A sua plataforma de embarque para a Astronáutica, Astrofísica e Astronomia  - Com a qualidade jornalística Via Fanzine

 

 Marte

 

 

Phoenix em Marte:

Notícias de Marte

Problema: solo de Marte é mais compacto do que se imaginava.

Por J. Ildefonso P. de Souza *

De Taubaté-SP

Para Via Fanzine

 

Animação: amostra recolhida pela Phoenix sendo encaminhada ao Tega.

 

Os engenheiros da Nasa informaram que uma das dificuldades esperadas da atual missão marciana Phoenix se concretizou: o solo do pólo norte de Marte é mais compacto do que se imaginava. Isso dificulta a tarefa de colocar partículas do mesmo sobre um instrumento chamado Thermal and Evolved Gas Analyzer (TEGA), da sonda Phoenix.

 

O Tega foi construído pelas universidades de Arizona e do Texas, na cidade de Dallas. Este equipamento é a combinação de um forno de alta temperatura com um espectrômetro de massa, onde se pretende analisar o gelo e o solo de Marte. Serão oito pequenas aberturas destinadas a recolher as amostras de solo. Cada abertura que for preenchida de solo, será hermeticamente selada e aquecida gradualmente a uma taxa constante. Monitorando neste processo as transformações de fase, de sólido para líquido e deste para gás, dos diferentes materiais que compõem a amostra. Primeiro os técnicos vão analisar mostras da superfície do planeta e depois o subsolo, para fazer comparações.

 

Desde a sexta-feira (06/06), os técnicos tentam colocar, por meio do braço robótico da Phoenix, as amostras diretamente no Tega, mas o material não entra o suficiente, em razão da compactação do solo. "As partículas do solo ainda não conseguiram entrar no Tega. Sacudimos as amostras, mas ainda não entrou o suficiente", afirma o brasileiro Ramon De Paula, chefe da missão na Nasa.

 

Para contornar o problema, os técnicos vão tentar uma estratégia diferente: colocar a pá do braço robótico acima do "alvo" e apenas "salpicar" amostras do solo sobre o Tega, por meio de um instrumento de vibração.

 

De acordo com De Paula, essas dificuldades já eram esperadas. "Temos de aprender a lidar com o solo e também aprender a lidar com os equipamentos. A missão é complexa e temos que fazer tudo de muito longe. Essa região em que estamos é nova para nós, e muito fria, e tudo isso afeta o como devemos lidar com o solo", afirma o engenheiro.

 

Além de Ramon De Paula, outro brasileiro chefia uma missão da Nasa. Trata-se do engenheiro Eduardo do Couto e Silva, chefe de operações do programa de satélites GLAST.

 

Sucesso na coleta:

Phoenix coletou amostra

 

Amostras já se encontram na Phoenix.

 

Após dias de expectativas, os cientistas americanos da Nasa comemoraram a primeira coleta de solo de Marte feita na quarta-feira pela Missão Phoenix, para começar as análises em busca de água e compostos orgânicos no Planeta Vermelho.

 

Desde o dia 06/06, a Phoenix tentava coletar amostras, mas o solo estava mais compacto que o esperado, dificultando a operação. Após acionar pela sétima vez o aparelho de vibração para fazer com que as partículas do solo passassem pela tela do Tega, nos surpreendemos ao receber dados indicado que o 'forno' estava cheio", explicou na quarta-feira, visivelmente aliviado, William Boynton, um dos pesquisadores da missão.

 

O objetivo do Tega (Analisador de Gás Térmico e Expandido, na sigla em inglês) é aquecer amostras que o braço robótico da sonda coleta, transformando-as em gases para análise. Esse forno pode ser utilizado apenas uma vez, mas o Phoenix conta com oito. "O problema foi superado e amanhã, ou depois de amanhã, temos a esperança de poder fechar o forno e começar a análise", afirmou.

 

Peter Smith, líder dos cientistas da missão, disse que o solo marciano, nesse local, parecia "particularmente interessante e muito pouco comum". Os cientistas acreditam agora que a sonda irá encontrar água congelada sob a superfície, em uma segunda etapa da exploração. A sonda Phoenix chegou no dia 25 de maio em Marte, com o objetivo de investigar a presença de água e outros materiais no pólo norte do planeta vermelho, que poderiam indicar condições propícias para a vida, como por exemplo, compostos orgânicos.

 

Um dia depois de chegar, a sonda enviou fotos inéditas do Pólo Norte de Marte, que dão uma idéia inicial das planícies do Ártico do planeta: uma paisagem desolada, de solo pedregoso e congelado. "Podemos ver rachaduras nas depressões que nos fazem pensar que o gelo ainda modifica a superfície", disse Peter Smith, da Universidade do Arizona, principal pesquisador do projeto Phoenix. "Vemos rachaduras novas. Não podem ser antigas pois estariam cobertas" pela poeira marciana.

 

Nas fotos, pode-se ver também as marcas da sonda na superfície, assim como desenhos em forma de polígono no solo, similares aos das regiões árticas da Terra. "Estou absolutamente pasmo. Não tenho palavras", disse Barry Goldstein, diretor do projeto Phoenix no Jet Propulsion Laboratory (JPL), em Pasadena, Califórnia, onde está o controle da missão.

 

Após uma viagem de nove meses, na qual percorreu 679 milhões de quilômetros, a sonda Phoenix pousou em uma área relativamente plana, segundo Goldstein. "Pela primeira vez em 32 anos, e somente pela terceira vez na história, uma equipe do JPL conseguiu realizar uma aterrissagem suave em Marte", disse, em uma nota, o diretor da Agência Espacial Americana, Nasa, Michael Griffin, classificando a façanha de "incrível".

 

A Phoenix cavará na superfície marciana por três meses. Dado que a região polar de Marte está sujeita a mudanças de estação, os cientistas acreditam que, assim como na Terra, o ártico marciano pode esconder o registro de um clima mais quente e habitável. "Nossa missão é cavar", disse Peter Smith antes da aterrissagem. "Acreditamos que a matéria orgânica tem de ter existido pelo menos em uma época", produto de meteoritos e outros impactos, acrescentou, explicando que a presença de água líquida e matéria orgânica significaria que foi uma "zona habitável".

 

A Phoenix não estará sozinha. A Nasa também tem os robôs Spirit e Opportunity em solo marciano, que exploram a zona equatorial do Planeta Vermelho desde 2004.

 

- Fonte: Google Notícias

 

 

* José Ildefonso Pinto de Souza é bacharel e licenciado em Física.

 

- Crédito das imagens: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona/Texas A&M.

 

- Veja uma montagem em vídeo mostrado as animações da NASA

a partir de cenas reais colhidas pela equipe em Terra:

 http://br.youtube.com/watch?v=fbOT1pCE1Zk

 

- Clique aqui e veja foto feita pela sonda Phoenix

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.

 

*  *  *

Phoenix em Marte:

Phoenix pousou no solo de Marte

Sonda da Nasa desceu com sucesso já envia imagens da superfície marciana.

