UFOVIA - ANO 5 

   Via Fanzine   

 

 

 EDITORIAL

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Mitos ufológicos:

A perda de tempo ao quadrado

 

Inventar a doença para depois inventar o remédio. É esta a prática de muitas pessoas nesse país, notadamente, na ufologia brasileira, após propagarem absurdos infundados a qualquer mídia que aceite veiculá-los. Empregam tempo concatenando absurdos e fantasias para fabricar factóides que procuram convencer os menos esclarecidos a comprar a sua ideia, seja no formato de livro, revista ou palestra - entre outros apetrechos. Mas, logo que são desmascarados diante o óbvio ou pela infantilidade de seus argumentos, usam a mesma mentira para se desculpar e vender sua pseudo-verdade – agora do lado avesso, e se afirmar sempre num “caminho inteligente e sensato”.

 

Acreditar em algo fabricado arquitetonicamente por um criador que acaba sendo engolido pela própria criatura, é a opção de qualquer um. Já recebi e-mails de amigos, me falando de um esqueleto gigante que foi desenterrado não sei onde... Outros falavam em imagens reais de UFOs, no Haiti ou no interior de São Paulo... Houve quem publicou que um simples balão de São João era “disco voador”, inclusive, com o aval de gente que usa instituições públicas para afirmar seus delírios pessoais. Já vi fotos de sereia, entrevista e até autópsia de ET e até um ET enjaulado (muito engraçado, por sinal) trancafiado numa sala... A internet também me mostrou vida nas crateras da Lua; disco voador se despedaçando contra o chão e até ETs fazendo círculos ingleses em Santa Catarina e outros locais.

 

Quantas vezes eu vi, notícias serem dadas como fatos e logo depois, noutra edição, serem desmentidas pelos mesmos propagadores que tanto “asseguravam”... Enfim, perderam tempo duas vezes com a mesma besteira: quando a afirmou sem o menor cabimento e mais ainda quando a negou para vendê-la como enchimento de linguiça. Quando o ridículo não tem limite, constrói-se mitos para depois destruí-los e cobre-se o ingresso antes e depois. Este comportamento antagônico e puramente comercial tornou-se uma opção rentável para muitos que exploram a ufologia economicamente. Afinal, tudo pode ser o que não é e o que não é, na verdade pode ser o que é! Claro, tudo depende da ótica, da dinâmica, da dissertação e de umas boas pitadas de poder de convencimento. É como gastar tempo e neurônios para se anunciar com manchetes garrafais, a chegada de Jesus Cristo em disco voador e outros disparates de igual calibre, para depois vir se desculpar, vendendo mais páginas e páginas de besteiras daquilo que é uma perda de tempo. Isso é o que chamo de perda tempo ao quadrado.

 

Inventar mentiras e vendê-las como “factóides” pode ser uma profissão, ainda que não tenha nome e, tampouco, nenhum cunho científico ou fundo verdadeiro. Mas, depois de alardear o improvável, vir colocar tudo abaixo, é algo ainda mais duvidoso e, claro, puramente comercial, para não dizer doentio, suspeito ou simplesmente, um ato de declarada falsidade ideológica.

 

Se você não pode viver a vida inteira de uma mentira, nada pode impedi-lo de viver afirmando que a tal mentira era mesmo mentira! Ou seja, se a galinha que botava ovos de ouro produz ovos de qualidade duvidosa, sacrifique a galinha, e venda somente a lenda que você terá sobre ela. É mais rentável, dá menos dor de cabeça, sobretudo, porque a cabeça que rolou, afinal, foi a da galinha e não a do seu pensante inventor.

 

É engraçado quando surgem determinados personagens da ufologia que se impõem, como se tivessem moral ou relevante folha de serviços prestados à causa, para dizer o que todos sabem que era o óbvio. Usam, muitas vezes, o tempo em que estão envolvidos com o assunto, para se auto-afirmar ou convencer àqueles que julgam estarem à sombra de seus intelectos. Estes “doutores” ufológicos, figuras que jamais descobriram um milímetro de verdade na busca ufológica ou sequer doaram um segundo de "saber" ao tema se acham os “deuses da ufologia brasileira”. Eles se julgam no direito de vir credibilizar ou descredibilizar o que bem (ou mal) entendem. Nada que milhares de palavras bem arquitetadas não possam fazer, para que o absurdo deságue num caminho de neutralidade, isenção e justiça. Ou seja, que siga o rumo da realidade.

