subatômicas, ou vórtices de energia que vibram constantemente, irradiando uma assinatura própria?

 

Isso não foi esquecido por todos. Muitos não ignoraram a natureza bizarra do átomo, como sendo um conjunto de vórtices microscópicos, que quando observado de longe, parece uma esfera embaçada, observando sua estrutura interna, tudo que se vê é apenas vácuo quântico. Não há matéria física, o que há é um oceano de vibrações no espaço entre os objetos, um agitado mar de energia, um campo quântico adimensional e atemporal, onde tudo no Universo e nos múltiplos universos está interligado como uma teia invisível. Concluíram que tudo que existe, inclusive os seres humanos, são pacotes de energia quântica que trocam informações com esse campo quântico. Também posso mencionar Barbara Ann Brennan, cientista, trabalhou para a NASA no centro de Voo Espacial de Goddard, com mestrado em física atmosférica, no seu livro Mãos de Luz a autora diz: “À medida que penetramos mais a fundo na matéria, descobrimos que a natureza não nos revela elementos constitutivos fundamentais isolados.

 

A pesquisa dos elementos constitutivos fundamentais da matéria teve que ser abandonada, quando os físicos descobriram tamanha quantidade de partículas elementares que não puderam mais considerá-las elementares. Descobriram que a matéria é absolutamente mutável e que, a nível subatômico, em certos lugares, ela não existe com certeza, mas revela certa propensão a existir. Todas as partículas podem transmutar-se em outras partículas. Podem formar-se a partir da energia e transformar-se em outras partículas. Ou podem formar-se a partir da energia e desaparecer na energia”.

 

As palavras de Barbara são profundas, revelam as descobertas da física quântica, que as partículas podem ser simultaneamente ondas, não se trata de ondas físicas como as do som ou de água, e sim ondas de probabilidade. As ondas de probabilidade não representam probabilidade de coisas e sim probabilidades de interconexões. É um conceito abstrato, a física quântica está nos dizendo que não existem coisas e o que chamamos de coisas são na realidade “acontecimentos”. Em outras palavras, o velho paradigma científico que trata os objetos materiais e suas leis determinísticas da natureza dissolveram-se e, em seu lugar, existe um universo de sistemas de interconexões do tipo de ondas. O Universo aparece como uma rede dinâmica de sistemas energéticos inseparáveis, um conjunto dinâmico e não divisível que inclui o observador.

 

Vale citar o físico David Bohm novamente: “As leis primordiais da Física não podem ser descobertas por uma ciência que procura decompor o mundo em suas partes”. Ele se refere a uma ordem contida implicada que existe em um estado não manifestado e é o fundamento sobre o qual se apoia toda realidade manifestada, prossegue ele dizendo que a realidade que vivemos é a ordem exposta revelada. Ele declara que a visão holográfica do Universo é o trampolim para começar a entender a ordem implicada e explicada.

 

Na minha interpretação pessoal, nosso atual estado consciencial nos mantêm atados a que David Bohm entende como ordem explicada, por limitarmos nossa visão de realidade àquilo que percebemos com nossos sentidos. A referência de que o Universo é uma projeção holográfica, conforme afirma David Bohm, não significa que o que vemos não é real. A realidade que vivenciamos é uma projeção real do que ele chama de ordem implicada. A ordem explicada é oriunda da ordem implicada. Eu tive um melhor entendimento, após estudar a teoria de campos quânticos, teoria quântica da informação e o Campo Mental (Campo Unificado).

 

Eu menciono muito o conceito de campos, confesso que tive algumas dificuldades para entender, geralmente eu associava esses campos com que aprendi na escola; um espaço físico tridimensional, como por exemplo um campo de futebol. A base é a geometria Euclidiana; ponto, reta, plano, paralelas, ângulos, hiperbólica e elíptica. Depois de estudar a teoria de campos quânticos, consegui dissipar minha ignorância sobre campos clássicos e campos quânticos, espero contribuir com o leitor sobre a diferença entre esses campos.

 

A teoria clássica de campos é o estudo de como a matéria interage com outros campos. Um bom exemplo é como o campo eletromagnético do Sol interage com o campo magnético da Terra, assim como a interação do campo gravitacional do Sol com nosso planeta. O campo clássico é limitado pela velocidade da luz, que são ondas eletromagnéticas que se propagam no vácuo, matematicamente são descritos por vetores do campo elétrico e magnético, definindo um valor em cada ponto no espaço e no tempo. Esses campos clássicos descrevem o eletromagnetismo clássico e gravitação.

 

O campo eletromagnético é aquele que compreendemos melhor. O desenvolvimento da teoria clássica da interação eletromagnética, desempenhou um papel central, como protótipo de uma teoria de campo. Permitindo obter uma das grandes sínteses da ciência, a unificação do eletromagnetismo e da ótica, mostrando que a luz é uma onda eletromagnética. O campo eletromagnético, ou seja, as forças que atuam na escala macroscópica, responsáveis pela estrutura da matéria e pela quase totalidade dos fenômenos físicos e químicos que intervém em nossa vida diária, são de natureza eletromagnética. Entretanto, isso não significa que seus efeitos possam ser sempre analisandos pela física clássica. Em tudo aquilo que depende da escala atômica, cujos efeitos repercutem na escala macroscópica, é preciso empregar a física quântica. O campo clássico transmite a ideia de Realidade Local, ou seja, a ideia de que uma partícula pode influenciar outra partícula somente se ela estiver próxima (localidade) e se suas propriedades tiverem valores reais (realidade).

 

A grande sacada para entender física quântica é a TQC (teoria quântica de campos), é o princípio fundamental da moderna física de partículas, a base de nossa compreensão da natureza da realidade. De forma elegante, descreve o comportamento dos campos. A teoria quântica de campos, trata as ondas e as partículas como se fossem perturbações em um campo subjacente. Envolve principalmente o emaranhamento quântico, duas ou mais partículas quânticas podem estar conectadas de tal maneira que uma mudança feita no estado de uma partícula se reflete instantaneamente na outra, por mais distante que estejam uma da outra (realidade não local). Nos textos anteriores comentei sobre esse conceito. Essa comunicação não local é denominada de campos quânticos, são campos dentro campos. Cada dimensão além de nossas quatro, é chamada de um hiperespaço diferente, e cada hiperespaço manifestado é uma estrutura de hipercampo. Os hipercampos fornecem e transportam informação. O nosso campo eletromagnético é o primeiro hipercampo, ele codifica dentro de si mesmo os padrões e a informação dos hipercampos de dimensões mais elevadas. É dessa maneira que dizemos que a luz e os campos eletromagnéticos são reflexos e vibrações da quinta dimensão. Ondas eletromagnéticas (luz), são portadoras da codificação de informação de uma dimensão acima. Ou seja, o que observamos já existe em uma dimensão acima, o cérebro-mente decodifica a informação interpretando-a em quatro dimensões. Vamos entender mais sobre isso, estudando a teoria quântica da informação.

 

Thomas E. Bearden denominam Campos Quânticos com o nome de Campo Escalar, a versão Russa chama de Campos de Torção, se você não ouviu falar desse campo, fique tranquilo, vou transcrever na integra:

 

 “O campo de torção é a consequência da propriedade do spin ou rotação angular. Os spins coletivos de um objeto superpõem-se (adicionam-se) para criar padrões de interferência únicos ao redor deles, que são os campos de informação holográfica. É hiperespacial (fora do espaço-tempo) e mais rápido que os fenômenos luminosos, um campo de torção transfere informação sem transferência de energia. Campos de torção são interativos com outros campos de torção (campos sobre campos), trocando informação. A aura é descrita na literatura científica russa como um campo de torção”.

 

“Somos máquinas de produzir realidade. Criamos constantemente os efeitos da realidade. Se tirarmos informação de uma base de conhecimento pequena, temos uma realidade pequena. Se temos uma base de conhecimento ampla, temos uma realidade ampla”.

Joe Dispenza

 

As descobertas na biologia quântica, química quântica, neurociência e a teoria da informação pelos cientistas são fantásticas. A biologia quântica descobriu que seres vivos emitem radiação, um aspecto crucial dos processos biológicos. Essas trocas de informações a respeito de todos os aspectos da vida, desde a comunicação celular até o vasto conjunto de DNA, são transmitidas por meio de uma transferência de informações no nível quântico. Nossa própria mente opera de acordo com essa transferência de informações; pensamentos e sentimentos, são funções superiores da cognição e estão relacionados com a informação quântica que pulsa simultaneamente por nosso cérebro e todo nosso corpo. Os cientistas perceberam que existe um propósito no universo, ao contrário da visão de Darwim e Newton. Não somos simples acidentes da natureza.

 

Todas essas descobertas feitas pelos cientistas, parece novo e inusitado, mas não é. A sabedoria antiga, teosofia e budismo, falavam de um campo que liga tudo no universo, eles denominavam esse campo de registros akáshicos, eu já havia estudado sobre isso, mas minha mente ocidental formatada na física clássica não entendia, não havia compreensão. Os registros akáshicos, consiste que todos os eventos, pensamentos, emoções, sentimentos e intenções que já ocorreram no passado, presente ou no futuro, existem em um plano não físico de existência. Os registros akáshicos são conhecidos pelos budistas como “memória da natureza”. Helena P. Blavatski, refere-se a ele como a “Matriz do Universo”, a causa da existência e o espaço infinito. Durante minhas aulas presenciais com um físico, sobre o conceito informação, conforme o desenrolar das explicações, fui recordando o que havia estudado muitos anos antes a respeito desses registros akáshicos. A teoria quântica da informação é um dos conceitos mais elegantes que estudei na física quântica. Eu aprendi apenas o básico, e vou compartilhar com o leitor. Mas, antes de continuar vou rever a teoria clássica da informação.