Por J. Ildefonso P. de Souza *

De Taubaté-SP

Para Via Fanzine

Imagem de Marte, enviada pela sonda Phoenix (Nasa)

 

A Nasa informou ter recebido sinal de que a sonda Phoenix pousou a apenas 6Km de distância do local  previsto, na região ártica do planeta Marte, por volta das 20h55 (hora de Brasília) deste domingo.  

 

Este foi o primeiro pouso usando retro-foguetes de uma nave da Nasa em Marte a completar-se com sucesso desde as duas Vikings, que chegaram ao planeta em 1976.

 

Para evitar contaminar o subsolo do planeta, onde a presença de material biológico é mais provável, o braço-robô da Phoenix, encarregado das escavações, recebeu um revestimento especial. Antes disso, foi esterilizado. E essa proteção extra só será removida agora que a sonda desceu em Marte.

 

O braço, feito de titânio e alumínio, tem em sua ponta um coletor e uma lima elétrica, que será usada para raspar o gelo que deve existir por baixo da camada mais superficial de solo. Tem ainda uma câmera montada logo acima do coletor que fará imagens coloridas do interior das valas escavadas.

 

Detalhes da Phoenix em Marte.

 

O material recolhido será analisado por dois instrumentos: um deles é o analisador térmico e de gás, que vai aquecer amostras e examinar os gases liberados, em busca de água, gás carbônico e matéria orgânica. Esse analisador é composto por oito fornos, capazes de aquecer as amostras até 1.000°C, e que só serão usados uma vez cada um.

 

O outro instrumento, analisador de microscopia, eletroquímica e condutividade, tem quatro ferramentas. Três delas submeterão as amostras recolhidas pelo braço a diversos testes, como de pH e solubilidade, e a exames de microscópio. A quarta inserirá eletrodos no solo marciano para ver como a superfície conduz eletricidade.

 

Uma câmera capaz de fazer imagens 3D e em vários comprimentos de onda e estação meteorológica, criada pelo Canadá, completam o pacote científico da missão.

 

* José Ildefonso Pinto de Souza é bacharel e licenciado em Física.

 

- Crédito das imagens: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona/UA/Lockheed Martin/Cornell.

 

- Veja uma montagem em vídeo mostrado as animações da NASA

a partir de cenas reais colhidas pela equipe em Terra:

 http://br.youtube.com/watch?v=fbOT1pCE1Zk

 

- Clique aqui e veja foto feita pela sonda Phoenix

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.

 

*  *  *

 

Phoenix em Marte:

Sete minutos de Terror

Afinal, quais são os prováveis problemas no pouso da sonda Phoenix? 

 

Por J. Ildefonso P. de Souza *

De Taubaté-SP

Para Via Fanzine

Em 25/05/2008, a sonda Phoenix descerá à região assinalada acima, no pólo norte de Marte.

 

O medo dos encarregados da missão tem nome: Mars Polar Lander, a sonda lançada em 1999 que a Nasa perdeu em Marte. Essa foi a última vez que os norte-americanos tentaram fazer um pouso barato no planeta vermelho.


Tanto a Phoenix Mars Lander, quanto a Polar Lander tiveram orçamentos na faixa dos US$ 400 milhões, enquanto a bem-sucedida missão dos jipes robóticos Spirit e Opportunity custou, pelo menos, o dobro.


Além disso, o módulo de aterrissagem e a proteção que a espaçonave usa para penetrar a atmosfera marciana, das duas missões anteriores, é o mesmo usado agora na Phoenix, porém, com alguns aperfeiçoamentos.

 

É bom lembrar aqui que a Phoenix foi construída com base em uma nave que sobrou da missão de 2001 e que havia sido preservada pelo seu fabricante, o grupo aerospacial Lockheed Martin.

 

Os "sete minutos de terror", como diz Barry Goldstein, diretor de projeto no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, da missão, será a redução da velocidade da nave de 20.500 km/h para apenas 5 km/h, a fim de pousar sem causar danos.

 

O segundo risco que a missão envolve é o dos retro-propulsores da sonda vir a espalhar toda a poeira do local na hora do pouso. Se isso acontecer, a Phoenix não conseguirá cumprir um de seus objetivos: o de coletar partículas de solo soltas para analisar a possibilidade da superfície polar de Marte abrigar vida. E, mesmo que isso não aconteça, ainda há o risco de a sonda contaminar as amostras coletadas com o seu próprio combustível.

 

A Phoenix e seus equipamentos científicos.

 

Caso ocorra o espalhamento de poeira, o principal objetivo da missão, que é cavar e coletar o gelo da superfície para analisar o passado hidrológico e climático do planeta, não estará comprometido. 

 

Um terceiro perigo seria a nave pousar com uma das sapatas de apoio em cima de uma rocha. Isso poderia desequilibrá-la, podendo tombá-la.

 

Caso tudo transcorra como previsto, a Phoenix estenderá seus painéis solares 25 minutos depois de pousar, assim que a poeira tiver se assentado e, em seguida, começará a transmitir imagens a Terra.

 

A missão tem duração prevista de três meses, mas a Nasa pretende prolongá-la se em agosto de 2008 a Phoenix continuar em bom estado. Os engenheiros não acreditam, porém, que a Phoenix, acionada por energia solar, possa continuar operando depois do primeiro semestre de 2009, quando chega o inverno às regiões árticas de Marte.

 

O pouso da Phoenix será transmitido pela Nasa TV. A agência afirma que vale a pena correr o risco da missão, pois ela abrirá caminho para o Mars Science Laboratory, um grande jipe-robô que deve partir em 2009 rumo ao planeta vermelho.

 

* José Ildefonso Pinto de Souza é bacharel e licenciado em Física.

 

- Crédito das imagens: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona/UA/Lockheed Martin/Cornell.

 

- Fontes consultadas: Wikipedia  e NASA.

http://www.nasa.gov/mission_pages/phoenix/main/

 

- Vídeo indicado pelo autor (narrado em inglês):

http://br.youtube.com/watch?v=i2ucH1PT4LQ

 

- Leia mais sobre a Phoenix em: www.viafanzine.jor.br/ilde

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.

 

 *  *  *

 

Explorando o pólo norte marciano:

A Phoenix chega em Marte

Após uma viagem de nove meses, a Nasa anunciou que a sonda espacial

Phoenix deve chegar a Marte no próximo dia 25 de maio de 2008.

 

Por J. Ildefonso P. de Souza *

De Taubaté-SP

Para Via Fanzine

 

Concepção artística da sonda Phoenix, programada para pousar em Marte no dia 25 de maio de 2008,

em manobra considerada arriscada.

 

Na fronteira marciana

 

Segundo a agencia espacial norte-americana, o projeto é de alto risco, mas se obtiver sucesso terá sido a viagem mais barata. Sairá por US$ 400 milhões o envio de uma espaçonave-robô à superfície do planeta vizinho. A Phoenix tentará pousar ao norte de Marte, (65º N, 234º O), para coletar amostras de poeira, analisá-las e enviar os dados para a Terra. O pouso se dará por meio de foguetes retro-propulsores.

 

A última vez que a Nasa tentou usar uma estratégia semelhante em Marte foi em 1999, com a sonda Polar Lander, que sumiu. Ed Weiler, diretor científico da Nasa, diz que está preparado para o pior. “Isso não é um passeio de fim de semana”, afirmou. Sobre os esforços dos engenheiros, Ed Weiler, disse: “Eles fizeram tudo o que puderam para obter sucesso, mas sabemos que Marte é problema”.

