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 Satélites

 

 

Missão espacial conjunta:

Revista da NASA publica artigo

sobre satélite SABIA-Mar*

Integrantes da missão espacial conjunta Brasil-Argentina SABIA-Mar,

discutiram as características da missão em workshop realizado em Brasília no mês de maio.

 

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A Astrobiology Magazine, publicada pela NASA, destacou nesta semana artigo de pesquisadores brasileiros sobre a missão SABIA-Mar (Satélite Argentino-Brasileiro de Informação Ambientais Marinhas), realizada em parceria pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pela Comisión Nacional de Actividades Espaciales (CONAE), da Argentina.

 

Bruno Martini e Mauricio Almeida, do Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), são os autores do artigo “The Color of the Ocean: the SABIA-Mar Mission”, que detalha aspectos da missão com aplicações no estudo dos ecossistemas oceânicos, ciclo do carbono, mapeamento do habitat marinho e observação costeira.

 

Os autores participaram do Workshop dos Usuários da missão espacial conjunta Brasil-Argentina SABIA-Mar, realizado em Brasília no mês de maio, quando se reuniram 30 pesquisadores brasileiros na área de oceanografia para discutir características da missão e o potencial de uso dos dados sobre “cor do oceano”, como são usualmente chamadas as missões desse tipo.

 

Dados de satélites de cor do oceano são usados no estudo da biosfera oceânica, de sua dinâmica e de seus impactos nas atividades antropogênicas. Tais dados são necessários para quantificar mudanças oceânicas globais em diversas escalas de tempo (de meses a décadas). Os dados de cor do oceano são essenciais na estimativa de produção primária de fitoplancton, que se relaciona diretamente à absorção de dióxido de carbono (CO2).

 

Esses mesmos dados têm importante aplicação em monitoramento da qualidade da água e do transporte de sedimentos (erosão) nas regiões costeiras, gerando informação para atividades pesqueiras e de aquicultura (fazendas marinhas).

 

Há, ainda, o estudo da influência dos oceanos sobre as mudanças climáticas, que exige séries de dados longas e contínuas. Dessa forma, a missão SABIA-Mar, além de contribuir para os estudos regionais argentinos e brasileiros, poderá beneficiar a comunidade internacional na área de clima e mudanças globais, reforçando o papel dos dois países no cenário mundial.

 

A missão

 

O projeto SABIA-Mar consiste em uma constelação de dois satélites baseados na plataforma brasileira PMM (Plataforma Multimissão), desenvolvida pelo INPE. Os sensores do SABIA-Mar deverão ser capazes de realizar a observação global com resolução de 1 km e revisita diária, além da observação costeira regional e de águas interiores com resolução de 200 m e revisita de 2 dias, com dados disponíveis em tempo real e capacidade de gravação a bordo.

 

A partilha de tarefas e custos ainda não está totalmente definida por Brasil e Argentina, mas deverá ser feita em bases igualitárias (50% - 50%) para o desenvolvimento do segmento espacial, serviço de lançamento e segmento de aplicações (exceto infraestrutura). Os custos de segmento solo e demais infraestruturas serão absorvidos independentemente pelos dois países, segundo suas necessidades.

 

A fase A do projeto deverá estar concluída ainda este ano. O lançamento do primeiro satélite deverá ocorrer em 2018 e o do segundo em 2019.

 

* Informações e imagem do INPE.

   18/07/2013

 

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Ubatuba:

Alunos municipais lançam satélite em 2013

Alunos de SP montam satélite que será lançado em 2013 nos EUA.*

 

Alunos da Escola Municipal Tancredo Neves, em Ubatuba.

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Bruna Sakamoto já fez cursos de eletrônica, tem certificação para soldar componentes nas especificações da Nasa e trabalha na construção de um satélite. Ela é uma engenheira experiente? Não, é uma aluna de 13 anos do ensino fundamental.

 

Assim como ela, outros 16 alunos da Escola Municipal Tancredo Neves, em Ubatuba, revezam-se entre as tarefas escolares e a construção de um nanossatélite.

 

O grupo, com integrantes de 12 a 15 anos, está entre os mais jovens do mundo a participar integralmente de um projeto espacial. A ideia foi do professor de matemática Candido de Moura, após ler uma reportagem sobre a venda de kits para satélites.

 

"Achei que seria uma boa oportunidade para ensinar ciência na prática. Eu só não imaginava que fosse ser tão complicado!", diz ele.

