UFOVIA - ANO 5 

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Entrevista com Eustáquio Andréa Patounas

Ufólogo e autor.

 

Por Pepe Chaves*

Para VF/UFOVIA

 

Patounas: 'Não sou contra a Ufologia comercial, acho que é um negócio

como outro qualquer, mas vender balela, mentira, isso é fator denegridor'.

 

Eustáquio Andréa Patounas, 57 anos, nasceu em Atenas, Grécia e há muitos anos reside em Florianópolis-SC. Ufólogo desde 1961 é autor de vários livros sobre o tema e tem acompanhado, testemunhado e vivido de perto, diversas passagens recentes da ufologia brasileira, algumas delas, nada dignas. Fundou a Sociedade de Estudos Extraterrestres (Socex) em 1º/08/1991 e atualmente mantém redes de intercâmbios de Ufologia, através de suas comunidades e fóruns de discussão na internet. Agredido publicamente e difamado por um determinado grupo de ufologia no Brasil, especialmente por seu líder, Patounas recorreu à Justiça e pacientemente aguarda o desdobrar de questões que saíram da Ufologia e foram parar na Justiça Comum. Um dos motivos para sofrer retaliações em público, é que Patounas se mostrou aberta e publicamente contrário às instigações (e não investigações) propagadas e atribuídas a “ETs”, sabidamente, por determinadas pessoas da Ufologia em decorrência dos canaviais amassados de Riolândia-SP, bem como dos “círculos” nas plantações de Ipuaçu-SC. Nesta entrevista, ele afirma esperar que a verdadeira ufologia volte a fluir com naturalidade, através daqueles que agem com seriedade e assim, que o tema renasça em forma de união entre as pessoas, tal como ocorria em outros tempos, aqui mesmo, no Brasil.

 

UFOVIA: Eustáquio, por favor, sintetize um pouco do trabalho do senhor frente à Socex durante estes 17 anos de fundação.

Eustáquio: A Socex sempre primou por levantar a casuística catarinense e ser ponto de referência no Estado. Além de ter cumprido esse papel, ao longo desses anos todos promoveu uma série de eventos e viagens e tornou-se de Utilidade Pública Municipal. Hoje é uma das poucas entidades registradas da Ufologia brasileira, com CNPJ, estatutos e registro em Cartório.

 

UFOVIA: Para o senhor, o que houve de mais relevante na Ufologia nacional e internacional, durante este período?

Eustáquio: Nesse período participei do maior evento ufológico de todos os tempos, o Fórum Mundial de Ufologia, realizado em Brasília, em 1997. De relevante, só isso na minha opinião, além do anúncio da grande farsa de Ray Santilly [N.E. Famoso hoax que correu o mundo, mostrando uma suposta autópsia do que seria um ET, na época, vendida como “autêntica” por alguns ufólogos oportunistas]. A Ufologia teve novidades sem relevância, muitas conjecturas, enganos, falhas de interpretação, guerra de egos, briga por lideranças, desrespeito, enfim, decadência, não só no Brasil, como no mundo. Vide, por exemplo, o UFO Hall of Shame (Muro Ufológico da Vergonha da Ufologia) e saberão o que quero dizer.

 

UFOVIA: Temos visto uma junta de ufólogos aqui no Brasil, se gabar em parte da mídia, que a atual abertura (ainda bastante restrita) de alguns arquivos ufológicos da FAB, inclusive, relativos à Operação Prato, estaria ocorrendo "graças" a uma campanha pública movida por estes cidadãos. O senhor reconhece tais afirmações?

Eustáquio: Essa tal de CBU (Comissão Brasileira de Ufólogos) foi "criada" pelo editor da revista de Ufologia, que convidou e/ou "nomeou" quem bem ele entendeu para compor a mesma. Esta comissão não tem nenhum reconhecimento da comunidade ufológica, a qual não foi consultada a respeito, não tem registro, nada representa a não ser a opinião e elucubrações da própria revista. Portanto, dar a ela o título de “representante da Ufologia brasileira” é uma grande mentira. Um certo fulano acha que manda na Ufologia, cria e descria e pensa que todo mundo é marionete - apesar de que há muitas, mas muitas, marionetes sob as cordinhas desse elemento. Esses, dão amém, mas os demais, estão fora e querem distância.

