Reykjavik, Islândia:
Antropóloga teria sido refém de elfos
Sete anos após desaparecer sem deixar vestígios, uma
antropóloga foi encontrada em uma caverna
misteriosa, onde as autoridades locais acreditam que ela
teria sido mantida como refém por elfos reais.
Por Michael C. Forsyth*
Para
Freedom Shammer
Pub.
VF 13/11/2013

Momento em que a
antropóloga Kalena Søndergaard foi resgatada, após sumiço de sete anos.
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Quando foi encontrada, a pesquisadora
dinamarquesa Kalena Søndergaard, de 31 anos, estava completamente nua,
seu corpo estava coberto por poeira e ela balbuciava incoerentemente
quando equipes de resgate a encontraram fora de uma pequena abertura na
famosa Rocha Elfo, onde, tradicionalmente, acredita-se ser a morada
subterrânea dos pequenos primos da humanidade, os elfos.
"Ela estava agachada como um animal e só falava
em um idioma alheio que não entendemos", contou Arnor Guðjohnsen, agente
do Serviço de Resgate Nacional, que transportou a sobrevivente a um
hospital de helicóptero.
"A única coisa que conseguia entender era 'alfur', antiga
palavra islandesapara designar elfos. Em sua pele havia
estranhas tatuagens semelhantes às marcações de exploradores viking,
geralmente encontradas em formações rochosas, quando eles se
estabeleceram na Islândia em 874. Estes sinais são tradicionalmente
conhecidos na região como a 'escrita elfo'", disse
Guðjohnsen.
Antigas lendas islandesas que atravessaram
gerações, narram sobre indescritíveis e pequenos humanoides que vivem no
subsolo da Islândia e a maioria dos cidadãos locais acredita nestas
histórias. Mas agora, alguns também cientistas pensam que eles podem
estar certos.

Mais da metade da
população da Islândia acredita piamente na existência dos elfos, que seriam
pequenos
humanoides com uns 50cm de estatura e viveriam em subterrâneos daquela ilha gelada.
A antropóloga Kalena, que estava à procura de
provas da existência dos elfos, foi dada como desaparecida em janeiro de
2006. Naquela época, a polícia suspeitava que ela tivesse sido vítima de
um crime, mas após buscas intensivas não apareceram seus restos mortais.
Em 04 de fevereiro de 2013, alguns caminhantes avistaram a cientista
engatinhando em uma saliência, movendo-se no alto da colina rochosa.
"Era mais parecido com um macaco do que com um ser humano", afirmou um
dos caminhantes a um jornal local.
A crença em elfos é generalizada na Islândia, a
nação-ilha gelada. Uma pesquisa mostra que 70% dos habitantes acreditam
que partes do país são habitadas pela raça subterrânea chamada por eles
de “huldufólk” ou "pessoas escondidas".
Tais criaturas seriam "Pessoas que vivem
escondidas, sob o solo, em rochas e montanhas", como descreve o líder
teólogo e psicanalista islandês Haukur Ingi Jónasson.

O governo da Islândia protege supostas habitações de
elfos, como rochas, grutas e cavernas,
sobretudo, após a descoberta em 2003, dos restos do
chamado Hobbit, em Liang Bua.
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O governo da Islândia leva
tão
a sério as antigas
lendas
sobre elfos, que estradas são construídas
somente em torno de formações de rochas associadas às tais criaturas.
Fábricas não podem ser construídas no país, até que peritos
governamentais certifiquem de que não há supostas habitações elfos
subterrâneas nas proximidades.
O Dr. Niels Kristiansen foi um dos colegas de
Kalena da Universidade de Copenhague, na Dinamarca. Por sinal, esse antropólogo
produziu a sua tese de doutorado tendo como tema o folclore elfo.
Kristiansen, que se aprofundou bastante no
tema, afirma, "Até recentemente, a maioria dos especialistas assumia que
as histórias sobre elfos na Islândia eram apenas contos de fadas. Mas a
descoberta, em 2003, do chamado Hobbit em Liang Bua, em uma caverna na
remota ilha indonésia de Flores, confirmou que uma raça de humanoides
diminutos viveu lá, tão recentemente como há 12 mil anos.
"Se não tivesse ocorrido uma erupção vulcânica,
provavelmente, esses parentes próximos do homo sapiens poderiam ter
sobrevivido até os dias atuais. Uma vez que tal catástrofe ocorreu na
Islândia, essa é uma hipótese razoável de que esta espécie de pequenos
homens existiu na ilha na época dos vikings. Certamente, essa raça
aborígene teria um bom motivo para se refugiar no subsolo, decerto, para
se esconder dos guerreiros ferozes", diz o
antropólogo.
"Kalena estava animada com a possibilidade da
existência dos elfos. É por isso que ela foi para a Islândia em 2005,
para prosseguir a sua investigação", afirmou o colega Kristiansen.
A cientista tomou como ponto de partida, a
enorme colina Alfarkirkjan, conhecida como a Rocha Elfo. Localizada no
Vale do Sælingsdalur, a destacada estrutura rochosa manteve-se
inalterada desde a Idade do Gelo [veja imagem abaixo].
Essa pedra misteriosa, às vezes chamada de
Catedral dos Elfos, tem sido o local ideal para avistamentos de elfos
durante séculos. Ali, muitos médiuns afirmam ter comunicado
telepaticamente com os seres que vivem no fundo de suas entranhas
rochosas.