 

Phoenix

 

A sonda Phoenix irá buscar no pólo norte gélido marciano as condições favoráveis à vida, no presente ou no passado. “Nossa estratégia de busca por água na exploração de Marte tem nos proporcionado uma seqüência de dramáticas descobertas, nos últimos anos,  sobre a história de água num planeta onde as semelhanças com a Terra eram muito maiores no passado do que são hoje”, disse Doug McCuistion, diretor do Programa de Exploração de Marte na sede da NASA, Washington.

 

A sonda irá investigar se a água congelada próxima à superfície de Marte poderia se derreter periodicamente, o suficiente para sustentar um ambiente propício para micróbios. Para executar esta e outras tarefas, a sonda dispõe de um conjunto de ferramentas avançadas de pesquisa, nunca antes usado em Marte.

 

Início da Exploração

 

A prospecção no solo marciano começou em 1997, com a missão Pathfinder. Ela levou ao planeta o veículo Sojourner, que enviou as primeiras imagens do planeta.

 

Em 2002, o orbitador da NASA Mars Odyssey encontrou evidências para suportar as teorias de que grandes áreas de Marte, incluindo as planícies árticas, contêm água congelada dentro do alcance de um braço da superfície, segundo Doug McCuistion.

 

Em janeiro de 2004 chegaram a Marte os robôs Rover, Spirit e Opportunity. Por mais de quatro anos eles exploraram com suas câmeras e instrumentos uma área rochosa do planeta.

  

Sojourner, o primeiro robô a descer em Marte.

 

 

Os robôs 'gêmeos', Opportunity e Spirit

 

Vestígios de vida

 

Na opinião de Peter Smith, o principal investigador da Phoenix na Universidade do Arizona, Tucson: “A sonda  foi projetada para examinar a história do gelo medindo quanto que a água líquida modificou a química e a mineralogia do solo. Além disto, nossos instrumentos poderão avaliar se este ambiente polar é uma zona habitável para micróbios primitivos. Para completar a caracterização científica deste local, a Phoenix irá monitorar o clima polar e a interação da atmosfera com a superfície”.

 

 

Instrumentos a bordo da Phoenix

   

Concepção artística da sonda Phoenix funcionando em Marte.

 

      - Robotic Arm (RA) - construído pela Jet Propulsion Laboratory.

O RA é uma peça importante da sonda, pois será a responsável pela escavação do solo e por entregar as amostras para serem analisada pelos instrumentos TEGA e MEC. O RA deverá ter 2,35 metros de comprimento e com uma articulação no meio, permitindo que o braço robótico seja capaz de fazer uma escavação de 0,5 metro de profundidade, fundo o suficiente para obter uma mistura de solo e de gelo.

 

- Robotic Arm Camera (RAC) - construído pela University of Arizona e pelo Instituto Max Planck, da Alemanha.  

O RAC é uma câmera que está colocada junto ao Braço Robótico (RA), um pouco acima da pá da cavadeira. O instrumento deverá fornecer imagens de perto e coloridas das vizinhanças do solo do aterrissador, indicando os solos mais promissores a serem escavados pelo braço mecânico, verificando as amostras de solos escavados antes de serem entregue aos instrumentos MECA e TEGA. Além de analisar as texturas e as camadas do solo que compõem as paredes das trincheiras, escavadas pelo braço robótico.

 

- Surface Stereoscopic Imager (SSI) - construída pela University of Arizona.  

O SSI deverá servir de "olhos" para a sonda Phoenix. Captará imagens de alta resolução, estereoscópicas, além de imagens panorâmicas do pólo norte marciano. Situado no topo da sonda a uma altura de 2 metros do solo, estes "olhos" vão simular o que um ser humano enxergaria se lá estivesse. Esta câmera utiliza um CCD de 1024 x 1024 pixel, está provida de vários filtros, permitindo obter imagens multi-espectral em 12 comprimentos de ondas, para observar a geologia ou atmosfera do local.

 

- Thermal and Evolved Gas Analyzer (TEGA) - construída pela University of Arizona e pela University of Texas, da cidade de Dallas.  

O TEGA é a combinação de um forno de alta temperatura com um espectrômetro de massa, onde se pretende analisar o gelo e o solo de Marte. Serão oito pequenas aberturas destinadas a recolher as amostras de solo. Cada abertura que for preenchida de solo, será hermeticamente selada e aquecida gradualmente a uma taxa constante. Monitorando neste processo as transformações de fase, de sólido para líquido e deste para gás, dos diferentes materiais que compõem a amostra.

 

- Mars Descent Imager (MARDI) - construído pela Malin Space Science Systems.  

O MARDI é uma câmera que funcionará durante a descida da sonda no pólo de Marte. As imagens irão se iniciar tão logo o escudo térmico inferior do aterrissador seja ejetado, serão uma série de imagens de grande angular e coloridas do local de aterrissagem e de toda a superfície em volta.

 

- Microscopy, Electrochemistry, and Conductivity Analyzer (MECA) - construído pelo Jet Propulsion Laboratory.  

MECA é a combinação de diversos instrumentos científicos incluindo um pequeno laboratório de química, de ótica e um microscópio de força atômico, além de sondas térmicas e de condutividade elétrica. MECA irá dissolver pequenas quantidades de solo em água, para determinar seu pH, além da abundância de minerais, tais como o magnésio , sódio, oxigênio e dióxido de carbona dissolvido. Observando através de microscópios, o instrumento MECA vai examinar os grãos de solos para ajudar a determinar a origem e a sua mineralogia.

 

      - Meteorological Station (MET) - construído pela Canadian Space Agency.

Estará relacionado ao meio ambiente, pois medirá diariamente o tempo de Marte.

Este instrumento opera semelhante a um radar, onde poderosos pulsos laser são emitidos. O equipamento dispara pulsos verticais na atmosfera, que são refletidos pelo gelo e pela poeira em suspensão. A luz refletida e o tempo decorrido serão analisados pelo equipamento, revelando informações sobre o tamanho das partículas e sua localização.

 

- Informações fornecidas pela Nasa.

 

   


* José Ildefonso Pinto de Souza é bacharel e licenciado em Física.

 

- Crédito das imagens: NASA/JPL-Caltech/University of Arizona/UA/Lockheed Martin/Cornell.

 

- Fontes consultadas: Wikipedia  e NASA.

http://www.nasa.gov/mission_pages/phoenix/main/

 

- Vídeo indicado pelo autor (narrado em inglês):

http://br.youtube.com/watch?v=j72quVM7c9Y

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.

 

*  *  *

 

Ambiente vital:

Marte é aqui

À medida que avançam as pesquisas e estudos acerca de Marte,

fica claro que seu passado foi semelhante ao da Terra.

 

Cyro de Freitas*

De Belo Horizonte-MG

Para Via Fanzine

 

Marte: mistério no passado e no presente.

 

No momento em que a ONU lança seu relatório sobre a situação do meio ambiente na Terra e o homem começa a perceber o tamanho da estupidez que vem cometendo há várias décadas, assistimos reações das mais diferentes. É como se ninguém soubesse que a humanidade tomou um caminho sem volta.

