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 Região Central

 

 

Prainha virou rio:

Temporal alagou avenida Jove Soares

É comum em épocas de chuvas ou em temporais esparsos que o canal da Prainha se encha, justamente,

perto de sua foz, a poucos metros do rio São João. Até quando este será um problema sem solução?

 

Por Pepe Chaves*

De Itaúna-MG

Para Via Fanzine

24/05/2017

 

 

Imagens do último temporal: alguns moradores da região que falaram conosco são unânimes em afirmar que nos

últimos anos o volume transbordado de água tem aumentado, devido ao isolamento do solo no entorno do canal.

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Mais uma vez, as fortes chuvas na região central de Itaúna no início dessa semana, causou o transbordamento do canal da Jove Soares, inundando por quase um metro de altura aos vários estabelecimentos comerciais e residências ao longo da avenida.

 

Nas redes sociais circulam fotos mostrando a avenida – também conhecida como Prainha – mais parecida com um rio tragando carros e outros veículos estacionados. Muitas pessoas criticam a Administração Municipal, cobrando providências, uma vez que este problema já vem de gestões anteriores e se faz cada vez mais urgente.

 

É comum em épocas de chuvas ou em temporais esparsos que o canal da Prainha se encha, justamente, perto de sua foz, a poucos metros do rio São João. O canal foi coberto na década de 1970 e, de lá para cá, a expansão e o recapeamento urbano na região de seu entorno tem feito o Córrego do Sumidouro extravasar o canal e atingir estabelecimentos dos dois lados da avenida Jove Soares. O problema vem se agravando nos últimos anos, nessa que é a principal avenida da cidade.

 

Alguns moradores da região que falaram conosco são unânimes em afirmar que nos últimos anos o volume transbordado de água tem aumentado, devido ao isolamento do solo nas regiões de entorno ao canal. Alguns narraram seus transtornos e prejuízos sofridos com a subida das águas.

 

Algumas soluções já foram apontadas, como a construção de galerias pluviais subterrâneas (interligadas com o canal central), localizadas abaixo de ambas as vias da avenida. Tais galerias receberiam a água excessiva da chuva, levando-a, por gravidade até a foz do córrego, localizada muito próxima ao local das enchentes.

 

Já vimos vários prefeitos entrar e sair do Executivo e nenhum deles foi capaz de resolver o problema das enchentes da Prainha. Ao longo das últimas décadas, nenhum plano para sanar o problema foi apresentado, sequer esboçado pelas autoridades locais.

 

Também vale lembrar que o problema dessas enchentes não atinge somente os proprietários de imóveis expostos ao Córrego do Sumidouro, mas todo e qualquer cidadão que transite naquela região. Inclusive, em um ponto que tem sido usado nos últimos anos como a principal entrada para a cidade.

 

Nesta terça-feira, 13/06, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Itaúna enviou uma nota à imprensa informando que está trabalhando para “reestabelecer ordem na avenida Jove Soares após temporal”. Publicamos essa nota na íntegra a seguir.

  

Prefeitura trabalha para reestabelecer ordem na avenida Jove Soares após temporal

 

Serviços de reparos e manutenção foram concluídos nesta terça-feira, 13

 

A Prefeitura de Itaúna iniciou ainda na noite desta segunda-feira, 12 de junho, os trabalhos para solucionar os problemas causados pela tempestade que caiu sobre a cidade. Equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE – foram deslocadas para a avenida Jove Soares, região mais afetada, logo que constatados os primeiros danos e atenderam às prioridades, Na manhã de hoje, terça-feira, 13, as intervenções continuaram, com reparos e limpeza.

 

Dados informados pela Coordenadoria da Defesa Civil apontam que choveu 50 milímetros em cerca de 40 minutos, o que provocou a inundação, situação registrada há vários anos quando cai uma grande quantidade de água de uma vez no Córrego do Sumidouro, que corta a “Prainha”. O canal é naturalmente estreito e, apesar de obras já realizadas pela Prefeitura, não há vazão suficiente. Também contribui para o rápido acúmulo de água a condição de a avenida estar localizada numa baixada, área plana cercada por elevações, onde atualmente há mais de 10 bairros. A grande quantidade de construções diminui a absorção da água, assim como o asfalto que impermeabiliza o solo e aumenta o fluxo e a velocidade com que o volume pluviométrico chega à Jove Soares.

 

A Prefeitura de Itaúna lamenta que essa situação se repita há décadas e esclarece que está em busca de recursos para viabilizar a execução de novas obras de captação, que diminuirão o impacto causados pelos fenômenos naturais. A cidade conta com apoio da população, que deve evitar jogar lixo nas vias públicas, descartando os resíduos nos locais e horários preestabelecidos para a coleta, para que não haja obstrução dos bueiros e pontos coletores de água”.

 

* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine e da Rede ZINESFERA de portais.

  - Com informações da Ascom/PMI.

 

- Imagens: Facebook/reprodução.

 
 

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