 

- Este artigo continuará nesta página, em breve.

 

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagens: Arquivos do autor/Divulgação.

 

- Produção: Pepe Chaves

 

© Copyright 2004-2020, Pepe Arte Viva Ltda. Brasil.

 

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Física Quântica:

Laboratório Extraterrestre IV

Consciência – Informação – matéria-energia.

Vibração não é movimento, o elétron salta entre suas órbitas na média de trezentos quatrilhões de vezes por segundo, é uma entidade bizarra, ele se comporta como uma onda de possibilidades, uma de suas funções é blindar o átomo, dando estabilidade a nossa realidade.

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

12/10/2020

 

 

Questões inconvenientes começaram a surgir, como que o fóton sabe a polarização do outro sem se comunicar com ele? Os fótons têm algum nível de consciência que interage com o observador?

 

Vivemos em um mundo estranho, se alguém fala sobre a realidade extraterrestre pode ter problemas, afirmar que podemos conversar com eles seja por telepatia ou presencial é embaraçoso, eu reluto muito em escrever, o que vou escrever em seguida pode parecer muito mais estranho. Ao longo de uma série de textos espero que possa me fazer entender, para isso vou procurar fazer o meu melhor.

 

O GEPFQ, iniciou um audacioso projeto, encontra-se em fase de desenvolvimento e está dividido em algumas etapas, talvez três etapas. Trata-se de ir ao encontro dos extraterrestres por mérito próprio, estou me referindo a nossa capacidade ou potencialidade humana de teleportar o corpo-mente do ponto A ao ponto B, utilizando o corpo-mente como uma nave espacial. O leitor pode achar bizarro, mas é apenas ciência natural.

 

Esse empreendimento depende do consentimento e permissão dos extraterrestres, não podemos entrar na casa dos outros sem pedir licença. Eles afirmam que somos seres completos e, que não sabemos do que somos capazes de fazer, o fato de não sabermos do que somos capazes de fazer é devido ao fato de não compreendermos quem somos, não compreendemos a realidade última do Universo. O que podemos fazer não é apenas dar nosso melhor, é dar nosso melhor elevado ao quadrado, procurar entender, esmiuçar e internalizar alguns conceitos. Devo salientar que não é necessário estudar física quântica e neurociência, esse foi o caminho que eu escolhi, pode ser o caminho mais difícil, a escolha é de cada um.

  

Dando sequência a série de textos “Laboratório Extraterrestre”, vamos avançar nos conceitos e no entendimento de como funciona o Universo. A partir de laboratório extraterreste IV pretendo compartilhar o pouco conhecimento e vivência adquiridos individualmente e com o grupo de estudos e pesquisas de física quântica, incorporado com o fantástico laboratório, um laboratório totalmente grátis, sem a necessidade de investir um centavo em equipamentos. Vivenciar significa nossas experiências de vida, adquirimos conhecimento através de nossas experiências de vida, a palavra vivência vem do latim;  “viventia” viver, estar em vida. Todos queremos desfrutar das coisas boas da vida, mas em nossa civilização isso não está sendo possível para todos, sabemos o quanto é difícil viver e sobreviver em nosso mundo. Em alguns momentos nos perguntamos qual o propósito da vida. Para saber a resposta para essa e outras questões, recorremos a sistemas filosóficos; doutrinas, religião e a ciência, cada um faz sua escolha. Minha escolha é manter um equilíbrio entre emoção, sentimento e razão, mas não foi sempre assim. Se o leitor leu os textos anteriores, falei da minha passagem pelo esoterismo e teosofia, não quer dizer que eu os abandonei totalmente, apenas procuro entendê-los com outra visão.

 

Notaram o paradoxo do tempo dentro do esoterismo? O tempo não existe, mas reencarnamos ao longo do tempo. Contradição ou existe duas verdades? É neste ponto que devemos ser racionais, manter o equilíbrio e procurar entender os conceitos. A física clássica e a quântica também tem seus paradoxos, um deles é o famoso paradoxo EPR Einstein-Podolsky-Rosen. A primeira afirma que a informação não pode viajar mais rápido que a velocidade da luz porque viola o princípio da causalidade, ou seja, viola o determinismo da física clássica. A segunda afirma e prova através de experimentos em laboratórios que dois elétrons, partícula com massa, massa é o nome que os físicos dão a matéria, independente da distância, mesmo que separados por milhares de anos luz, trocam informação simultaneamente, se um elétron com spin para baixo que está em nosso planeta e outro que está em Andromeda com spin apontado para cima, invertendo o spin do elétron que está em nosso planeta para cima, os spin do elétron em Andromeda é apontado para baixo, simultaneamente. Os físicos se perguntaram: como que o elétron sabe que o outro alterou seu spin? A resposta de Einstein afirma que não existe ação fantasmagórica a distância. Devo lembrar que nos primórdios da física quântica o paradoxo EPR, foi um experimento mental, atualmente com o avanço da tecnologia eles fazem em laboratório, inclusive com a polarização da luz, o físico Aspect foi o primeiro a fazer esse experimento, a experiência confirmou que os fótons apresentam a mesma polarização mesmo que estejam separados por grandes distâncias.

 

Questões inconvenientes começaram a surgir, como que o fóton sabe a polarização do outro sem se comunicar com ele? Os fótons têm algum nível de consciência que interage com o observador? Para responder essa pergunta substituíram o observador por um aparato de medição, após vários e intermináveis experimentos verificaram que as partículas interagem com a intencionalidade do observador, se o observador deseja determinado resultado o elétron ou fóton interage com a intenção do observador, revelando que existe uma consciência rudimentar nas partículas. Outro experimento curioso feito pela primeira vez pelo físico John Wheeler, chamado o experimento da escolha demorada ou retardada, o leitor que gosta de física pode pesquisar na internet para obter maiores detalhes do experimento, vou apenas simplificar o experimento de forma rudimentar; você (observador) está diante de uma parede com duas janelas (duas fendas), você está segurando uma bola (fóton), em seguida arremessa a bola em direção a janela A, no exato momento que a bola sai de sua mão, você muda de ideia e intenciona que a bola passe pela janela B, a bola (fóton) volta no tempo e passa pela janela B. A conclusão é que o fóton percorre uma das duas possibilidades, ou ambas em simultâneo, dependendo de nossa escolha.

 

Isso estava indo longe demais, é o mesmo que afirmar que as partículas têm um grau de consciência, providas de sentimentos e possuidoras de aspectos mentais e emocionais. Implicaria também no conceito vida, o que é vida, como a vida surge da não vida, ou seja, como explicar que matéria inanimada forma vida biológica e o que é matéria inanimada? Após várias tentativas de substituir o observador por um aparato de medição, procurando substituir a consciência por uma máquina, sem sucesso, eles resolveram na famosa interpretação de Copenhague, ou convenção de Copenhague, que isso não poderia ser ensinado nas escolas, substituíram a consciência por um aparato de medição. Criaram a teoria das variáveis ocultas. A maioria deles sabem que a realidade não está oculta, a convenção de Copenhague foi um cala a boca e calculem, mantenham o esqueleto no armário, o sistema vigente deve seguir como está. Os mistérios insondáveis da realidade devem permanecer oculto, revelar a verdade é prejudicial ao sistema monetário, religioso, filosófico e político.

 

Atualmente utilizam vários meios para manter isso oculto, um deles é através da indústria cinematográfica de Hollywood. Acho que o leitor deve ter assistido o filme “Matrix”, ele narra que a realidade vivida pela maioria dos humanos, é, na verdade uma realidade simulada chamada Matrix, criada por máquinas, o filme foi campeão de arrecadação de bilheteria. Substituíram a Consciência por uma máquina, no intuito de ocultar que nós, na condição de uma Consciência não Local, singular, alguns chamam de Consciência Cósmica, criamos toda essa realidade em nosso Universo Local e nos Múltiplos Universos. Colapsamos infinitas possibilidades em realidade, em nosso atual estado consciencial observamos apenas uma realidade. Como exemplo grosseiro vou usar a imagem ambígua abaixo, ao observar uma imagem perdemos o foco da outra, não conseguimos visualizar às duas imagens simultaneamente. Em outras palavras; vivenciamos nos múltiplos universos um número indeterminado de vivências e experiências, tantas quantas forem necessárias para nossa maturação consciencial.

 

 

Essas vivências nos múltiplos universos são físicas, sendo que eles interferem uns com os outros de várias formas: dévà-vu - intuição - sonhos lúcidos - e o que erroneamente chamamos de profecias. Diferente das anteriores, temos a visão remota desenvolvida por Russel Targ, envolve algumas técnicas, eu utilizo a meditação em movimento e respiração holotrópica, lembrando que o melhor é escolher a que melhor o indivíduo se adapta.

 

Voltando a realidade extraterrestre com o parco conhecimento da ciência natural, podemos entender como esses seres trafegam pelo nosso Universo Local e pelos Múltiplos Universos, o entendimento é bem simples, apenas ciência natural.

