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A 'Luz Chupa':

As similaridades com os raios laser

Os diversos sintomas envolvendo lesões cutâneas sofridas por algumas populações do Norte

e Nordeste do Brasil na década de 70, podem estar associados aos efeitos dos raios laser.

 

Por Fábio BETTINASSI*

 

A luz azulada do Chupa-chupa pode estar associada ao laser azul, descoberto

mais recentemente, porém os casos do Chupa se deram na década de 1970.

 

RAIOS QUE ATACAM - Entre a vasta gama de fenômenos inusitados que envolvem a casuística do Norte e as pesquisas desenvolvidas pela Operação Prato, sem dúvida um dos mais interessantes  é o raio de luz misterioso que originou o termo popular que o designa como “Chupa-chupa” ou “Luz Chupa”, que seria de fato uma luz projetada em forma de raio concentrado por um objeto voador desconhecido. A luz, geralmente dirigida ao tórax da vítima, causava-lhe 3 pequenos furos cutâneos e uma queimadura na área afetada.

 

As pessoas que receberam o raio desconhecido apresentaram em 24 horas, sintomas de anemia profunda e fraqueza, tão acentuada, que muitos não tinham força para levantar do leito. O ataque dessa “luz inteligente” consistia em arremessar sobre as vítimas, um filamento luminoso, geralmente de cor azulada, pelo o qual ela “picava” a pele da pessoa, deixando três pequenos furos, supondo que por seu “canudo luminoso”, o Chupa sugava amostras do sangue das vítimas – sendo que, cerca de 80% das ocorrências se davam mulheres, geralmente jovens.  Quanto a questão da sucção de sangue através da luz nada foi comprovado,  a teoria baseia-se em suposição e não em comprovação.

 

'É fato que, na tecnologia terrestre, existem basicamente 3 tipos de raios laser,

o primeiro e mais difundido comercialmente é o laser vermelho;

o segundo é o verde e o terceiro e mais poderoso é o laser azul'

 

PARTICULARIDADES - De acordo com relatos da Dra. Wellaide Cecim de Carvalho (concedidos ao jornal O Liberal/PA), médica responsável pelo atendimento a estas vítimas,  “Apesar de na época ser jovem  e de ser extremamente cética, comecei a perceber alterações inexplicáveis para a Medicina. As queimaduras na pele das vítimas eram geralmente no pescoço e no hemitórax, acompanhadas de dois pequenos furos paralelos, como se fossem mordidinhas, mas que na realidade não eram, qualquer pessoa, e não precisa ser médico para saber que uma queimadura só apresenta necrose da pele após 96 horas. Só que as queimaduras das vítimas das luzes apresentavam necrose da pele imediata, cinco minutos após o acontecido”.

 

Seu superior imediato era o médico Dr. Luiz Flávio Figueiredo de Lima que, segundo a médica, foi quem lhe proibiu de comentar ou tornar públicas as ocorrências envolvendo os casos por ela medicados, tudo indicando que esta censura se devesse a pressões efetuadas por órgãos militares que por questões de segurança não desejavam revelar detalhes que pudessem comprometer a investigação dos fatos.

 

Através da Operação Trilha - da qual somos coordenadores - temos o objetivo de tentar explicar os fatos utilizando hipóteses plausíveis de Teorias Terrestres (TT)  e  Teorias Extraterrestre (TET). Entendemos que a Luz Chupa (LC) pode se tratar de um feixe de raios laser de diferentes composições com utilidades variadas, operando em sincronismo e orientado a um único alvo, tal conclusão pode ser observada através do estudo da física dos raios lasers e suas aplicações científico-industriais que mais parecem roteiros de ficção científica, apesar de não ser.

 

É fato que, na tecnologia terrestre, existem basicamente 3 tipos de raios laser, o primeiro e mais difundido comercialmente é o laser vermelho, usado na leitura de dados, transmissão de informação, corte de chapas metálicas, tratamentos medicinais de pele e de diversas doenças; o segundo é o verde usado em aplicações medicinais e o terceiro e mais poderoso é o laser azul. Para maiores informações sobre esta interessante tecnologia e como ela se assemelha à atuação da Luz Chupa é necessário ler com atenção o texto no final deste artigo: Raios Laser - origem e uso.

 

RAIO LASER MOVIMENTA MATÉRIA A DISTÂNCIA - No Laboratório de Fotônica da Unicamp, comprovou-se: luz carrega quantidade de movimento e move matéria - mais precisamente, pequenas partículas e microorganismos da ordem de mícrons (um mícron é igual a um milímetro dividido por mil). A técnica, desenvolvida pelo cientista norte-americano Arthur Ashkin, recebeu o nome de Pinça Óptica e veio parar na Unicamp, por intermédio do Professor Carlos Lenz Cesar, físico formado pela Universidade Federal do Ceará, doutor pela Unicamp com pós-doutorado pela AT&T Bell Laboratories, nos Estados Unidos.

 

O Professor Lenz contou como é o princípio da pinça óptica. Uma das descobertas de Einstein (a que lhe rendeu o Prêmio Nobel em 1905), foi de que a luz se comporta como uma partícula. Conforme detectou o cientista, a luz carrega quantidade de movimento, uma força bastante pequena que pode ser sentida apenas por micropartículas. Arthur Ashkin, cientista do Bell Labs, de posse do conhecimento gerado por Einsten - e por outros cientistas que investigavam um meio de controlar feixes de luz -, conseguiu, em 1986, fazer com que um laser pudesse prender e puxar micropartículas.

 

Os experimentos são realizados da seguinte maneira: coloca-se a partícula que se queira aprisionar na lâmina de um microscópio e direciona-se o feixe de luz que sai do aparelho de laser para a objetiva deste microscópio. Ao atravessar a objetiva, o feixe de laser forma - devido à lei óptica da refração - um cone de luz, que funciona como uma "armadilha óptica".

 

'Normalmente, o laser usado na captura é infravermelho, pois esse

é pouco ou nada absorvido por amostras biológicas não causando danos

as mesmas e possibilitando o estudo de células e microorganismos vivos'

 

ARMADILHA - Para entender como a armadilha se forma, pense em dois raios, um de cada lado do feixe de laser cônico que saiu da objetiva. Estes dois raios, irão se encontrar no foco do laser, justamente onde está a partícula que se deseja aprisionar. Ao terem suas trajetórias desviadas por esta partícula, os raios exercem nela uma força que a aprisiona. Isto acontece porque a luz, como constatou Einstein, se comporta como uma partícula e transfere quantidade de movimento sempre que é desviada pela amostra. Os dois feixes de luz funcionam então como as pontas de uma pinça comum. Transmitem força para partícula que acaba retida entre eles. Esta força é a responsável pela armadilha óptica. Normalmente, o laser usado na captura é infravermelho, pois esse é pouco ou nada absorvido por amostras biológicas não causando danos as mesmas e possibilitando o estudo de células e microorganismos vivos.

 

Uma pinça de luz arrasta uma hemácea

com a força cinética dos fótons.

 

As imagens da hemácia [acima] mostram exatamente o momento em que foi agarrada pela pinça óptica. Esta experiência foi realizada pela equipe do Professor Lenz em parceria com a equipe da médica Sara Saad, do Hemocentro da Unicamp. As hemácias, também chamadas de glóbulos vermelhos, são células que transportam oxigênio para os tecidos do corpo humano passando por pequenos vasos sanguíneos, muitas vezes, menores do que elas próprias. Por isso, precisam de muita elasticidade. Algumas doenças, como a anemia falciforme hereditária, resultam justamente da falta de deformabilidade destas células. A pinça óptica ajudou os pesquisadores do Hemocentro a medir a elasticidade de milhares de hemácias - sadias e patológicas - de diferentes pacientes e a saberem mais sobre as doenças hereditárias dos glóbulos vermelhos.

 

Medir a elasticidade das hemácias é apenas uma das diversas aplicações da pinça óptica. Uma outra  é transportar organelas celulares de uma célula para outra com ajuda do bisturi óptico, uma outra ferramenta capaz de produzir pequenos e controlados cortes nas paredes de membranas celulares. Demonstrar o potencial destas microferramentas na biotecnologia é uma das tarefas do Professor Lenz e de sua orientada Adriana Fontes.