 

Eu lamento quando vejo pessoas levando a sério idéias do tipo “é verdade, creiam em mim!”, mas que não apresentam provas, senão especulações criadas por suas próprias cabeças. Tantas mentiras já pronunciaram, bem como, entrevistas, acusando autoridade e pessoas de terem feito coisas que jamais fizeram (como autópsia em ET, sic!), dentre elas, as mais bisonhas, absurdas e surrealistas possíveis.

 

Depois, basta escrever um livro para dizer que tudo era mentira, que não há evidências das mentiras propagadas aos quatro cantos do mundo, se esquecendo de dizer que o autor das mesmas não mediu esforços para aprumá-las, quando estas se faziam viáveis. É simples mentir, “criar um caso” e usar uma velha mentira para dizer que ela foi revista e constatou-se que é mentira mesmo. É bem mais fácil do que o “árduo” trabalho de outrora para tentar revalidá-la como “fato”.

 

Mas ocorre que, o público que consome ufologia hoje no Brasil não é mais tão idiota quanto estes “doutores ufológicos” imaginam que seja, ou era na época em que plantaram e faturaram com suas fraudes “incontestáveis”. Com o advento da internet, muita gente que se interessa por tais assuntos tem buscado esclarecimentos, informações, geralmente gratuitas e livres que, de fato, façam da ufologia um farol da ciência e não o seu saco de pancadas.

 

A responsabilidade de quem avalia um “caso” ufológico não fica somente no pré-determinismo de seu autor ou nas forçadas de barra do mesmo para fazê-lo se passar como um “fato”, senão em tudo o que ele pode influenciar na vida de tantas outras pessoas, que os autores destas ufo-fantasias enlatadas sequer conhecem.

 

Brincam de fazer estorinhas e depois vir desmascará-las, como se o conto de fadas caísse na vida real de um minuto para o outro na cabeça do crente em Papai Noel. Vêm vender mais quinquilharias no formato de palavreado ufológico, nem que tenham que entrar em contradição total e desmascarar a si mesmos; tudo é válido, afinal, desde que haja uma boa editora por trás. Por isso eu digo que a ufologia é a terra de ninguém, é onde qualquer um pode transformar os seus delírios e devaneios filosóficos em pseudo-fatos, para depois, assumir que delirava, mas que não é doente e pode até provar.

 

Criar um mito para depois destruí-lo é algo raro no mundo, mas na ufologia brasileira isso não é tão difícil assim. Basta criar o “nome” do “pesquisador” embasado numa grande mentira e depois vendê-la: antes como verdade e depois como mentira. O problema é que, aqueles que já não acreditavam na “verdade mentirosa” muito menos vão crer na “mentira verdadeira” ou perder muito tempo com tais absurdos.

 

Fato é que, a galinha que botou os ovos de ouro que fizeram a maior maionese da ufologia brasileira, foi assassinada, mas mesmo morta ela continuará rendendo alguns níqueis ao seu autor, pois ela não é mais um mito, e sim uma lenda.

 

E viva o Saci-Pererê ante o Papai Noel!

 

Pepe Chaves

Editor de UFOVIA

pepechaves@gmail.com

 

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Refletindo com os pés no chão:

Ufologia: a dúvida esclarecedora

 

Nas últimas décadas o fenômeno OVNI vem atraindo cada vez mais pessoas e a quantidade de hipóteses cresceu na mesma proporção. Isso se dá ao fato que os pesquisadores de um modo geral, aperfeiçoaram-se tanto no quesito tecnológico quanto cultural. Antigamente, o máximo que se poderia conseguir em termos de tecnologia investigativa, era apenas pequenos binóculos fabricados pela DF Vasconcelos no bairro de Indianópolis em São Paulo, até os binóculos mais potentes eram caríssimos e praticamente impossíveis de serem importados.

