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 Astronautas

 

Flórida:

Endeavour será lançado na quarta (15/07)

Cancelada pela quarta vez, missão STS-127 da Nasa, tem importantes serviços para executar na estação espacial.

ATUALIZADO

 

Por Pepe Chaves*

Para Astrovia

 

Condições climáticas cancelaram missão STS-127 mais uma vez.

 

O lançamento do ônibus espacial Endeavour, pela STS-127, teve seu lançamento adiado pela quarta vez. O lançamento que deveria ocorrer no domingo (12/07) foi marcado para as 19h51 (horário de Brasília) da segunda-feira (13/07), devido às péssimas condições do tempo na base de Cabo Canaveral. No entanto, o lançamento foi impossível de ser realizado, novamente, pelas más condições do tempo no local do lançamento.

 

Os cientistas da Nasa programaram nova tentativa de lançamento para a quarta-feira (15/07), às 19h05 (horário de Brasília). As chances são de 40% a favor do lançamento.

 

Funcionários da Nasa, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida informaram no domingo que o adiamento se deu por causa das intempéries na região do Complexo 39. Nuvens cúmulos e fortes trovoadas violaram as regras para o lançamento do Endeavour.

 

Missão STS-127

 

Durante os 16 dias da missão STS-127 serão realizadas cinco caminhadas espaciais, além da conclusão de montagem do laboratório japonês Kibo – módulo que foi acoplado posteriormente à estação espacial.

 

Os astronautas deverão anexar uma plataforma para o exterior do módulo japonês que permitirá experiências expostas ao espaço.

 

Os membros da tripulação STS-127 são o comandante Mark Polansky, o piloto Doug Hurley, os especialistas da missão, Dave Wolf, Christopher Cassidy, Tom Marshburn, Tim Kopra e Julie Payette, da Agência Espacial Canadense. Kopra deverá se juntar à tripulação da estação espacial para substituir o astronauta japonês Koichi Wakata. Wakata voltará à Terra no regresso do Endeavour, após concluir uma estadia de três meses na estação espacial.

 

Cronograma da missão

 

A missão STS-127, em 17 dias no espaço, tem um longo cronograma de trabalho na Estação Espacial, confira:

  

1º dia

Lançamento

Abertura do compartimento de carga. Acionamento do braço robótico do Endeavour.

 

2º dia

Inspeção detalhada do lado externo do Endeavour, em busca de eventuais danos causados durante o lançamento.

 

3º dia

O Endeavour faz uma manobra completa ao redor da ISS, conhecida como "cambalhota", em que os astronautas da estação fotografam o ônibus espacial para novas análises de seu exterior.

O Endeavour acopla-se à ISS e os astronautas desembarcam na estação.

 

4º dia

A "varanda espacial", o lado externo e exposto do módulo japonês Kibo, é instalado durante a primeira caminhada espacial. Durante a caminhada espacial, os astronautas deverão ainda soltar os parafusos de um tanque de amônia que será trocada na próxima missão, liberar um trilho de carga que está travado desde a missão STS-119 e instalar um sistema de cabides para pendurar peças sobressalentes no eixo principal da ISS.

 

5º dia

Dia quase livre, com alguma eventual nova inspeção do ônibus espacial, se alguma área de suspeita tiver sido encontrada.

 

6º dia

Segunda caminha espacial. As primeiras peças sobressalentes serão colocadas no cabide instalado no Dia 4. As peças incluem uma antena, uma bomba de sucção e um mecanismo de trilho que permite que uma espécie de carro automatizado mova-se ao longo do eixo principal da ISS. Será instalada ainda uma nova câmera de vídeo que permitirá acompanhar os experimentos científicos feitos no lado externo do laboratório Kibo.

 

7º dia

Instalada a segunda parte da "varanda espacial", através da qual é feita a conexão com o módulo externo.

 

8º dia

Terceira caminha espacial. Preparação da "varanda espacial" para os primeiros experimentos e substituição de seis baterias que fornecem energia para o eixo central da ISS.

 

9º dia

O braço robótico do laboratório japonês Kibo transfere a primeira carga de experimentos para o exterior da estação.

 

10º dia

Quarta caminha espacial. Substituição de duas outras baterias, em prosseguimento do trabalho do Dia 8 e instalação de uma segunda câmera de vídeo para acompanhamento das experiências científicas feitas no lado externo da ISS.