 

UFOVIA: Este mesmo editor anunciou com estardalhaço a presença ET em canaviais de Riolândia-SP e nas marcas circulares que surgiram em plantações de Ipuaçu-SC, sem apresentar indícios ou comprovações de tais afirmações. Como o senhor tem visto, também, a exploração desses episódios?

Eustáquio: Primeiramente, com profunda estranheza, visto que no passado, o referido cidadão era mais cauteloso e criterioso em suas opiniões. Nos episódios que você cita, ele impõe sem nenhum embasamento científico o seu ponto de vista e conclusões. Faz afirmações que não poderá provar. Que tipo de pesquisa é essa?  Ufológica ou Ufocômica? Fico com a segunda opção. A minha opinião é pública e está expressa em vídeos disponibilizados na Internet, intitulados Pesquisa Ufológica - Da Fantasia à Realidade e Vida Inteligente: O Circo e os Círculos.

 

'Riolândia já se passou uma eternidade, falaram e publicaram um monte de besteira

e não provaram nada. Mas não deixarei cair no esquecimento.

Quanto a Ipuaçu, já se passaram 60 dias e nenhum resultado foi publicado'

 

UFOVIA: Sabemos que existem determinadas pessoas na Ufologia, que se auto-associam a militares, órgãos das forças armadas, bem como a pessoas de destaque na sociedade brasileira, buscando com isso dar credibilidade às suas afirmações. Envolver assuntos militares em entrevistas e palestras parece que ajuda a vender Ufologia.

Eustáquio: Eu solicitei nas minhas listas e com cópia ao referido editor, o resultado das análises de Riolândia e mais recentemente de Ipuaçu. Riolândia já se passou uma eternidade, falaram e publicaram um monte de besteira e não provaram nada. Mas não deixarei cair no esquecimento. Quanto a Ipuaçu, já se passaram 60 dias e nenhum resultado foi publicado, apenas as risíveis opiniões da entrevista que anexei no site Youtube, assim como as elucubrações da capa e conteúdo da revista do citado editor. A associação com militares é puramente inócua no que concerne a querer auferir informações privilegiadas. Os militares são pessoas educadíssimas, respeitadoras e gentis. Não querem incompatibilidade com ninguém. Mas diga-me uma coisa: o que foi que eles disseram que nós ufólogos já não soubéssemos? Foi muito relâmpago para pouca chuva. Não sou contra a Ufologia comercial, acho que é um negócio como outro qualquer, mas vender balela, mentira, isso é fator denegridor.

 

UFOVIA: Pode nos dar exemplo de como algumas dessas informações não comprovadas foram vendidas como "fatos" e, afinal, como isso pode ser feito?

Eustáquio: Não vou entrar no mérito desta questão, pois todo mundo do meio ufológico sabe dos absurdos que vem sendo defendidos e veiculados: volta de Jesus em disco voador, Riolândia, a tampa de usina na Bahia, a visita ao COMDABRA (qualquer um pode ir lá, basta agendar, se duvidarem, telefonem e agendem), arquivos que todo mundo já conhece (a tal "abertura"), círculos de Ipuaçu, Nibiru, Medicina Extraterrestre... Caramba... Isso é só o que me lembro no momento. E que não venham dizer de algo que eu tenha falado no passado. Qualquer alusão de alguns infelizes referente ao meu ponto de vista e crenças do passado, eu aludo a algum distúrbio de Psique na busca do seu Eros que nunca chega... Quanto a isso, o meu ponto de vista e pensamento atual são públicos e podem ser lidos na internet.

 

UFOVIA: Em que a ufologia precisaria mudar, para que fosse levada a sério tanto pelas autoridades, como pela sociedade?

Eustáquio: Para ser levada a sério, a Ufologia (leia-se ufólogos) deveria ser mais criteriosa. Um verdadeiro ufólogo exclui todas as possibilidades explicáveis primeiramente. Sugiro que leiam um excelente texto do ufólogo Claudeir Covo sobre Truques e Falhas de Interpretação, antes de emitir qualquer opinião. Hoje, no afã de vender a qualquer custo, tudo é extraterrestre, até que alguém prove o contrário. Isso não é Ufologia. Isso é PALHAÇADA. E aí, caímos em descrédito, somos vistos (todos) como loucos, malucos, com razão, tanto pela mídia quanto pela sociedade como um todo.