 

Hoje, com a globalização e a produção em larga escala, os até então pesquisadores amadores, se ‘profissionalizaram’ pois podem conseguir todo tipo de equipamento, desde contadores Geiger, magnetômetros, microscópios, binóculos de visão noturna etc.  Além disso, com o advento da Internet, pessoas comuns passaram a ter acesso à literatura científica e até o contato direto com cientistas e centros de pesquisas.

 

Na realidade o que ocorreu foi que a tecnologia investigativa evoluiu rapidamente e por maior que seja o aparato tecnológico e o conhecimento de causa, é certo que quanto mais sabemos, menos entendemos. Isso torna ainda mais forte a premissa socrática do ‘só sei que nada sei’. Afinal tanto nas ciências acadêmicas quanto nos empirismos do mundo moderno, para cada resposta encontrada, milhares de novas dúvidas surgem.

 

Sobre o avistamento do Keneth Arnold sou da opinião que ele viu mesmo foram aeronaves secretas experimentais, seja de origem nazista ou norte-americana, ou quem sabe até soviética, haja vista que os russos também investigavam pesadamente novas formas de propulsões, capazes de romper os conceitos estabelecidos pela física humana. Tais projetos são realizados até hoje, sob segredo de estado.

 

O que eu acho que denegriu e enfraqueceu a ufologia foi o fato de pesquisadores atribuírem o fenômeno OVNI unicamente aos supostos “seres de outros planetas”, esquecendo o verdadeiro significado do termo “Objeto Voador Não Identificado”. Basta uma pessoa ver uma luz estranha no céu que muitos saem alardeando que se trata de um objeto vindo de outras galáxias, pilotado por uma tripulação de anões verdes de olhos grandes, cujo único objetivo era assustar os seres humanos com suas venturosas abduções.

 

Eu mesmo tive a felicidade de observar em 1997 um autêntico OVNI, juntamente com outras testemunhas. Agora, dizer que o que eu vi veio de outro planeta é muita pretensão. Prefiro apenas considerar como um ‘objeto voador sem identificação’.

 

As causas que levaram os pesquisadores a associar a palavra OVNI a coisas de outros planetas são as mais variadas e vão desde a necessidade de se obter fama e dinheiro, até conspirações das mais sórdidas e ocultas, cujos objetivos talvez nunca saibamos. Vale lembrar que o termo OVNI pode englobar, inclusive, fenômenos atmosféricos, eletrostáticos, até aeronaves de formato desconhecido fabricadas na Terra mesmo. Quem observasse o avião F-117 Black Diamond nos anos 70, certamente, iria achar que ele veio de outro planeta.

 

A ufologia tem produzido enormes fortunas para editores, produtores cinematográficos, publicitários, palestrantes e promotores de evento, além de empresas que se utilizam da figuras de ETs e discos voadores para vender suas quinquilharias duvidosas. Desta forma, penso que, a quem interessaria desvendar definitivamente tal fenômeno e assim sacrificar a galinha dos ovos de ouro de tanta gente?

 

Por outro lado o ser humano vive e sempre viveu em busca de respostas para grandes dilemas existenciais. Dilemas estes que as religiões e a própria ciência ainda não foram capazes de esclarecer. Assim sendo, crer que nós humanos viemos de uma raça alienígena e somos acompanhados por ela é um conceito muito atraente que locupleta nossa triste sensação de solidão cósmica. Então é normal que pessoas de todos os tipos se agarrem ao fenômeno OVNI-ET, pois este tem sido uma muleta psicológica muito eficiente, a qual podemos nos amparar e, desta maneira, alimentar certas esperanças. Desbancar esse mito tornando-o nada mais que uma realidade terrestre é ferir violentamente o imaginário popular e quem sabe, retirar o pouco que nos resta na crença na pluralidade dos mundos habitados e da atividade de um “ser superior” que a tudo criou.

 

Assim como todos os excessos são prejudiciais, o excesso de ceticismo indica o tamanho do egoísmo humano em não aceitar a possibilidade de existirem raças mais inteligentes e evoluídas do que a nossa habitando um Universo de tamanho inimaginável, como se fossemos criaturas maravilhosas merecedoras de adoração pelo próprio Deus e, por isso, todo o Cosmo teria sido criado apenas para nosso devaneio observatório, onde qualquer outra espécie é indigna de ocupar o mesmo espaço.