 

A Interorbital, empresa da Califórnia que vende os kits, adorou a ideia de ter um grupo tão jovem, sobretudo vindos de uma escola pública do Brasil -a maioria dos interessados nos chamados TubeSats são alunos de pós-graduação em engenharia.

 

A companhia, porém, alertou para as dificuldades.

 

"O kit não é uma caixinha com todas as peças, em que você só precisa juntar tudo. Ele contém apenas o projeto, os componentes eletrônicos principais e o direito de lançamento. Todo o resto teria que ser desenvolvido pelos alunos", explica o professor.

 

Ou seja: as crianças precisariam preencher basicamente o "recheio" do satélite que, apesar do tamanho --pesa 750 g e é mais ou menos do tamanho de uma lata de leite em pó-- necessita de tecnologia de ponta.

 

O Tubesat brasileiro vai entrar em órbita no próximo ano.

 

Afinal, o espaço é um ambiente inóspito para os componentes eletrônicos. Além da radiação cósmica, as grandes variações de temperatura também são um problema.

 

Um empresário da cidade doou os US$ 8.000 para a compra do kit. O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) também abraçou o projeto. Além de ministrar cursos para os professores, o instituto ainda permite o uso de suas instalações no projeto.

 

Pesquisadores do Inpe também ajudam nos experimentos das crianças, que já fizeram vários cursos e aprenderam na prática conceitos de física que ainda estão distantes do currículo escolar.

 

"Nós acabamos aprendendo muita coisa antes de ver em sala de aula", diz Bruna, que assim como seus colegas fala com naturalidade sobre a interferência da eletricidade estática no equipamento.

 

Batizado de Tancredo 1, o dispositivo ficará três meses em órbita. Ele transmitirá uma mensagem -- a ser escolhida em um concurso -- que poderá ser captada por rádio.

 

O lançamento está previsto para o início de 2013. Imprevistos, porém já adiaram essa data desde 2010, quando o projeto começou.

 

"Atrasos sempre acontecem nos programas espaciais", diz o professor, que, já começa os esforços para montar um novo satélite. Dessa vez, com alunos ainda mais jovens da escola.

 

* Informações de Giuliana Miranda Brasil | Folha de S.Paulo.

   17/06/2012

 

- Imagem: Juca Varella / Folhapress.

 

- Colaborou: José Ildefonso Pinto de Souza  (SP).

 

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  Página do projeto do satélite Planck

  Imagens relacionadas no site da ESA Planck

  Página do projeto do satélite Herschel

  Imagens relacionadas no site da ESA Herschel

  Página da Agência espacial Européia com as duas missões

 

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Satélite didático:

Da sala de aula para o espaço

Grupo de alunos motivado por professores vai colocar satélite em órbita.

 

O Tubesat brasileiro vai entrar em órbita brevemente.

 

Um grupo de professores e 120 estudantes do quinto ano da Escola Municipal Tancredo Neves, de Ubatuba, litoral norte paulista, em conjunto com empresários e pesquisadores voluntários, estão construindo um satélite artificial que deve ser lançado nos Estados Unidos e entrar em órbita ainda este ano.

 

A iniciativa partiu do professor de matemática Candido Osvaldo de Souza. Em fevereiro de 2010, ele leu em uma revista de divulgação científica que uma empresa dos Estados Unidos, a Interorbital, vendia kits de satélites chamados TubeSats, que permaneciam em órbita a 300 quilômetros de altitude durante três meses. Ousadamente, Souza pensou em construir e lançar um desses. Os alunos aprovaram seu plano, mesmo sabendo que teriam de enfrentar muitas dificuldades, que Souza está superando, uma a uma.

 

Para começar, não tinham como pagar os US$ 8 mil do kit do satélite. Souza, porém, conseguiu o patrocínio de empresas locais que cobriram as despesas. Depois, ele descobriu que somente por meio de uma fundação seria possível enviar o dinheiro à empresa nos Estados Unidos. Conversou com os dirigentes da escola, com os políticos da cidade e conseguiu transformar a Associação de Pais e Mestres em uma fundação. O professor de matemática teve de batalhar também uma licença do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão federal sediado em São José dos Campos, interior paulista, que constrói e gerencia satélites no Brasil.

 

Aos poucos, Souza conseguiu o apoio de outros professores, que mobilizaram os estudantes de todas as classes e promoveram um concurso para selecionar a mensagem que o satélite deve emitir nos três meses em que estiver em órbita.