 

Laboratório Extraterrestre III, fiz uma breve explanação do campo de oscilação, ou campo de Higgs, interação de partículas virtuais que interagem com elétrons e o núcleo do átomo, essa interação produz tempo positivo (entropia) e tempo negativo (neguentropia), ou seja, da ordem para a desordem e da desordem para a ordem, a lei da entropia é tempo positivo, a neguentropia é tempo negativo. No tempo negativo em excesso nos núcleos dos átomos de um sistema produz antigravidade nesse mesmo sistema. No tempo negativo a gravidade é revertida, a gravidade é uma repulsão, não uma atração. Notem a importância de entender a ciência natural, na natureza existe dois tipo de energia, a positiva e a negativa, na equação e=mc², temos massa positiva e energia positiva, carregando a massa com energia negativa a massa será negativa em; -e=(m)c², a massa gravitacional pode tanto atrair como repelir. Essa tecnologia já existe em nosso planeta, os russos foram os pioneiros, seguido pelos americanos. Eles conseguiram levitar a nave, mas empregam meios de propulsão para movimentá-la. Para entender como esses seres trafegam sem utilizar meios de propulsão, temos que rever alguns conceitos.

 

É fundamental entender o que é o campo de Higgs, conhecido por vários nomes: Vácuo Quântico - Energia Cósmica - Energia Orgone - Minius - Ibozoo UU e outros que não lembro o nome. A humanidade vem tentando entender nosso mundo concreto, a realidade concreta em que vivemos desde a antiguidade. Demócrito tentou explicar na simplicidade da sua época, que tudo era feito de terra, ar, água e fogo. Em seguida Demócrito desenvolveu o conceito de átomo, toda a estrutura da realidade concreta é constituída da menor partícula que existe chamada átomo. No século XIX, Dalton retomou o conceito do átomo para explicar de que é feito o mundo, seguido de outros modelos atômicos; modelo atômico de Thomson - Borh - ­Rutheford. Em 1960, Peter Higgs desenvolveu a teoria do campo, mudando a forma como entendemos o Universo, teoria esta confirmada no LHC em 2012. Comprovou em laboratório o que os físicos já sabiam, o Campo de Higgs ou Vácuo Quântico, não é o vazio. O vácuo ou espaço-tempo, são as chamadas “partículas virtuais”, esse fluxo de partículas virtuais que emerge do vácuo, volta ao vácuo em nanosegundo. Esse turbilhão de partículas virtuais revela mais coisas, elas produzem partículas mais finas, ou seja, em outra frequência vibracional, cada uma dessas frequências mais finas é uma dimensão mais elevada, gerando espaço-tempo de um número indeterminado de dimensões. Por volta de 1930, Royal Rayomond Rife, construiu um microscópio quântico capaz de ampliar até 300.000 vezes a imagem e permitiu visualizar até 16 subníveis do espaço-tempo do vácuo. O leitor pode pesquisar o trabalho dele na internet.

 

Esse campo de energia oscilante dá massa, vibrando em determinada frequência ele dá massa a nossa realidade física. No esoterismo e teosofia eu aprendi que nosso universo é o mais denso de todos. Na ciência natural eu aprendi que no campo de oscilação, a vibração em determinada frequência dá massa a vários subníveis de universos paralelos:

 

Universo 1 – vibra em determinada frequência construindo nossa realidade física;

 

Universo 2 – vibra em determinada frequência construindo o que entendemos como universo astral;

 

Universo 3 – vibra em determinada frequência construindo o universo mental.

 

Alguns físicos já elaboraram as equações dessas frequências. O que separa um universo de outro é chamado de hiperespaço e hiperdimensões. Não vou transcrever as equações neste momento para não complicar. Podemos ter uma compreensão entendendo o que é vibração.

 

Vibração não é movimento, o elétron salta entre suas órbitas na média de trezentos quatrilhões de vezes por segundo, é uma entidade bizarra, ele se comporta como uma onda de possibilidades, uma de suas funções é blindar o átomo, dando estabilidade a nossa realidade. O comportamento do elétron e o fluxo de partículas virtuais (campo oscilante), é vibração, não é movimento. O vácuo quântico é uma criação e aniquilação instantânea, objetos quânticos que emergem e desaparecem. O físico David Bohm explica isso como holomovimento, movimento holográfico. Esse físico entendeu que o vácuo quântico é uma ordem implícita, oculta, uma ordenação sob o aparente caos, a ordem explicita é a ordem explicada por nossa percepção. Ele sugere que para termos uma compreensão do Universo devemos compreender os processos geradores que ligam a ordem implícita e explicita, ou seja, entender o todo e as partes, ele diz que o espaço vazio é parte desse todo, suas equações provam que cada centímetro cúbico desse espaço vazio contém mais energia potencial do que toda energia manifesta no universo.

 

O tempo não é linear e sim vibracional – O átomo vibra trilhões de vezes por segundo, o elétron vibra mais, essa vibração é a mudança de estado que vai desde um estado energético positivo, passando pelo estado neutro, até um estado negativo. Essa vibração é uma frequência em Hertz, são ondas eletromagnéticas que viajam na velocidade da luz. Todo macro-objeto possui um campo eletromagnético, as ondas eletromagnéticas que observamos nos dão a percepção de tempo nesta realidade. Tempo é a percepção do nosso entorno, do meio ao nosso redor. Nossa civilização convencionou vivenciar suas experiencias no tempo como uma direção relacionada à matéria. Se considerarmos o tempo como uma frequência vamos compreender que a Consciência pode sintonizar coordenadas de tempo especificas ou alternadas que coexistem simultaneamente.

 

O elétron é um campo de energia oscilante, com sua frequência e comprimento de onda característico, assim como todas as partículas que compõem o átomo. A aparência de solidez da matéria é apenas um campo oscilatório mais intenso. A realidade que convencionamos chamar de físico e tridimensional é onde o campo oscilante é mais intenso. Se alterar a vibração e por consequência a frequência de uma unidade biológica que está ao seu lado, você não consegue ver a pessoa. Essa experiência é muito comum no laboratório extraterrestre, os extraterrestres alteram a vibração da unidade biológica consciente. Eles manipulam esse campo oscilatório com tecnologia ou com a consciência, eles estão ao seu lado e você não consegue observá-lo. Se eles desejarem serem observados na nossa realidade, eles intensificam o campo oscilante e se materializam em nossa realidade. Nós também temos esse potencial energético.

 

Tempo é percepção, está relacionado com campo de realidade do cérebro-mente que cria a ilusão de um passado, presente e futuro, uma crença.

 

O desejo de muitos é ter um contato físico com extraterrestres, nenhum contato com eles é físico, nem conosco mesmo é material. Matéria é energia reduzida, é a ressonância de onda eletromagnética escalar. Sua origem está no vácuo quântico sobre o qual toda realidade se revela. A vibração, frequência e a informação são os elos que ligam tudo no Universo.

 

O estado consciencial dos extraterrestres entra em sinergia com todas as partículas atômicas de suas espaçonaves, tudo vive, a nave e a consciência desses seres é uma coisa só, o que trafega pelo espaço-tempo é Consciência, energia e informação, navegando pelos múltiplos universos e suas densidades de matéria.

 

Os físicos Bryce DeWitt e Jonh Weller, em 1967, foram os primeiros a desenvolver uma equação sem a variável tempo, eles se perguntaram: como descrever o tempo sem explicar a existência, e, como explicar a existência sem explicar o tempo?

 

Eles desvendaram o mistério, a ausência de tempo é apenas consequência que não existe uma variável tempo.  A teoria descreve como as coisas mudam em relação as outras, como as ocorrências quânticas ocorrem uns em relação aos outros.

 

Essa é a mecânica da natureza, não precisamos do tempo para entender o mundo, o mundo sem a variável tempo não é complicado, é um mundo belo e cristalino de eventos quânticos elementares e redes de spins (momento angular).

 

Nos textos anteriores, comentei que o eletromagnetismo que aprendemos na escola está incompleto, alguns físicos da época abandonaram o eletromagnetismo de Nicola Tesla, também chamado de eletro-gravitação, eletromagnetismo escalar e energia escalar. De Nicola Tesla aos tempos atuais temos três tipo de eletromagnetismo:

 

1) Eletromagnetismo clássico, ou eletromagnetismo de primeira ordem; onda eletromagnética viajando a velocidade da luz e produzindo sinais observáveis no espaço físico.

 

2) Eletromagnetismo na visão quântica, ou eletromagnetismo de segunda ordem; onda eletromagnética hiperespacial que não refletem os sinais observáveis no espaço tridimensional. São ondas escalares viajando a velocidades superluminais, com efeito psicoativo nas unidades biológicas. Onda eletromagnética heperespacial está relacionada a uma dimensão do hiperespaço, além do espaço-tempo em 4 dimensões. Hiperespaço são dimensões que estão além do espaço e do tempo tridimensional comum. No hiperespaço não há tempo ou espaço, todas as ações ou atividades são instantâneas. Matematicamente, o hiperespaço é um espaço que pode conter dois ou mais volumes tridimensionais no mesmo lugar e no mesmo tempo. Frequência, fase e amplitude estão entre as características que definem as dimensões dentro do hiperespaço.

 

3) Eletromagnetismo na visão escalar, ou eletromagnetismo de terceira ordem; é o potencial hiperespacial que afeta simultaneamente todo o continuum espaço-tempo. Esse potencial viaja a velocidade infinita. Sólitons, ondas neutrínicas e ondas de táquions estão nessa categoria, sendo que respondem à consciência, com efeitos psicoativos, produzindo fenômenos tais como: déjà-vu – precognição – intuição – sonhos lúcidos – telepatia – visão remota – clarividência.

