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Nota à imprensa:

F-X2 recebe últimas ofertas

Aeronáutica recebe ofertas finais das empresas participantes do projeto FX-2.

 

Brig Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez

Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

 

Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), denominado projeto F-X2, o Comando da Aeronáutica (COMAER) encerra hoje, 12 de junho de 2009, a coleta de informações das empresas participantes do Processo de Seleção (listadas aqui em ordem alfabética: BOEING F-18 E/F SUPER HORNET, DASSAULT RAFALE e SAAB GRIPEN NG) para a avaliação final.

 

A fase que se encerra constituiu a última rodada de esclarecimentos entre o COMAER e as empresas participantes. Cada empresa teve iguais oportunidades de trocar informações com a Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2) e apresentar suas respectivas melhores e últimas ofertas - BAFO (do inglês Best and Final Offer).

 

De posse de todas as informações obtidas agora e nas fases anteriores, quais sejam, a avaliação das ofertas entregues em 2 de fevereiro, as discussões desenvolvidas durante as reuniões de esclarecimentos (a partir de 2 de março), verificações oriundas das visitas técnicas, logísticas e industriais, vôos de avaliação (a partir de 30 de março) e a avaliação das ofertas revisadas entregues em 4 de maio, os integrantes da GPF-X2 prosseguem com a avaliação final das respostas das empresas até o final do mês de junho.

 

Por fim, o Comando da Aeronáutica ressalta que mantém, isento de qualquer juízo preferencial, a seleção das aeronaves, tendo por base critérios comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial (Offset), industrial e tecnológica, e de transferência de tecnologia, de forma a permitir a melhor escolha, colocando a FAB e o Brasil em posição de destaque no cenário aeronáutico mundial, além de possibilitar, em médio e longo prazo, a capacitação dos parques industriais civis e o desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira.

 

* Informações fornecidas pelo CECOMSAER.

 

Clique aqui para ler mais sobre a compra dos caças pela FAB

 

* * *

 

DO ARQUIVO

Defesa:

Brasil vai adquirir 36 caças de ponta

Ministro da Defesa anuncia investimentos no Exército, Marinha e Aeronáutica, incluindo a compra

de 36 aeronaves caças de última geração. A grande dúvida agora é de quem comprá-las.

 

Por Pepe Chaves

De Itaúna-MG

Para Via Fanzine

www.viafanzine.jor.br

 

O tetra-nacional Eurofighter Thypon (Inglaterra, Alemanha, Itália e Espanha) é um caça com asa em forma de Delta,

com grande alcance visual, para combate aéreo  e com capacidade de ataque de superfície. É uma das opções de compra da FAB.

 

Um novo panorama armamentista começa a pairar sobre a América do Sul. Chávez anuncia investimentos na área nuclear, dando a entender sua pretensão de produzir mísseis atômicos. O presidente venezuelano, recentemente, reaparelhou suas forças armadas com a aquisição de modernas aeronaves caças e outros aparatos de guerra, adquiridos durante uma tour pelo mundo.

 

Aos poucos, a Venezuela vem se tornando o país mais “armado” do cone Sul e, de certa forma, o Brasil não vê com bons olhos esta “sede de guerra” do vizinho. A maior nação da América Latina, que é também a única que detém em seu poder um porta-aviões, mas que ainda utiliza em suas forças os obsoletos caças F5, reage agora, adquirindo pouco mais de três dezenas de modernas aeronaves .

 

O FX-35 Lockheed Martin (EUA) é uma avançada aeronave, com recursos de pouso e decolagem na vertical.

 

Por autorização do presidente Lula, a FAB acaba de colocar em prática o chamado “Projeto F-X2”, herdado do governo de Fernando Henrique Cardoso, que agora garante a compra de 36 caças para uso da Força Aérea Brasileira (FAB). O custo das aeronaves chega aos US$ 2,2 bilhões, mais que o triplo do valor original do projeto de FHC, que previa o gasto de somente US$ 700 milhões.

 

A compra não será feita dentro dos critérios tradicionais de licitação, procurando o menor preço, mas haverá liberdade para a aquisição dos modelos que realmente atendam à defesa nacional.

 

O Rafale (França) é o caça multifuncional que substituirá todos os aviões de combate franceses atuais,

desde o Sepecat Jaguar de ataque até os Mirage 2000-5 de defesa aérea e ataque.