 

'Acoplando  a Pinça Óptica ao Bisturi Óptico fizemos manipulações biológicas

tais como cortes em paredes vegetais e transporte de organelas entre células'

                                                                                                    [Dr. Carlos Lens]

 

RAIOS LASERES  DISTINTOS CORTAM E TRANSPORTAM CÉLULAS - É interessante citar que a tecnologia atual está utilizando não apenas um raio laser para se conseguir resultados, mas sim 2 ou até 3 raios diferentes ao mesmo tempo, tendo em comum o local do alvo, ou seja, emitem-se dois raios projetados separadamente por fontes distintas, sendo que estes raios se unem à distância que seria exatamente no ponto de contato ou alvo a ser manipulado. Uma situação análoga nos remonta a atuação dos raios da Luz-Chupa que, ao serem emitidos pela aeronave misteriosa, se une no tórax das vítimas indefesas.

 

De acordo com  pesquisa da Unicamp feita em 1999 pelos cientistas  Adriana Fontes  e Carlos Lenz “usamos uma Pinça Óptica para quantificar propriedades essenciais responsáveis pelo bom desempenho da hemácia na corrente sangüínea. A Pinça Óptica consiste basicamente de um laser infravermelho que, quando focado no interior de uma partícula biológica de índice de refração maior do que o do meio onde está, é capaz de capturá-la e movimentá-la sem lhe causar danos. Usamos também essa microferramenta para medir forças da ordem de piconewtons em microesferas em função de seu deslocamento e dessa forma realizar uma calibração de um medidor de forças da ordem de piconewtons. Essas aplicações são feitas obrigando hemácias ou microesferas a se movimentarem em um fluido apropriado com velocidades controladas pelo computador”.

 

E conclui: “Finalmente apresentamos uma outra microferramenta chamada Bisturi Óptico. Ela é composta de um laser pulsado operando no laser verde com o qual podemos produzir cortes  em paredes e membranas celulares por absorção de luz transformada em calor. Acoplando  a Pinça Óptica ao Bisturi Óptico fizemos manipulações biológicas tais como cortes em paredes vegetais e transporte de organelas entre células”.

 

Fica claro na descrição acima que, dois tipos de laser diferentes foram usados de forma a produzir um único resultado, desta vez os laser não apenas fizeram medições e leituras da citologia estudada, mas provocaram intervenções, em forma de cortes e no transporte de material orgânico, mostrando que – com o devido respeito aos trabalhos dos pesquisadores da Unicamp - esta tecnologia já poderia estar utilizada aqui no Brasil nos idos da década de 70, pela Luz Chupa, possivelmente com a finalidade de manipular células das vítimas das mais variadas formas.

 

'É provável que em 1977 em função do panorama tecnológico da época, esta aplicação do raio laser ainda era desconhecida pela população civil, mas podemos insinuar que militarmente falando, verdadeiros prodígios da física ótica eram desenvolvidos nos laboratórios secretos das super-potências mundiais'

 

LASER ACELERA NECROSE DO TECIDO - Através da verificação dos pacientes executada com maestria pela Dra. Wellaide Cecim de Carvalho, foi constatado que na região orgânica afetada pela Luz Chupa, o tecido cutâneo apresentou necrose imediata, num processo ao contrário do natural, que começa a apresentar sinais de necrose 96 horas após a queimadura. Na época dos casos examinados pela médica, em Colares/PA, no ano de 1977, concluiu-se que nenhuma tecnologia conhecida poderia necrosar o local de forma imediata, mas hoje sabemos que determinadas aplicações de raios laser, com freqüências e intensidades controladas podem acelerar a velocidade deste processo, em até centenas de vezes.

 

É provável que em 1977 em função do panorama tecnológico da época, esta aplicação do raio laser ainda era desconhecida pela população civil, mas podemos insinuar que militarmente falando, verdadeiros prodígios da física ótica eram desenvolvidos nos laboratórios secretos das super-potências mundiais, haja vista que o raio Laser foi criado em 1960 nos Estados Unidos e em 1970, pesquisadores incorporavam o laser no programa espacial na Nasa para aplicações de telemetria e no final da década de 80 o Brasil criou nas instalações da FAB em São José dos Campos, uma técnica eficaz e inovadora de enriquecer o urânio através de raios laser, mostrando mais uma vez que é plausível a hipótese de que a Luz Chupa, independente de ser de natureza terrestre ou extraterrestre, poderia ter empregado lasers para investigação ou manipulação celular das vítimas da região do Pará.

 

De acordo com estudos executados pelos cientistas Daniela de Fátima Teixeira da Silva, Martha Simões Ribeiro, Wagner de Rossi, Denise Maria Zezell do  Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares “(...) constatou-se que, de acordo com a teoria das propriedades ópticas de superfícies, utilizando as equações de Maxwell macroscópicas, a e ciência na deposição inomogênea de energia que ocorre numa interface microscopicamente rugosa, como é a membrana celular, irradiada com luz laser, vai depender do tipo de polarização do campo elétrico. Estudos realizados em nosso laboratório mostraram que a cicatrização de lesões irradiadas por laser de He-Ne depende da direção de polarização”.

 

“Entretanto, quando um laser de AsGaAl foi utilizado, a polarização da luz não foi relevante para o processo de reparação de lesões de pele. O propósito deste trabalho foi investigar, experimentalmente, a influência da radiação laser de Nd:YAG polarizada, emitindo em baixa intensidade no processo de cicatrização de lesões de pele, através de análise macroscópica das feridas, devido a bons resultados obtidos com estes tipos de laser no tratamento de herpes simplex”.

 

“Foram criadas 3 lesões de  6mm no dorso de cada animal com nitrogênio líquido. A lesão  1 foi irradiada com a polarização alinhada paralelamente a coluna vertebral do animal; a lesão  2 foi irradiada com a polarização alinhada a direção perpendicular relativa e a lesão  3 não foi irradiada (lesão controle). O laser de Nd:YAG foi operado em regime pulsado com comprimento de onda  = 1064nm e seu feixe 99;9%  polarizado e foi ajustado a uma energia por pulso de 1,3mJ/cm2”.

 

“A taxa de repetição foi 7 Hz, a largura temporal 300s e o tempo de exposição, 2 minutos. A densidade de energia utilizada foi 1J/cm2. A análise macroscópica mostrou que o processo de cicatrização tecidual muda entre as lesões. Dezessete dias após a criação das feridas, a lesão 1 era completamente cicatrizada quando comparada as outras, que mostraram um pobre grau de cicatrização”.

 

Podemos concluir através deste experimento de cientistas brasileiros do IPEN, que de acordo com a polarização e intensidade do laser utilizado podemos acelerar o processo de cicatrização de uma lesão, mostrando mais uma vez que o fato da necrose imediata provocada pela aplicação da Luz Chupa pode se tratar de um fenômeno físico presente na natureza do raio laser, de forma a ser reproduzido e investigado em laboratórios especializados aqui mesmo na Terra, sem a necessidade de se transferir para outros planetas ou galáxias distantes para se encontrar esta tecnologia.

 

Em alguns casos, os sintomas manifestados pelas vítimas do Chupa-chupa se mostram

de forma idêntica às reações fisiológicas causadas pela ação dos raios laser.

 

PROVÁVEL ANEMIA PROVOCADA PELA LUZ CHUPA - Outro fato curioso envolvendo a aplicação da Luz Chupa pode ser encontrado novamente nos relatos da Dra. Wellaide Cecim de Carvalho, através do fato de que as vítimas apresentaram fortes sintomas de anemia após o contato com a misteriosa Luz Chupa. Sabemos que pessoas expostas a fortes índices de Raio X ou radiotividade manifestam anemia e leucemia, rapidamente após o contato com tais fontes.

 

Em determinado ponto dos relatos das vítimas sobre a incidência dos 3 raios de luz simultâneos, consideramos que a nave misteriosa pode ter empregado Raio X concentrado em forma de  laser com finalidade investigativa do organismo da vítima. Apesar desta tecnologia ter sido escondida e classificada como “utópica”, a aplicação do Raio X concentrado é realidade em alguns laboratórios de pesquisa.

 

'A cor da luz é determinada pelo comprimento de onda - o tamanho

de um ciclo da onda eletromagnética que forma a luz'

 

Raios-X concentrados emitidos como se fossem laser - Radiologistas e biólogos têm um sonho - cultivado desde a descoberta dos raios laser: construir uma fonte compacta de raios-X capaz de emitir sua radiação de forma totalmente direcional e concentrada, como se fosse um feixe de raios laser.