 

Por outro lado, o excesso de crença em ETs demonstra desequilíbrio, pois achar que tudo que ocorre de bem ou mal na Terra seria obra de seres alienígenas, é reduzir o potencial de criação do homem a um patamar primitivo, desvalorizando o esforço daqueles que dedicaram suas vidas à descoberta de tudo aquilo que nos fez chegar até aqui. Esse pensamento também retira o livre arbítrio e a nossa responsabilidade sobre o que fazemos, pois se tudo o que acontece é fruto da manipulação de seres avançados, então não passamos de míseros fantoches isentos das leis da ação e reação.

 

Anos atrás a física e a astronomia diziam que a possibilidade de haver vida inteligente fora da Terra era praticamente nula. Hoje, com o avanço das observações astronômicas de campo ultra profundo que nos permitem ter uma melhor noção da verdadeira dimensão do Universo, aliada à matemática de probabilidades, revelou que grande é a chance de existirem outras civilizações pensantes.

 

Atualmente a física teórica propõe a hipótese de que não só existe um único Universo, tal como o conhecemos, mas sim multi-versos em nossa dimensão espaço-tempo e até  um número infinito de multi-versos coexistindo dentro de infinitas dimensões paralelas. Esta concepção levanta a probabilidade estatística de haver outras civilizações inteligentes, crescer exponencialmente, colocando a figura do cético numa posição antiquada e por que não, obsoleta.

 

A meu ver, a única verdade sobre o fenômeno OVNI é que não existe uma única verdade, mas sim múltiplas verdades coexistindo entre si. Assim como estrelas e galáxias nascem, crescem e morrem, isso também ocorreria com a “verdade”, vez que ela surge como uma proto- realidade, oriunda de algum processo investigativo e vai perdendo força até que novas descobertas propiciem novas realidades. Pois a verdade é sempre equivalente ao nosso nível de discernimento, que também evolui, prova disso é que faz poucos séculos, pessoas eram queimadas vivas porque diziam ser a Terra redonda e orbitava ao redor do sol. Fatos estes que os ‘sábios’ e a ‘ciência’ daquelas épocas condenavam, simplesmente, porque o discernimento da época era limitado e compatível ao nível intelectual e espiritual que se encontrava a grande massa ‘pensante’ da Terra.

 

Sobre a crença de ocorrer visitas de seres inteligentes oriundas de outros planetas à Terra, creio ser possível sim. Afinal, o ser humano envia sondas para outros planetas próximos. Em padrões evolutivos, nada mais seríamos que bactérias cósmicas em comparação à idade do Universo. Por isso é bem natural acreditar que civilizações que estão 10 milhões de anos à nossa frente (por exemplo) podem muito bem terem vencido as barreiras do espaço-tempo, empreendendo viagens das mais inimagináveis, a partir dos confins do Universo e, quiçá, através do tempo.

 

E digo mais, isso seria uma conquista que até mesmo a humanidade terrestre poderá obter em um futuro distante. Quem sabe, se daqui a 50 mil anos, nós terráqueos poderemos voltar no tempo e visitar as conquistas mais brilhantes do homem no momento de suas concepções? E creio que isso já acontece, pois é possível que muitos avistamentos de OVNIs sejam mesmo naves de turistas do tempo, vindos do futuro terrestre? Não se pode descartar também a hipótese de ocorrer visitas de seres oriundos de outros planetas ou até de outras galáxias, pois através da nova física teórica e da matemática estatística, tudo é possível, até mesmo a existência de um outro Elvis Presley e de um outro eu e você.

 

De fato a ufologia tem pouco a comemorar desde que foi instituída como proto-ciência, pois até agora o que vimos não passa de um desfile de vaidades em que assistimos egoístas se vangloriando de suas teorias ainda improváveis. Mas, por causa disso, não podemos esquecer que foi justamente esta briga de egos que nos permitiu alcançar um patamar profundamente filosófico sobre o fenômeno OVNI e a possibilidade ET, pois se as respostas tivessem surgido com muita facilidade, creio que nosso raciocínio não teria ido tão longe e hoje estaríamos debatendo banalidades sobre nossa convivência com os ETs bons e maus.

