Brasil Antigo

 

Vestígios:

Houve uma escrita primitiva no Brasil? - PARTE 1

Dentre os registros em pedra vamos encontrar uma variedade de motivos e, muito mais do que isto, além de desenhos de figuras zoomorfas, antropomorfas, sóis, cometas e objetos desconhecidos, outras manifestações que se assemelham a caracteres de uma escrita.

 

  Por J. A. FONSECA*

De Itaúna-MG

Fevereiro/2015

jafonseca1@hotmail.com

 

Detalhe da pedra disforme do Araguaia, que se encontra no Estado do Mato Grosso.

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Os inumeráveis registros rupestres do Brasil indicam que houve um antigo povo que habitou estas terras muito antes dos atuais silvícolas e que aqui foram encontrados na época do descobrimento. Os traços gravados nas pedras, em grutas, cavernas, lapas e lajedos indicam um tipo de gente diferente desses silvícolas, considerados como os nativos da terra, os quais mantiveram o seu ‘modus vivendi’ até os dias de hoje, diferentes daqueles outros que parecem ter vivido em cavernas e outros tipos de agrupamentos.

 

Dentre estes registros em pedra vamos encontrar uma variedade de motivos e, muito mais do que isto, além de desenhos de figuras zoomorfas, antropomorfas, sóis, cometas e objetos desconhecidos, outras manifestações que se assemelham a caracteres de uma escrita. Pode parecer exagero esta suposição, mas podemos encontrar muitos destes signos espalhados pelo Brasil, sendo que alguns deles se mostram como universais - dada a sua homogeneidade onde quer que eles tenham sido produzidos.

 

É comum acreditar-se que as inscrições rupestres encontradas no Brasil não possuem valor significativo e que se tratam somente de manifestações do homem primitivo que berrava aos quatro ventos e não possuía nenhuma condição de concatenar ideias e desenvolver um idioma escrito ou registrar fatos mais sofisticados que o teriam impressionado. Para muitos a arqueologia brasileira é muito recente e não remontaria a alguns séculos atrás, negando-se estes a ver os inúmeros remanescentes de arte e conhecimento que se afloram por toda a parte, desafiando a inteligência destes pesquisadores.

 

Muitos autores brasileiros se ocuparam deste assunto e procuraram mostrar que alguma coisa teria ocorrido nestas vastas terras sul-americanas em passado perdido de nossa história e os relacionam a povos antigos que teriam aqui aportado e gravado em pedra as marcas de sua presença como os fenícios, hebreus, gregos, hititas e povos orientais, pois muitos destes signos mostram estreita semelhança com os caracteres encontrados nos alfabetos utilizados por estes povos.   

 

O pesquisador Bernardo Azevedo da Silva Ramos, em sua magnífica obra em dois vastos volumes “Inscrições e Tradições da América Pré-Histórica” foi um destes incansáveis precursores no sentido de mostrar provas de que as inscrições brasileiras se tratavam, em muitos casos, de uma escrita.

 

Bernardo Ramos discordou de outros pesquisadores brasileiros a respeito de muitas destas inscrições e reconheceu que esta faculdade é peculiar neste tipo de discussão, dando-lhes interpretações bem ousadas. Interpretando os signos justapostos que compõem muitas destas sofisticadas inscrições do Brasil deu aos seus sinais significados e ideias, relacionando-os a caracteres gregos antigos. Não será preciso anotar que suas ideias não foram bem aceitas no meio acadêmico em geral, uma vez que foge aos padrões convencionais de pesquisa e análise. 

 

Outro pesquisador brasileiro que também ousou declarar que há uma escrita primitiva no Brasil foi Alfredo Brandão. Em seu livro "Escrita Pré-Histórica do Brasil" ele estuda vários signos encontrados gravados nas rochas e lhes dá o seu significado, dizendo que se tratavam de figuras que representavam valores mnemônicos e ideográficos, mas que em alguns casos já apresentavam também uma tendência geral para o sentido fonético. 

 

As antigas tradições falam sobre a existência de dois grandes continentes desaparecidos no passado da Terra, a Lemúria (Mu) e a Atlântida, que desenvolveram elevado grau de civilização e uma terceira que se desenvolveu na América do Sul, na região Amazônica, especialmente em terras brasileiras.

 

 

Inscrições em Carnaúba dos Dantas – RN (Cachoeira das Canoas III) e uma possível escrita destacada abaixo.