Um gerador de raios-X assim poderia permitir que as imagens de radiografias fossem gravadas com uma resolução imensamente superior às atuais, e utilizando apenas uma fração da dose de radiação hoje utilizada. O resultado seria, além da diminuição do risco para os pacientes, o diagnóstico de doenças como o câncer em estágios muito preliminares da doença.

 

Microscópios equipados com essa fonte de raios-X concentrada seriam capazes de acompanhar biomoléculas nanométricas em seu ambiente natural, ao vivo e em tempo real, na medida em que reagem ou atuam sobre as células. Os cientistas da Universidade de Tecnologia de Viena, Áustria, e das universidades de Würzburg e Munique, e do Instituto Max Planck, todos na Alemanha, apresentaram a primeira fonte de raios-x do tipo laser, operando a um comprimento de onda de um nanômetro. Tudo embutido em um equipamento compacto, que poderia ser colocado em qualquer laboratório.

 

A cor da luz é determinada pelo comprimento de onda - o tamanho de um ciclo da onda eletromagnética que forma a luz. A luz vermelha tem um comprimento de onda de cerca de 700 nanômetros; o olho humano é capaz de enxergar até a luz violeta, com um comprimento de onda de 400 nanômetros. A luz feita por ondas com comprimentos menores são invisíveis aos nossos olhos - é o que acontece, por exemplo, com a luz ultravioleta. Quando a onda se torna ainda menor, atingindo apenas um nanômetro de comprimento, entra-se então no campo dos conhecidos raios-X.

 

Em seu novo equipamento, os cientistas focaram uma seqüência de pulsos rápidos e intensos de luz vermelha em átomos de hélio, o que converteu a luz do laser (com comprimento de onda de 700 nanômetros) em raios-X (com comprimento de onda de 1 nanômetro). Os raios-X foram emitidos pelos átomos de hélio excitados pelo laser.

 

O intenso campo do laser faz com que a nuvem de elétrons negativamente carregada sofra gigantescas oscilações ao redor do núcleo atômico positivamente carregado. É como se os átomos se transformassem em antenas: devido à larga amplitude de suas oscilações, eles irradiam ondas não apenas no comprimento da onda do laser que os excita, mas também em comprimentos de onda muito menores. Embora essas minúsculas ondas atômicas sejam extraordinariamente fracas, como elas oscilam no tempo (estão em fase no tempo), elas geram uma onda de raios-X de intensidade significativa, que sai como um feixe altamente direcional, paralelo ao raio laser incidente.

 

Esse fenômeno em si não é nenhuma novidade. Ele consiste em uma técnica padrão para a produção de radiação EUV (Extreme UltraViolet) em comprimentos de onda abaixo dos 10 nanômetros. Mas levar adiante a fronteira dessa tecnologia, alcançando comprimentos de onda ainda menores, tem sido um desafio, já que isso exige a exposição dos átomos a feixes de laser de intensidade cada vez mais alta, o que acaba por destruí-los. Além disso, os elétrons liberados pela ação do laser impedem a formação de uma onda intensa a partir das diminutas ondas atômicas.

 

Os cientistas resolveram esse problema irradiando os átomos com pulsos de laser de curtíssima duração, na verdade os menores já conseguidos, durando apenas 5 milionésimos de bilionésimo de segundo, ou 5 femtosegundos. Esses pulsos atingem os átomos de forma tão abrupta que eles não têm tempo para se desintegrar antes de emitir o raio-X. Graças a esse diminuto tempo de interação, os pesquisadores não apenas conseguiram quebrar a barreira do nanômetro, mas também criaram uma fonte de pulsos de raios-X que, pela primeira vez, são mais breves do que 0,1 femtosegundo (ou 100 attosegundos).

 

Atualmente, o feixe de raios-X liberado pelo equipamento é muito fraco para qualquer aplicação prática, mas os cientistas estão confiantes que poderão aperfeiçoar a técnica, ampliando a potência do feixe em várias ordens de grandeza. Quando eles conseguirem isso, terão criado uma ferramenta que abrirá possibilidades de pesquisas inteiramente novas em áreas da Física, Biologia, Ciência dos Materiais e outras.

 

SÍNTESE - Podemos lançar algumas hipóteses referentes ao objetivo da Luz Chupa sobre suas vítimas:

 

- O feixe de luz que deixou três furos nas vítimas pode ser a aplicação de 3 raios laser operando em conjunto, com finalidades diferentes, mas unidos no alvo.

 

- Raio Laser aplicado sobre a pele humana, em determinadas freqüências e intensidades, pode acelerar a necrose da queimadura em centenas de vezes em relação ao processo natural.

 

- Raios laser operando em conjunto podem efetuar manipulações em tecidos, como cortes, remoções e transferência de células - tanto a  nível celular quanto genético.

 

- A queda de hemáceas provocada nas vítimas pode ser causada pela concentração de Raio X em forma de laser aplicada na região com a finalidade de desinfetar o ferimento, produzir leitura e análise da morfologia da região afetada, alterar gens e cromossomos para eventuais estudos e escanear o indivíduo.

 

De uma forma geral, a aplicação da Luz Chupa pode ter as finalidades de: manipular genes, induzir estados metabólicos alterados, projetar radiação infra-vermelho, fazer leituras e análises de tecidos e órgãos, produzir intervenções cirúrgicas para implantar ou remover substâncias ou células manipuladas externamente, escanear a vítima ou captar leituras de índices e fatores médicos.

 

- Produção: Pepe Chaves.

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Parte II - O laser na vida das pessoas:

Raios Laser - Origem e Uso

As mais diversas técnicas de utilização dos raios laser.

 

Por Fábio BETTINASSI*

 

Os diversos lasers e suas combinações têm trazido

constantes progressos às ciências humanas.

 

O físico americano Theodore Maiman  desenvolveu o primeiro trabalho com Laser em 1960.  Desde então o laser vem sendo utilizado em várias aplicações, incluindo ferramentas cirúrgicas, leitores de compact disc players, sistema de miras para armamento e espectroscópios (instrumentos destinados a formar espectros de radiação eletromagnética, baseado na dispersão desta por um prisma ou por uma rede de difração).

 

 O Laser produz vários feixes de luz ao mesmo tempo, com o mesmo comprimento de onda, vibrando na mesma velocidade e viajando na mesma direção, a este tipo de luz nomeamos LUZ COERENTE. Este feixe de luz é produzido por um processo conhecido como estimulação da emissão de radiação, a palavra ‘laser’ é um acrônimo da frase “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation” (Amplificação da Luz Estimulada pela Emissão de Radiação).

 

Utilização militar

 

O Que É Uma Mira Laser? - Mira laser (Laser Sight) ou apontador laser, trata-se de um sistema de mira que emite um feixe de luz (laser) sobre determinado alvo, definindo para o atirador, através de um ponto luminoso, o local a ser atingido. Deve-se observar que diferente das miras ópticas, que captam a luz emitida pelo alvo, a mira laser fixa um ponto luminoso no alvo, ou seja, ela emite um feixe de luz, que sendo apontado para os olhos de alguma pessoa, pode causar cegueira. Esta observação geralmente se apresenta no corpo ou embalagem deste acessório. O mercado tem disponível miras para pistolas, revólveres e armas longas de uso civil com alcance de 300 metros, para o uso militar temos miras para todo tipo de armamento, metralhadoras, lança-foguetes e etc, com alcance médio de 1000 metros.

 

Aplicações militares gerais - Nas aplicações militares de alto custo utiliza-se o laser denominado: laser neodímio ou laser dióxido de carbono. São utilizados para localizar alvos a longa distância, tais como satélites espiões e orientar mísseis balísticos de defesa, em virtude do seu alto poder de emissão de feixes.

 

Nas aplicações de baixo custo temos a mira laser de emprego individual que utiliza um laser de baixo custo, utilizadas em armas de pequeno calibre (geralmente as portáteis ou de porte), que recebe a denominação de diodo laser, ou seja, um semicondutor alimentado por uma fonte de energia que produz pelo menos 100 mW. Exemplo disto seria uma pequena bateria de relógio de pulso.

 

Dentre os laseres já construídos, aqueles que utilizam o gás carbônico como material emissor, apresentam maior potência e emissão contínua. Quando concentrado por meio de lentes, o feixe de radiação infravermelha produz altíssimas temperaturas, e, por isso, pode ser utilizado no corte ou na soldagem de metais. Além disso, pode servir como arma de longo alcance – o “Raio da Morte” – que durante tanto tempo foi apenas tema de ficção científica.