 

Um outro relatório da ONU, divulgado no mês de março/2007, torna mais drástica a situação, pois cita um item essencial à vida: a água. Uma grande parte da população da Terra não terá água para beber em 20 anos.

 

Desde os anos 60 já se falava da destruição do planeta pela ação predadora do homem. As organizações ambientalistas, tão criticadas e combatidas pelas grandes potências, pintavam um cenário dramático para a vida na Terra já naquela época e, previam um desfecho ainda mais aterrorizante para os anos que viriam. Ninguém deu ouvidos.

 

As nações mais ricas, que são as mais poluidoras, não tomaram nenhuma providência para frear ou mesmo diminuir a emissão dos gases venenosos, principalmente aqueles advindos da queima de combustíveis fósseis. Uma grande contribuição para este estado de coisas vem também das queimadas, tão abundantes no Brasil, que assolam as grandes florestas que, mesmo assim, ainda teimam em resistir a tanta insensatez.

 

Hoje a situação chegou a tal nível crítico que até países que nunca se preocuparam com o meio ambiente, como os Estados Unidos da América, deram a entender da necessidade de se encontrar sistemas alternativos de geração de energia. Porém, parece ser bastante tarde.

 

Mas o que tem Marte com isso, perguntaria o leitor?

 

Cavernas marcianas, flagradas pelas lentes

do módulo orbitador Mars Express, da ESA.

 

Uma breve história ou exercício de futurismo pode esclarecer as coisas. Marte desde tempos remotos despertou a curiosidade do homem. Sem condições de estudá-lo, apenas ligavam sua cor vermelha ao deus da guerra na mitologia grega.

 

Com a criação do telescópio o homem teve as condições de ver detalhes de sua superfície, principalmente nas oposições mais favoráveis. Assim, surgiram as mais variadas hipóteses sobre o solo do planeta vizinho. Canais imensos trariam água das calotas polares geladas para o resto do planeta. Grandes manchas escuras ao Sul seriam florestas imensas que tal qual na Terra abrigariam uma grande variedade de animais e de plantas.

 

Mas era preciso explorar o planeta de forma mais detalhada. Surgiu assim a exploração através de naves espaciais. As primeiras tentativas russas e depois norte-americanas foram um fracasso quase total. Diversas naves enviadas se perderam no espaço, outras deixaram de funcionar já em órbita marciana e apenas algumas chegaram a enviar escassas fotografias antes de emudecerem. O primeiro sucesso obtido foi com a sonda norte-americana Mariner 4 que, em 1965, passou perto de Marte e enviou as primeiras fotos do planeta vermelho.

 

Tornou-se necessário um maior aprimoramento dos instrumentos e um melhor estudo das adversidades que uma viagem de tal magnitude exigia. Tudo isso foi feito e em tempo recorde e já em 1976 tínhamos as famosas Vikings norte-americanas não só orbitando Marte, como também utilizando módulos automáticos que pousaram suavemente no solo do planeta e enviaram dezenas de fotos de excelente qualidade para a Terra.

 

A ciência e a tecnologia deram saltos gigantescos em apenas uma década, o que permitiu o envio à Marte de diversas naves cada vez mais sofisticadas.

 

Polêmica imagem da sonda Viking (NASA), mostra uma

possível construção em formato de um rosto humano.

 

Vieram então as Mars Pathfinder - MPM (lançada em 1996), Global Surveyor - MGS (1996) -, Odyssey – MOM (2001), todas norte-americanas, e a Mars Express – ME (2003) da ESA (Agência Espacial Européia) que, infelizmente, teve seu robô de exploração perdido durante a tentativa de pouso. Esse módulo da ESA, em órbita marciana, carrega equipamentos de última geração para a exploração do solo através de potentes radares. Os resultados chegam todos os dias e a descoberta de um grande oceano gelado abaixo do solo de Marte é, sem dúvida, um dos maiores destaques.

 

A missão Mars Rover – MERM, utilizou os pequenos robôs Spirit e Oportunity (2003) da NASA, inseridos em solo marciano de maneira perfeita. Verdadeiros laboratórios ambulantes, dotados até de microscópios de alta precisão, analisam e fotografam diversos detalhes do planeta vermelho e enviam os sinais para os controles da Terra. Estas são as informações mais precisas que o homem poderia conseguir acerca de um outro planeta, sem colocar um astronauta sequer naquele ambiente altamente cruel.

 

Além disso, em uma decisão engenhosa, os técnicos da NASA passaram a enviar os dados e as fotos coletadas pelos robôs no solo, usando as naves em órbita de Marte como torre de transmissão de dados. O resultado não podia ser melhor. Os robôs passaram a economizar energia para um melhor trabalho de solo e a qualidade e rapidez dos dados impressionou a todos.

 

Projetados para durar três meses, os dois robôs surpreenderam a todos, pois estão em funcionamento até agora, em 2007. Lá no alto os módulos orbitadores mapeiam todo o planeta com fotografias de altíssima resolução. Centenas dessas fotos de Marte são publicadas todos os dias nos meios de comunicação, muitas delas são tão intrigantes que despertam muita curiosidade, não somente dos estudiosos desse assunto, como do público em geral.

 

São formações das mais variadas, indo de rostos esculpidos na rocha até pirâmides, passando por muros primorosamente trabalhados, grandes dutos encravados nas depressões e se estendendo por milhares de quilômetros. As câmeras flagraram também pequenos objetos com aparência de parafusos, conchas marinhas e até pequenas pedras preciosas aparentemente lapidadas.

 

Tudo isto nos leva a um provável elo de ligação entre a Terra e Marte e talvez com outros mundos habitados na imensidão do espaço. Ao grupo de naves que pesquisa dia e noite o planeta Marte, veio juntar-se agora a norte-americana Mars Reconnaissance Orbiter - MRO (2005) -, composta apenas por um orbitador, mas carregando o que há de mais moderno em matéria de fotografia, pesquisa geológica através de poderosos radares, além de dezenas de outros instrumentos de precisão que não chegam ao conhecimento do grande público.

 

As fotos são de uma qualidade jamais vista e reportam detalhes de até 1,5 metros, registrados a partir da órbita marciana. Até os robôs que estão em solo já foram fotografados pelo MRO em pleno trabalho, mostrando os rastros de seus deslocamentos, bem como seus pára-quedas utilizados quando dos pousos. Algumas das fotos liberadas e os respectivos sites onde podem ser acessados através dos links que se encontram no final deste trabalho.

 

Marte tem a metade do tamanho da Terra e possui dois satélites, Phobos e Deimos. Sua atmosfera rarefeita é composta basicamente de Dióxido de Carbono (95,32%), Argônio e Hidrogênio em pequenas quantidades. A duração do dia marciano é praticamente igual ao da Terra, estações, movimento de translação de dois anos terrestres e temperaturas que vão de -140ºC a 20ºC, além de constantes e violentas tempestades de areia.