Por
mais de mil anos, a
conhecida Rocha Elfo tem sido o local de encontros com as "pessoas
escondidas".
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De acordo com uma lenda local, dois irmãos
teriam passado por um encontro próximo com as “pessoas escondidas”. O irmão mais
novo, Sveinn, frequentemente, desaparecia sem explicação durante alguns
dias. E boatos se espalharam, dando conta de que o jovem teria aprendido a
falar com os elfos. Certa noite, seu irmão Arnór,
em
busca dele, foi até a Rocha Elfo. Para sua surpresa, de
uma abertura secreta na montanha apareceu Sveinn. Ele estava cercado por
pequenos homens que chegavam somente até a altura do seu joelho. As
pequenas criaturas tinham orelhas pontiagudas e estavam prestes a
iniciar um ritual bizarro com o jovem que hipnotizaram. Contudo, Arnór
então, convenceu o seu irmão a fugir com ele, rompendo o transe imposto
pelos abdutores. Diz a lenda que, furiosos pela interrupção do ritual,
os elfos perseguiram os irmãos e quase os mataram.
Segundo a crença local, os elfos raramente
atacam seres humanos, a menos que sejam provocados. No entanto, existem
muitas lendas na Islândia, dando conta que os huldufólk invadiam
fazendas para se alimentar durante os invernos mais rigorosos.
Mas, o que teria levado a jovem cientista
Kalena se
sentir atraída e se tornar uma prisioneira do local, ainda permanece um
mistério.
"Kalena pode ter tropeçado em uma porta de
entrada para o reino dos elfos", especula o Dr. Kristiansen. "Esse ato de
transgressão pode ter irritado as pessoas escondidas e, talvez, elas a
levaram cativamente, para que não pudesse revelar sobre a tal porta
secreta para outras pessoas", declarou o antropólogo.
Embora encontrada sem nenhuma peça de roupa, a
mulher enlameada não parecia ter sido abusada sexualmente. Mas, as
autoridades locais não descartam a possibilidade de que ela tivesse
mantido relações sexuais voluntárias com os seus supostos abdutores.

Helicóptero da
equipe de resgate Elite da Islândia leva
a cientista traumatizada de volta à civilização.
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"Elfos, supostamente, têm interesse em fêmeas
humanas e são conhecidos por usar o controle da mente para seduzi-las",
observa a especialista em folclore, Eva Bryndísarson.
A tradição diz que os elfos usam a magia para o
bem ou para o mal. Eles podem estabelecer uma forte ligação psíquica com
seres humanos, embora as pessoas que se envolvam em tal contato correm o
risco de se tornarem insanas. Isso pode explicar o fato de a mente da
inteligente doutora Kalena Søndergaard estar embaralhada.
"O cérebro de Kalena é um queijo suíço agora.
Ela passou por uma provação terrível. Estamos esperançosos de que um dia
ela
seja capaz de fornecer uma explicação lúcida
sobre o que aconteceu",
diz
o Dr. Kristiansen.
Enquanto outros cientistas estão ansiosos para
obter autorização de entrada na fenda, através da qual a antropóloga
milagrosamente escapou, isso pode não acontecer por muitos anos - ou nunca
acontecer. É
que, "O governo da Islândia é muito protetor das zonas associadas aos elfos. E acho muito duvidoso que o governo permita uma expedição a este
mundo subterrâneo secreto", finalizou o Dr. Kristiansen.
Nota do editor:
Nossa editoria certificou-se que esta reportagem é falsa.
Certamente foi publicada como
efeito viral para divulgar o livro do autor.
Saiba mais detalhes
aqui
* Michael C. Forsyth é escritor e autor do livro "Hour of
the Beast".
©
Copyright C. Michael Forsyth.
- Tradução: Pepe Chaves, para
Via
Fanzine
-
Imagens: Do artigo original, em
Freedom Shammer©.
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