 

Os laseres de gás dinâmico possibilitam o alcance de alvos aéreos a uma distância de até três quilômetros. Mas as aplicações militares são limitadas, pois os feixes de alta potência são desfocalizados ao atravessar o ar.

 

Utilização medicinal

 

O laser na Medicina em geral - Antes de começarmos a falar do raio laser na medicina, temos que ressaltar o bisturi-laser, que é a ferramenta de maior importância no uso do laser na medicina.

 

Existem algumas vantagens em se utilizar bisturis a laser. Uma delas é que, com seu calor, cauteriza imediatamente o corte, resolvendo assim os problemas da hemorragia e da infecção. Mas não existem aparelhos laser tão reduzidos que possam ser dirigidos manualmente com facilidade.

 

Devido a isso, constrói-se o bisturi adaptando-se a um laser fixo um dispositivo que dirige seu feixe luminoso para a região desejada. O raio é introduzido em um braço provido de vários dobramentos que permitem rodá-los em vários sentidos diferentes. O conjunto pode, por isso, ser esticado ou dirigido à vontade, apesar de ser composto por partes rígidas. O aparelho assim comprido tem certa semelhança com os braços dos motores usados por dentistas.

 

Em cada dobra existe um prisma P, que efetua o desvio do feixe, para conduzi-lo na direção correta. Ele chega, assim, a uma espécie de empunhadura, que está na mão do cirurgião. Nela existe um sistema óptico que concentra o raio laser de modo a aumentar sua intensidade e possibilitar finos cortes. A seguir veremos as principais utilizações do laser na medicina.

 

Oftalmologia - Foi a partir da década de 50 que o laser começou a ser utilizado pela medicina. Sua primeira aplicação ocorreu na área de oftalmologia. Nos anos 60, a empresa Zeiss Optical Company construiu o primeiro laser fotocoagulador de Xenônio, que emitia luz branca. Utiliza-se, nesse caso, basicamente 6 tipos de laser, que são: Rubi, Argônio, Xenônio, Criptônio, Nd/YAG e Excimer. Eles liberaram uma certa potência durante curtos espaços de tempo e exibem um ponto de luz entre 50 e 2000mm.

 

Otorrinolaringologia - Segundo MATZNER, "Os tipos mais aplicados em otorrinolaringologia, em geral, são os de Argônio, CO2 e Nd/YAG. Como o comprimento de onda do CO2 é bem absorvido pela água, esse laser encontra grande aplicação em tecido biológicos contendo cerca de 85% de água. O de Argônio é melhor absorvido por um meio vermelho, como a hemoglobina e a melanina, pois possui comprimento de onda verde (0,515 m m) e azul (0,488 m m). O laser de Nd/YAG emite na região do infravermelho (1,06 m m), como o de CO2 (10,6 m m)." (MATZNER, 1983, p. 30). Devido a essas características, o laser de CO2 é usado na vaporização de tecidos; o de Argônio é utilizado como fotocoagulador; o de Nd/YAG é sintonizável em diversas freqüências, podendo ser utilizado em várias aplicações diferentes.

 

Cardiologia - O Excimer laser ajuda também a tratar a angioplastia, onde uma ou mais artérias estão bloqueadas pelo estreitamento localizado, resultado do acúmulo de colesterol no sangue - chamada placa aterosclerótica -, onde o fluxo de sangue e oxigênio é diminuído. O mecanismo de ação desse laser sobre a placa aterosclerótica é a vaporização, que induz intenso aquecimento localizado tecidual (injúria térmica). "… A energia é conduzida por catéter construído de múltiplas fibras ópticas (de 12 a 300), que é conectado a um gerador de laser. Existem algumas limitações desta nova tecnologia, entre as quais, destacam-se o seu elevado custo e as possíveis complicações (perfuração e dissecação da artéria)". Segundo GaveaCath (www.lasertogo.com.br/gaveacath/gcath29.htm). Está sendo empregado também na desobstrução de vasos sangüíneos, no interior do próprio coração, através de fibras ópticas; nesse caso, a fibra é acoplada a um monitor de TV, a fim de que possa ser visualizado o local da aplicação.

 

Neurologia - Na neurocirurgia, o laser está sendo muito empregado, devido às suas qualidades de remoção dos tecidos sem sangramento e sem contato físico algum.

 

Ginecologia - Em ginecologia, usa-se o laser para vaporizar carcinomas - tumor maligno, câncer -, condilomas - saliência de aspectos verrucosos no ânus ou nos órgãos genitais -, vírus de herpes; cicatrizar hemorragias e úlceras; desobstruir canais de fibras ópticas, entre outras aplicações.

 

Urologia - Em urologia, ele permite realizar algumas operações através de fibras ópticas, como, por exemplo, vaporização de pedras nos rins, desde que essas se encontrem numa posição favorável. Hemorróidas são vaporizadas rapidamente, apenas com anestesia local e sem muita dor.

 

Dermatologia e Cirurgia Plástica - Na área de dermatologia e Cirurgia Plástica, o laser é ativamente aplicado na eliminação das manchas de pele, verrugas, tumores benignos, tatuagens, rejuvenescimento cutâneo, tratamento de cicatrizes de

acne, varizes, estrias, quelóides, implante capilar, cirurgia de pálpebras, depilação definitiva e outros. Além disso, permite fazer vários tipos de operações plásticas.

 

Laser Ultra-Pulse - Criado em 1990, o Laser Ultra-Pulse Coherent de CO2 emite um feixe de luz finíssimo de 3 milímetros de diâmetro com a altíssima energia (500 milijoules), pulsando em cada milissegundo. Essas pulsações chegam a uma profundidade de 0,02 milímetros, ou melhor, o diâmetro de 3 células sangüíneas.         Esse laser trabalha por vaporização. Ele reage com a água da epiderme, vaporizando-a e liberando fragmentos brancos, que são removidos com gaze embainhada em soro fisiológico.

 

Skin Resurfacing - Essa técnica consiste em vaporizar a parte mais superficial da pele retirando as rugas e as manchas. Com isso, ocorre a substituição da pele envelhecida por outra mais jovem e natural. A técnica também é utilizada no tratamento de cicatriz de acne, promovendo a retirada dela sem o risco de causar danos ou irregularidades na pele.

 

Manchas Senis e Tatuagens - Alguns equipamentos a laser são capazes de retirar as pintas e manchas senis, sem lesar a pele normal, ou seja, sem deixar cicatriz. O aparelho também é utilizado para retirar tatuagens, mas é necessário para isso, se fazer várias aplicações. A vantagem do laser sobre os outros métodos é de que a pele não sofre danos.

 

Varizes e Hemangiomas - Existem lasers que têm a propriedade de emitir raios que coagulam os vasos sangüíneos, promovendo sua reabsorção. Tais lasers podem ser usados no tratamento de varizes, hemangiomas, vasos em face, etc., com a grande vantagem de não prejudicar a pele.

 

Estrias, Quelóides e Tumores Benignos - Hoje em dia, é o laser Ultra-Pulse que vem apresentando os melhores resultados em tratamentos de estrias, quelóides e tumores benignos. Devido ao seu fácil manuseio e sua propriedade de realizar uma incisão programada, permite um maior controle sobre a pele do que outras técnicas conhecidas, sem riscos para o paciente.

 

Implante Capilar - O implante capilar, através da cirurgia a laser, ficou mais simples e não causa sofrimento ao paciente, pois o laser faz os orifícios onde são implantados as raízes do cabelo, tendo uma recuperação muito mais rápida.

 

Cirurgia das Pálpebras - Pode ser feita tanto na pálpebra superior como inferior. O laser corta e coagula ao mesmo tempo, sucedendo assim, uma melhora rápida ao paciente. Essa cirurgia pode ser feita por dentro da conjuntiva (membrana mucosa que forra a parte anterior do globo ocular e a parte interna das pálpebras), para esconder a cicatriz.

 

Depilação Definitiva - Sua maior aplicação é nos casos de áreas localizadas, como axilas, rosto, mamas, abdômen e nas virilhas. É aconselhável para uma eliminação definitiva dos pêlos 9 aplicações (3 por ano).