 

Esse ambiente não é propício para manter, atualmente, a vida como a conhecemos. Mas não devemos esquecer que foram encontradas formas de vida na Terra em escavações que atingiram os 4.000 metros em temperaturas apuradas de incríveis 170ºC e pressões que atingem mais de 400 vezes a pressão ao nível do mar. Foram também encontrados organismos vivos a 11.000 metros de profundidade na Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico.

 

Todos os estudos levam à conclusão de que, em tempos remotos, Marte abrigou alguma forma de vida. Se houve vida inteligente ainda não temos condições de afirmar. As pesquisas estão em andamento e acreditamos que até o ano 2030 o homem já tenha chegado ao planeta vermelho e conseguido obter diversas respostas científicas sobre esta possibilidade.

 

Mas o que tem a Terra com isto?

 

A aridez marciana é mostrada nesta foto da NASA (MRO).

 

Aqui entra a imaginação. A qualidade das informações adquiridas através das sofisticadas naves não tripuladas que estudaram ou que ainda estudam o planeta, forneceu aos cientistas todas as informações necessárias, que confirmam o fato de Marte já ter abrigado vida inteligente faz milhares de anos.   

                                              

Assim, podemos supor que, de modo similar à Terra na atualidade, uma civilização desenvolvida habitava Marte. Porém, a exploração excessiva de seus recursos naturais, a industrialização em escala gigantesca, a queima dos combustíveis fósseis, as desavenças entre os países, as guerras, as armas de destruição em massa acabaram com o equilíbrio ecológico, provocando o derretimento das geleiras e das calotas polares. Os continentes foram destruídos por terremotos gigantescos que por sua vez provocaram tsunamis formidáveis e toda a terra que havia foi submersa. Toda a população foi dizimada.

 

A atmosfera respirável fugiu para o espaço e Marte mergulhou em escuridão profunda. Com a atmosfera rarefeita que restou, se tornou alvo fácil para que meteoros acabassem de destruir o que restava do planeta, marcando para sempre sua crosta com rachaduras imensas, crateras gigantes, vales profundos e uma enorme quantidade de areia vermelha, fruto do ferro oxidado através dos milênios.

 

Aos dias atuais, somente restaram as ruínas das grandes e desenvolvidas metrópoles que abrigava. Essas construções gigantescas, apesar dos milhares ou talvez milhões de anos passados, das constantes e violentas tempestades de areia, ainda estão visíveis em solo marciano e com certeza foram fotografadas e estudadas pelas diversas naves automáticas enviadas àquele planeta.

 

Os cientistas têm todas as respostas, mas não repassam este conhecimento ao grande público, porque estão impedidos de fazê-lo por regras, contratos e até ameaças. Como acontece com a Lua, nos resta apenas esperar que algum “dissidente” resolva abrir a boca e, enfim, saciar nossa sede de saber.

 

Voltando ao tema inicial desse artigo, deixo uma pergunta para reflexão de todos: poderemos mudar o destino da catástrofe terrestre ou nosso planeta passará a formar com Marte o desolado eixo de planetas do Sistema Solar destruídos pela insensibilidade, ganância e falta de compromisso de seus governantes? 

 

* Cyro de Freitas é administrador, pesquisador em Astronomia e colaborador de Via Fanzine – E-mail: cyro.freitas@bol.com.br.

 

- Sugestão do autor: leia “O mistério de Marte”, livro de Graham Hancock.

 

- Observação do autor: Estão disponíveis centenas de fotos de Marte, várias em alta resolução, nos sites abaixo:  

http://hiroc.lpl.arizona.edu//images/TRA/

http://www.esa.int/SPECIALS/Mars_Express/index.html   http://marsrovers.jpl.nasa.gov/home/index.html

http://mars.jpl.nasa.gov/mgs/

http://mars.jpl.nasa.gov/odyssey/

 

- Imagens: NASA/JPL - ESA.

                 

- Produção: Pepe Chaves.

  © Copyright 2004-2007.

 

 

*  *  *

 

Setembro/2006:

Antigo oceano em Marte?

Recentes imagens do Spirit vêm instigar a possibilidade

de haver vestígios de mariscos no solo marciano. 

Pepe CHAVES*

De Itaúna-MG

Para UFOVIA

 

 Fotografia colorida artificialmente mostra uma estrutura que,

segundo pesquisadores, pode se tratar de um coral marinho.

 

A missão Mars Rover da NASA (Agência Espacial Norte-americana) e JPL (Jet Propulsion Laboratory) já coletou milhares de fotografias feitas a partir do solo de Marte. Com seus dois robôs ambulantes Spirit e Opportunity, rodando na superfície marciana, a missão continua a colher interessantes flagrantes do planeta vermelho.

 

Devido ao posicionamento angular com relação ao Sol, o jipe-robô Spirit continua recebendo energia suficiente para manter em atividade os seus painéis solares, permitindo-o trabalhar dentro de uma incrível sobrevida - que já beira dois anos - e realizar o envio à Terra de nítidas e até íntimas imagens da superfície marciana.

 

Desde que, em princípios de 2004, os robôs gêmeos começaram a trabalhar em latitudes distintas no solo de Marte, tendo seus sinais enviados a um módulo receptor em órbita àquele planeta (que por sua vez, repassa-os à uma base de processamento terrestre), algumas imagens causaram polêmicas ao serem liberadas ao público. Justamente, por remeteram a idéia de formatos e associações com objetos ou até mesmo, criaturas, há muito conhecidas na Terra.

 

Desde as primeiras imagens liberadas pela NASA/JPL, onde são mostradas a composição do solo marciano, pudemos observamos “de perto” alguns detalhes bastante nítidos que nos remete à lembrança de sugestivos objetos, cuja origem se assemelharia à terrestre, tais como, parafusos, peões, caramujos, além de pequenas estruturas que se assemelham a peças mecânicas ou a algum tipo de máquina semelhante às fabricadas por seres humanos.

 

Agora, em Sol 913 (posição no solo marciano, onde foram produzidas 28 fotografias), o Spirit registra com sua panoramic cam imagens que, para pesquisadores, mostram estruturas bastante semelhantes a conchas marinhas (Cliique aqui para ver imagem Sol 913 ampliada).

 

As novas imagens foram feitas na cratera de Gusev, onde o robô se encontra há quase dois anos. As imagens agradaram, sobretudo, os defensores de que Marte, em seu passado, já foi um planeta similar à Terra. Isso sugere haver atualmente no planeta vizinho o leito seco de um imenso oceano - além de leitos de rios, também secos, que em outrora eram chamados por diversos observadores de "Canais de Marte".

 

Apresentando artigo e fotos da NASA, o portal norte-americano Xenotech Research (http://xenotechresearch.com) faz algumas comparações, entre legítimas conchas do mar e as estruturas registradas pelo Spirit em Sol 913. Além de conchas, são apontadas também, algumas estruturas que, segundo os pesquisadores, seus formatos se assemelham sobremaneira a corais marinhos - a exemplo de outras estruturas semelhantes já constatas por eles em imagens enviadas anteriormente pelo Spirit.

 Acima: concha terrestre; abaixo:

detalhe da imagem de Sol 913.