 

'O melhor juiz é o público. Cada um paga, participa e ouve o que quer.

Não sou contra convidar nenhuma pessoa e nem contra o que ela vai falar.

Cabe ao público discernir sobre isso'

 

UFOVIA: De fato, muito foi tornado público no meio ufológico, sobre sua relação com o citado editor, no sentido de que o senhor tem contestado algumas de suas “versões” de supostos “casos” ufológicos. Inclusive, sabe-se que o senhor move um processo contra o mesmo. O senhor pode nos dizer o que desencadeou tal processo e como se encontra o seu andamento atualmente?

Eustáquio: Todos sabem do meu rompimento com o editor de certa revista, eles acham (ele e as marionetes sob seu comando) que critico tudo o que ele faz. Eu pelo menos falo, opino, sou livre, não tenho "rabo preso" e nem me omito para ter meu nome no conselho editorial (como se isso significasse alguma coisa). Guardo mágoa? Muita, pelas mentiras e acusações que esse cidadão disse a meu respeito e pelas quais responde na Justiça. Na verdade é mais que um processo. Um deles, se trata de uma Ação Indenizatória por Danos Morais, que está na fase final, no gabinete do Juiz. O outro processo é criminal e é por Calúnia, Difamação, Injúria e Imputação de Falsa Identidade, crimes previstos pelos artigos 138, 139, 140 e 306 do Código Penal Brasileiro. Estão caminhando muito bem, apesar de o acusado fazer de tudo para se esquivar às intimações. Quem quiser acompanhar melhor estes processos, que são públicos, acesse o site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina em www.tjsc.jus.br, comarca da Capital e coloque o meu nome lá. Entre outras coisas, segundo ele, eu sou um tal de Ricardo Mendes... Falou, tem que provar. Por que ainda não o fez nesses três anos? Quero deixar claro, pois, sei que UFOVIA é um site muito visitado (inclusive, por todos aqueles que se dizem seus inimigos), que eu detesto brigas, prefiro viver em paz, não desejo me desgastar com tribunais, audiências, advogados, energia densa, etc. e tal, mas eu jamais abrirei mão dos meus direitos, da minha moral, da minha integridade, as quais foram feridas.

 

UFOVIA: Em algumas cidades do país são promovidas palestras onde são mostrados ao público, diversos assuntos que jamais tiveram comprovações na Ufologia. Muitas pessoas pagam para ver estes verdadeiros "espetáculos circenses". Por vezes, personalidades da mídia ou militares participam dos mesmos, o que acaba por atrair a atenção do público, sobretudo, leigo e desinformado que cai em verdadeiras armadilhas. Como o senhor vê este aspecto da Ufologia?

Eustáquio: Isso eu vejo com normalidade. O melhor juiz é o público. Cada um paga, participa e ouve o que quer. Não sou contra convidar nenhuma pessoa e nem contra o que ela vai falar. Cabe ao público discernir sobre isso. Ainda mais, porque no passado eu disse muitas coisas que hoje já não são minhas verdades e muita gente me assistiu, me ouviu, tomou como sua verdade também. Nisso nós não podemos nos intrometer. O que podemos fazer é realizar nossos próprios eventos e convidar quem que desejarmos e acharmos que devemos. Mas, na minha opinião, são esses eventos que ainda mantém a Ufologia viva no país.

 

UFOVIA: Falando do lado bom da Ufologia, ou, da verdadeira Ufologia, o que pode ser destacado nestes tempos de canaviais e trigos amassados sabe-se lá por quem?

Eustáquio: O lado bom da Ufologia é esse: o combate a elementos nefastos que nela se encontram, alguns dos quais verdadeiros paraquedistas que tem a coragem de se auto intitular ufólogos. Veja bem você e eu. Éramos amigos, tornamo-nos inimigos e por intervenção de um amigo nosso comum, aqui estamos nos relacionando novamente. Por que isso? Porque houve cessão de ambos os lados, bom senso e acertamos os ponteiros, ou seja, ambos quisemos e aconteceu. O lado bom da Ufologia é produzir bons temas, realizar boas pesquisas (quando fatos acontecem), é combater as farsas e aumentar o grupo dos ufólogos que pensam da mesma forma e não aceitam pseudo lideranças. Coisa boa é relacionar-se com Ubirajara Franco Rodrigues, Rogério Chola, Luciano Stancka, Alberto Francisco do Carmo, Claudeir Covo e tantos outros amigos que não misturam problemas pessoais dos outros com a amizade que temos, alguns há quase três décadas. Esses são Homens, com H maiúsculo. Eu sonho com uma Ufologia unida como era na década de 70, até meados de 80. Já se passaram quase 40 anos, mas tudo é possível, pois sentimos isso no que fazemos longe da pseudo liderança.