 

Terapias e Regeneração - Além de diversas aplicações cirúrgicas e outras, o laser também tem aplicações em terapias. No tratamento do câncer, o laser tem sido utilizado na técnica "Photofrin". Essa técnica funciona da seguinte maneira: uma substância química é injetada no paciente, espalhando-se rapidamente por todo seu corpo. Essas substâncias são normalmente excretadas pelas células em um certo tempo. Mas as células cancerígenas retêm essas substâncias por um tempo maior, sendo que em 24 horas, todas as outras células já liberaram tais substâncias químicas. Após esse período de tempo, as regiões cancerígenas são iluminadas com laser, desta forma, excitam as substâncias químicas que passam a absorver rapidamente o oxigênio das células doentes, matando-as por asfixia e assim, eliminando os tecidos doentes. Devido ao fator do raio laser cauterizar o corte, diminuindo o tempo de cicatrização, ele é aplicado em operações no fígado, onde suas células se regeneram mais rapidamente, reduzindo as possibilidades de infecções e hemorragias. Isto foi observado em testes realizados com ratos em laboratório.

 

Odontologia - Desenvolvido no Ipen, o laser de hólmio foi capaz de fazer perfurações no dente sem carbonizar ou trincar a dentina, camada situada logo abaixo do esmalte. Segundo SIQUEIRA, "As perfurações feitas no dente pelo raio desse laser, que tem como meio ativo um cristal de fluoreto de ítrio lítio, combinado com a terra rara hólmio, têm diâmetro de 230 mícrons (o mícron é a milésima parte de 1 milímetro ), e alcançam 3 milímetros de profundidade." (SIQUEIRA, 1994, p. 34). O laser entrou nas clínicas odontológicas apenas em 1990. O tipo mais usado nos tratamentos clínicos é o laser de baixa potência, pois tem ação analgésica, antiinflamatória e bioestimulante, contribuindo para a regeneração dos tecidos. Nessa área é aplicado no tratamento de aftas e herpes labiais, incisões ou remoções de tumores e lesões, vaporização de tecidos em operações plásticas e tratamentos gengivais e como adjuvantes de outros procedimentos clínicos, como tratamento de canal.

 

Na indústria - Industrialmente, os laseres de impulsos são também utilizados na produção de pequenos orifícios em materiais muito duros ou de elevado ponto de fusão, como o aço e os diamantes. O processo é muito rápido, e não altera o material em torno do orifício.

 

Outras aplicações - Outro campo promissor de emprego do laser é o da fusão termonuclear, que consiste na união de núcleos atômicos leves para produzir um núcleo mais pesado. Neste processo pode haver um grande desprendimento de energia. A fusão termonuclear é empregada nas bombas nucleares de hidrogênio.

 

Procura-se atualmente, desenvolver um método de fusão controlado, não explosivo, para ser utilizado em reatores. O processo pode ser iniciado fazendo incidir um intenso pulso de laser sobre uma pequena gota de deutério líquido, elevando-lhe a temperatura a mais de 10.000.000ºC. Essa temperatura pode então atirar os átomos uns contra os outros com velocidade suficiente para que ocorra a fusão de seus núcleos.

 

Existem também aplicações do laser, que, ao invés de utilizar sua potência e intensidade, valem-se de suas propriedades de coerência luminosa. Um exemplo, ainda apenas ao nível de projeto, é seu emprego nas telecomunicações. Por sua natureza coerente e por possuir um único comprimento de onda, a radiação do laser se assemelha a se transmissor de rádio. Se forem desenvolvidas técnicas eficientes de superposição de sinais aos feixes de laser, a luz poderá ser utilizada para o envio de mensagens a grandes distâncias. As vantagens principais em relação às microondas seriam: grande dirigibilidade, que permitiria gastar menos potência; alta freqüência que possibilitaria o envio simultâneo de maior número de dados. Mas há dificuldades graves que impedem, atualmente, o emprego do laser nas telecomunicações: sua baixa confiabilidade, e a influência sob condições atmosféricas que perturbariam o feixe luminoso. Um dos projetos realizados no sentido de evitar essas dificuldades prevê o envio do feixe através de longos tubos ou fibras de vidro muito finas.

 

Uma outra técnica que utiliza a coerência e a monocromaticidade do feixe laser é a holografia. Trata-se de uma técnica fotográfica que permite produzir imagens com aparência tridimensional. Também é possível, por meio da holografia, armazenar um único pedaço de filme fotográfico a uma vasta quantidade de informações, que podem ser recuperadas pela iluminação do filme com a luz do laser. Essa técnica poderia substituir o arquivamento de informações em microfilmes, permitindo maior aproveitamento do material fotográfico. O processo holográfico de armazenamento de informações poderia ser aplicado às memórias de computadores; mas, em virtude de outros desenvolvimentos, a idéia foi provisoriamente abandonada.

 

* Fábio Bettinassi é publicitário e ufologista em Araxá/MG. É articulista de Via Fanzine e co-editor de UFOVIA.

É idealizador e coordenador da Operação Trilha.

 

Imagens:

 

- Pinça fotônica - http://www.inovacao.unicamp.br/veja/veja-pinca.shtml.

- Laser - http://sprott.physics.wisc.edu/fractals/collect/1995/LASER.GIF.

- Ilustrações eletrônicas e fotomontagens: Pepe Chaves.

  

Referências bibliográficas:

 

- Inovação Unicamp - http://www.inovacao.unicamp.br/veja/veja-pinca.shtml - Pinça fotônica.

 

- Raios laser focados no mesmo alvo - Uso de lasers para manipulação  e medida de células vivas. Dissertação de Mestrado de Adriana Fontes Orientada por Carlos Lenz. Publicada em 1999, Unicamp, Campinas/SP, Brasil.

 

- Raio laser acelera em centenas de vezes a necrose do tecido – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/enfmc/xxiii/programa/res0633.pdf.

 

- Raios-x concentrados são emitidos como se fossem laser - inovação Tecnológica, publicado em 03/05/2005 extraído do trabalho intitulado "Source of coherent kiloelectronvolt X-rays", foi publicado pela revista Nature (433, 596). Tradução do autor.

 

- Jornal 'O Liberal'- Entrevista da Doutora Wellaide Cecim de Carvalho ao jornal O Liberal, de Belém/PA, Brasil.

 

- Assombrações luminosas na selva – parte II – Matéria de Pepe Chaves, abordando a Operação Prato; portal UFOVIA 2005/Itaúna-MG, Brasil - http://www.viafanzine.jor.br/op.htm.

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

 

Saiba mais sobre a Operação Prato:

ACESSE O PORTAL DA OPERAÇÃO PRATO EM UFOVIA:

www.viafanzine.jor.br/op.htm

 

© Operação Trilha, 2005.

Visite a página oficial da Operação Trilha:

http://www.viafanzine.jor.br/trilha.htm

 

Pesquisa na Internet:

Como as pessoas encaram o fenômeno UFO

Qual seria a reação das pessoas se uma enorme espaçonave alienígena

entrasse em órbita da terra, revelando a todos que a vida está em todo o universo?

Saiba o que as pessoas andam pensando sobre vida fora da Terra e o contato com ela.

 Por Pepe CHAVES*

 

A abdução (seqüestro por alienígena) gera verdadeiro pavor

na maioria dos entrevistados. Segundo alguns dos principais

pesquisadores, na maioria dos casos, a abdução se dá para

fins de análises biológicas e coleta de materiais orgânicos.

 

PESQUISA VIRTUAL - No mês de janeiro de 2003 realizamos uma pesquisa após um ano de trabalho, mostrando o que pensam as pessoas sobre ETs e Discos Voadores e sua interação em nosso meio. A pesquisa foi feita de forma virtual, ou seja, colhendo opiniões das pessoas via internet.

           

         Todas as perguntas foram feitas aos internautas residentes em diversos Estados brasileiros que freqüentam o chat de Esoterismo do portal Terra (www.terra.com.br) e consistiu em entrevistas, enfocando o modo com que enxergam e encaram o fenômeno UFO.

 

            OS PESQUISADOS – Por se tratar de um chat de esoterismo, a maioria das pessoas entrevistadas possuía crença ligada às ramificações místicas, perfazendo 80% do total. Uma fração significante pertencia à igreja Católica, perfazendo15%, e outros credos perfizeram 5%. Entre os místicos havia budistas, espíritas, seicho-no-ies, wiccans, magistas, ufologistas místicos, xamãs e outros; grande parte consistia em “espiritualistas” - sem credo rotulado – perfazendo estes, 40% dos místicos. Foram entrevistadas 100 pessoas, de ambos os sexos, 55 homens e 45 mulheres, todas residentes em território nacional.

            A idade dos entrevistados se situa entre os 15 até os 55 anos. A formação destas pessoas também é variada, vai desde estudantes de primeiro grau, passando por universitários, profissionais diversos até mestres e pós-graduados.