Segundo as análises do Xenotech Research, nestas novas revelações de Sol 913 há pelo menos três conchas do mar que aparecem numa mesma imagem, aparentando-se estruturas espiraladas, “Isto é claro; senão uma concha do mar, não há nenhum outro item que possa ter tal estrutura”, afirma o artigo, ilustrado por imagens comparativas. Para os pesquisadores do Xenotech Research, estas imagens evidenciam a existência de um  oceano extinto, que deveria ser exatamente nos moldes dos terrestres. Para eles, tal oceano teria existido no passado remoto de Marte e estaria seco atualmente, deixando às mostras, restos mortais de seus antigos seres viventes, no caso as conchas e corais.

 

Contudo, por parte da NASA/JPL, até então, nenhuma explicação oficial foi pronunciada no sentido de concluir-se sobre a real possibilidade de haver um oceano seco em Marte ou a descoberta de vestígios de conchas e corais marinhos que habitavam o suposto oceano marciano.

 

 

* Pepe Chaves é editor de Via Fanzine webmaster de UFOVIA e pesquisador de assuntos aeroespaciais.

 

- Imagens originais: NASA/JPL.

 

+ Sobre as análises do Xenotech Research:

   http://xenotechresearch.com/SpSol913.htm

 

+ Sobre a Missão Rover:

   http://marsrovers.jpl.nasa.gov/gallery/all/spirit_p913.html

 

- Produção: Pepe Chaves.  

  © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.  

 

 

*  *  *

 

Janeiro de 2005:

Opportunity encontra meteorito em Marte

Identificado primeiro meteorito em um outro planeta.

REUTERS

Tradução: Pepe Chaves

Fonte: http://laflecha.net/

O explorador Opportunity descobriu em Marte o que os cientistas chamam de “o primeiro meteorito identificado em outro planeta”. O Opportunity encontrou um pedaço de rocha de ferro do tamanho de uma bola de basquete, durante o estudo de um terreno no Meridiano Plano e usou seus instrumentos para confirmar sua origem, afirmou no dia 19/01, Steve Squyres, cientista-chefe da missão Mars Rover. Squyres explicou que a rocha espacial cheia de buracos suscitou nos cientistas da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) a possibilidade de que o robô de seis rodas esteja atravessando uma planície cheia de meteoritos que poderia ensinar-lhes muito sobre os processos geológicos que ocorrem em Marte. "Estamos o conduzindo ao redor da planície e vemos muitas rochas pequenas do tamanho de um punho ou uma batata, as quais chamamos-lhes “calhaus”, disse Squyres. "Porém, não estamos tão seguros de que sejam um conglomerado de rochas. E se são meteoritos?".

Rocha em Marte: origem externa

 

Se os calhaus são meteoritos, os cientistas começariam a pesquisar se os ventos marcianos estão depositando areia da superfície do planeta nas rochas, que podem causar erosões reveladores. "A maioria das coisas que vemos são provas de que esta área sofreu muita devastação. Não é preciso escavar muito o solo para atingir uma rocha", disse Squyres.

 

As areias marcianas podem imitar um processo geológico da Terra no qual o derretimento do gelo revela campos de meteoritos na Antártida, segundo Squyres. Estas planícies congeladas têm mostrado concentrações de meteoritos que caíram na Terra no último milhão de anos e foram depositados pelos fluxos dos gelos polares, segundo o site do programa norte-americano de Meteoros na Antártida.

 

O gelo antigo revela várias centenas de novos meteoritos em cada ano, segundo o ciber site, mantido pela NASA e a Fundação Nacional de Ciência de Estados Unidos. O meteorito marciano que foi apelidado de Heat Shield Rock (rocha protetora de calor), se encontrava a poucos metros de onde o Opportunity aterrissou em 24 de janeiro de 2004.

 

O Opportunity e seu gêmeo, Spirit, continuaram funcionando muito  além do que a missão planejada de 90 dias e cada um encontrou provas de que a água em algum tempo, cobriu partes de Marte, segundo disse Squyres.

 

- Foto: NASA.

 

 
 

 

CLIQUE AQUI para ler outra matéria de Pepe Chaves sobre outros objetos vistos em Marte.

 

Janeiro de 2005:    

Os 'velhos' Robôs de Marte*

Cientistas se surpreendem com a prorrogação da Missão Mars Rover.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os robôs do projeto Mars Rover entraram para a história da Astronomia ao superarem os limites previstos e enviarem para a Terra os mais precisos dados sobre a natureza de Marte.

 

Os robôs Spirit e Opportinity, da Missão Mars Rover, da NASA, continuam a dar provas de resistência sobre a superfície de Marte. Em Abril de 2004, após terem completado com sucesso os três primeiros meses de missão, já surpreendiam os seus construtores pela forma como continuavam a operar em boas condições. Passado um ano que o Spirit está em Marte e 11 meses do Opportunity, os cientistas falam da “longevidade não antecipada” dos robôs e consideram que este fato está a permitir aos Rover alcançarem destinos adicionais que, dia-a-dia, vão contribuindo para novas descobertas de grande importância.

Segundo o Dr. Charles Elachi, director do Jet Propulsion Laboratory da NASA, o sucesso destes dois Rover é também um tributo ao talento de centenas de mulheres e homens que aplicaram o seu conhecimento e o seu trabalho neste grande esforço de equipe.

O Opportunity tem explorado uma região chamada Meridiani Planum. O exame de uma série de rochas, que preservam características relacionadas com as condições ambientais existentes no passado de Marte, permite calcular que a água líquida esteve presente de forma intermitente nesta região. 

Em algumas alturas terá mesmo saturado a sub-superfície. Como a água líquida é um pré requisito para a vida, os cientistas inferem condições que indicam que a região pode ter sido habitável durante um determinado período de tempo.

O Opportunity movimenta-se agora, graças ao escudo protetor que o resguardou do calor. O calor é energia em trânsito entre dois corpos ou sistemas  durante a descida através da atmosfera.

O Spirit tem vindo a explorar as colinas da Columbia dentro da cratera Gusev, onde aterrou - pensa-se que esta cratera teria sido um antigo lago marciano. Em Dezembro passado foi descoberto um novo tipo de rochas nesta colinas, de características diferentes de todas as que tinham sido anteriormente descobertas. Trata-se de rochas com textura misturada e às quais foram dados nomes como Wishstone (pedra do desejo) e Wishing Well (poço dos desejos), que parecem ser o produto de uma explosão, talvez de um vulcão ou um impacto de meteoro. São mais ricas em fósforo que quaisquer outras encontradas em Marte. Sabe-se que a criação de fosfatos envolve, em determinadas vezes, a existência de água; e em outras não. A descoberta de mais rochas deste tipo permitirá, talvez, perceber qual das duas hipóteses é, neste caso, a hipótese correta.         

Marte incita-nos a explorar os seus mistérios. De todos os planetas que nos estão próximos, Marte é o mais parecido com a Terra. Os Rover Spirit e Opportunity, percorrendo a sua superfície e investigando as rochas que a compõem, têm contribuído imensamente para o avanço do conhecimento humano acerca do planeta vizinho.

Os cientistas pretendem continuar a explorar Marte, com robôs e, no futuro, se possível, com seres humanos. A próxima missão da NASA a Marte será a Mars Reconnaissance Orbiter e ter lançamento em agosto de 2005. 