 

O físico que melhor descreveu o eletromagnetismo escalar é o norte americano Thomas E. Bearden, o leitor pode pesquisar na internet, ele ressalta que na energia escalar está a faculdade de deslocar um objeto, inerte ou vivo, instantaneamente a qualquer parte do Universo, fazendo-o materializar e desmaterializar. O trabalho desse físico é uma revolução na forma de pensarmos o mundo. O projeto mencionado no topo do presente texto é baseado no trabalho dele e outros físicos e o laboratório é extraterrestre.

 

Finalizando - Vibração não é movimento, não é linear, é o fluxo de partículas virtuais que emergem e retornam na singularidade. Para entender essa singularidade tente imaginar o que você não consegue imaginar, pois ela é o tecido da nossa realidade, ela permeia todo nosso universo local e os múltiplos universos, não estamos fora dessa singularidade, estamos dentro dela. O fato de não observamos o todo não significa que estamos fora do todo, somos partes desse todo que nosso campo de percepção não observa. Desse todo ou singularidade emerge todas as energias existentes, emerge as energias sutis que constituem os corpos sutis. Einstein foi que empregou pela primeira vez o conceito de energias sutis, são energias não observáveis ou mensuráveis pela ciência, esse conceito é muito usado pelos esotéricos. Os corpos sutis vibram em determinadas frequências, oscilam, construindo o que entendemos por universos paralelos. Cada oscilação e frequência constitui a determinada dimensão dessas realidades, e, o que entendemos como tempo.

                                                                                       

- Este artigo continuará nesta página, em breve.

 

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagens: Arquivos do autor/Divulgação.

 

- Produção: Pepe Chaves

 

© Copyright 2004-2020, Pepe Arte Viva Ltda. Brasil.

 

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Física Quântica:

Laboratório Extraterrestre I

Estamos acostumados a nos comunicar pelos meios convencionais que conhecemos, utilizando as linguagens verbal, escrita e visual. A comunicação telepática não é habitual em nossa civilização, como poderíamos, então, explicá-la?

 

Por Francisco S. Oliveira*

Contribuição Especial

Para Via Fanzine

13/08/2019

 

"Estamos tendo retorno acerca dos textos publicados sobre Xenolinguística. Isto é encorajador, pois mostra que estamos a atingir nosso leitor. Recebemos 'Laboratório Extraterrestre' de Francisco S. de Oliveira, um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo" (Cybele Fiorotti).

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Minha primeira experiência com extraterrestres foi em minha adolescência, quando eu morava no bairro Tatuapé, na capital de São Paulo. Residia na rua Serra de Bragança, e na época eu estudava no Colégio Emilio Mallet, na rua Emilio Mallet, que distava aproximadamente 1,5 km de minha casa.

 

Em uma determinada noite, após o término das aulas, eu e um amigo avistamos um objeto voador enorme no céu do Tatuapé. Não era apenas um ponto no céu, o objeto foi nos acompanhando por todo o caminho até nossas casas, e, ao chegar em casa, fui para o quintal para observá-lo melhor. Ele continuava lá, sobre a minha cabeça, enorme. A luz pulsava, em seguida o objeto começou a se afastar, e pedi mentalmente para o objeto não ir embora, para voltar. Ele então voltou, como que atendendo a meu pedido mental.

 

Fiquei com medo, pois o objeto ficou maior e estava bem em cima de mim. Nesse momento, pedi mentalmente que o objeto fosse embora, e assim ele respondeu afastando-se lentamente. No dia seguinte, fui comprar pão na padaria. Na banca de jornal da esquina, li a manchete do jornal Diário Popular que dizia: “Disco voador no céu do Tatuapé”. Eu consegui compreender o que ocorreu naquela noite apenas muitos anos depois, após muitas pesquisas e estudos sobre ufologia, misticismo, esoterismo, metafísica e física quântica, sendo esta última a mais importante para meu entendimento do fenômeno extraterrestre.

 

Essa minha experiência com o objeto voador despertou em mim a intenção de me aproximar dos extraterrestres. Vale dizer que intenção não é apenas a expressão de uma vontade, é a expressão de um sentimento. Compreender o propósito do contato extraterrestre é e continua sendo de suma importância para mim.

 

Em meados de 2010, entrei em um grupo de contato programado com extraterrestres, um projeto constituído de vários outros grupos. Não vou me estender sobre a metodologia deste projeto porque não tenho permissão para escrever sobre isso. Quero apenas comentar que um dos objetivos dos grupos é entrar em contato telepático com os extraterrestres e marcar um encontro com eles, em um campo isolado. O contato pode ser estabelecido por meio de comunicação telepática com estes seres, que se apresentam através de vários fenômenos, como: presença de suas espaçonaves, sondas, projeções holográficas e presença física dos próprios e outros fenômenos.

 

Durante minha permanência no grupo, pude presenciar vários fenômenos. Minha conclusão foi óbvia: a comunicação com os extraterrestres se dá por telepatia e comunicação visual, ou contato visual propriamente dito. Os fenômenos que testemunhei despertaram em mim uma curiosidade enorme em entender o propósito de tudo que experienciei em campo com alguns amigos.

 

Estamos acostumados a nos comunicar pelos meios convencionais que conhecemos, utilizando as linguagens verbal, escrita e visual. A comunicação telepática não é habitual em nossa civilização, como poderíamos, então, explicá-la? O grupo de contato programado ao qual eu pertencia não tinha todas as respostas. Eu também não entendia, mas procurei saber. Essa curiosidade foi o que me levou a estudar livros de física quântica e contratar um professor de física para aprender mais sobre o assunto. Estudei durante um ano e meio, uma aula semanal com duração de quatro horas/aula. Aprendi apenas o básico em física quântica, sou considerado leigo no tema. A física quântica estuda a natureza, o comportamento da matéria e da energia na escala de átomos e de partículas subatômicas. Também é a base para compreendermos macro-objetos como estrelas, planetas, galáxias e eventos cosmológicos, como o Big Bang.

 

O contato telepático com extraterrestres envolve a consciência. Segundo a interpretação de Copenhague, a consciência não é objeto de estudos da física devido ao problema da medição; uma medição só é considerada completa quando um aparelho clássico de medição mede um objeto quântico. O estudo da consciência é campo de estudo da psicologia e da neurofisiologia. Entretanto, muitos físicos estudam a consciência, e, por isso, perderam alguma credibilidade no meio científico. Posso citar alguns: Amit Goswami, Fred Alan Wolf, Bruce Rosenbrum, Fred Kuttner, Carlo Rovelli, e muitos outros. Para medir o bóson de Higs, foi construído o colisor de hádrons, a um custo altíssimo, apenas para provar a existência de uma partícula. Uma justificativa para isso seria dizer que “é assim que a ciência avança”. Infelizmente, a ciência não dispõe do laboratório que os grupos de contato têm à sua disposição para provar a existência da consciência. Não me refiro aqui à consciência-ego, o cérebro-mente, me refiro a um nível de consciência como um campo quântico, um campo sem extensão no espaço.

 

Percebemos o mundo através de nossos sentidos, eles comunicam ao nosso cérebro-mente imagens, sons, olfato, paladar e olfato. Percebemos o universo em 4 dimensões: comprimento, altura, profundidade e uma dimensão do tempo. Procurei compreender como funciona o mundo que vivemos para poder entender melhor outras densidades de matéria. A física descobriu quatro forças ou energias da natureza: força nuclear forte, força nuclear fraca, eletromagnetismo e gravidade. A física especula uma quinta força da natureza ainda desconhecida.

 

O átomo é constituído de prótons, nêutrons e elétrons. O que mantém prótons e nêutrons unidos são os glúons, é a força nuclear forte. O elétron, segundo modelo de Bohr, salta de uma órbita baixa para uma órbita alta quando interage com um quantum de energia, um fóton, ele não faz uma trajetória, não percorre a distância de um ponto A, órbita baixa, para um ponto B, órbita alta. Quando ele salta de uma órbita alta para uma órbita baixa, o elétron emite luz, um quantum de energia, e transfere informação. O que mantém os elétrons ao redor do núcleo do átomo é chamado de força nuclear fraca. Se arrancarmos todos os elétrons dos átomos de um objeto, ocorre a desmaterialização, o núcleo se transforma em íon; o elétron dá a aparência de solidez da matéria, eles fazem o efeito de blindagem do átomo. Quantum significa um pacote de energia, um número inteiro. O plural de quantum é quanta, são pacotes de energia.

 

 

Podemos observar, na imagem acima, o elétron, na órbita n1, sem energia, ao receber um quantum de energia, fóton, ele salta para a órbita n2, sem percorrer o espaço entre as duas órbitas. Ao perder um quantum de energia, fóton, ele emite um quantum de energia e informação, esse é o chamado salto quântico que é tão conhecido. O salto quântico é descontínuo, ele não segue as leis da relatividade de Einstein, que ditam que nada pode viajar mais rápido que a luz. O elétron, como objeto quântico, deixa de existir na órbita n1 e, simultaneamente, passa a existir na órbita n2; ele não passa pelo espaço entre as duas órbitas. Toda partícula tem um campo, o átomo tem um campo eletromagnético, e a interação de quanta de energia com elétrons emite radiação na forma de luz.

 

Foi Max Plank que elaborou a primeira equação da física quântica: e=hv, cada quantum tem uma energia, onde h é um número fixo que determina a quantidade de energia existente em cada quantum, v é a luz de frequência, a cor. Energia é igual a uma constante h vezes a frequência. Atualmente, o quantum de energia é chamado de fóton.

 

O macro-objeto é feito de átomos, formando um campo eletromagnético que irradia quanta de energia e informação. Ao interagir com os elétrons do olho, eles transferem energia e informação para nosso cérebro, e este codifica a informação na forma dos objetos que observamos. O que vemos são fótons informando determinado objeto. A comunicação visual é baseada em fótons viajando na velocidade da luz.