 

A compra de novos aviões caças para a FAB e o reaparelhamento do Exército e da Marinha brasileira foram apressados, graças a atual conjuntura político-geográfica que se instala no cone Sul. Com suas frotas aéreas, em grande parte, sucateada, a FAB chegou perto de ter 40% de suas aeronaves sem condições de uso. Deve se somar à compra, o fato de que Hugo Chávez vem fazendo um sistemático investimento em sua Defesa. De certa forma, as propagandas chavistas, além de tantos armamentos nas mãos de um vizinho “temperamental”, podem gerar certa preocupação do outro lado da fronteira.

 

Para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, as compras urgem e se darão de forma a fechar acordos com as empresas que estabelecerem mais vantagens no que se refere à transferência de tecnologia e manutenção. Para o ministro, estas compras iniciais serão apenas o início de uma nova política estabelecida para o setor da Defesa. "Queremos um plano estratégico de defesa nacional que precisa estar vinculado ao desenvolvimento nacional, ligando a questão a toda a política industrial e à criação de um parque industrial de defesa", afirmou o ministro Jobim, em recente audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.

 

Sukhoi Su-35BM (Rússia) é um dos 'sonhos de consumo' do CTA brasileiro.

 

O ministro afirmou também que o reaparelhamento da Defesa não pode ser visto apenas como uma necessidade “só das tropas”, mas da nação. Disse também, da necessidade de se “ter uma perspectiva de criação de tecnologia nacional independente”.

 

As aeronaves que serão adquiridas pela FAB deverão ser caças de quinta geração e algumas das opções de compra já foram levantadas. Entre elas, estão o Eurofighter Thypon (consórcio Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e Espanha); o anglo-sueco Gripen, o russo Sukhoi 35, o francês Rafale e até o FX-35 da Lockheed Martin (EUA), considerado os mais modernos caças utilizados pela Força Aérea Norte-americana (USAF).

 

Ainda que a maioria oficiais brasileiros prefira o russo Sukhoi 35, é provável que a Dassault (fabricante francês dos antigos Mirage e dos modernos Rafale) acirre a negociação. Recentemente, Chávez adquiriu 24 caças Sukhoi 35 para a Venezuela, porém, eles são da geração anterior aos pleiteados pelo Brasil. No caso de o Brasil vir adquirir os caças russos, alguns militares apontam para o perigo de não haver garantia para as peças de reposição num futuro próximo. Já as chances de se adquirir os F35 da norte-americana Lockheed são poucas, vez que empresas daquele país não transfere tecnologia na compra de seus equipamentos.

 

 

O Gripen (Inglaterra e Suécia) também está sendo cotado pelo Brasil.

 

O valor total que deverá ser gasto pelos investimentos nas três armas deverá atingir R$ 15,7 bilhões, distribuídos da seguinte forma: Marinha (R$ 3,61 bilhões em 10 anos, desse montante, R$ 1 bilhão será destinado ao seu programa nuclear); Exército (R$ 6,7 bilhões em até 14 anos) e Aeronáutica (R$ 5,4 bilhões em cerca de seis anos).

 

Ainda em sua fala na comissão da Câmara, o ministro Jobim afirmou que, cerca de R$ 3,4 bilhões se destina às compras que serão feitas ainda no final do mandato presidencial de Lula. Jobim assinalou também, que o orçamento das Forças Armadas cresceu em 50% para o ano 2008. Dos R$ 6 bilhões gastos em 2007, o orçamento saltou para R$ 9 bilhões a serem gastos em 2008, além de uma suplementação de mais R$ 1 bilhão.

 

Segundo o ministro Nelson Jobim, já em 2008 será feito um investimento da ordem de R$ 1,8 bilhão para reaparelhamento da Defesa, possivelmente acompanhado de mais R$ 1 bilhão em crédito suplementar. O ministro afirmou que a pedido do presidente Lula, deverá viajar brevemente por países da América do Sul, visando firmar uma nova política de defesa regional.

 

Não podemos finalizar sem deixar de citar também, que as recentes descobertas de imensos poços de petróleo na plataforma brasileira, vêm também apressar a necessidade um reaparelhamento total das Forças Armadas brasileiras. Com as últimas descobertas petrolíferas da Petrobrás, o país foi lançado ao rol dos maiores produtores de petróleo no mundo e, inclusive, poderá em curto prazo, se associar à poderosa Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

  

* Pepe Chaves é editor do jornal digital Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br) e pesquisador na área aeroespacial.

 

- Colaborou: Vitório Peret (RJ).

 

- Fotos:  Divulgação/Arquivo Via Fanzine.

 

- Produção: Pepe Chaves.  

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