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 Plutão

     

Diferenciado:

Plutão, o planeta anão

Com um diâmetro de 2.274 quilômetros, Plutão é bem menor do que nossa Lua.

Gira em torno de seu próprio eixo (rotação) em 6,4 dias terrestres,

com um período de translação em volta do Sol de 248,5 anos.

 

Por Cyro de Freitas*

De Belo Horizonte-MG

Para ASTROvia

23/11/2013

O fato de um astro tão pequeno ter à sua volta tantos satélites

desperta em muito a atenção dos cientistas.

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Corpo desconcertante

 

Plutão foi descoberto pelo astrônomo americano Clyde W. Tombaugh, em 18 de fevereiro de 1930. Interessante esclarecer que o planeta foi descoberto, inicialmente, através de cálculos matemáticos, em razão de pequenas perturbações nas órbitas de Urano e Netuno. Em 1930 foi conseguida a primeira imagem visual, obtida por Clyde.

 

Desde então, Plutão foi classificado como o 9º planeta do sistema solar. Plutão orbita nosso Sol a uma distância aproximada de seis bilhões de quilômetros, o que torna esse planeta extremamente gelado, com temperaturas de -200 graus centígrados.

 

Sua órbita é bastante estranha, fazendo-o cruzar a órbita do planeta Netuno e ficar mais próximo da Terra que este. Isto acontece durante 20 anos de sua viagem de 248 anos para cumprir uma volta torno do Sol.

 

Com um diâmetro de 2.274 quilômetros, Plutão é bem menor do que nossa Lua. Gira em torno de seu próprio eixo (rotação) em 6,4 dias terrestres, com um período de translação em volta do Sol de 248,5 anos.

 

Considerado planeta anão, Plutão é composto de Nitrogênio (98%) com traços de Metano, Enxofre e Monóxido de Carbono.

 

Plutão, Caronte e os dois novos satélites descobertos em 2005.

 

Satélites plutônicos

 

Plutão possui cinco satélites conhecidos. O primeiro a ser descoberto foi Caronte, em 1978, por James W. Christy. Em comparação com o planeta, Caronte é muito grande, com aproximadamente 1.210 quilômetros de diâmetro e gira em torno de Plutão a uma distância média de 17.600 quilômetros.

 

Em 2005, conforme foto acima, o Telescópio Espacial Hubble descobriu outros dois diminutos satélites que levaram os nomes de Nix e Hidra. Estes são bastante pequenos, com tamanhos que variam entre 40 e 160 quilômetros de diâmetro.

 

Em 2011, o Hubble conseguiu visualizar uma quarta lua plutônica que, provisoriamente, passou a ser conhecida como P4. Finalmente, em 2013, uma quinta lua foi visualizada pelo telescópio Hubble, após exames acurados em uma série de fotografias enviadas. Trata-se de um pequeno corpo de 10 a 25 quilômetros de comprimento visto na foto abaixo.

 

O fato de um astro tão pequeno ter à sua volta tantos satélites desperta em muito a atenção dos cientistas. Aventa-se que tantos satélites possam ser derivados de uma colisão, ocorrida a bilhões de anos, de Plutão com outro objeto gelado como ele.

  

Foto do Telescópio Espacial Hubble  mostra o sistema de Plutão com seus cinco satélites

conhecidos até agora. A mais nova descoberta, P5, está assinalada pelo círculo.

 

Rebaixado a planeta anão

 

Até 2006, Plutão era contado como um planeta principal; mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável e até mesmo, de um outro objeto maior, fez com que a UAI (União Astronômica Internacional), durante uma conferência, decidisse classificá-lo como um planeta anão.

                                 

Plutão é visto agora como o primeiro de uma categoria de objetos transnetunianos, cuja denominação, “plutóide”, foi aprovada pela UAI em 11 de junho de 2008.

 

Em setembro de 2006, a UAI atribuiu a Plutão o número 1340340 no catálogo de planetas menores, de modo a refletir a sua nova condição de planeta anão.

 

Mais informações sobre o sistema Plutão-Caronte serão fornecidas assim que a nave espacial americana New Horizons, lançada em janeiro de 2006, lá chegar em 2015. São esperadas as mais detalhadas imagens, jamais vistas de Plutão e muitas outras questões, certamente, serão respondidas.

 

* Cyro de Freitas é administrador e pesquisador em Astronomia e Astronáutica. É colaborador de Via Fanzine. Seu e-mail é cyro.freitas@bol.com.br.

 

- Fotos: Telescópio Espacial Hubble / Divulgação.

 

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