 

A comunicação sonora se dá por onda mecânica, elétrons vibrando em nossas cordas vocais. Ondas mecânicas convertidas em digital transferem a informação na velocidade da luz.

 

Na parte externa de nossos corpos há elétrons, com carga negativa. Ao tocarem outro objeto também com carga negativa - na realidade, não tocamos, trata-se de repulsão magnética-, os elétrons de nossos corpos repelem os objetos com carga negativa de outros objetos: eis aí a percepção do tato. Quando batemos nossa mão em uma mesa, os elétrons da mão e da mesa se repelem, e o som que ouvimos é a vibração dos elétrons. São ondas mecânicas interagindo com os elétrons de nossos tímpanos, e o cérebro-mente decodifica a informação. Se ficarmos expostos a uma alta incidência de fótons, os elétrons de nossa pele vibram, aquecem, causando queimadura.

 

Resumindo, a comunicação local ocorre através de interações entre objetos e unidades biológicas por intermédio de sinais do campo eletromagnético, que se propagam no espaço-tempo. A propagação obedece a uma limitação da velocidade da luz.

 

Comunicação não local (telepatia)

 

Não localidade é a comunicação transmitida instantaneamente no espaço. Segundo a teoria da relatividade de Einstein, nada pode viajar mais rápido que a luz. Einstein chamou a comunicação sem sinal de ação fantasmagórica. Na ciência, uma teoria é considerada válida desde que possa ser medida; a telepatia ou comunicação não local não é objeto de estudo pela física. Os laboratórios de física não possuem equipamentos para comprovar a telepatia. Foram feitos alguns experimentos em laboratório, mas esses não são oficializados pela ciência.

 

Os extraterrestres oferecem aos grupos de contato programado um verdadeiro laboratório. A principal ferramenta desses grupos é a telepatia. Os encontros com eles em locais isolados ocorrem antecipadamente por meio da comunicação telepática. Os grupos dirigem-se ao local combinado e manifestam-se de várias formas. A comunicação manifesta-se no cérebro-mente dos indivíduos do grupo, a mensagem pode ser a mesma para todos indivíduos, como também pode variar o conteúdo da mensagem entre eles. Nos locais pré-programados entre humanos e extraterrestres, testemunhei vários fenômenos, manifestações de espaçonaves, sondas e manifestação física. Após a fase de curiosidade, procurei compreender o que de fato significam esses fenômenos. Com certeza, eles não pretendem demostrar apenas espetáculo tecnológico, eles tentam nos dizer algo.

 

 

Em um contato programado com esses seres, aproximadamente às 22:00hs, na cidade de São Bento do Sapucaí, estado de São Paulo, tive uma experiência fantástica. O local ficava próximo de habitações; a aproximadamente 3km de distância havia casas no local. Observei um cone de luz se projetando de uma altura de 50m em direção ao solo. Logo em seguida, desceram dois extraterrestres caminhando sobre a luz em direção ao solo, um deles chamou minha atenção, ficamos olhando fixamente um nos olhos do outro por alguns minutos, o olhar do extraterrestre transferiu ternura e paz, permaneci calmo e sereno com aquele olhar.

 

O cone de luz que observei era de luz sólida, fótons têm massa zero, são quanta de energia. Energia é igual a massa vezes velocidade da luz ao quadrado, massa é igual energia dividido pela velocidade da luz ao quadrado. À redução da velocidade da luz, os fótons adquirem elétrons com carga negativa, objetos com carga negativa se repelem. O que também despertou minha atenção foi que o cone de luz projetou-se do nada, eu não vi a espaçonave, ela estava invisível, como um corpo negro que não emite radiação no espectro visível; e nossos olhos não enxergam acima da frequência violeta.

 

Em outra ocasião, no litoral norte de São Paulo, observei uma espaçonave extraterrestre sobre o mar, este objeto desaparecia em um ponto e aparecia em outro ponto instantaneamente, macro-objetos não se comportam como objetos quânticos, partículas quânticas não obedecem o princípio da localidade, eles saltam de um ponto a outro sem percorrer o espaço, como no exemplo do elétron. Macro-objetos se comportam de forma diferente, percorrem uma trajetória do ponto A ao ponto B. A conclusão dessa experiência é que um macro-objeto se comporta como objeto quântico.

 

Presenciei vários fenômenos extraterrestres em São Paulo e em Minas Gerais, naves em alta altitude, naves em baixa altitude, sondas extraterrestres, desafiando a lei da gravidade. Os físicos cogitam a existência dos grávitons, eles afirmam que a partir da descoberta de tal partícula podem desenvolver tecnologia para cancelar a gravidade. Todos os fenômenos que mencionei acima, inclusive a comunicação não local ou telepatia, requerem uma quinta força da natureza.

 

 

O fenômeno da comunicação telepática com extraterrestres ocorre no cérebro-mente (ego). A mente é o que dá significado às nossas experiências, o cérebro forma a memória do significado mental. O cérebro-mente é uma consciência individual. Nas experiências fora do corpo o ego permanece. O mediador da comunicação telepática entre cérebros-mentes é uma consciência não local, um campo quântico sem extensão no espaço, uma singularidade. Em algumas comunicações com os extraterrestres, eles se referem a esta consciência como atman, palavra utilizada pelos orientais, ou consciência universal. Duas ou mais unidades biológicas conscientes, correlacionadas, podem comunicar-se instantaneamente, independente da distância entre o ponto A e o Ponto B. A transferência de informação não obedece à velocidade da luz, a ação fantasmagórica de Einstein é real, entretanto, é importante salientar que este fenômeno não invalida a teoria geral da relatividade de Einstein.

 

Na natureza existem campos: campo eletromagnético, campo gravitacional, campo quântico, campo morfogenético (campo que dá forma aos objetos biológicos), campo mórfico (o campo que dá forma aos objetos). No caso do campo morfogenético de Rupert Sheldrake, a evolução das espécies ocorre neste campo, a informação da evolução já existe, uma vez que a matéria não cria nada. Os campos morfogenéticos são matrizes da forma e função biológica, os chakras fazem a mediação do campo morfogenético com o físico, eles transferem sentimentos, emoções e informação para o cérebro e demais órgãos.

 

Voltando ao contato com extraterrestres, vou me referir a eles como unidades biológicas autoconscientes; autoconsciência no sentido de fusão do cérebro-mente ou ego com a consciência não local. Eles não gostam de serem chamados de extras, porque não são extras de nada. O contato que mencionei anteriormente, com duas unidades biológicas autoconscientes em São Bento do Sapucaí, em que um deles fixou seu olhar nos meus olhos, meu cérebro-mente observou-o como uma entidade separada, fruto da minha percepção limitada e ignorância. O cérebro-mente condicionado observa os objetos e o universo como coisas separadas. O movimento de objetos no espaço nos dá a percepção do tempo, condicionando o ego de que toda comunicação é local. O cérebro-mente do ser que observei é percepção galáctica, ele não me viu como algo separado, ele me observou como uma parte dele mesmo tentando me acordar, expandir o conhecimento, para poder entender quem sou. Eu não comentei as mensagens enviadas por telepatia por estes seres porque esse não é o foco deste texto.

 

A comunicação não local com estes seres proporcionou-me uma compreensão de que todos os seres no universo compartilham uma consciência singular, um campo quântico sem extensão espaço-tempo. O universo não é a ilusão, o ego faz a ilusão de separação, entretanto, como surge o ego e o que entendo como sendo o ego, vou deixar para outro texto. Eu entendo que o universo não é apenas matéria-energia. O universo é Consciência, informação, matéria-energia.

 

Laboratório Extraterrestre II

 

Consciência - Informação - Matéria-energia

 

Antes de prosseguir com o texto, gostaria de esclarecer que a informação aqui contida não é exclusividade minha. A informação simplesmente existe, ela é local e não local, dentro da minha caixa, chamada cérebro-mente (informação local - memória cerebral), detenho apenas fragmentos de verdade. Indivíduos, grupos esotéricos, místicos, religiosos, grupos de estudos de física quântica, grupos de contato programado com outras civilizações, a própria física quântica, enfim, como civilização global detemos fragmentos de verdade. O objetivo é agregar informação. Um grupo esotérico ou outro qualquer, pode compartilhar fragmentos que consideram como fatos, agregando informação e vivência ao campo. Jung chama esse campo de inconsciente coletivo. Os russos conhecem esse campo com o nome de noosfera.

 

 

Laboratório extraterrestre I, foi um texto muito resumido sobre alguns conceitos; energia, campo eletromagnético, campos informacionais, comunicação local, comunicação não local, comentei algumas de minhas vivências em campo com o fenômeno extraterrestre. Muitos conceitos que aprendi no esoterismo, misticismo, teosofia e na sabedoria antiga, permaneciam nebulosos. Um deles é o conceito espaço-tempo, várias tradições afirmam que o tempo não existe, eu só vim a compreender que o tempo não existe, após vários anos de estudos e pesquisas, foi uma quebra radical nos meus paradigmas, e vou compartilhar com os leitores dos portais Via Fanzine e UFOVIA.

 

Para entender a realidade em que vivemos, sendo que realidade na minha concepção é tudo o que existe, o Universo visível e invisível e o multiverso (muitos mundos do físico Hugh Everett), ou seja, um número indefinido, tendendo ao infinito, de universos físicos, e suas respectivas densidades de matéria, que implicam campos de oscilação, alguns chamam de dimensão, outros de universos paralelos. Mas o que é dimensão?

