ENTREVISTA

01/01/2021 3 anos atrás

Isabel Bande Espinosa

Escritora e compositora.

Por Redação

Isabel Bande Espinosa: "Os livros impressos são maravilhosos, tão antigos, tão cheios de encanto... Mas o mundo está mudando. As pessoas substituíram os livros, aliás muito pesados, em suas viagens, pelos celulares".

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Isabel Bande Espinosa é uma mulher apaixonada e preocupada com a Natureza. É autora de quatro livrinhos infantis ecológicos, que querem passar conhecimentos e despertar o carinho, o cuidado, o amor à Natureza e a vontade de defendê-la. Os livros são “Era uma vez um Rio”, “Folhas de Lua quer ser Mamãe”, “O Vulcãozinho Assustado” e “Efeito Estufa e Mistério na Floresta dos Gnomos”. Cantora e compositora, apaixonada por crianças, é autora de um CD infantil-ecológico intitulado “NaturezAmor”. Como poeta, é autora do livro “Versos de Viver”. Como cronista, contou histórias falando de palavras, gente, plantas, bichos e coisas. Isabel Bande Espinosa se considera uma cidadã do mundo, nascida na Galícia, Espanha, em l949, naturalizou-se brasileira e se declara amante desses dois países. Reside em São Thomé das Letras, no Sul de Minas Gerais, lugar que considera o seu porto, e onde pretende ficar para sempre.

Jornal São Tomé Online – Isabel, por favor, nos conte como você se transferiu da Espanha para o Brasil?

Isabel Bande Espinosa - Meus pais vieram para cá porque as coisas estavam difíceis em Espanha, principalmente, para nós, financeiramente. Seis meses depois, foi minha vez de vir para o Brasil em companhia de duas moças, que eu não conhecia, e que se encontrariam com seus noivos e se casariam aqui. Foi uma viagem longa, treze dias no navio português Vera Cruz, com muito enjoo e dificuldades com o tipo de comida, mas muito interessante e cheia de aventuras. Lembro-me que, quando cheguei ao Porto de Santos, depois da grande emoção de estar de novo nos braços de minha mãe, fomos a um restaurante modesto e meu pai pediu um PF. Arroz, feijão, picadinho de carne e salada de tomates. Me lembro muito bem dessa refeição, deliciosa, diferente da nossa, cuja base é a batata inglesa, e que me fez perder o grande medo de que a comida daqui do Brasil fosse como a do navio.

Jornal São Tomé Online – E sua vinda para São Tomé das Letras? Como ocorreu de você vir morar aqui?

Isabel Bande Espinosa - Não houve razões para minha vinda para cá. Há apenas o grande mistério do que eu chamo, brincando, de “sequestro energético”, repentina paixão avassaladora à primeira vista por esta cidade. Eu me arrisco a dizer, até, que meus pais escolheram o Brasil para que eu pudesse estar mais perto quando, magicamente, São Thomé das Letras achasse que era o momento de me chamar.

Jornal São Tomé Online – Você é autora de alguns livros de temáticas distintas. Nos fale um pouco sobre seus planos atuais e projetos na área da literatura?

Isabel Bande Espinosa - Estou me dedicando a alguns projetos em que acredito muito e espero que sejam úteis, como um livro em que conto e mostro, com vídeos, um trabalho que venho realizando há muitos anos e que chamei de “Caminhos para mim mesma”. Se trata de um trabalho terapêutico, onde eu brinco que é pra pobre, porque foi e está sendo realizado por uma pessoa que nunca teve dinheiro para pagar terapias caras, como eu, e que então procurou um jeito alternativo de cuidar de si mesma.

Jornal São Tomé Online – Por favor, nos fale um pouco sobre o seu projeto inovador de produzir audiolivros?

Isabel Bande Espinosa - Pretendo lançar versões audiolivros de meus livros infantis-ecológicos e reeditá-los, agora pela Internet, incluindo o meu projeto de Educação Ambiental, que foi levado pelas Escolas Públicas de Jaguariúna, São Paulo, num tempo em que não se falava do grande impacto ambiental que os seres humanos infligiam à Natureza. Conhecer para amar e defender, ciência e poesia e muito trabalho de todos nós, alunos, professores, diretores das vinte e uma escolas públicas de Jaguariúna, São Paulo, e de ambientalistas e simpatizantes de nosso trabalho.

Jornal São Tomé Online – Como compositora e autora de um CD infantil, quais são seus planos nesta área?