 

'Não há a mínima evidência de que tenha havido queda de UFO na Holanda.

O fato de ele [Nuno Alves] ter ido até longe demais com essa estória

mostra o quanto a Ufologia é vulnerável e amadora'

 

UFOVIA: Ainda falando em fraudes e má fé na Ufologia, coisa que desvirtua o trabalho de pessoas sérias envolvidas com o assunto, como o senhor vê, por exemplo, a afirmação do ufófilo Nuno Filipe Guerreiro Alves, de Sines, Portugal, também conhecido na Ufologia como “Pinunóquio”, sobre uma suposta queda de UFO na Holanda, “fato” que jamais existiu e isso foi provado por diversas pessoas de Brasil, Portugal e Holanda?

Eustáquio: Por tudo que pude ler a respeito, tanto dele como seu e de contatos holandeses, não há a mínima evidência de que tenha havido queda de UFO na Holanda. O fato de ele ter ido até longe demais com essa estória, vide UFO Magazine, mostra o quanto a Ufologia é vulnerável e amadora. [N.E.: Este citado ufófilo português figurou numa das capas da revista UFO Magazine dos EUA, posando ao lado de uma obra de arte do artista Thom Puckey em Almere Stad, Holanda, a qual mostra um disco voador fincado no chão, alegando que a mesma seria em menção a queda de UFO naquela cidade. No entanto, o autor da obra nega que tenha construído a mesma em menção à queda de UFO na Holanda].

 

UFOVIA: Com qual intuito uma pessoa usa de perfis falsos na Internet, para fingir ser duas pessoas e usar uma delas para embasar a si próprio e levar adiante, ainda que desmentido por pesquisadores de três países, uma mentira estrondosa como a queda de UFO em Almere Stad?

Eustáquio: Ele, é claro, defenestrado da comunidade ufológica portuguesa, busca guarida aqui no Brasil, onde tem dois a três fãs e onde também já queimou o filme pelo calote que me deu, pela baixaria sexual virtual com uma conhecida nossa e pela tentativa de abandonar a família e vir morar em nosso país. Até fiz um blog em homenagem a ele, que pode ser acessado em www.farsines.blogspot.com.

 

UFOVIA: Como o senhor falou anteriormente, a Ufologia, do ponto de vista da aptidão e da honestidade, nos deixa saudosos do que já foi feito e investigado por outros desprendidos pesquisadores brasileiros que se dedicaram ao assunto. Por que determinada fatia da Ufologia a retirou de seu objetivo principal que é o estudo dos Objetos Voadores Não Identificados e a levou para caminhos em que se mostra como verdadeira seita religiosa, com gurus, hierarquias e tudo mais?

Eustáquio: Quer mesmo saber? Dinheiro. Quando seu foco principal é dinheiro, a coisa degringola. Quando você faz uma Ufologia séria, com casos bem pesquisados, com imparcialidade, com seriedade, com profissionalismo, com conhecimento, as matérias serão ricas e, consequentemente, venderão bem, entende? Basta inverter os valores. Mas, hoje o que vemos? Revista ufológica com manchetes do Notícias Populares ou de O Dia. A Ufologia perde a credibilidade, os leitores se afastam, você vê isso nas comunidades do Orkut, nas listas de debates da Internet. E não é só o Eustáquio que fica falando isso. É cada dia mais crescente a insatisfação das pessoas, só não vê quem não quer ver. Quanto à seita e gurus, o que a gente vê por aí chega a dar medo, tamanha é a adulação e a idolatria, causando até asco. Mas isso acabará, pois não há mal que sempre dure, conforme diz o ditado.

 

'A opinião pública é que manda, que constrói ou destrói.