 

Dimensão - Vivenciamos nossas experiências em um mundo de quatro dimensões, comprimento, altura, largura e uma dimensão de tempo, o estado consciencial do cérebro-mente é condicionada aos fenômenos externos em 4d. Dimensão é a percepção que temos do mundo ao nosso redor.  No esoterismo sabemos que temos 7 corpos. Corpo significa massa- energia (campo de oscilação), o cérebro-mente ou corpo-mente, nosso conhecido ego, existem nesses campos de oscilação.

 

Campos de oscilação – Existe algo no nada? A física quântica sabe que sim. São as conhecidas partículas virtuais, o bóson de Higgs ou Campo de Higgs, também conhecido como vácuo quântico, um turbilhão de partículas virtuais, 1cm³ desse vácuo equivale a 1 trilhão de bombas atômicas de energia. Esse campo de oscilação de partículas virtuais estão em incrível atividade, elas interagem com os Quarks, Léptons e Bósons de calibre, interagem com os elétrons produzindo pósitrons, antipartícula do elétron (onda reversa no tempo), e o conhecido fóton, luz observável (tempo positivo), que dá a percepção que o tempo vai do presente para o futuro. Esse fluxo de partículas virtuais produzem subníveis de partículas de densidades variáveis. A existência desse campo implica que toda matéria do Universo está interligada por ondas, que estão espalhados no espaço-tempo, conectando cada parte do Universo. É uma física complexa que tirou meu sono por muitas noites. Significa que o campo eletromagnético está incompleto, o núcleo do átomo é um campo eletromagnético escalar, isso implica que nós e toda matéria do Universo, está literalmente conectado aos confins mais distantes do multiverso e universos de várias densidades de matéria, por meio de ondas escalares (ondas simultâneas). O cérebro-mente é um interferômetro escalar, tem a capacidade de acessar informações simultaneamente do multiverso. Na física quântica passado, presente e futuro existem simultaneamente, fenômenos conhecidos como telepatia, clarividência e precognição são alguns exemplos. Ondas eletromagnética viajam na velocidade da luz, são fótons produzindo sinais observáveis no espaço tridimensional.  A civilização do planeta Ummo denomina o vácuo quântico com o nome IBOZOO UU, a civilização do planeta Apu denomina de Minius, a partícula antes do nada. Essas descobertas trazem um significado profundo para nossa civilização. Existimos em estados superpostos e entrelaçados.

 

 

Na cultura hindu aprendemos que temos 7 corpos; físico, duplo etérico, astral, mental inferior, mental superior, corpo búdico e corpo átmico. A mesma tradição afirma a existência de 7 chakras, que são centros ou vórtices de energia no duplo etérico, mas não define o que é energia. A tradição está certa, mas a realidade não se restringe a 7 corpos. A física quântica nos apresenta outro modelo, uma quebra radical de paradigma. Temos um número indefinido de corpos físicos, astral, etérico, mental, superpostos, coexistindo no multiverso, em simultâneo, não no tempo, na linguagem linear podemos dizer que existem ao mesmo tempo, o cérebro-mente interpreta como tempo. No paradigma quântico o livre arbítrio significa vivenciar as infinitas possibilidades em simultâneo, em cada multiverso fazemos nossas escolhas dentro de cada caixa (ego). Com esta nova visão podemos compreender a intuição, que é a transferência de informação para uma pessoa vivenciar uma experiência simultaneamente em outro multiverso. O cérebro-mente interpreta como uma informação no tempo, o ego condicionado atribui suas experiências no tempo linear, mas é em simultâneo que ocorre. Isso pode confundir alguns terapeutas em regressão, caso o paciente acesse uma informação interpretada como sendo no futuro. O próprio conceito de evolução está incompleto, é baseado na interpretação linear do tempo. A reencarnação, outro conceito baseado no tempo está incompleto, estamos encarnados no multiverso em simultâneo.

 

Vamos entender melhor o acima exposto com ajuda do laboratório extraterrestre. Recentemente li o livro “Os Extraterrestres do Planeta Apu” do contatado Ricardo González, mundialmente reconhecido, inclusive por levar a jornalista Paola Harris e Michael Sallas, do site Exopolítica, para um contato. Ricardo teve vários contatos físicos com um grupo de extraterrestres do planeta Apu, o livro é indispensável para ufólogos e grupos de exopolítica.

 

“O livro narra um contato programado de Ricardo com um grupo de extraterrestres do planeta Apu. No local combinado com os extraterrestres, ele entrou em um campo de oscilação, alguns grupos chamam de xendras, outros de portais, em seguida ele foi transportado dentro de uma base ou nave extraterrestre, onde se encontrou com duas mulheres com os nomes de Ivika, Aimana e um extraterrestre chamado Antarel. A mulher segurava um cubo que irradiava uma luz branco-azulada, conhecido por nós como tesserato, e que através desse objeto ele foi levado até a base deles. Ricardo perguntou para Ivika, como isso é possível e se ele estava fisicamente com eles. Em seguida Ivika acionou o tesserato, o objeto iluminou e projetou uma imagem real em que Ricardo viu a si mesmo no local do campo de oscilação, perto de uma rocha.  Ele perguntou se seu corpo físico estava próximo a rocha e se estava projetado mentalmente na base extraterrestre. Ivika respondeu que ele estava em ambos os lugares ao mesmo tempo, que sua consciência se encontrava ativa com eles, vivendo essa experiência”.

 

O mais impressionante é que a esposa do Ricardo conseguiu tirar uma foto dele próximo ao Campo de Oscilação em dois lugares em simultâneo. Na física quântica, esse fenômeno é chamado de superposição, um objeto parado e em movimento em simultâneo, ou seja, a possibilidade de um sistema estar em todas possíveis posições. Significa que Ricardo encontrava-se em duas posições, ao mesmo tempo. Ivika comentou que a consciência de Ricardo estava ativa com eles, ou seja, o cérebro-mente percebe como movimento, mas o que está em movimento é a consciência. Pode parecer estranho, mas os extraterrestres estão corroborando com a física quântica.

 

O contato de Ricardo com Ivika e Antarel, revelou algo mais fantástico. “Ivika revelou que é uma descendente de humanos do planeta Terra. Ricardo não entendeu o que estava sendo revelado. Em seguida Ivika utilizou o tesserato que projetou imagens da Terra, em futuro próximo, mostrando nossa civilização envolta em guerras, fome, desigualdade e superpopulação. A imagem seguiu mostrando-lhe uma espaçonave com 400 jovens astronautas com destino a Alfa do Centauro, com a esperança de preservar a continuidade da espécie humana. Após a espaçonave chegar ao destino programado, notou que a espaçonave viajou ao passado. Ao aterrissar em um planeta habitado, foram recebidos e auxiliados pela civilização local com aspecto humano, integrando-se a sua cultura”.

 

“Ivika explicou para Ricardo que essa viagem só foi possível graças ao Minius, a fonte de energia mais poderosa que existe por trás da ilusão da matéria, que a humanidade ingressará na era das dobras dimensionais e passará a conhecer outras realidades. Salientou que essa viagem ao planeta Apu, ocorreu em outra linha de tempo, alheia a nossa percepção, que conhecemos como futuro, por estarmos acostumados a nos mover em um plano de consciência tridimensional”.

 

O interessante é que o extraterrestre Antarel, comentou que essa viagem a Apu ocorreu várias vezes, e que vivemos realidades simultâneas, nossas experiências e desses apunianos estão entrelaçadas.

 

O livro “Os extraterrestres do Planeta Apu” de Ricardo Gozáles, Oficina das Letras, tem apenas 165 páginas, é uma ótima fonte de informação para estudiosos do tema extraterrestre, a mensagem que esses seres nos revelam, constitui uma mudança profunda em nossos paradigmas. Notem quando Ricardo entrou no campo de oscilação, seu corpo físico estava em dois lugares em simultâneo, é uma demonstração que o espaço-tempo não existe, é apenas uma percepção do cérebro-mente. O que está em movimento não é a unidade biológica (Ricardo), o cérebro-mente tem a sensação de movimento, é a consciência que está em movimento, conforme revelou Ivika para Ricardo. O cérebro-mente percepciona como movimento de objetos no espaço de 4 dimensões. Nosso estado consciencial está vivenciando as experiências em 4 dimensões, é uma forma de condicionamento. O conceito dimensão foi criado há poucos séculos, os gregos desenvolveram o conceito de espaço. Depois de alguns milênios, Rene Descartes desenvolveu o sistema de coordenadas; x, y, z para localizar um objeto em movimento no espaço. Descartes não denominou essas coordenadas de dimensões, o conceito dimensão veio depois. Os físicos inseriram uma coordenada de tempo para localizar objetos em movimento no espaço. Eles descreviam o espaço dividido em coordenadas, como uma realidade absoluta e o tempo um conceito criado como outra realidade absoluta. Albert Einstein, unificou o espaço-tempo-matéria, como uma coisa só, sendo que a matéria é inserida no campo espaço-tempo. A interação da matéria no espaço-tempo é a gravidade. Os físicos da era de Einstein, a partir do conceito de coordenadas de Descartes, dividiu o espaço em coordenadas; x, y, z, introduziram o conceito de três dimensões matemáticas, definindo que dimensão é a medida de um objeto, o volume de determinado objeto. Dessa forma o espaço-tempo de Einstein, passou a ser chamado de quadrimensional, ou seja, uma coordenada no eixo x, y, z e uma coordenada de tempo.