Isabel Bande Espinosa - Pretendo reeditar minhas músicas infantis-ecológicas, que estão no meu CD, “Naturezamor”, e em uma fita k7 recuperada por meu saudoso e sempre querido amigo João Silva. Tenho amigos queridos que se interessaram por este novo projeto e o divulgarão, dentre eles ex-alunos sempre queridos e companheiros de trabalho na época. Vamos fazer a nossa parte, se Deus quiser. E Ele quer.

Jornal São Tomé Online – Diversos autores mundo afora têm enquadrado seus trabalhos em plataformas digitais, tão comuns ao acesso do público por computador e celular. Você também deu uma guinada neste sentido, ao lançar versões digitais de seus trabalhos. Para você, qual é a importância de editar livros em formato digital na atualidade e abandonar o formato tradicional?

Isabel Bande Espinosa - Os livros impressos são maravilhosos, tão antigos, tão cheios de encanto... Mas o mundo está mudando. As pessoas substituíram os livros, aliás muito pesados, em suas viagens, pelos celulares. Um e-book (livro eletrônico) pode chegar, num instante, aos mais longínquos países e isso parece incrível, mágico. Árvores não precisam ser derrubadas e as monoculturas para a indústria de papel não são mais necessárias. Isso é importante para mim. Neste momento, em que o mundo tem que lidar com a Pandemia, os livros de papel são proibidos em lojas de produtos naturais, bibliotecas ficam fechadas, não se pode higienizar papel com o álcool gel. Já os celulares, sim. Tive o privilégio de ter seis livros impressos publicados e agora estou partindo para este novo momento que, embora muito difícil, também tem seus lados interessantes, como tudo, aliás.

Isabel Bande Espinosa: "Sempre me causou admiração, e ainda causa, que uma criança que teve que abandonar a escola antes de aprender a segurar um lápis, fosse capaz de aprender a ler sozinha".

Jornal São Tomé Online – Quais foram suas influências na literatura e na música para que você um dia se tornasse uma escritora e compositora?

Isabel Bande Espinosa - Primeiro minha mãe, que conhecia de cor todas as histórias infantis clássicas e as contava para mim nas horas das refeições. É algo inesquecível, foi muito importante para mim esse fato, até porque sempre me causou admiração, e ainda causa, que uma criança que teve que abandonar a escola antes de aprender a segurar um lápis, fosse capaz de aprender a ler sozinha. Essa era minha mãe, que sofreu muito, mas cantava para mim canções folclóricas da Galícia e me falava muito de minha avó, Nieves Espinosa, que não conheci, mas a quem aprendi a amar, para sempre. Seguindo seu delicioso exemplo, contava histórias a meu filhinho. As que sabia e as que inventava e que ele insistia em que eu repetisse, sem omitir uma palavra. Às vezes, isso me deixava entediada, mas, bem depois, li um livro que me esclareceu. As crianças querem ir ao fundo das coisas e então precisam da repetição para construir suas redes neuronais, suas sinapses. O livro não explicava as coisas assim, é coisa da Neurociência, que estou amando porque me ajuda a desvendar muitos mistérios.

Jornal São Tomé Online – Além destas influências vindas de dentro de casa, o que você admirava lá fora?