 

11º dia

Dia de folga da tripulação.

 

12º dia

Primeira carga de experimentos do laboratório externo é completada e transferida para o Endeavour, para ser trazida de volta à superfície.

 

13º dia

Quinta caminhada espacial. Remoção das capas de cobertura do robô Dextre, reconfigurações elétricas e instalação de dois novos sistemas de colocação de cargas e substituição de uma câmera externa da estação por um modelo tecnologicamente atualizado.

 

14º dia

Despedida das duas tripulações e fechamento da conexão entre o Endeavour e a ISS.

 

15º dia

Endeavour se desacopla e faz um voo ao redor da ISS, quando é feita a última inspeção de sua proteção térmica para reentrada na atmosfera.

 

16º dia

Preparações e checagens para aterrissagem.

 

17º dia

Aterrissagem no Centro Espacial Kennedy.

 

O lançamento será transmitido pela TV da Nasa.

 

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine.

- Com informações e imagens da Nasa.

- Tradução do autor.

 - Colaborou: Vitório Peret (RJ).

 

- Produção: Pepe Chaves.

 © Copyright 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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Flórida:

Missão STS-127 é cancelada novamente

A missão STS-127 do ônibus espacial Endeavour, tem um longo cronograma de trabalho na Estação Espacial.

 

 Da Redação *

Via Fanzine

 

A missão do ônibus espacial "Endeavour", que partiria nesta quarta-feira em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) para trabalhos de 16 dias, voltou a ser adiada por causa de um novo vazamento de combustível, informou um porta-voz oficial.

 

O vazamento de gás de hidrogênio foi detectado em um duto que começa em um depósito externo, o mesmo lugar do vazamento anterior, que no sábado passado forçou o adiamento da missão.

 

A Nasa ainda não anunciou uma nova data para o lançamento, que agora não poderá acontecer antes de julho. Quando finalmente decolar, a nave vai entregar e instalar os últimos módulos do laboratório científico Kibo, levar novos equipamentos ao complexo e substituir um dos ocupantes da ISS.

 

O astronauta que será substituído é o engenheiro japonês Koichi Wakata, que voltará à Terra como tripulante do ônibus espacial após permanecer quatro meses na estação espacial. A missão de 16 dias será uma das mais longas entre as realizadas pelas naves, cujos sete tripulantes devem fazer cinco caminhadas em torno do complexo.

 

A tripulação do "Endeavour" será comandada por Mark Polansky, que terá como piloto o astronauta Doug Hurley e contará com os astronautas especialistas Tim Kopra, Tom Marshburn, Dave Wolf, Christopher Cassidy e Julie Payette, da Agência Espacial do Canadá.

 

Kopra substituirá Wakata na ISS, o que transformará a estação em uma reunião de astronautas americanos, japoneses, canadenses e cosmonautas russos. As atividades extraveiculares (EVA) serão realizadas por Wolf, Kopra, Marshburn e Cassidy.Durante essas caminhadas, os tripulantes do "Endeavour", além de instalar as peças finais do laboratório Kibo, adicionarão duas plataformas ao módulo japonês.

 

* Com informações do site Inovação Tecnológica, EFE e da Nasa e tradução do autor.

 

 - Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

 

- Produção: Pepe Chaves.

 © Copyright 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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Monte Everest:

Onde nenhum astronauta esteve antes*

O ex-astronauta da Nasa Scott Parazynski partiu rumo

a uma longa jornada com destino ao cume do Monte Everest.

 

Scott Parazynski e a segunda etapa de um desafio.

 

Se tudo correr de acordo, Scott Parazynski deverá chegar ao “topo do mundo” entre 7 e 8h (horário local) no domingo, 10/05. Parazynski não será a primeira pessoa a chegar ao topo do Monte Everest, a montanha mais alta da Terra. Edmund Hillary e Tenzing Norgay realizaram esse registro ainda em 1953 e, atualmente, mais de 1.400 pessoas subiram o monte ao longo dos últimos 56 anos. Mas, Parazynski deverá atingir o topo e ser a primeira pessoa a fazê-lo após ter visto o Everest de uma altitude superior a mais de 40 vezes a do seu pico de 29 mil pés.

