UFOVIA - ANO 5 

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Campo Grande-MS:

O dia em que um OVNI viu a bola rolar

Em 1982, a partida entre Operário e Vasco da Gama foi interrompida porque um disco voador pairou sobre o estádio Morenão, na capital sulmatogrossense.

 

Por Pepe Chaves*

de Contagem-MG

Junho/2009

Para UFOVIA

 

Foto da revista Placar mostra um objeto voador luminoso sobre o Morenão.

 

OVNI em jogo de futebol

 

Era para ser somente uma partida de futebol no Estado do Mato Grosso do Sul, naquele dia 06 de março de 1982. Disputavam uma partida no estádio “Pedro Pedrossian”, mais conhecido como “Morenão”, na capital Campo Grande, a equipe da casa, o Operário e o Clube de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro. Mas quem pagou o ingresso naquela noite, literalmente iluminada, teve direito a um espetáculo a mais.

 

A partida que era válida pelo Brasileirão de 1982, seria vencida pelo Operário pelo placar de 2 a 0. Mas no  decorrer da peleja, seria registrado um acontecimento ímpar durante um jogo de futebol: logo no início do jogo, um disco voador pairou misteriosamente sobre o estádio. O fato inusitado foi contemplado por todos os perplexos presentes, desde juízes, jogadores e torcedores.

 

Consta, que o objeto foi observado por todos durante alguns segundos. Testemunhas narraram que o OVNI em formato discoidal manobrou sobre estádio, que foi momentaneamente iluminado por potentes holofotes do objeto. Após uma breve manobra o objeto zarpou velozmente, desaparecendo no céu. Algumas das pessoas presentes teriam relatado uma espécie de "chuva de flocos", após a retirada do objeto. Provavelmente, se tratava do chamado "cabelo de anjo", um suposto material sutil originado do efeito de sublimação do combustível de determinadas aeronaves em reação com o ar.

 

No entanto, ao contrário do que ocorreria nos dias atuais, quando reinam os celulares e as câmeras digitais por todas as partes, na época, nenhum dos presentes conseguiu fazer um registro  sequer (seja em foto ou em vídeo) do objeto voador que iluminou o Morenão. Nos dias seguintes, a ocorrência foi destaque em diversos veículos da mídia brasileira, que entrevistou testemunhas, muitas das quais, ainda perplexas com o que presenciaram.

 

Figuras notórias no futebol brasileiro estavam presentes no local, como o conhecido árbitro José de Assis Aragão, que apitava a partida e o atacante Roberto Dinamite (atual presidente do Vasco), que naquela noite - nem tanto "iluminada" para ele em campo -, envergava a camisa cruzmaltina. Entre os vários jogadores que também presenciaram o fato estavam Cocada (Operário) e Pedrinho (Vasco).

 

O estádio do Morenão e nos detalhes, o árbitro José Assis de Aragão e os ex-jogadores Roberto Dinamite e Cocada. Eles presenciaram o OVNI que pairou sobre o Morenão em 1982.

 

Revista "Placar" registrou o ocorrido

 

A revista “Placar”, publicação mais popular do esporte nacional na época, registrou o fato, estampando na capa a manchete, “O dia em que um disco voador baixou em campo”.

 

Em reportagem de  Sérgio Ruiz Luz, a "Placar" registrou que, “De repente, um objeto não identificado apareceu no céu de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, durante a partida Operário x Vasco da Gama. Era uma bola de fogo, com um grande facho de luz. Veio, viu e desapareceu misteriosamente. Desde então, a cidade e os jogadores que testemunharam o fenômeno nunca mais foram os mesmos”.

 

A visão, de fato, impressionou a todos, pois a forte luz emanada pelo objeto teria iluminado todo o gramado do estádio [veja foto no alto]. O jogo foi paralisado pelo árbitro e todos ficaram olhando para aquilo (e entre si), sem entender o que se passava.

 

A “Placar” entrevistou o jogador Cocada, então com 34 anos e ídolo do Operário. Depois do ocorrido, ele passou alguns momentos vasculhando o céu na tentativa de ver novamente o objeto luminoso. “Rapaz, nunca mais vi nada igual”, diz ele, desconsolado. Conforme a reportagem da "Placar", “A aparição que impressionou tanto durante uma partida contra o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro de 1982, foi mesmo inesquecível. Era uma quarta-feira à noite e o jogo ainda estava no começo quando Cocada olhou para o alto e assombrou-se com aquela visão”. O jogador conta que, “Vi uma roda de fogo com um facho de luz muito forte. De repente, foi embora a uma velocidade incrível”.