* Editado do site da Missão Mars Rovers – NASA.

- Fotos: NASA/JPL/Cornell.

- Tradução e edição: Pepe Chaves.

 

Registros marcianos:

Objetos jogados em Marte

Formas que sugerem inusitados objetos surgiram em recentes imagens

liberadas pela NASA, porém desde o descobrimento dos canais marcianos

o homem começara a vislumbrar a incógnita natureza do planeta vizinho.

Por Pepe CHAVES*

 

 Columbia Hills, em foto panorâmica feita pela Spirit (sol 178, 04/07, 2004).

 

A 'SAÚDE' DOS VEÍCULOS -  Meados de 2004, os veículos-robô lançados pela NASA e o JPL (sigla de Laboratório de Propulsão a Jato), Opportunity e Spirit, da Missão Mars Rover, prosseguem seus trabalhos de sondagem no ambiente marciano. Os robôs gêmeos foram programados para funcionar apenas durante três meses e rodar em média 40m/dia. Porém, os veículos já se encontram em Marte por mais de seis meses (até agora, o dobro do previsto), em perfeita “saúde” mecânica e trabalhando de forma a prolongar ainda mais, o tempo de vida útil.

 

As baterias solares que fazem mover estes robôs de seis rodas, mesmo com menos carga, ainda estão funcionando perfeitamente. Eles se preparam para uma nova jornada com a chegada do intenso inverno marciano, período em que a incidência da luz solar na superfície do planeta será reduzida drasticamente e com isso, a bateria solar dos robôs terá menos carga à disposição. Prevendo o fato, os técnicos da NASA e do JPL irão direcionar as antenas do Spirit para o norte de Marte, para que facilite a captação da luz solar, já que esta região estará mais frontalmente direcionada ao Sol.

 

O Opportunity se encontra nas planícies Meridiani, descendo a cratera Endurance, no hemisfério norte de Marte, onde concluirá seu trabalho de análise de supostos vestígios de água nas rochas. Ao contrário do Opportunity que se encontra em franca descida rumo ao interior da Endurance, o Spirit está subindo, com esforço, a pequena cadeia de montanhas, denominada Colinas da Columbia (em menção ao shutle Columbia).

 

SPIRIT COM 5 RODAS - Por ter rodado quase seis vezes mais que o programado (cerca de 3,5 quilômetros), o Spirit teve sua roda dianteira direita afetada pelo desgaste.

 

Esta roda deixou de receber lubrificação devido a uma falha mecânica e com isso, parou de girar, sendo agora, arrastada pelas outras cinco.

 

Porém, segundo os engenheiros da NASA, este dano sofrido não virá comprometer a performance geral do robô, senão o seu rendimento: "O deslocamento do veículo demorará mais porque é como se ele arrastasse uma âncora. No entanto, este procedimento nos permitirá continuar desenvolver os trabalhos científicos muito além do que tínhamos planejado inicialmente", disse Joe Melko, engenheiro do JPL em Pasadena, Califórnia. Veja detalhe da roda danificada na foto ao lado.

  

RAZORBACK - Já o Opportunity que se encontra intacto fisicamente, detectou através do seu espectrômetro a presença de um elemento misterioso aderido ao cloro presente em determinadas partes da cratera Endurance. Os técnicos estão pesquisando o achado e buscando uma definição analítica para tal elemento. Parte das missões do robô é analisar uma zona de protuberâncias agudas e filamentosas denominada "Razorback" que, possivelmente se formou pela passagem de um fluido líquido que depositou minerais pesados naquela zona. Os cientistas estão esperançosos com a colheita de novos e esclarecedores dados vindos da Endurance.

 

Os principais esforços desempenhados pela equipe técnica em Pasadena são para que se racionalize o restante da energia dos robôs para que assim, se tenha o máximo aproveitamento da estadia deles no vizinho vermelho.

  

FORMAS EXÓTICAS - Desde que foi lançada em 1969, a sonda norte-americana Mariner 6 passou a enviar as mais precisas imagens já vistas de Marte.  Muitas pessoas que tiveram acesso a tais imagens começaram a observar formas ou formações “estranhas” na superfície do planeta vermelho. Nos anos 70 outras sondas estiveram de passagem por Marte, enviadas por soviéticos e norte-americanos, dentre elas as famosas Viking I e II, que puderam enviar imagens ainda mais incrementadas da natureza marciana. Com a popularização de algumas destas imagens nos meios de comunicação, criou-se uma polêmica sobre uma suposta esfinge artificial com seu rosto de feições humanas voltados para o céu.

 

Os famosos canais de Marte que já foram observados por antigos pesquisadores, puderam ser melhor analisados e, atualmente, têm-se comprovado que tais sulcos geográficos não seriam de origem artificial, como estradas ou outro tipo de construção, como pensavam alguns, mas tratam-se na verdade, da ação das águas que existiam naquele planeta em seu passado remoto. As mais reveladoras imagens feitas pela sonda Mars Express da Agência Espacial Européia (ESA), que está na órbita marciana, mostram detalhadamente que os canais de Marte se tratam, na  realidade,  de  antigos   leitos   de   rios  secos [acima].  Rios estes, que deveriam ter dimensões bastante superiores aos maiores existentes na Terra.

 

Vislumbrando o passado marciano, supõe-se também que, quando possuía atmosfera semelhante à da Terra atualmente, Marte teria também um enorme oceano, denominado Borealis. Trata-se de região arenosa que atualmente cobre a maior parte daquele planeta.

 

CIVILIZAÇÃO MARCIANA - É importante destacar que, as imagens que chegaram ao público são apenas uma ínfima parte daquelas que estão nos arquivos da NASA e da ESA. Certos pesquisadores acusam a NASA de estar escondendo as imagens mais reveladoras, que mostrariam claramente, ruínas e vestígios das antigas civilizações que outrora povoaram aquele planeta. Outros vão mais além e afirmam que a NASA esconde filmagens de edificações e monumentos registrados em perfeito estado de conservação. Mesmo taxados de “marciáticos” (que seria algo equivalente a “lunáticos”), alguns pesquisadores ostentam que os governos das grandes nações terrestres que exploram Marte atualmente estão o fazendo porque já haviam detectado por lá, vestígios de antiga civilização, muito antes da realização destes avançados projetos contemporâneos, além de recursos minerais inexistentes na Terra.

 

Quanto às imagens instigantes que abordaremos a seguir, não estão intrinsecamente ligadas ao fato de em Marte ter havido ou não, uma civilização em seu passado, mesmo que toque de leve nessa hipótese. Apontamos apenas para o “inusitado”, independente de tal fato vir a afirmar se o que foi registrado de estranho em tais imagens, venha a ser obra de antigos ou (como pensam alguns) atuais habitantes de Marte. Há argumentos de pesquisador afirmando que algumas destas imagens foram liberadas porque não passaram pelo crivo da NASA de alguma forma ou porque eles “não perceberam” certos detalhes que acabaram deixando escapar para o público.