 

Inscrições gravadas na chamada pedra escrita em São Geraldo do Araguaia – PA, destacando estranhos signos alfabéticos.

   

Inscrições num paredão de Itapeva – SP, e em destaque,

alguns signos semelhantes a uma escrita.

  

Não temos provas cientificas de tais afirmações, mas podemos cogitar sobre a existência desses povos longínquos, pois temos diante de nós uma grande quantidade de elementos representados por monumentos líticos, inscrições rupestres e objetos que dão indicações muito fortes de que possam ter sido produzidos por uma raça mais adiantada. Não é mais possível atribuir certas construções em toda a face da Terra a povos antigos sem o domínio de nenhuma técnica e instrumentos culturais e materiais adequados para a sua feitura, diante da sofisticação inusitada que muitos destes apresentam e graus de dificuldade diversos para a sua edificação.

 

A cada nova descoberta no campo da arqueologia levanta-se uma nuvem de poeira que tenta encobrir os velhos paradigmas do estudo tradicional, que luta desesperadamente para afastá-la de diante de si e dissipá-la com ares de escárnio ou com um silencioso e amedrontado descaso. A tecnologia tem muito auxiliado neste mister, de mostrar os novos elementos desta antiga ciência diante das muitas teorias e postulados caducos, mas a resistência de muitos analistas permanece exercendo a sua força.  

 

Sabe-se que o desenvolvimento da linguagem é uma prova de avanço de uma civilização e que antes de se chegar a desenvolvê-la estas pessoas teriam de ter tido a capacidade de utilizarem-se de símbolos para representar os seus anseios ou a sua realidade naquele momento. Este caráter do grande passo do desenvolvimento humano pode ser encontrado através das pinturas rupestres em todos os recantos da Terra, em cavernas, penedos, lajedos, grutas, etc., com inúmeras representações de ideias e imagens representativas do cotidiano destas pessoas. E muitas destas manifestações são milenares…

 

Acredita-se ainda que os primeiros povos que chegaram às Américas, o fizeram há cerca de 11000 anos atrás (mas esta data já sofreu alteração segundo alguns pesquisadores para cerca de 25000 anos) por meio da passagem do estreito de Bering, no Alasca, descendo até a Patagônia. Ocorre que existem muitas construções sofisticadas nas Américas que parecem remontar a um tempo muito mais antigo e podem estar ligadas a povos que desenvolveram uma alta cultura, à semelhança dos egípcios, gregos e hindus, aqui mesmo em terras americanas. Assim, a teoria dos caminhos migratórios para a povoação das Américas a partir da Europa e Ásia resiste ao tempo, mas estes focos de alta especialização de culturas americanas como a Inca e a Maia, também produzem forte resistência, mostrando uma qualidade técnica absolutamente inexplicável e de elevado grau de semelhança às mais avançadas da própria Europa e da Ásia.

 

Acredita-se que as terras onde se assenta a América do Sul seja uma das mais antigas da Terra. Havendo a possibilidade, portanto, de serem estas terras das mais antigas é de se compreender que tenham se desenvolvido aqui grupos raciais que atingiram um certo grau de sofisticação, posto que também são encontrados em todo o seu vasto território resquícios importantes que dão sustentação a esta questão. Este autor já apresentou diversos artigos tratando deste assunto neste site.

 

Deduz-se, portanto, que não seria exagero afirmar que muitos destes resquícios constituídos de monumentos pétreos e signos semelhantes a uma escrita encontrados nestas terras possam estar relacionados a uma antiga civilização genuinamente brasileira.

  

Exemplares de tabuinhas de Glozel apresentando suas inscrições desconhecidas.

 

Aqui gostaríamos de fazer referência aos famosos caracteres de Glozel, na França, e fazer um paralelo entre muitos dos signos que são encontrados no Brasil e os que foram catalogados naquela localidade distante, mostrando a grande semelhança que existe entre os mesmos. Estariam ambos relacionados a uma linguagem perdida de um tempo remoto de nosso planeta?