 

            CASOS GUARDADOS – É interessante frisar que 64% dos entrevistados já avistaram algum fenômeno UFO e 14% não viu, mas conhece alguém que já os vivenciou de perto, percentual esse considerado alto, bem além do que poderíamos pressupor. Casos interessantíssimos nos foram narrados, mostrando que o fenômeno acontece realmente em todo o território nacional, de forma repetida em outros locais, ou não. Mais uma vez nos surpreende em tais narrativas, a diversidade plástica dos objetos ou luzes avistadas pelos entrevistados, mostrando uma interessante gama de modelos de UFOS e seus “periféricos”. Há nas narrativas, desde o design tradicional de “disco voador”, a outros, de formatos, cores e movimentos inusitados. Uma pequena fração dos entrevistados (4%), chegou a alegar veementemente que recebe mensagens mentais de seres extraterrestres; outros (10%), supõem já terem sido ou estarem sendo abduzidos por raças alienígenas superiores, de forma inconsciente ou semi-consciente – percentual também considerado alto. Uma significante fração (20%), alega ter presenciado evoluções de pequenos objetos não tripulados (as chamadas “sondas”), destes 95% ocorreram em zonas rurais brasileiras.

 

            AS PERGUNTAS – Perguntados se acreditavam na vida fora da Terra, 95% dos entrevistados disseram que “sim”. A justificativa apresentada pela maioria dos entrevistados para esta pergunta foi a de que “Deus não teria colocado vida somente num único planeta do universo, a Terra” (em síntese).

 

  COMO SÃO OS ETs? - Perguntados aos que acreditam na vida fora da Terra sobre “como viam os extraterrestres”, a grande maioria disse não possuir uma opinião formada (se os achavam bons ou maus em termos de caráter), perfazendo estes, 62%. Uma significante fração (24%) acredita que os ETs sejam “bons”, ou que não nos fariam mal, sob a justificativa de que “se quisessem nos fazer mal já teriam o feito” (em síntese). Dos 14% que acreditam que os ETs sejam mal intencionados para conosco, surpreendentemente 6% deles pensam que os extraterrestres possam vir a “nos tomar o planeta”, dominando a humanidade terrestre e explorando as riquezas energéticas e materiais da Terra.

 

 COMO SERIA O CONTATO ABERTO? - A pergunta “O que você espera de um contato aberto e internacional com uma civilização cósmica mais evoluída?”, talvez, tenha sido o ponto culminante e revelador dessa pesquisa. Para essa pergunta, a grande maioria, 78% dos entrevistados, afirma não estar preparada para um contato com uma civilização superior do ponto de vista tecnológico como também espiritual. Destes, 54% temem e abominam tal acontecimento, sob a justificativa de que “o homem não está preparado psicologicamente para um acontecimento deste calibre” (em síntese). E 85% dos que pensam assim, acreditam que caso isso ocorra, mais da metade da população da Terra sofreria de problemas mentais generalizados, instaurando a loucura na maioria dos seres humanos, perante o choque com uma outra realidade “maior” e “incompreensível” à maioria dos seres pensantes deste planeta (em síntese). Dos 22% que acreditam que tal contato seria pacífico e benéfico para nossa humanidade, 65% deles acreditam que o homem “lucraria” com tal evento, vez que lhe seria transmitido pelos ETs, novas noções da Física Cósmica e as regras de funcionamento das inúmeras “Leis Universais”. Para estes, nasceria aí uma nova era de sabedoria, onde a humanidade terrestre travaria contato com o infinito e abriria para si novas e infinitas possibilidades de expansão no campo da ciência, tais como, viagens a outros planetas habitados, executadas através do tempo e das “dobras do espaço” (em síntese).

 

O QUE VIRÁ DEPOIS? - Perguntamos também aos que acreditam no contato pacífico: “Como seria a vida na Terra após tal contato?”. A resposta de 72% foi de que “haveria a queda e o desaparecimento das religiões, como da atual economia mundial, do capitalismo e um novo modelo global seria instaurado” (em síntese). Para estes perguntamos “como deveria ser este novo modelo?”, ao que responderam 80%: “Se daria principalmente pela abertura das fronteiras de todos os países e a unificação total do povo da Terra” (em síntese).

 

O QUE TEMER? - Perguntamos aos entrevistados: “O que você mais teme nos extraterrestres?”. A grande maioria (82%) revelou o pavor que possuem dos casos de abdução (seqüestro por ETs, na maioria das vezes, para análises biológicas e/ou genéticas). Para estes o fato de estarem já sendo abduzidos sem possuir plena consciência desse fato é o mais apavorante. Para 70% destes, os ETs já estariam abduzindo e pesquisando geneticamente várias pessoas, sem que estas tenham a mínima consciência de estarem passando por tais fatos. Este pessoal acredita que os extraterrestres que desenvolvem estes “estudos humanísticos” possuam alta tecnologia para agirem sem serem notados e, da mesma forma, para ocultarem de “seus cobaias” a consciência de tais fatos. Do total de pessoas que acreditam que já foram ou estão sendo abduzidas (10% do total da pesquisa), 80% têm com freqüência, sonhos relacionados ou que figuram seres extraterrestres. Destes, 60% acredita ser uma espécie de “paciente” de tais seres espaciais, ou simplesmente um “objeto de estudo” deles.

 

QUANDO SERÁ? - “Você acredita que o contato com uma civilização extraterrestre ainda vai demorar a acontecer?”. Responderam positivamente 75% dos entrevistados. Em suma, estes acreditam que pelo fato desta humanidade terrestre “não estar preparada” para conviver com seus irmãos cósmicos, certamente, estes poderão demorar - talvez séculos - para se revelarem por completo. Os 25% restantes acreditam que este contato se dará brevemente, sendo que, para 60% destes, o contato com uma outra raça cósmica deverá acontecer no máximo, dentro de 20 anos.

 

            DE ONDE VÊM? - A próxima pergunta feita foi “De onde viriam estes seres alienígenas que nos visitam?”. A maioria daqueles que acreditam na vida fora da Terra (65%) disseram acreditar que os ETs que nos visitam provêm de outras galáxias, distintas da nossa Via Láctea. Para 25%, eles viriam de nossa própria galáxia, sendo que, destes, 75% acreditam que tais seres viriam de planetas do nosso próprio sistema solar. O restante, do total (10%) acredita que estes seres viriam deste próprio planeta, estando tais ETs “escondidos” em territórios ermos e desérticos do globo terrestre, em regiões polares, ou em bases submarinas. Destes, 4% acreditam que estes seres estariam instalados no interior da Terra, onde viveriam em complexas galerias que ainda não foram detectadas pela atual ciência humana.

 

            AS MENSAGENS ETs - Ao pequeno universo de pessoas que dizem receber mensagem de ETs (canalizações) - 4% do total da pesquisa -, perguntamos sobre o teor de tais mensagens. Todos afirmaram unanimemente que “tais mensagens seriam um alerta à humanidade, sobretudo, pela ganância do homem moderno e pelo uso de armas perigosas, as quais poderiam causar uma catástrofe no sistema solar, caso sejam usadas” (em síntese). Perguntados de onde provinham estes seres que enviam mensagens aos humanos, 100% disse que “de diversos sistemas solares de nossa galáxia, inclusive, de Alfa Centauro”.

 

            CONCLUSÕES – Mesmo a abordagem tendo sido feita junto a um público, de certa forma, esclarecido quanto à possibilidade de existência de vida fora da Terra, percebemos um certo temor na maioria dos entrevistados, caso uma raça ET se manifeste publicamente para todo o mundo. Temor este causado, mormente, pelo contato com o inusitado, o desconhecido, configurando aí o humanístico “medo do desconhecido”.

 

            Grande parte das pessoas entrevistadas teme que suas crenças e conceitos lógicos perante a vida e à existência humana na Terra possam mudar drasticamente, ou se tornarem supérfluos quando se descortinar a realidade sobre outros “moradores do cosmos”. Daí o medo da “loucura”, dado ao choque de um contato com seres supostamente mais evoluídos e milênios mais antigos que nós, os quais nos conheceriam infinitamente e intimamente mais que nós próprios.

 

            Fica patente entre os entrevistados, o medo, e porque não dizer, o pavor, quando o assunto é abdução de seres humanos. A incômoda situação de ser “paciente” ou “cobaia” de cientistas ETs é o que mais assusta as pessoas, visto que – como afirmaram alguns entrevistados –  os ETs “podem possuir uma tecnologia que lhes permitam fazer tal análise sem que os próprios analisados desconfiem que isso esteja ocorrendo em suas vidas” (em síntese) .