 

Algumas destas imagens permanecem incógnitas, visto que não há como se recorrer a uma explicação plausível para entendê-las. O argumento de muitos pesquisadores autônomos é de que, alguns registros fotográficos tratam-se de vestígios de uma antiga civilização que ali existira num passado distante. É fato que o trabalho de pesquisa de campo realizado pela NASA e a ESA atualmente, através dos robôs e sondas em órbita, tem tornado cada vez mais real a possibilidade de que Marte um dia foi um orbe com atmosfera semelhante a da Terra e isto vem evidenciar afirmações de que lá existam tais vestígios. Sendo confirmada a hipótese de que Marte um dia foi como a Terra é hoje em termos planetários, logicamente o vizinho poderia ter abrigado vida orgânica dentro de padrões similares ao terráqueo. E, se dessa forma ocorreu, deverão existir em diversos locais do planeta, tais vestígios milenares, restos e provas da existência das antigas civilizações que ali existiram remotamente.

 

Algumas fotografias mais recentes e de alta nitidez enviadas pelo Spirit e o Opportunity revelam também, detalhes polêmicos, mostrando alguma coisa de insensato no ambiente de um planeta supostamente “morto” e composto aparentemente por paisagens desérticas e pedregosas, numa atmosfera pobre e com temperatura mediana em torno de  -55ºC.

 

PARAFUSOS - É natural que algumas das polêmicas imagens registradas sejam associadas a objetos ou animais terrestres e a outras formas humanamente convencionadas.

 

É o caso de uma fotografia do Spirit que mostra, inusitadamente, objetos caídos no solo, aparentemente, vê-se um parafuso ao lado de uma porca [abaixo].

 

Podemos perceber claramente nesta imagem, que ambos os objetos são precisamente sextavados (usinados), o que caracteriza se tratarem de objetos manufaturados (fabricados) e completamente independentes da natureza marciana.

 

Há uma bastante remota hipótese de que tais “parafusos” sejam peças de origem terrestre, como por exemplo, de se tratarem de restos da queda de um dos diversos equipamentos enviados da Terra à órbita de Marte nas últimas décadas.

 

OS CÍRCULOS MARCIANOS - Formas supostamente circulares também apareceram nas imagens geradas pelo Spirit entre as pedras e a areia que compõem a superfície marciana. Numa das imagens foi captado algo como um disco, ou um convencional compact disc (CD), semi coberto pela areia [ao lado].

 

Este objeto, seja de que natureza for, certamente fora manufaturado sob uma tecnologia, sobremaneira, bem mais evoluída que aquela que construíra os supostos parafusos, citados anteriormente.

 

Esta peça circular se mostra aparentemente polida, parecendo ser composta por alguma espécie de liga metálica inoxidável ou o que o valha; ao contrário daqueles parafusos que têm aparência de se encontrarem em avançado estado de oxidação (veja detalhe abaixo).

Outra imagem que enfatiza o “círculo” pode-se visualizar em areia batida e plana, através de uma marca em forma de meia-lua, como que tivesse sido “carimbada” ali no chão ou que, sugestivamente, alguém teria pegado um "CD" que ali estaria sobre o terreno arenoso.

 

Pelo que se sabe, tais imagens não tiveram maiores explicações por parte da NASA, mas há de se supor que, provavelmente, possam até se tratar de peças que se desprenderam acidentalmente ou foram descartadas propositalmente pelo próprio Spirit. No caso da marca “carimbada”, [abaixo, à direita]; esta pode ter sido impressa por efeito da pressão do braço giratório do veículo (ou por alguma outra parte específica), ao executar alguma manobra contra o solo.

 

É importante notar que o Spirit traz instalada na parte superior do braço giratório, uma peça discóide polida, muito semelhante àquelas aparentando “CDs” registradas no solo.

 

OS PEÕES - Nesta mesma fotografia do “carimbo” há um detalhe ainda mais interessante e, certamente, um dos mais instigantes dessa nossa abordagem. Trata-se do registro de uma peça que nos lembra o formato de um peão, porém, duplo, em meio ao solo “pisoteado” pelo robô. Um “peão” encontra-se caído entre as pedras e parece estar ligado a uma outra “cabeça”, semelhante àquela que mais se destaca (ao lado). Esta parte visivelmente mais saliente parece estar tão polida, que reluz de si o brilho da luz ambiental. Sua forma é cônica, lembrando bastante a um peão: bojudo na parte superior (acima, seta azul) e afunilando-se na inferior, até se tornar pontiagudo, exatamente como a base de sustentação de um peão comum quando este se encontra girando.

 

É importante notar que este objeto parece estar intimamente ligado a um outro, de forma parecida (porém, aqui visto de outra perspectiva), exatamente pelo centro de sua parte superior.

 

Entre eles há uma estrutura que segue em linha reta (seta amarela), espécie de haste (aparentando ser de origem metálica, como os próprios objetos) ligando-os. O “peão” da esquerda (seta vermelha) está em posicionamento diferenciado àquele que brilha, parecendo estar com sua parte superior voltada para a câmera, que flagrou o seu núcleo, revelando um tipo de fuso em seu centro. O peão da esquerda se mostra visivelmente a um nível superior àquele da direita e isso pode ser constatado pelo “fio” que os liga, pois este se encontra inclinado, dando-nos noção exata do desnível entre os dois corpos no terreno. Seriam também estes peões (como supomos anteriormente sobre os discos), peças desprendidas do Spirit?

 

RENDIMENTO - Com o imprevisto rendimento do trabalho dos robôs Spirit e Opportunity em Marte, a NASA e o JPL ainda colherão fartas e detalhadas imagens dos diversos aspectos daquele ambiente planetário. Ainda poderão vir à tona brevemente, muitas outras imagens que nos lembrarão a objetos convencionais e de natureza artificial, tais como, peças, máquinas, esculturas; e ainda, animais e muitas outras formas que a imaginação e a criatividade humana possam vislumbrar. 

 

Mas, no entanto, reservemos apenas uma pequena fração de algumas destas imagens liberadas pela NASA, as quais não se encontra de pronto – nem por parte da NASA ou de pesquisadores autônomos – nenhuma explicação plausível para alguns de seus aspectos apresentados.

 

* Pepe Chaves é editor de Via Fanzine e UFOVIA.

 - Pesquisa:

http://marsrovers.jpl.nasa.gov/home/index.html

http://mars.jpl.nasa.gov/

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/07/17/ult1809u1937.jhtm

http://1.im.cz/n/photo/00/93/91hnicl-topsirka.jpg

 

 - Fotos: JPL / NASA / Cornell - Mars Express.

- Empreendedores do projeto Mars Rover:  JPL / NASA.

- Produção: Pepe Chaves

© Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

 

MAIS:

CLIQUE AQUI para ler outra matéria de Pepe Chaves sobre outros objetos vistos em Marte.

CLIQUE AQUI para conhecer o histórico das sondas enviadas a partir da Terra.

 

Para ler mais Astronomia acesse:

 O SEU PASSAPORTE PARA O ESPAÇO: www.viafanzine.jor.br/astrovia.htm

 

 

 

A sua plataforma de embarque para a Astronáutica, Astrofísica e Astronomia  - Com a qualidade jornalística Via Fanzine

Produced in Brazil - © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda. Reservados todos os direitos dos autores e produtores.  All rights reserved©

Motigo Webstats - Free web site statistics Personal homepage website counter