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 Belo Horizonte

 

Saúde Pública:

Proposta para exterminar capivaras em BH

Especialista defende extermínio de capivaras da Pampulha para combater febre maculosa.*

 

Para o especialista, a medida, mesmo sendo dura, é a única possível

para erradicar as possibilidades de transmissão da doença.

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O sanitarista, veterinário e especialista em doenças parasitárias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Romário Siqueira acredita que a melhor forma de combater a febre maculosa na região da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, é a retirada, o confinamento e o sacrifício das capivaras que vivem no local, além de um controle severo do carrapato estrela.

 

A polêmica sobre a retirada ou não do roedor volta após a morte por febre maculosa de Thales Martins Cruz, de 10 anos, no dia 4 de setembro. O garoto contraiu a doença dias após participar de uma atividade de escoteiro no Parque Ecológico da Pampulha.

 

Para o especialista, a medida, mesmo sendo dura, é a única possível para erradicar as possibilidades de transmissão da doença. "Eu acho que não tem muita saída. A capivara é um bicho inocente, mas, neste caso, cria um determinado problema. Não tem solução mágica e não tem como fazer isso de maneira politicamente correta, na minha leitura de sanitarista. Muita gente acha que sou radical, mas acho que não dá para brincar com a saúde humana", afirma.

 

Além disso, ele diz que, após a retirada dos animais, é preciso fazer um sistema de vigilância contínuo para capturar capivaras que, porventura, aportem na lagoa. Neste caso, a eliminação não seria necessária. "Aí sim, sem o risco de ela estar contaminada, transportá-la para outra área, porque deixaria de ter um risco maior da doença", explica.

 

O processo que trata da retirada das capivaras da Lagoa da Pampulha tramita no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) já adiantou que não vai fechar o Parque Ecológico. A assessoria de imprensa da administração municipal informou que, no momento, o prefeito Marcio Lacerda não vai se pronunciar sobre o assunto.

 

Atenção redobrada

 

A gerente de Vigilância em Saúde da PBH, Maria Tereza Oliveira, alerta que a doença pode ser contraída em diversos locais, inclusive onde há cavalos que não são tratados com carrapaticida. "Também é importante cuidar do animais domésticos, porque eles vão passear por onde está o carrapato. Não tendo cavalo, eles [os carrapatos] provavelmente vão procurar outro hospedeiro", destaca.

 

Ela recomenda que, após passeios ecológicos, as pessoas verifiquem se há a presença do carrapato no corpo. "Se encontrar, retirar, de preferência com uma pinça. Usar roupas claras, calças compridas, que facilitem visualizar o carrapato e retirá-lo antes mesmo que ele esteja no corpo. Usar repelentes também contribui para evitar a picada do carrapato", instrui.

 

* Informações da Rádio Itatiaia (BH).

   13/08/2016

 

- Foto: PBH/Divulgação.

 

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