 

A reportagem da "Placar" ainda abordou sobre a religião do jogador, que contradizia o fenômeno, “Por causa de sua religião, o meia-direita Cocada, um evangélico fervoroso, procura afastar a tentação de acreditar na existência dos OVNIs. ‘Não combina com os princípios bíblicos', justifica. Mesmo assim, o certo é que a carreira de Cocada deslanchou após aquela visão do objeto luminoso. Ele saiu de Campo Grande e, para quem era visto apenas como o irmão perna-de-pau do atacante Müller, até que se deu bem. Seu melhor momento aconteceu na decisão do Campeonato Carioca de 1988. Reserva de Paulo Roberto, que era o lateral titular do Vasco, Cocada entrou no final da partida contra o Fluminense e marcou o gol do título no último minuto do jogo. Depois de rodar por doze clubes, Cocada resolveu pendurar as chuteiras em 1993”.

 

Ainda conforme a reportagem, “O tempo passou, mas Cocada mantém o habito de vasculhar o céu de Campo Grande. Ele só espera uma explicação para a bola de fogo que viu em 1982”. Finalizando, o atleta declarou à revista que, “Parecia um disco voador, mas só acredito mesmo se eles voltarem, pararem na minha frente e acenarem para mim”.

 

Rangel: 'os locutores devem ter feito

um estardalhaço quando viram o OVNI'.

 

Para Mário Rangel, caso é genuíno

 

O veterano ufólogo e pesquisador paulista Mário Nogueira Rangel, um dos entusiastas dessa ocorrência, acredita que o caso é genuíno. “Dezenas de jogadores, técnicos, bandeirinhas, juiz, locutores, jornalistas, operadores de câmeras, público assistente etc., ainda podem ser ouvidos e desenhar ou descrever o que viram para ser feita uma arte profissional. Conhecemos muitos desses nomes, de pessoas que residem nos estados de Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro”, afirmou Rangel ao portal UFOVIA.

 

Mário Rangel pesquisou esse assunto por vários anos, tentando levantar novos dados ou colher relatos com as testemunhas. Ele tentou contato por e-mail com Roberto Dinamite e o árbitro José de Assis Aragão, mas eles nunca responderam. 

 

No entanto, ele conseguiu reunir algumas raras informações sobre a ocorrência. “Já escrevi a vários jornais e televisões propondo que divulguem o caso, aproveitando a Copa do Mundo, que aumentou o interesse por tudo o que se refere ao futebol. Espero que alguma coisa, mesmo que pouca, seja publicada”, argumentou, sobre a pouca popularidade deste clássico avistamento coletivo.

 

"Exagerados como são, os locutores devem ter feito um estardalhaço quando viram o OVNI e o jogo foi paralisado. Infelizmente, não consegui encontrar nenhuma gravação a respeito", imaginou Rangel.

 

Equipe do Vasco em 1982.

 

Jogo do disco voador

 

Também a home page vascaína de Jamir Rodrigues Nogueira trouxe a notícia do inusitado acontecimento: “No dia 6 de março de 1982, o Vasco jogava em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, contra o Operário local, pelo Campeonato Brasileiro. O jogo era no Estádio Morenão, numa noite estrelada de quarta-feira. Logo no início do jogo, os jogadores, jornalistas e a torcida foram surpreendidos por uma roda de fogo que pairava sobre o estádio, soltando um intenso facho de luz. O objeto voador não identificado evoluiu no céu, acima do estádio, e desapareceu segundos depois. Embora nenhuma câmera tivesse conseguido registrar a cena, todos os presentes ficaram muito impressionados com o ocorrido e a grande maioria deles acreditou tratar-se um disco voador. O jogo, que terminou com a derrota do Vasco por 2 a 0, ficou conhecido como ‘O Jogo do Disco Voador’. Como na época não havia ‘Arquivo X’, o mistério ficou até hoje sem explicação”.

 

Fato é que algo semelhante jamais voltou a ocorrer no mundo e, além de um dos maiores palcos do futebol no Brasil, depois de 1982, o belo estádio do Morenão se tornou também símbolo de um incrível avistamento coletivo de um OVNI, no país do futebol.

 

* Pepe Chaves é editor do jornal digital Via Fanzine.

- Com informações da Revista Placar, Jamir R. Nogueira e Mário N.Rangel.

 

Imagens: Timblidim / Placar / Arquivo M. N. Rangel / UFOVIA.

 

- Colaborou:

Mário Rangel - autor, pesquisador e hipnólogo em Ufologia.

É autor das séries Ufomonumentos & Ufoarquiteturas.

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright, 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda.

 

 

 

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