 

Fato é que a ufologia tem pouco mesmo a oferecer em termos de elucidação de suas comprovadas ocorrências, mas por outro lado, foi justamente essa carência de respostas que permitiu à humanidade se esforçar para criar uma maravilhosa tecnologia de observação, convertendo a astronomia numa ciência muito mais ampla e bela. Assim, aos poucos, unem-se outras ciências e filosofias em busca de um único ideal: descobrir quem somos, de onde viemos e pra onde vamos e que não estamos sozinhos.

 

Enquanto seres verdes, cinzas, nórdicos ou reptilianos não aparecerem na Terra a bordo de discos voadores movidos a anti-matéria, continuaremos com nossas indagações. Dentro deste cenário, sábio é aquele que trilha o caminho do meio, vestindo a camisa da crença raciocinada, as calças do ceticismo e o sapato da humildade. Só assim estaremos cientificamente trajados dentro de nossa máxima compreensão e agindo corretamente para sermos considerados cidadãos cósmicos, habitantes de um mesmo Universo, no qual todos os seres são frutos da mesma força criadora, formados pelos mesmos elementos. Assim, todos seriam dignos e merecedores de respeito e admiração, bem como, todos estariam sujeitos às mesmas leis e fadados à evolução, até que toda a matéria esfrie, se desintegre e o tudo volte a ser o nada.

 

Fábio Bettinassi

Co-editor de UFOVIA

fabio.araxa@uol.com.br

 

 

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Uma senhora mentira portuguesa

Acusar sem provas é crime e Nuno Alves tem feito acusações pesadas em público, todas sem a menor comprovação.

 

Como muitas pessoas que militam na ufologia estão cientes, tenho recebido diversos ataques por parte do senhor Nuno Alves, que se diz ufólogo em Sines, Portugal e que se juntou a um notório desafeto meu para me agredir publicamente. Descobrimos que a matéria de Nuno Alves intitulada POR ELE de “Operação Prato Holandesa”, que veiculamos durante alguns meses em nosso portal, se trata de um conto de ficção, criado pelo dito “pesquisador”, quando esteve de passagem pela Holanda. Em sua comprovada mentira em forma de matéria, Nuno afirma que um UFO caiu na cidade de Almere Stad, Holanda. Isso, porque ao visitar esta cidade o “ufólogo” viu um monumento de um disco voador fincado no chão, que foi o pivô de toda a fraude arquitetada por ele. O criativo Nuno usou o monumento para dizer que o mesmo fora feito em menção à queda de um UFO naquele local. Em sua rápida passagem por Almere Stad, Nuno inventou que encontrou com um ex-militar holandês (que sorte, não?) e que este lhe confidenciou sobre a queda de UFO no local, tema este, que ele usou para criar a maior mentira da ovnilogia portuguesa.

 

Por denunciá-lo ufologicamente, como um forjador de uma história, ele passou a me atacar pessoalmente, fazendo acusações de ordem estritamente pessoal e atribuindo a mim, “feitos” que ele JAMAIS CONSEGUIRÁ provar que um dia fiz. Por esta razão, já estamos em contato com setores da Segurança Pública de Portugal alertando-os sobre determinadas pessoas que agem fora da lei e praticam abusos na internet, inclusive, cadastrando-se em provedores de outros paises, para fugir às leis de seu próprio país. Pelas leis do Brasil, país em que Nuno Alves criou IDs de e-mail e é responsável por uma lista de discussão no Yahoogrupos, é crime atacar alguém em público sem apresentar provas. E por estar cadastrado num provedor desse país, ele pode ser enquadrado em nossas leis, já que fez diversas acusações contra minha pessoa em seu blog e listas, mas apenas em “palavras”, pois não apresentou e não pretende apresentar provas para suas acusações visivelmente insanas e desesperadas.

 

Em seus taques pessoais, ele atribui a mim o título de sua fantasiosa matéria: “Operação Prato Holandesa”, no entanto, reafirmo que tal título foi DADO POR ELE QUE ERA O AUTOR DA MATÉRIA E ESTAVA CIENTE QUE ISSO CHAMARIA A ATENÇÃO (conforme posso comprovar através da primeira mensagem que ele citou esta matéria). Este infeliz título veio exclusivamente de sua cabeça brilhante (por efeito de sua calvície), até porque, eu detesto plágios e, Operação Prato todos sabemos que só existiu uma no mundo.