 

Foi amplamente noticiada a descoberta deste silabário de Glozel em 1924. Conforme consta, diversas peças arqueológicas, entre as quais ossadas humanas e de animais, objetos em pedra e em cerâmica foram descobertas, quando Emile Fradin e seu avô trabalhavam na lavra do campo de sua propriedade, numa aldeia de Allier chamada de Glozel, próximo a Vichy. Numa cavidade aberta na terra, entre alguns tijolos ajustados, o jovem encontrou os objetos mencionados e diversas tabuinhas de cerâmica com uma infinidade de símbolos gravados. O jovem recolheu todos os objetos e levou-os para sua casa, até que, algum tempo depois, o Dr. Morlet, médico natural de Vichy e apaixonado por arqueologia, notificado a respeito, fez uma visita ao local e analisou a descoberta. Impressionado com os achados o Dr. Morlet publicou logo a seguir, juntamente com Emile, o descobridor, um documento sobre a descoberta que, na época, chegou a se constituir de mais de dois mil objetos variados.

 

Dentre os resíduos ósseos encontrados, os de natureza humana foram considerados como sendo provenientes de uma raça primitiva de intensa musculatura e desconhecida dos pesquisadores, por causa de sua antiguidade e compleição dos ossos. Em relação aos ossos de animais, foram encontrados objetos fabricados através dos mesmos como, por exemplo, uma espécie de punhal, um pingente, uma peça semelhante a um arpão e ainda outras peças. Também foram encontrados objetos em pedra como machados e calhaus rolados com figuras e signos gravados.

 

Tabela com 54 signos de Glozel elaborada por este autor, tendo

por referência o quadro dos 111 símbolos classificados pelo Dr. Morlet.

  

Tabela com 54 signos das inscrições rupestres brasileiras agrupados por este autor, segundo suas semelhanças aos 54 signos de Glozel.

 

Vários artefatos de cerâmica também faziam parte da descoberta, tais como vasos, ídolos e tabuinhas com inscrições. Algumas das figuras parecidas com ídolos exibiam inscrições semelhantes às das tabuinhas. Hoje, subsistem apenas cerca de quarenta destas tabuinhas de argila com as inscrições misteriosas, que foram se quebrando no processo de retirada e manuseio por diversas pessoas. Esta fantástica descoberta casual no campo de Duranthon estudada e classificada pelo Dr. Morlet foi, posteriormente, por ele organizada e o grupo das tabuinhas com inscrições reunindo num silabário constituído por 116 signos.

 

Baseado em seus estudos, elaboramos uma nova tabela com 54 signos, procurando agrupá-los segundo suas semelhanças, obedecendo ao sistema de leitura dos antigos signos que eram escritos em posições variadas, segundo o sentido que se quisessem dar-lhes e observou-se que possuem, em sua maioria, uma grande identidade com muitos dos sinais líticos que são encontrados de norte a sul do Brasil.

 

As tabuinhas que ainda subsistiram (cerca de quarenta delas) medem, em geral, por volta de 15 x 20 cm. e 3 ou 4 cm de espessura e trazem gravadas uma grande quantidade de signos, como numa escrita regular. Nenhuma delas ofereceu condições para que pudessem ser decifradas até o presente momento. Alguns dos signos semelhantes às letras latinas A, C, F, H, K, T, X, U, V, W, Y e Z, aparecem de forma constante em todas elas e os demais signos parecem compor com estes uma espécie de sequência de texto que poderiam levar a algum significado.

 

Tendo por referência o trabalho feito sobre as tabuinhas de Glozel e dada a semelhança de muitos dos caracteres ali gravados, elaboramos uma tabela homônima a anterior, que tem os 54 signos de Glozel, onde ajustamos também 54 signos encontrados no Brasil e concluímos que, em face da grande quantidade de semelhanças observadas nos mesmos, tanto um quanto o outro poderiam estar relacionados a uma linguagem comum.

 

Diante disto, poder-se-ia dizer que os caracteres de Glozel e os encontrados no Brasil teriam a mesma procedência, mesmo estando muito distanciados uns dos outros? E se dissermos que isto não é possível, como então explicar os tantos elementos semelhantes e até mesmo perfeitamente iguais que podem ser vistos entre estes signos?  Uma coincidência apenas?

 

Fizemos também uma comparação entre os signos de Glozel, os brasileiros e os caracteres de outros idiomas, mas observamos que no caso do Brasil as semelhanças são estranhamente absurdas.

 

Quadro demonstrativo feito por este autor, mostrando as semelhanças dos signos de Glozel, do Brasil e dos alfabetos Fenício e Grego antigo em relação as suas correspondências latinas.