As pessoas estão cansadas de profetas falsos,

de mentiras, de fins de mundo, de desgraças'

 

UFOVIA: De fato, temos visto em comunidades do Orkut e nos mais sérios grupos e listas públicas de ufologia no Brasil, o aumento da exigência quanto ao que é veiculado na Ufologia. Em alguns casos, os leitores e simpatizantes, negam declaradamente o menosprezo aos seus intelectos, ao não aceitarem e rebaterem as colocações descabidas e sensacionalistas provindas de "renomados" ufólogos. Este público está se tornando mais consciente ufologicamente ou apenas mais exigente como leitor?

 

Eustáquio: Ambas as coisas. Mais consciente e, consequentemente, mais exigente. E isso é bom, pois, vox populi, vox dei. A opinião pública é que manda, que constrói ou destrói. As pessoas estão cansadas de profetas falsos, de mentiras, de fins de mundo, de desgraças. Hoje, ou você ouve e respeita a opinião pública, ou então você muda de ofício.

 

UFOVIA: Mas, por outro lado, este mesmo público, vendo tantas armações, fraudes, enganos e até intenções claramente mercenárias por parte de quem produz a informação ufológica (ou diz que produz), não poderia estar se tornado descrente da Ufologia?

Eustáquio: Sim, isso já ocorreu e continua ocorrendo, mas vejo como um fato normal. Se essas pessoas que ora se afastam, amanhã percebem a volta da seriedade, da credibilidade, elas voltam a se interessar e se juntam ao grupo.

 

'As pessoas de bom senso não necessitam de conselhos,

sabem separar o joio do trigo e seguem o que seu discernimento determina'

 

UFOVIA: Justamente, devido a este tipo de abuso, o portal UFOVIA instituiu o "Troféu Maionese" que se tornará anual, assim como o TOP UFOVIA (que elege os melhores), onde o próprio público vota nos "piores da Ufologia". Como o senhor vê este tipo de iniciativa?

Eustáquio: Vejo como uma forma pitoresca de lidar com a Ufologia sem seriedade. Claro que, quem leva o troféu não fica nada contente. Mas, se não existisse Ufologia ridícula, não existiria o Troféu Maionese.

 

UFOVIA: Poucos dos antigos e honestos ufólogos brasileiros, chamados de "a velha guarda", ainda estão vivos ou participando de alguma maneira da comunidade ufológica brasileira. Quais, destes senhores podem ser destacados ainda em atividade e, por que, muitos deles se distanciaram da ufologia e do público?

Eustáquio: Bem, vamos a eles, se minha memória não falhar: José Victor Soares, mora em um sítio em Gravataí e está bem idoso. O professor Flávio Augusto Pereira, mora em São Paulo e está afastado da Ufologia. Dona Irene Granchi, quase 90 anos, mora no Rio com a filha Chica e está com pouca audição e visão. Arismaris Baraldi Dias mora em São Paulo e ativo ainda quando necessário. Alberto Francisco do Carmo, ativíssimo e morando em Brasília. Dr. Max Berezowsky, fundador da extinta APEX, vive em São Paulo e está afastado em função da idade. O professor Rubens Junqueira Villela, está firme ainda na USP. Fernando Grossmann também está firme em São Paulo. A maioria se distanciou pela idade avançada e/ou opção própria. São pessoas maduras e, portanto, imunes a essas picuinhas que envolvem a Ufologia atual.

 

UFOVIA: Qual o seu conselho ao público, simpatizantes e pesquisadores, bem como para que a mídia convencional (não especializada) no sentido de separar o joio do trigo na Ufologia?

Eustáquio: Difícil aconselhar. As pessoas de bom senso não necessitam de conselhos, sabem separar o joio do trigo e seguem o que seu discernimento determina. As demais, nem adianta aconselhar, pois estão cegas e presas a seus cordões de marionete. A mídia, entre ela o Via Fanzine, deve continuar atenta às boas matérias e combater a má Ufologia.

 

UFOVIA: Agradecemos pela entrevista e pedimos para nos deixar suas considerações finais.

Eustáquio: Agradeço a oportunidade e desejo sucesso crescente ao seu portal.

 

* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine e do portal UFOVIA - Brasil.

 

- Fotos: Arquivo VF/UFOVIA.

 

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