 

Mas mal sabia Nuno Alves que, eu e outro pesquisador brasileiro, entramos em contato com Thom Puckey, escultor e autor da obra holandesa, e este nos contou que jamais erigiu aquela escultura em menção à queda de UFO na Holanda, assunto do qual ele jamais ouviu falar. Puckey nos afirmou que construiu a obra por mera encomenda de uma universidade que há no local. Quando eu disse isso ao Nuno, na época, ele ficou furioso, e até xingou o autor da obra (Tenho este e-mail dele! Se ele disser que é mentira, posso torná-lo público). E depois de pesquisar, sobretudo junto a holandeses e por toda a internet, vi que, de fato, não há no mundo nada sobre queda de UFO na Holanda, e por isso, me convenci da fraude do Nuno.

 

Extrapolando a ufologia e partindo para o campo pessoal, Nuno Alves em seu blog diz que eu disse a ele que eu invado computadores; afirmou que eu disse a ele que invadiria computador de determinada pessoa. Eu nego isso, completamente. Jamais invadi ou entendo qualquer coisa sobre invasões de computadores. E se Nuno não quiser ser processado, também, por esta acusação, é simples, que ele PROVE QUE EU FAÇO ISSO! Quem acusa tem de ter provar, ou pode ser processado pelas leis de qualquer país – pelo menos do dele e do meu. Ele me ACUSOU PUBLICAMENTE (o texto continua no ar no blog dele), mas até agora NÃO PROVOU e isso se configura em crime de calúnia e difamação pelas leis do Brasil, onde Nuno utiliza serviços de internet. E se ele não provar eu vou acioná-lo na Justiça do Brasil, pois ele invadiu o meu cyber espaço e criou domínio de e-mail e grupo de discussão no meu país, com o claro intuito de me fazer ataques pessoais. Ele poderá ser enquadrado em crime de calúnia, difamação, injúria e assédio moral – além, é claro, de ser denunciado à polícia portuguesa. Tenho o endereço completo de Nuno Alves em Sines e a qualquer momento posso registrar um BO na polícia militar do meu estado contra ele.

 

Em sua covarde nota, ele reclama do não envio de um cd que ganharia de UFOVIA como prêmio do TOP 2007, onde concorreu com sua agora comprovada mentira, enquanto nos enganou. Informo que o cd não foi enviado a ele porque sua história era duvidosa e aguardávamos a comprovação da fraude, que ocorreu logo depois. Nuno Alves me acusa publicamente de “suborno” por não ter enviado o cd de prêmio a ele, o qual, ele GANHARIA, se a matéria dele fosse VERDADEIRA, não mentira, como todos agora sabem que é. “Suborno”, no Brasil é coisa séria, e agora ele vai ter que dar conta (provar) que eu pratiquei suborno algum dia ou pagará por sua ignorância – TENHO A ACUSAÇÃO DELE DOCUMENTADA e a mesma ainda continua explícita no blog dele.

 

Nuno Alves cita as leis de Portugal em sua nota, tentando me intimidar, mas veja bem, eu não tenho nada com Portugal. Eu nem conhecia este sujeito, ele que veio até mim um dia, se dizendo pesquisador e que escrevia textos, pedindo para que publicássemos. Infelizmente, chegamos a colocar alguns de seus textos no ar - após correções de um português pra lá de terrível utilizado pelo autor. Mas, logo vimos que Nuno Alves gostava de exagerar, ou mesmo, mentir já que não prova nada do que afirma em seus textos. Ele foi quem invadiu o meu cyber espaço aqui no Brasil, não fui eu que fui até Portugal fazer e-mail ou lista de discussão, foi ele que veio até aqui! Mentir! Fazer gozação com o povo brasileiro, nos chamar de “república das bananas” e fingir que faz ufologia. Quem é Nuno Alves na ufologia de Portugal? Não passa de um sujeito medíocre, que deixa a família em segundo plano para mexer com ufologia, como ele mesmo nos confidenciou. Um sujeito que mantém um bloguezinho no ar, que ele me pediu o favor de instalar um contador de visitas, só pra ele ver que não tem nem 50 leitores por dia - e agora usa até isso para me atacar, COVARDE! Nuno Alves é um sujeito ridículo, um coitado, incapaz de produzir qualquer coisa que acrescente à ufologia. Ele foi expulso do grupo de ufologia APOVNI, de Portugal, sabe-se lá porque e ainda saiu de lá falando muito mal e pelas costas sobre a pessoa que dirige este grupo. No Brasil, foi expulso dos grupos UFOVIA e UFOVIA PRIVATE. E agora virou também um verdadeiro capacho e objeto de uso de um dos grupos mais processados e juridicamente sujos da ufologia brasileira, como todos sabem. E não sou eu quem digo isso, o que coloco aqui, está tudo na internet para quem quiser ver e comprovar.