 

            JUSTIFICATIVA – Este trabalho teve como objetivo mostrar aos estudiosos do fenômeno UFO como também ao público leigo, o que pensa a maioria das pessoas que possuem consciência de que não estamos sós no universo. Tivemos aqui uma mistura de fé e ciência, de crença e de consciência, onde os holofotes pairaram sobre a diversidade do pensamento humano, mostrando, acima de tudo, como é vasta a forma de refletir e encarar o fenômeno UFO, caso ele se torne público.

 

* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine e UFOVIA.

  pepechaves@yahoo.com.br

 

- Ilustração eletrônica: "Abdução", por Ícaro Chaves.

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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Entre o sono e o sonho:

As diversas nuances da Paralisia do Sono

Sensações e sentimentos que entrelaçam o corpo e a alma.

Por Analigia Santos FRANCISCO*

 

Cada experiência tem uma característica

e um quociente de percepção.

AS SENSAÇÕES - O paciente tem uma sensação de imobilidade completa. Está consciente de tudo à sua volta. Percebe os detalhes de seu quarto, cores, porém, fica impossibilitado de se mover, de emitir sons o que o deixa de um estado perturbador a uma crise de terror.

Tenta gritar, pedir ajuda e, às vezes, consegue soltar uns gemidos tentando fazer com que alguém o ajude, porque pensa que o paciente é vítima de pesadelo.

Existem outras paralisias do sono que possuem características dignas de estudos, porque apresentam outros fenômenos que devem ser investigados. Vamos separar pelo tipo de vivência que é narrada pelo paciente.

PARALISIA POR PROJEÇÃO – A sensação é a experimentada pela paralisia do sono. O que muda, é o cenário. Na paralisia projetiva, o paciente vê, não com os olhos que supostamente estão no corpo, mas distante do corpo. Conforme vai ocorrendo o fenômeno, observa-se que quanto mais se aproxima do corpo, mais violentamente é projetado na direção do corpo. Neste caso, o que diferencia é o referencial ou o foco, por isso mesmo chamamos de "projeção da consciência" porque o que está lúcido se encontra "fora do corpo".

PARALISIA POR ABDUÇÃO ALIENÍGENA – Cada experiência tem uma característica e um quociente de percepção que varia da inconsciência total, que poderá ser revista numa sessão de hipnose ou em sonhos como flash, até a uma lucidez onde poderá ser narrada tal abdução com detalhes.

Nesse caso, a paralisia é provocada e não espontânea, já que serve a interesses independentes da vontade do paciente. Também é consciente e feita em estado hipnótico. Não há relatos de anestésicos mesmo em operações complexas.

Existem divergências quanto a esse comportamento de não se usar anestésicos, porém é posto em dúvida, uma vez que quase todos os profissionais da Saúde como dentistas, cirurgiões, obstetras, entre outros, tentam minimizar o efeito dar dor, diminuindo ou até suprimindo os anestésicos por indução hipnogênica. A paralisia ai é sentida de uma forma distinta das demais.

'Em momentos de riscos de vida, cirurgias importantes,

estados comatosos, existe relatos de pacientes que referem

passar por túneis luzes, sons, sensações diversas como paz'

Ela é vista de forma passiva, isto é, ela não só não se movimenta como também não lhe é facultado o direito de se movimentar. Há, desde um pressentimento de uma autoridade impondo obediência, até a visão de humanos ou humanóides em geral que lhes dão a ordem de forma telepática, por gestos ou por quaisquer outros veículos de comunicação.

Além de sentir a projeção da consciência, o paciente sente também a projeção do corpo físico ou outro quaisquer que desconhece. É a única sonora. A duração do fenômeno é maior que na paralisia simples (1, 2 minutos) da astral (pode ser horas), e insólita. Geralmente apresenta uma síndrome típica de personalidade que poderemos nos estender em um outro momento.

CATALEPSIA OU LETARGIA(Narcolepsia) Desordem do sono caracterizado por acesso irresistível de sono profundo. O paciente perde temporariamente a sensibilidade e o movimentos voluntários. A diferença é que há rigidez muscular na catalepsia e há percepção do mundo exterior enquanto na letargia, os sinais vitais estão diminuídos e o paciente não percebe o mundo, fazendo com que as pessoas se equivoquem e o considerem morto. O gen sofre uma mutação das células nervosas, sendo, portanto, uma alteração genética.

ESTADO DE QUASE MORTE (EQM) Em momentos de riscos de vida, cirurgias importantes, estados comatosos, existe relatos de pacientes que referem passar por túneis luzes, sons, sensações diversas como paz. Vê pessoas especiais (entidades religiosas, familiares, seres amados) e obtêm mensagens de missão. A maioria das pessoas relata se tratar de uma experiência positiva.

*  Analigia Santos FRANCISCO é médica neuropsiquiatra e hipnóloga.

Bibliografia

www.diariomedico.com/neurologia/n170899.html

http://www.acasicos.com.br/html/abducao.htm

http://www.esoterismosite.hpg.ig.com.br/metafisica20.htm

http://www.irc-espiritismo.org.br/arquivos/pv220598.doc

http://www.astralviagem.hpg.ig.com.br/

http://www.umanovaera.com/viagem_astral.htm

 

- Produção: Pepe Chaves.

   © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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UFO-design:

Naves em formatos de arraia

 

A diversidade do fenômeno Ufo vem sugerir novas e surpreendentes

associações quanto aos formatos dos objetos avistados.

O que era disco voador pode estar tomando outras formas.

 

Por Pepe CHAVES*

 

Arraia: excelente design para navegação.

 

DIVERSIDADE - Ao voltar à visão para os fenômenos causados por Ufos, os pesquisadores do assunto têm encontrado muito mais que os velhos discos voadores. Avistamentos de objetos voadores não identificados de todas as formas, movimentos e matizes de cores são reportados por pessoas de distintas partes do mundo, todos os dias.

 

Na Ufologia, há até quem diga que disco voador já é coisa do passado. Em uma sintética análise acerca do fenômeno Ufo - a partir de seu surgimento, no fim dos anos 40 – podemos dizer que ele tem se diversificado e intensificado, considerando outros níveis além do puramente tridimensional. Surgido com os tradicionais “discos voadores”, constatados através de avistamentos em todas as latitudes terrestres, o fenômeno hoje não pode se restringir apenas a este formato de Ufos e, tampouco, considerar somente o fator extraterrestre como o único a encampá-lo.

 

O formato discóide (celular) que é atribuído à maioria dos objetos voadores não identificados foi constatado fartamente por pessoas de idiomas, locais, culturas, credos e formações distintas. No entanto, objetos em outras formas, como triangulares, quadrados, retangulares, em forma de charuto ou losango, formas irregulares, enfim, bem distintas dos iniciais discos voares, vêm cada mais sendo incorporados aos registros da casuística ufológica mundial.

 

ARRAIA - Objetos em forma de arraia foram reportados recentemente e se mostram como uma grande novidade na Ufologia, mesmo que, por vezes, já reportados raramente no passado. A arraia, um animal genuinamente marinho, tem seu design naturalmente associado a uma nave, até mesmo pelo fato de navegar nos fundos dos mares.

 

 

Também chamada raia, da classe Chondrichthyes, a arraia tem o corpo achatado, em forma de disco, com uma cauda fina e alongada. Vive em águas profundas e pode enterrar-se para se defender ou mesmo cavar a areia em busca de alimento. Habita regiões próximas à costa e pode entrar em estuários e lagoas com a maré enchente.

 

Quando concedeu sua segunda entrevista ao portal UFOVIA, em fevereiro de 2005, o mineiro Anderson Morais, que alega ter recebido informações de inteligências superiores que lhe explicaram diversos fundamentos dos Ufos, narrou o avistamento que teve de um Ufo em forma de arraia, segundo ele, acontecido no último sábado de carnaval.

 

Morais nos afirma ter visto o objeto pairando no alto de um prédio de quatro andares, ao lado de sua casa. Devendo medir cerca de 7 x 4m, o Ufo pairava silenciosamente e para ele, o objeto em forma de arraia era tripulado e poderia estar sondando “almas adormecidas”. Para ele, de alguma forma, estariam para fazer uma abordagem (que ele cita como uma abdução), talvez, até mesmo, fora do nível físico – mas sim, psíquico -, já que eram 2h da manhã e as pessoas naquela região deveriam estar todas adormecidas.