 

O que separa Parazynski dos escaladores que o precedeu ele é sua antiga profissão: astronauta. Veterano de cinco missões dos ônibus espacial, Parazynski deixou a Nasa em março de 2009, pouco antes da partida para o Everest. “O calendário da expedição é um evento de transição muito agradável”, afirmou Parazynski a collectSPACE antes de partir para a montanha, acrescentando que a decisão de se aposentar da agência espacial foi tomada de forma “quase separada” da excursão.

 

Dito isto, Parazynski vê paralelos entre a subida à montanha e os sete voos espaciais que ele fez durante a sua carreira. “A carga de trabalho para se movimentar o corpo no cume do Everest ou de qualquer grande montanha, é enorme. Assim, a carga metabólica é muito mais dura no montanhismo, mas acho que há várias semelhanças em termos efetivos de certas técnicas. Na montanha, você está trabalhando com linhas fixas, você está usando luvas grandes e pesadas, semelhantes às usadas nos EVA (caminhadas espaciais). Você tem oxigênio, em, você tem um campo visual muito limitado, você usa um traje com um capuz sobre os óculos de proteção... De forma que as experiências de ir ao espaço e subir à montanha são semelhantes em muitos aspectos”.

 

Parazynski quase se tornou o primeiro astronauta a subir o Everest, há exatamente um ano atrás, quando ele rompeu um disco, o que causou uma tremenda dor. Quando já se encontrava próximo ao pico, Parazynski fez a dura escolha de não avançar, por causa da dor na coluna e desceu o monte. “Na hora que eu cheguei no acampamento, eu já sabia que tinha de voltar”, disse.

 

O único astronauta a tentar escalar o Everest anteriormente não foi feliz em sua segunda chance. Em 05/10/1993, Karl Henize morreu de insuficiência cardíaca e respiratória, ao tentar escalar a face norte do monte. Henize que chegou a 22 mil pés tinha voado em missões dos ônibus espaciais e anteriormente, serviu a equipe de apoio à tripulação.

 

Com recomendações às suas costas, Parazynski deverá tomar cuidados adicionais que lhe permitirá não apenas atingir o cume, por si mesmo, mas também, para entregar uma réplica do patch que Henize usava no espaço, bem como bandeiras tibetanas, orações para os astronautas e cosmonautas que perderam suas vidas durante o exercício da exploração espacial.

 

 

Scott Parazynski em sua primeira subida ao Everest em 2008.

 

Procurando novas formas de vida

 

Parazynski é o primeiro que pretende estender à Terra o trabalho de seus companheiros exploradores espaciais: procurar sinais de vida. “Se pudermos encontrar rochas coloridas - laranja, amarelo, preto e verde -, que seriam indicativos de bactérias, liquens ou algas, vamos tentar recolhe-las”, informou. “Na verdade, tenho o protótipo de um martelo lunar... Portanto, para todos os efeitos eu estarei trabalhando numa EVA lunar, em um ambiente muito hostil para tentar encontrar amostras de calcário ou de fósseis”, disse.

 

Vamos também implantar DNA divulgadores (sensores em formato de pequenos tubos de plasma DNA) e verificar a radiação ultravioleta em diferentes altitudes ao longo da subida. Podemos ter mais precisão quanto ao tipo de danos e de exposição a estas amostras em particular”, acrescentou.

 

Ele estará equipado também com um dispositivo de hidratação a alta altitude, o HAHS, que utiliza o calor do corpo para regular termicamente um reservatório de água. “O HAHS realmente uma maravilhosa ferramenta, pequena, que permite que os esquiadores e montanhistas em ambientes frios mantenham a sua hidratação líquida, ao contrário, em muitas vezes, iriam congelar”.

 

Equipado com um repetidor de satélite que automaticamente mostra sua posição e altitude, ele também carrega um telefone via satélite com a esperança de fazer um apelo especial quando atingir o cume do Everest: ao espaço.

 

* Imagens e informações originais em inglês: Colect Space.

- Tradução e adaptação: Pepe Chaves.

 - Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).

 

- Clique aqui e veja vídeo sobre a excursão de Scott Parazynski ao Everest.

 

- Produção: Pepe Chaves.

 © Copyright 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda.

 

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