 

Agora, se Nuno afirma que UFO caiu na Holanda, prove! Pois esta “conversa com ex-militar” não colou aqui no Brasil. Se ele diz que teve documentário de TV a cabo falando do caso, PROVE! Afinal, é ridículo ele ir na Holanda, fazer uma matéria e depois dizer que usou dados de “um documentário” - também inventado por ele, pois isso não existe! Sua palavra é na base do “me disseram” “ouvi dizer”, e isso não prova nada! Se uma TV a cabo um dia falou de queda de UFO em Almere Stad, entre em contato com ela, senhor pesquisador, e me envie o release do programa provando que eu é que estou mentindo. Ou entre no site da emissora e me envie o link, afinal, tudo o que as tevês a cabo colocam no ar está na internet. Prove, senhor Nuno Alves, se você não provar, sua palavra continua não valendo nada e só você está sendo enganado pela própria mentira. Não seja ridículo.   

 

Graças a esta mentira, ele foi parar na capa da revista UFO Magazine (que viu a matéria em nosso site) que engoliu a história e colocou a mentira de Nuno como sendo verdade para o público norte-americano. Lá, Nuno aparece em pose especial, ao lado da obra de Thom Puckey, afirmando que a mesma fora construída em menção de queda de UFO ET. É por aí que a gente vê como anda o nível da ufologia no mundo: um português conta uma piada e uma revista norte-americana, sem maiores averiguações já estampa aquilo na capa porque ACHA que é sério...

 

Todos viram e estão cientes de que a denúncia que fiz sobre esta fraude não foi contra a pessoa de Nuno Alves, mas sim contra sua postura na ufologia. Em contrapartida, ficou evidente que ele atacou minha pessoa e meu trabalho, me acusando de ser “falso ufólogo”. Ora, eu escrevo ufologia ininterruptamente desde 1994 quando fundei o jornal Via Fanzine. Além disso, produzi matérias de alguns dos maiores autores da ufologia brasileira. Produzi congressos, escrevi um livro e há centenas de artigos de minha autoria sobre o assunto que povoam a internet. Mantenho no ar há quatro anos, um dos mais credibilizados portais da língua portuguesa especializado em ufologia. Mantenho contato com os maiores ufólogos do mundo. O meu trabalho fala por mim. E será que sou eu um "falso ufólogo"? E Nuno Alves, quem é este? É um vigia em Portugal, um sujeito que jamais teve projeção de espécie alguma, nem dentro, nem fora da ufologia do seu país e recorre à do Brasil para inventar histórias mirabolantes e "aparecer". Jamais este sujeito fora conhecido na ufologia, até que UFOVIA manteve no ar, por alguns meses, alguns dos seus fracos textos.

 

Impotente ufologicamente, ele dedica seu tempo a se tornar uma figura servil ao nosso maior desafeto; completamente submisso e sem o menor senso do ridículo. Sujeito capaz de dizer que é meu amigo, mas, simultaneamente, usando uma ID de e-mail com nome de “Mário” me insultou, difamou e atacou covardemente numa lista de 2.500 pessoas, da qual eu nem participo. É este o sujeito que algumas pessoas ainda levam a sério? Acreditam nele?  Aliás, se levam a sério, tais pessoas merecem continuar sendo enganadas por ele. Um elemento covarde, agressivo, sem a menor índole. Um falso em todos os aspectos, capaz de mentir descaradamente, acusar sem provas em público, fingir e até de criar uma personalidade falsa na internet para atacar alguém que, ao mesmo tempo, ele chama de “amigão”!