 

Sobre a arraia que viu no céu, disse, “Penso que era uma nave biológica inspirada nas funções da arraia. A freqüência do ar é igual a da água, há a mesma ‘onda’... Só que esta arraia foi criada para ‘andar’ no céu. É uma coisa biológica que o ser humano não domina, ela é como uma arraia que ‘anda’ no mar, só que ela estava no céu, estava sondando, estudando”. Ele afirma ainda acreditar que a nave era tripulada e em seu entendimento, por seres que se evoluíram para o formato semelhante ao humano, a partir da arraia.

 

'esta mecânica 'inter-material' – a que nunca se teve notícia – seria

o que diferencia a evidência da superioridade dos veículos não identificados,

sobre àqueles fabricados sob a atual mecânica terrestre'

 

CALDEIRÃO GENÉTICO - Morais crê piamente que as espécies animais tidas como inferiores, se evoluíram em toda parte do Universo bem antes da humana e com isso, e essas genéticas básicas teriam sido manipuladas por criaturas de mundos mais evoluídos. A partir daí, outros seres teriam sido criados a partir dessa “mescla genealógica” - à semelhança humana, porém, partindo do princípio celular básico de diversos animais. Acredita ainda que, para se chegar à criação de um ser complexo, como o humano, seria necessário antes, a criação de diversos organismos vivos (animais) para que assim, tendo-os por base, tais “cientistas” (que ele prefere chamar de Deus) poderiam então, ter as ferramentas e peças necessárias para se chegar à criação de um organismo humano.

 

Em sua fantástica crença, até então, nada científica, Morais afirma ainda, acreditar que a nave que viu em forma de arraia e várias outras que se movimentam dentro da atmosfera terrestre, teriam em sua composição o emprego de material biológico, associado a metais e pedras. Para ele, esta mecânica “inter-material” – a que nunca se teve notícia – seria o que diferencia a evidente superioridade dos veículos não identificados, sobre àqueles fabricados sob a atual mecânica terrestre.

 

ARRAIAS DA AMAZÔNIA - Cientifica ou não, a possibilidade de haver aeronaves em formas de animais, como a arraia - ainda que seus tripulantes não tenham se desenvolvido a partir de tais animais, como afirma Morais – pode ser embasada também, em casos registrados durante a Operação Prato, realizada pelo 2º COMAR, no Pará, região amazônica, em 1978. Os casos de maior destaque foram justamente aqueles que deflagraram de vez tal operação: a incidência da ação dos chamados “chupa-chupa”.

 Foto da Operação Prato

 

Tratam-se objetos voadores, descritos como de forma associada a da arraia, que atira uma espécie de tubo de luz sobre o peito das pessoas e através dele, suga rapidamente uma determinada quantidade de sangue. Mais de 100 casos clínicos idênticos - sem uma explicação científica sequer - foram registrados nos hospitais da região no fim dos anos 70, todos acobertados pelo Governo que teria pedido silêncio dos médicos, como se aventou recentemente.

 

'o objeto não emitia som nenhum. Sua cor era grafite escuro

e quando ele baixou mais, ficou na altura da torre e chegamos

a ver melhor e sua aparência era como de uma arraia'

 

 

VOLTA REDONDA - Recentemente, no dia 13/03, na cidade Volta Redonda/RJ, um objeto em forma de arraia foi avistado por pelo menos três testemunhas. Eram 17h de um domingo quando o Sr. I.J. e sua namorada E.H que se encontravam no bairro Nossa Senhora da Graça. Avistaram algo semelhante a uma arraia, pairando próxima à uma torre da Telemar. Conta I.J. que “a minha namorada disse que sentiu uma espécie de arrepio como se fosse estática e realmente os pelos do seu braço estavam todos arrepiados! Quando olhei para o céu vi um estranho objeto e o apontei para minha namorada, ela começou a observar comigo. Apesar de achar aquilo estranho, parado no céu, eu queria ver se aquilo tinha uma explicação lógica e ficávamos tentando adivinhar o que era”. I.J. imaginou várias possibilidades para justiçar o objeto: balão, pássaros e outras, no entanto, percebeu que era algo desconhecido. Acima, desenho feito por I. J. mostrando, de frente,  o objeto que avistou.

 

ASAS ONDULANTES - Sua mensagem foi enviada ao fórum UFOVIA Online e posteriormente, falando conosco, perguntamos à testemunha se conseguiu avistar alguma espécie de “cauda” ou “olhos” no objeto em formato de arraia. I.J. afirmou que, “do ângulo em que estávamos não dava para perceber se o objeto tinha cauda, mas algo nos chamou a atenção. O objeto parecia que estava debaixo d’água... Não sei dá para explicar, mas quando ele baixou, nós vimos algo que parecia asas de arraia e ondulava. Ele parecia ter duas janelas redondas na frente, eram muito pequenas e pareciam olhos, sim”. Ele afirmou ainda que o objeto ficou no local, visível por cerca de 30 minutos, depois subiu até se perder de vista.

 

O objeto estava a uma altura três vezes superior à altura da torre de telefonia. Sobre os movimentos, disse “algumas vezes percebíamos um brilho parecido de metal na ponta dele. Depois de uns 10 minutos, ele começou a subir em linha reta e desceu assim que chegou em a certa altura. O objeto não emitia som nenhum e no ponto de vista de onde o observamos, era do tamanho de um uma moeda de 1 centavo. Sua cor era grafite escuro e quando ele baixou mais, ficou na altura da torre e chegamos a ver melhor e sua aparência era como de uma arraia”. Ele disse que num prédio ao lado, uma senhora também o avistara e mostrava-o, entusiasmadamente, para uma moça que estava ao seu lado na sacada. I. J.  pensou em filmar aquilo, mas poderia perder o objeto no espaço de tempo em que fosse até sua casa apanhar a filmadora.

 

'grande parte dos casos da Ufologia deixou de se constituir em apenas

avistamentos de simplórios discos voadores e passou então a voltar

seus potenciais aos campos mais complexos da observação'

 

 

Após seu avistamento, por indicação nossa, I.J. leu a entrevista de Anderson, onde o entrevistado fala da nave em forma de arraia que viu. Sobre isso, I.J. afirmou que, “apesar de em alguns pontos eu achar absurdo para a nossa lógica, eu tive que ficar calado, pois o que eu vi é realmente igual o que ele descreveu”.

 

Sobre os movimentos oscilatórios nas asas do objeto, I.J. declarou que “O que eu e minha namorada notamos é que as pontas das asas ondulavam, mas não era um bater de asas e nem parecia que a nave dependia daquilo para se manter em vôo”. A testemunha declarou também que, anteriormente, tivera o avistamento de um objeto esverdeado, ao observá-lo passar sobre seu bairro no ano de 2002. Contou ainda que passou a ter diversos pesadelos após este último avistamento.

 

A narrativa de I.J. e o colocado anteriormente por Morais em sua entrevista - independente dos seus respectivos equívocos e más interpretações - vêm corroborar com a nova retórica de que os formatos e comportamentos dos Ufos vêm se modificando consideravelmente nas últimas décadas. Como já dissemos, há muito, grande parte dos casos da Ufologia deixou de se constituir em apenas avistamentos de simplórios discos voadores e passou então a voltar seus potenciais aos campos mais complexos da observação, envolvendo formas mais sofisticadas dos objetos não identificados que parecem, cada vez mais, querer adentrar à psique humana, como se estivesse a nos dizer: sigam em frente, a chave que procuram já se encontra próxima de vocês!

 

 

* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine e UFOVIA.

 

- Referências:

Entrevista de Anderson Morais, concedida a Pepe Chaves, UFOVIA/2005.

http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevistas3.htm

Relato de I.J. em Fórum da Revista UFO Online.

Relato pessoal de I.J. a Pepe Chaves.

Guia do Meio Ambiente - Litoral de Alagoas/Brasil.

http://www.frigoletto.com.br

 

“Assombrações luminosas na Selva”, Matéria de Pepe Chaves, UFOVIA/2004.

http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/exclusivo.htm

 

- Imagens:

“The songs of distant earth”, cd de Mike Oldfield.

Desenho eletrônico feito por I. J.

www.geocities.com/.../ Animais/Arraia

Arquivo Via Fanzine.

 

- Produção: Pepe Chaves.

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  UFOVIA - ANO 5 

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