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São Tomé das Letras:

Festa do padroeiro mobiliza comunidade

A pequena cidade de São Tomé das Letras comemora o dia de seu padroeiro neste 03/07, feriado municipal.

 

Por Pepe Chaves*

De São Tomé das Letras

Para Via Fanzine

03/07/2018

 

Nesta data, os moradores se mobilizam e enfeitam a fachada de suas casas, por todas as ruas por onde percorrerá a procissão com a imagem do padroeiro.

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Este 03/07 é feriado religioso no município de São Tomé das Letras, que comemora a festa do seu padroeiro. O mais científico apóstolo de Jesus, é mostrado pela igreja católica como um cético, portando um livro em uma das mãos – como é mostrado em réplicas do santo por estabelecimento de toda a cidade.

 

A festa de 03/07 é uma das mais tradicionais dessa pequena cidade sul-mineira. Nesta data, os moradores se mobilizam e enfeitam a fachada de suas casas, por todas as ruas por onde percorrerá a procissão com a imagem do padroeiro. Os fieis percorrerão várias ruas do centro turístico de São Tomé até a Praça da Matriz.

 

A lenda: o nome do município

 

Segundo uma lenda do final do século XVIII difundida na comunidade, “o escravo João Antão, era muito maltratado por seus patrões e se apaixonou pela filha do patrão, para não sofrer ou se engraçar com a moça e ser morto pelos patrões, fugiu da fazenda Campo Alegre, da família Junqueira, se refugiou em uma gruta. Lá passou algum tempo, se alimentando de frutas, da caça e da pesca, fartos naquela segunda metade do século XVIII”.

 

Mas sua rotina de refugiado seria quebrada por uma situação inusitada, “Até que uma experiência incrível acometeu o escravo que ao acordar, notou uma luz muito forte na gruta e um velho muito apessoado e de vestes brancas apareceu diante dele, João Antão que, após ouvir sua história, recebeu uma carta”.

 

“O senhor, que ao escravo parecia até um jesuíta, pediu ao escravo que levasse o papel até o patrão e assim seria perdoado e ganharia a liberdade. A ordem do velho foi acatada. Ao ler a carta, Junqueira ficou impressionado com a boa caligrafia, redação e qualidade do papel, fatores inusitados naquele tempo. Além de perdoar João Antão, o fazendeiro organizou uma visita à gruta, na esperança de encontrar tal velho. Chegando lá a única coisa que encontrou foi uma imagem em madeira que acreditaram ser do apóstolo São Tomé”.

 

“O Capitão Junqueira imediatamente levou a imagem para sua casa, vendo se tratar de um milagre. Porém a imagem sumiu e reapareceu na gruta e assim, inúmeras vezes até que a esposa do mesmo, lhe pedisse que construísse uma capela ao lado da gruta e lá depositasse esta para que pudessem frequentar as orações devotas ao santo”.

 

“Durante a obra de construção da igreja, foram encontradas algumas pinturas que segundo a crença da época, foi a prova cabal da visita do santo ao local. Mais tarde vieram outras versões que envolvem os índios Cataguases, primeiros habitantes da região e também passagens ufológicas. Outros ainda, os geógrafos, insistem na tese de que são infiltrações nas pedras que produziram as marcas”.

 

No próximo mês de agosto, a cidade também se mobiliza com a tradicional “Festa da Colheita”, quando a cidade recebe milhares de turistas e promove um verdadeiro festival cultural.

 

*  Pepe Chaves é jornalista e editor do diário digital  Via Fanzine e da ZINESFERA.

   

- Imagem: Thatiana Cafiero.

 

 

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