 

Se algumas pessoas lessem 10% das centenas de mensagens de e-mail que tenho aqui, desse tal Nuno Alves, vomitariam de nojo. Inclusive, alguns amigos e pessoas mais próximas de mim estão cientes de quem realmente é Nuno Alves, pois tiveram o desprazer de se enojar com ele. Individuo traiçoeiro, capaz de acusar sem provar. Tudo o que eu o acuso, EU PROVO, ele, não! Ele acusa, mas não dá conta das palavras que usa para atacar; não se responsabiliza por elas, pois apenas “diz”, não mostra elementos que dão conta da veracidade suas acusações. É porque ele acha muito fácil estar a um oceano de distância, colocar sua bundona na sua cadeirinha em Sines e atacar uma pessoa que está no Brasil. Ele acha muito fácil difamar, mentir e inventar histórias ridículas, que qualquer pessoa sabe que é mentira. Ainda assim, se passando pelo ridículo de criar duas identidades que “falam a mesma língua” e até tecem elogios entre si; que têm os mesmos erros de português e estilo de escrita. Este elemento é um covarde e deseja convencer as pessoas de que ele é que está certo e quem ele acusa SEM APRESENTAR PROVAS (eu) é que está errado.

 

Nuno Alves talvez seja uma pessoa doentia, carente em todos os aspectos e completamente frustrada na ufologia para dedicar tanto tempo às intrigas, para poder mentir como mente; para poder enganar a tantas pessoas de bem que ele ainda engana e, doravante, ele deverá enganar cada vez menos, certamente. Ele está se isolando, pois Nuno Alves mancha a ufologia portuguesa que tem nomes de destaque no mundo, a exemplo dos professores Joaquim Fernandes e Fina D’ Armada, estes sim, são portugueses dignos de representar o seu país no panorama da ufologia mundial. Mas, há também o bagaço, a escória para que algo “brilhante” possa se destacar. Nuno Alves mostra que em nada veio somar à ufologia, senão, estimular intrigas intercontinentais, promovendo discórdias já existentes entre ufólogos brasileiros e dando um exemplo em Portugal e no mundo, de como não se deve fazer ufologia.

 

Já estou preparando, para breve, uma matéria onde lanço em público (inclusive em Portugal) mais uma denúncia contra Nuno Alves: de ele usar a identidade falsa de “Mário Portugal” (mario_portugal@yahoo.com.br), vulgo “Mário Batista” (sic) para enviar mensagens de escancarada difamação e calúnia contra a minha pessoa, numa lista aberta de ufologia com mais de 2.500 pessoas, de responsabilidade de Ademar José Gevaerd, que notoriamente tem patrocinado seus ataques. Não satisfeito em enviar somente mensagens difamatórias, Nuno Alves teve a capacidade de enviar em anexo uma imagem minha, foto retirada de meu site sem minha autorização, onde rabiscou meu rosto e escreveu frase de ataque, me expondo de forma difamatória às mais de 2.500 pessoas do grupo do Gevaerd, para a alegria deste "responsável" proprietário de lista no Yahoogrupos. Esta fotografia estará ilustrando a matéria sobre o “Mário”, que já está no prelo e em breve no ar, para que todos vejam a capacidade deste “senhor português”. Mais uma vez estarei PROVANDO que Nuno Alves e Mário Portugal é a mesma pessoa, cujos e-mails foram feitos no Yahoo Brasil, e que ambos têm o mesmo IP (Protocolo da Internet, acessam do mesmo PC) e foi denunciado por “mal uso” ao provedor brasileiro.

 

Tudo o que Nuno vier a declarar, acusar e me difamar, deverá ser visto por todos, como ato de um desesperado, pois até agora, tudo o que ele falou, não trouxe nenhuma prova e assim sendo, suas acusações se voltarão contra ele por vias judiciais, seja do Brasil ou de Portugal. E quanto mais ele falar sem provar, mais ele vai ter que responder pelo o que acusa, pois não deixarei passar em branco tais acusações tão fortes, gratuitas e covardes, nem que para isso eu gaste todo o tempo e dinheiro do mundo.

 

- Leia mais sobre a fraude de Nuno Alves:

 http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/mentiras.htm

 

 

Pepe Chaves

Editor de UFOVIA

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