Isabel Bande Espinosa - Acho que Monteiro Lobato, de quem li toda a obra quando menina, foi uma forte influência para mim, principalmente no que diz respeito à Literatura Infantil. Lia muito quando criança e também amava os gibis e seus super-heróis, como o Batman, o Robin, o Fantasma, e aquele que era mágico, não me lembro o nome... Ah, o Mandrake! Quando estava grávida de meu filho, comprava gibis para ele. Lembro-me de que um dia, comprando o gibi do Ziraldo, o dono da banca de jornais me disse: “A senhora não acha que é muito cedo pra comprar gibis pra essa criança?”. Eu expliquei que achava que A Turma do Pererê não ia durar. Pois é, não durou. Meu filho tinha uma bela coleção de gibis. Eu tinha livros muito bons e ele aprendeu a gostar de ler, numa época em que o livro começava a entrar em extinção. Teve “berço musical” também. Eu adorava música, MPB, Clássica, Jazz... Lembro-me de uma tarde em que recebemos a visita de Toninho Horta, em Jaguariúna, que veio com amigos queridos e que ele disse, ouvindo a fita, que meu filho havia preparado e que estava ouvindo em seu quarto: “Você vai ser músico”. E acho que isso foi muito importante para ele, pois, além de seu amor pela música, isso foi um grande incentivo para a escolha de sua carreira. Anos depois, ele abandonaria a Faculdade de Ciências da Computação e entraria na de Música, também na UNICAMP. Na adolescência, eu gostava muito do José de Alencar, dos poetas românticos e foi com muita estranheza que recebi a notícia de que “no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”, do Drummond, que eu nem conhecia, era poesia. Um livreto, quero dizer um livro fininho, que li antes dos dezoito anos, “Freud ao Alcance de Todos” me impactou deveras e eu nunca me esqueci de que, com essa leitura, descobri o inconsciente. Nem era um autor conhecido, mas sou eternamente grata a ele, pois me abriu muitos caminhos. Machado de Assis foi também muito importante para mim. Lembrei-me agora de que o detestei quando li “A Mão e a Luva”, que a professora nos dera como lição de casa, e disse isso a ela na sala de aula. Como eu era uma aluna muito respeitada por colegas e professores, ela ficou meio assim e disse: “Olha, pois ele é considerado o maior escritor brasileiro...”. Não me abalei com isso, mas, tempos depois, lendo suas obras mais importantes, dei a mão à palmatória: ele é maravilhoso. Assim como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Jorge Amado e tantos outros. O Brasil é muito rico em todas as formas de arte. Aldous Huxley e Hermann Hesse também foram muito importantes para mim quando os li, aos vinte anos. Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Frederico Garcia Lorca e outros tantos maravilhosos poetas me encantaram. E Fernando Pessoa. Claro. Também amei ler escritores latino americanos, como Manuel Escorza, Mário Vargas Llosa e Manuel Puig, entre outros. Os livros foram meus companheiros e mestres, desde a infância, e são parte importantíssima de minha polifonia de discursos, como também a música, principalmente a MPB, que é muito rica, os filmes de arte a que tive a oportunidade de assistir, as peças de teatro, palestras, cursos, vídeos, mais recentemente os do incrível professor Vitor Quintan e de Neurociência, pelo Youtube, que não conhecia ainda. E de todas as minhas experiências, tudo está naquilo que escrevo, como esteve também nas minhas aulas, como professora de Português e Literatura. No final de meu livro “Crônicas, Histórias de Vida, Poesia e Cia.” publiquei Sugestões de Leitura, alguns dos livros que li e recomendo a meus leitores, com todo o carinho, pois eles me ajudaram a encontrar os “Caminhos para mim mesma”, nome do livro que estou finalizando, e que fala, claro, de mim, do meu percurso, do trabalho corporal que tenho desenvolvido durante muitos anos, e que continuo desenvolvendo.

Jornal São Tomé Online – De onde vieram as suas influências musicais?

Isabel Bande Espinosa – Não só como influências musicais, mas também como influências de vida, lembro-me agora de João Gilberto, que descobri aos oito anos, girando o botão do nosso velho rádio, no porão de uma casa antiga onde morávamos, no bairro da Mooca, em São Paulo. E das músicas folclóricas da Galícia que minha mãe cantava para mim. Também das canções latinas, do samba e das antigas músicas brasileiras. Depois foi a Jovem Guarda, Twist, o Rock, Os Beatles, Rolling Stones, e então a maravilhosa MPB e seus grandes compositores, como Chico, Caetano, Gil, Milton... Também Jazz, Blues, a música Clássica, a New Age, tanta coisa... Acho que minha afinação ao cantar foi herança da mamãe. Ela cantava sempre, mesmo quando não havia a menor razão para cantar. Ela era uma artista pra mim, uma pessoa sem precedente na minha vida. Lembro-me dela todos os dias.

Jornal São Tomé Online – Agradecemos muitíssimo pela entrevista e pedimos que nos deixe suas considerações finais.

Isabel Bande Espinosa - Foi muito mágico, uma crônica para um próximo livro, sobre o meu encontro com você, agora meu editor e amigo, e com a Ingrid Sorensen, que ilustrou meus dois livros, o “Crônicas, Histórias de Vida, Poesia e Cia.” e o “Versos de Viver”, e que também se tornou minha amiga. Você, subindo a escada da minha casa com aquela caixa pesada, cheia de produtos naturais, e a Ingrid, que me chegou através das sapatilhas da minha amiga tão querida, a Érikca. Não conhecia vocês e estava pensando em editar meus livros em formato digital. Aí, “sem querer”, nos conhecemos e descobrimos que tínhamos coisas em comum e que nos completávamos, dentro deste meu projeto. Sou muito grata ao Universo por este momento da minha vida.

* Pepe Chaves é jornalista e editor dos portais Via Fanzine, Jornal São Tomé Online e da Rede ZINESFERA.

- Imagens: Arquivos da entrevistada.

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