 

Poderíamos dizer que no Brasil aconteceu alguma coisa importante no seu passado mais longínquo, pois além das inúmeras inscrições de caráter desconhecido e excessivamente sofisticado que se acham em todo o seu território, há ainda os antigos resíduos de construções megalíticas em algumas de suas regiões centrais. Isto é algo que precisa ser anotado com maior cuidado e interesse, pois não se tratam de meras formações rochosas de formatos extravagantes (também em grande escala), mas de verdadeiras “construções” deliberadamente executadas para determinados fins, com cortes precisos nas pedras e assentamentos sofisticados, com ajustes muito bem trabalhados e de difícil execução.                                                     

 

Considerando-se que existem símbolos que se apresentam alternadamente, poderíamos também dizer que as inscrições, encontradas às margens do rio Araguaia, em Barra do Garças, MT, se tratam de uma escrita primitiva. Apesar desta pedra exposta numa pequena praça próxima a este rio, já demonstrar sinais profundos de desgastes sem seus símbolos, estes se acham quase que totalmente preservados, pois este autor os teria copiado há alguns anos atrás, quando lá residiu, além de fotografá-la em alguns ângulos. Não se pode precisar a sua idade nem quem teriam sido os autores de seus signos, pois não se trata de obra executada por indígenas que habitavam a região quando ela foi encontrada.

 

Signos gravados na pedra disforme em Barra do Garças, MT,

copiados por este autor e aqui representados como se grafados numa escrita linear.

 

No Brasil temos também trabalhos formidáveis em cerâmica com ricos traços decorativos e simbólicos. Porém, não se encontrou marcas de construções em alvenaria em muitas destas regiões onde viveram esses povos, exímios cerâmicos, o que não deixaria de ser algo misterioso. Há, no entanto, algumas estruturas em pedra em algumas regiões brasilianas que suscitam uma grande interrogação sobre a existência de um tempo mais antigo para os povos daqui, os quais não se acham relacionados a nenhum dos grupos que aqui tenham sido encontrados mais recentemente, quando da chegada dos europeus. Não se conhece nada a respeito dessas possíveis culturas mais antigas que deixaram essas notáveis evidências de sua estada por estas paragens e muito menos se pode cogitar sobre as razões do seu desaparecimento.

 

Muitas destas semelhanças conduzem-nos a pensar que as línguas que foram faladas na América, na Europa, na Ásia e norte da África, poderiam ter uma origem comum e que sofreram algumas modificações com o afastamento dos grupos afins e para regiões mais longínquas, mantendo-se, porém, muitas características da língua mãe primitiva e de seus caracteres e pronúncias. Neste sentido, levantamos um questionamento a respeito da língua dos indígenas do Brasil, especialmente o tupi e seus dialetos, por se tratar de um linguajar rico em elementos, fato este já notificado por outros autores, e que lhe dá um grau de estranheza muito acentuado, considerando-se que ela era apenas falada e transmitida oralmente e que os grupos que a utilizavam desenvolviam atividades de sobrevivência muito simples. O fato de ela possuir graus de dificuldade consideráveis, de estar ligada a um dos maiores grupos étnicos do mundo e de possuir inúmeras terminologias próprias e de grande variedade de palavras e significados, dão-lhe condições suficientes para abrir um longo questionamento sobre a sua origem e à sua sofisticada pronúncia.   

 

Julgamos assim, que esta poderia estar também ligada a uma língua ‘mater’, apesar de que, os nativos que ainda a falavam na época do descobrimento não mais preservavam um alfabeto ou escrita deste antigo vernáculo. Estes próprios nativos também são unânimes em afirmar que não foram eles os autores destas inscrições encontradas nas pedras, mas que foram feitas por seres divinos que aqui estiveram em passado muito distante. Enfim, este é um assunto que exigiria ainda muitos outros estudos e reflexões.

  

* J.A. Fonseca é economista, aposentado, espiritualista, conferencista, pesquisador e escritor, e tem-se aprofundado no estudo da arqueologia brasileira e  realizado incursões em diversas regiões do Brasil  com o intuito de melhor compreender seus mistérios milenares. É articulista do jornal eletrônico Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br) e membro do Conselho Editorial do portal UFOVIA. E-mail: jafonseca1@hotmail.com.

 

- Fotografia e ilustrações: J. A. Fonseca.

 

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