 

 

Afinal, o que é dimensão? Dimensão é um conceito matemático desenvolvido pelos físicos para medir um objeto, medição do eixo x, y e z, em metros e quilômetros. O planeta é medido em volume. O multiverso são medidos em volume, assim como nosso universo local. O corpo humano ocupa um lugar no espaço, é constituído de órgãos, células, e átomos, esses objetos são medidos. As subpartículas têm suas próprias dimensões, medidas. A teoria das cordas de Steven Hawking, corda unidimensional, é uma medida. O elétron tem um formato de esfera, é um objeto quântico de energia com carga elétrica negativa, ele vibra em determinada frequência, essa vibração (oscilação) é chamada de massa pelos físicos. Esses objetos quânticos, não são outras dimensões, eles estão dentro do volume do Universo. Nesse sentido somos seres dimensionais, não estamos fora dos multiversos e de nosso universo local. No esoterismo eu fazia muita confusão entre dimensão e estados de matéria. A matéria é quantizada, é um campo oscilante de energia, energia é uma constante vezes frequência, conforme a frequência, existem vários níveis de matéria que é conhecido no esoterismo como; astral, etérico, mental, possibilitando que oscilem.

 

Voltando ao contato de Ricardo, com extraterrestres do planeta Apu, eles nos revelam a comprovação da existência dos muitos mundos, as viagens da nave ocorreram no multiverso, não no tempo. Há um número indefinido de planetas Terra e planetas Apu, conhecido como muitos mundos. Estamos vivenciando um número indefinido de experiências em simultâneo, existe a possibilidade de que estamos vivenciando essa viagem neste momento, no multiverso. Ricardo ao indagar Ivika, pelo fato de ser uma mestiça, sobre a possibilidade de não ocorrer a viagem, ela deixaria de existir, ela respondeu que no Universo nada desaparece. Meu entendimento sobre isso é que não estamos presos no tempo, e sim em nosso estado consciencial. Alterando nosso estado consciencial, ou seja, o corpo físico, astral, etérico e mental, oscilar em uma única frequência, podendo assim acessar informações desses campos, vivenciaremos a mesma realidade desses seres. Minha conclusão pessoal a respeito da mensagem desses seres, narrado no respectivo livro citado, é que o planeta Terra vai entrar em um campo de oscilação (xendra) permanente, alterando o estado consciencial de nossa civilização, o que entendo como transição planetária. Outra mensagem de Ivika que julgo importante; ela salientou que a matéria é uma ilusão. Os físicos sabem que a matéria não é sólida, o que se entende por massa é a interação de partículas com carga. Espaço-tempo-matéria é uma coisa só.

 

Antes de encerrar o texto, vou tecer um breve comentário sobre a informação que julgo de extrema importância. Ivika falou para o Ricardo sobre o fato dele encontrar-se fisicamente em dois lugares ao mesmo tempo, e que sua consciência estava ativa com eles, vivendo aquela experiência. Interpreto o comentário da extraterrestre Ivika, como a inexistência da morte, mudamos apenas de endereço no multiverso, como uma dança da consciência. Nossa realidade é uma participação em um número indefinido de universos. O cérebro-mente tem a percepção de ocupar um lugar no espaço por um determinado período de tempo, não vejo o ego como algo negativo ou ruim, e que deve ser dissolvido ou eliminado. Entendo o cérebro-mente como algo universal, através dele percebemos o mundo material, ele possibilita a existência de um número indefinido de pessoas diferentes no multiverso. O cérebro-mente nos fixa no espaço-tempo, proporcionando a oportunidade de contemplar o mundo, interagir com as pessoas, animais, enfim, toda a natureza. Conforme meu entendimento de física quântica, meu velho entendimento do modelo linear do tempo, que o tempo flui do passado para o futuro perdeu o significado. Durante muitos anos acreditei que reencarnamos com o mesmo ego ao longo do tempo. Atualmente vejo a consciência individual como uma distorção da consciência não local. Na minha visão atemporal da realidade, encarnamos no passado, presente e futuro em simultâneo.

 

* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagens: Arquivos do autor/Divulgação.

 

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Xenolinguística:

Laboratório Extraterrestre III

Consciência  -  Informação  -  matéria-energia

 

Podemos notar que a variável tempo está presente nas equações de Newton, com um avanço na teoria da relatividade de Einstein, ele percebeu que tempo, espaço, matéria e energia são intercambiáveis.

 

Tempo

 

“É apenas uma ilusão produzida pela sucessão de nossos estados de consciência. O presente é apenas uma linha matemática que separa aquela parte da duração eterna que chamamos de futuro daquela outra parte que denominamos passado. Não há nada na Terra que tenha duração verdadeira, porque nada permanece sem mudança ou continua sendo a mesma coisa, a bilionésima parte de um segundo. A sensação que temos da realidade da divisão do tempo que se conhece como presente vem da confusa impressão do momentâneo vislumbre ou vislumbres sucessivos das coisas, que nossos sentidos nos comunicam, ao passarem tais coisas da região do ideal, que chamamos de futuro, para a região das recordações, que denominamos de passado. Do mesmo modo, experimentamos uma sensação de duração no caso de faíscas instantanea, pelo fato de continuar na retina tal impressão confusa.  A verdadeira pessoa ou coisa não consiste unicamente naquilo que vemos em qualquer momento dado, mas é composta da soma de todas as suas condições diversas e cambiantes – desde o momento de seu surgimento em forma material até seu desaparecimento na Terra.”

Helena P. Blavatsky

 

Eu ainda conservo o livro físico comigo, “Glossário Teosófico”, o título original é “The Theosophical Glossary”, publicado em 1892, portanto é anterior a Teoria da Relatividade de Einstein e, a Teoria Quântica que teve inicio com a publicação de um artigo pelo físico alemão Marx Planck em 1.900. Eu comprei o exemplar ao redor do ano 1978, em uma livraria da estação rodoviária do Tietê, na cidade de São Paulo. Estava esperando o ônibus para a cidade de Mogi das Cruzes/SP, onde estudei o curso de Direito. Eu abri o livro justamente no conceito tempo, fiquei fascinado com a definição da Bravatsky. Apesar de não entender em profundiade o que ela escreveu. Fiquei pensando comigo mesmo; como que o tempo não existe? Se meu corpo esta se deslocando no espaço durante um período de tempo para chegar ao meu destino? Aproximadamente 40 anos depois eu entendi em profundiade o que ela escreveu, e é impressionante as semelhanças de suas palavras com os fundamentos da teoria quântica.

 

A física que eu aprendi na escola não ajudava muito, nossa conhecida física clássica de Newton e René Descartes. São considerados dois gigantes da física. Essa física descreve o movimento de objetos no espaço. O movimento está relacionado com o tempo, a distância entre os objetos é o espaço. Esse gênio da física elaborou uma bela equação de física; f=ma. Ou seja, força é igual massa vezes aceleração, sendo que aceleração é a grandeza associada ao movimento que mede a variação da velocidade do corpo na passagem do tempo. Podemos notar a semelhança da Equação de Newton com a equação de Einsteins; e=mc2, sendo que energia é igual a massa vezes a velocidade da luz ao quadrado. Foi um avanço enorme, Einstein nos concebeu o tempo como uma dimensão adicional, conforme comentei no texto anterior. Na famosa teoria da relatividade de Einstein, o tempo é uma direção relativa a matéria.

 

Podemos notar que a variável tempo está presente nas equações de Newton, com um avanço na teoria da relatividade de Einstein, ele percebeu que tempo, espaço, matéria e energia são intercambiáveis. Einstein não estava sozinho para compreender a realidade concreta em que vivemos, enquanto ele desenvolvia sua teoria, vários físicos estavam desenvolvendo a física quântica. Foi uma verdadeira revolução nessa época, e continua sendo até hoje, a realidade concreta, que julgamos ser física, nossas certezas, os aspectos do mundo externo de nossa percepção foram sendo eliminadas, foi impactante e devastador. Nos meus dois últimos textos suponho que consegui transmitir uma noção desse impacto, vou procurar aprofundar um pouco mais os fundamentos da mecânica quântica. Vale lembrar que a física quântica não é senso comum, devo alertar que o ego condicionado na física Newtoniana-Cartesiana, não aceita com facilidade o que se segue. Os físicos clássicos por volta de 1.893, afirmaram que não havia mais necessidade de existir doutores em física. Segundo eles, a ciência já havia estabelecido que o universo é uma máquina de matéria, constituída de átomos físicos individuais que obedecem às leis da mecânica clássica.

 

A partir de 1.900, o conceito de que o átomo era a menor partícula do universo caiu por terra com a descoberta de que ele é constituído de elementos  ainda menores, os chamados partículas subatômicas, demonstrando a relação entre energia e estrutura da matéria. Essas partículas subatômicas que dá aparência de matéria ao átomo é apenas luz(energia) capturada gravitacionalmente, é um anel vibratório de luz, formando um mini buraco negro quântico, dentro desse buraco negro não existe tempo nem espaço.

 

É o nada, o vazio, o que os extraterrestres chamam de Ibozoo uu, minius a partícula antes do nada. Os físicos desenvolveram o conceito de campo para facilitar o entendimento, quando pensamos em campo lembramos um campo físico, local. Significa que partículas e campos são a mesma coisa, as partículas surgem do campo em pacotes de energia, são os quanta de energia de Planck e Einstein. Neste caso o campo quântico é atemporal, adimensional, não local. Os extraterrestres divulgam a informação conforme nosso nível de compreensão da realidade que vivemos. No decorrer do texto pretendo fazer um breve comentário sobre o informe UMMO.

 

O universo não é feito de partículas que se movem no espaço com o passar do tempo, o universo é feito de campos quânticos, um fluxo de partículas virtuais, flutuações do campo quântico, a energia flutua, criando um instante um par de partículas de matéira e antimatéria, a antimatéria é matéria num fluxo de tempo invertido. O Espaço não é o nada, é uma flutuação quântica, constituída de micro buracos negro negativo e buracos branco positivo, ambos com massa positiva e negativa, um fluxo turbulento que cria nosso universo local e multiplos universos. Esse fluxo virtual está dentro de cada objeto no universo, dentro de nós mesmos, dos nossos cérebros, possibilitando experiências paranormal. O fluxo entre partículas de matéria e antimatéria produz a onda portadora da consciência não local, onda instantânea. Em nosso atual estado percepcional, o cérebro-mente processa uma estreita faixa de percepções de maneira que a realidade possa ser construída e aprimorada, permitindo-nos focalizar eventos especificos, dentro do que chamamos espaço-tempo-matéria.

 

Para substituir um paradigma científico por outro não é fácil, estamos fortemente condicionados na crença de Newton e Descartes,  estudando física quântica em profundidade ainda conservo um pouco desse condicionamento. Estou condicionando meu cérebro-mente a racionalizar não linearmente, procuro usar o tempo linear apenas para meus compromissos na sociedade. Na ufologia há vários relatos de contatados afirmando que o tempo não é como nós pensamos, eles têm outro conceito sobre o tempo. Vou citar o caso Hummo, até hoje cercado de muita polêmica, assim como todos os casos de cotato extraterrestre, o leitor pode obter mais informações no site de “Jean Pierre Petit”. Vou trancrever apenas um breve comentário sobre o casso Ummita.

 

A civilização do planeta Ummo, por volta de 1950, estabeleceram um base no sul da França, estudaram nossos hábitos e nossa ciência, eles se infiltraram em Paris e outros locais. Muitos anos depois os contatados divulgaram o que chamam de informe hummita, vários desses informativos diz respeito ao nosso conceito de tempo-espaço-matéria.

 

“É muito dificil para o homem  ter uma percepção verdadeira da natureza real do mundo físico que os rodeia. O meio que os rodeia pode levar o homem a concluir por engano que o mundo físico é como ele observa. O homem pensa no espaço como um continuo em todas direções, elabolaram uma geometria baseada em abstrações como o ponto, a linha e o plano, aceitando como os verdadeiros componente do universo. O homem do planeta Ummo sabe que o universo é composto por uma rede de ibozoo uu, o espaço é um conjunto associado de fatores angulares.”

 

“Para nós hummitas, a linha no espaço não existe, então o conceito de dimensão assume outro significado, tais dimensões estão associadas não a magnitudes, relacionam-se com os ângulos. Se vocês fossem crianças em uma escola de Ummo, daríamos o exemplo de um enxame de libélulas, cujas asas formam ângulos diferentes.”

 

 

“Todas essas libélulas não apresentam suas asas orientadas de forma idêntica a outra. O que vocês entendem como intervalo infinitesimal de tempo é apenas a diferença na orientação angular entre dois ibozoo uu.”

 

Eu fiz apenas um resumo do informe Ummo, a explicação deles é longa. Podemos notar a semelhança com nossas últimas descobertas na física de partículas, o bóson de Higgs, uma partícula sem massa, com spin nulo, semelhante a descrição do ibozoo uu, que apresenta apenas momento angular. Até os dias de hoje, o informe Ummita é considerado um mistério, alguns dizem que é uma farsa. Mistério ou não, nos últimos 120 anos de existência da física quântica, ela está nos dizendo a mesma coisa. A realidade é constituída desses bózons de higgs, minius, iboozo uu, que ligam e desligam, como um pisca-pisca de natal, só que tão rápido que percebemos apenas como ligado. Qual o significado disso? Cada sequência dessas é uma sequência indefinida de materializações e desmaterializações no nível quântico. Vamos usar o exemplo da televisão, elétrons interagindo enviando fótons para nossa retina, onde o cérebro processa a informação como movimento.

 

O que os físicos denominam de spin das partículas subatômicas é apenas o momento angular, se não existe movimento não existe tempo. Lembra? Tempo é o movimento de objetos no espaço. É o que os extraterrestres tentam nos dizer, eles usam conceitos de tempo real do universo, linhas de tempo, outros tempos, para facilitar o entendimento de nosso cérebro-mente condicionado no tempo. Poucos anos atrás, refleti muito sobre isso, estava a caminho de uma reunião com o grupo de estudos de física quântica, durante o trajeto ao local, lembrei quando estava aguardando o ônibus para Mogi das Cruzes, quarenta anos depois com outra visão. Meu corpo (sistema quântico) não está em movimento no espaço até o local da reunião, constituído que sou de objetos quânticos, estou me teletransportando tão rápido que o meu cérebro-mente interpreta como movimento. Blavatsky acertou novamente, pena que levei quarenta anos para entender.

 

O colapso da Consciência

 

Ѱ (letra grega psi). Schrodinger, postulou que tudo que podemos saber a respeito de determinado sistema quântico na forma de função de onda Ѱ, só consegue prever as diversas probabilidades de encontrá-lo em um estado específico. Significa que um objeto quântico, uma partícula, não têm uma existência real enquanto não é observada, lembrando que observar envolve a consciência. Notem que ele usou um símbolo emblemático Ѱ. Para que uma partícula tenha existência real é necessário um observador. Isso representou um dos mais importantes impactos filosóficos da teoria quântica. Ele fez um experimento mental com o gato, é simples de entender, o gato ou está vivo ou morto em nossa realidade. Estou apenas resumindo o colapso da função de onda Ѱ de Schrodinger, não são todos os físicos que sugerem que é preciso um observador consciente, como um ser humano, para provocar o colapso de uma função de onda, para a maioria dos físicos isso é uma heresia. Porém, esse conceito implica que a consciência colapsa probabilidades em uma única realidade, nosso universo local.

 

 

Vou falar do grande gênio da física “Hugt Everett III”. Um gênio esquecido, quando ouvimos falar de múltiplos universos, lembramos de Michio Kako e outros, mas foi o gênio de Hugt Everett III que postulou a teoria de múltiplos universos, no ano de 1957. Ele formulou a Teoria da Função de Onda Universal. Ele descartou a ideia de que o observador colapsa a função de onda em uma única realidade. Em vez disso, toda vez que uma partícula quântica pode ter mais de um estado, o mundo se divide em múltiplos universos. Ou seja, um numero infinito de universos, existindo simultaneamente. Ele comentou que quando apresentou sua teoria, foi tão impactante, que foi rejeitado pela maioria dos físicos. Ele abandonou a física por desgosto.

 

Finalizando

 

A física clássica Newtoniana-Cartesiana, nos apresenta um mundo determinista, representado pela flecha do tempo, se conhecer todas as variáveis podemos predizer o futuro. A física quântica não é determinista, escolhemos vivenciar um numero indeterminado de experiências no multiverso, simultaneamente.

 

Anteriormente, falei que demorei 40 anos para entender. Esse é o raciocínio cartesiano, racionalizamos linearmente. O que passou nesses 40 anos? Não passou nada! Bravastky menciona que o tempo é apenas uma ilusão produzida pela sucessão de nossos estados de consciência. Quando eu li pela primeira  vez o que Bravasky escreveu sobre o tempo, aquilo me tocou, um sentimento nobre, uma intenção de entender melhor o mundo que vivemos. Podemos afirmar que o sentimento existe no passado? Não! O sentimento não precisa da variável t para existir. O sentimento de uma mãe que abraça seu recém-nascido pela primeira vez, existe apenas no passado? Alguns podem objetar que ficamos mais velhos, mas isso envolve entropia e neguentropia, conceito que não vou abordar neste texto. Esses 40 anos foi apenas uma pequena alteração de meu estado consciencial. A memória cerebral me enganou, sucessões de eventos, um evento é algo que acontece, todo evento ocorre em um certo ponto do espaço em um dado instante. Essa sucessão de eventos, durante esses quarenta anos, criou memória cerebral, meu cérebro-mente interpretou como tempo e me enganou, afetando o modo como intepreto o mundo. A primeira namorada, o primeiro abraço e beijo, existiu, existe e existira no campo informacional (sentimento é informação). Quando acessamos essa informação, dizemos; parece que foi ontem. Enfim, eu entendo o tempo como algo não observável, trata-se somente de sequências de memória, o passado é apenas registros de memória. Alguns conceitos esotéricos, enraizados na física cartesiana nos induz a racionalizar que nascemos em um ponto no espaço, vivemos durante um determinado período de tempo, morremos, reencarnamos durante éons, evoluímos no tempo durante uma infinidade de reencarnações para resgatar o carma negativo. Nascemos, morrermos, reencarnamos e não lembramos o que fizemos durante essas reencarnações.

 

Eu experienciei esse estado consciencial, a mudança foi um pouco radical, envolve conceitos não ortodoxos da convenção de Copenhague da física quântica, múltiplos universos coexistindo simultaneamente, um numero indeterminado de nossas próprias versões coexistindo simultaneamente. Um mundo que não é determinista, não estamos condenados a nos destruir, tudo depende de nosso estado consciencial. A existência desses universos é chave para entender a realidade. (continuará).

 

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* Francisco S. de Oliveira é um estudioso de física quântica, natural de Maringá/PR; Bacharel em direito, hoje morando no Litoral Norte de São Paulo.

 

- Imagens: Arquivos do autor/Divulgação.

 

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