 

'A edição de janeiro da revista SatMagazine, especializada

em satélites, citou o trabalho realizado em Ubatuba'

 

A equipe coordenada por ele e por Emerson Yaegashi, que também ensina matemática, trabalha agora nos dispositivos eletrônicos do interior do satélite. Receberam os componentes e as instruções para montar os protótipos e a versão definitiva. Vendo que precisava de ajuda, Souza procurou uma empresa de robótica e desenvolvimento de software sediada na cidade de São Paulo, a Globalcode, e teve uma grata surpresa: os diretores, Vinicius Senger e Yara Mascarenhas Hornos Senger, moravam em Ubatuba.

 

“Vencidas as etapas financeira e burocrática, agora o grande desafio é construir o recheio do satélite”, diz Yara. Depois de coordenarem o treinamento sobre eletrônica básica para os professores, Vinicius e Yara começaram voluntariamente a ajudar docentes e alunos a desenhar, corroer e soldar as placas dos protótipos do satélite.

 

“Criamos a placa Ubatubino, que pode ser reutilizada para outras funções e as próprias crianças podem fabricar, usando programas de fonte aberta (open source) e material simples, como um ferro de passar roupa”, diz Vinicius. “As crianças estão fazendo pequenos computadores, com capacidade similar aos que os astronautas usaram na década de 1960 quando pousaram na Lua. É totalmente viável construirmos satélites educacionais inteiramente no Brasil, sem depender de importações, e promover, por exemplo, competições entre escolas.”

 

A edição de janeiro da revista SatMagazine, especializada em satélites, citou o trabalho realizado em Ubatuba: “O TubeSats já é parte do currículo de universidades e escolas ao redor do mundo. Talvez o mais ambicioso projeto esteja no Brasil em um programa coordenado por Candido Osvaldo e Emerson Yaegashi, no qual 120 estudantes criaram 22 maquetes do TubeSats em sala de aula. Os alunos que construírem as melhores maquetes ganharão a honra de montar o TubeSat orbital real”.

 

Sérgio Mascarenhas, coordenador de projetos do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, tem acompanhado com entusiasmo a construção do satélite de Ubatuba: “O apoio à iniciativa do professor é a saída para melhorarmos a educação no Brasil”, comenta. Em férias, o professor Candido Osvaldo de Souza não foi encontrado para comentar o projeto que ele coordena.

 

Imagens

 

O vídeo “Mão na massa: aprendendo a soldar, criar placas, corroer e fabricar placas no seu escritório” contém etapas do processo de produção das placas pelos professores e pelas crianças – como a impressão, usando ferro de passar roupa.

 

Fonte: Revista Pesquisa/FAPESP.

 

- Imagem: Tubesat.

 

- Colaborou: José Ildefonso Pinto de Souza  (SP).

 

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Europa:

ESA lança dupla de satélites

O foguete Ariane 5 colocará em órbita os satélites Planck & Herschel.

 

Por J. Ildefonso de Souza*

Para ASTROVIA

 

Satélites seguirão acoplados em foguete.

Clique aqui para assistir ao vivo o lançamento às 12h (Brasília) em 14/05.

 

Conforme informações da Agência Espacial Européia (ESA), o lançamento marcado para o próximo dia 06/05, foi adiado para 12/05 (terça-feira). Mas um incidente, adiou novamente o lançamento para a quinta-feira (14/05), às 12h (horário de Brasília). Partem juntos para o espaço dois satélites científicos de grande importância, o Planck e o Herschel.

 

Os satélites serão postos em órbita por um foguete Ariane 5, que por sua vez, será lançado da base de Kourou, na Guiana Francesa, às 12h58 (Horário de Brasília).

 

A Missão Planck vai estudar a anisotropia da radiação cósmica de fundo, um dos resquícios do Big Bang. Com uma gama enorme de aplicações, os dados do Planck devem, principalmente, ajudar a explicar como surgiram as estruturas que formaram os aglomerados e superaglomerados de galáxias observados hoje.

 

Já a Missão Herschel, outro telescópio espacial, com um espelho de 3,5 metros de diâmetro, deve observar em comprimentos de onda no infravermelho distante e submilimétrico. Essa porção do espectro eletromagnético ainda não foi muito explorada e deve ser usada para estudar desde galáxias distantes até estrelas próximas.

 

Para acompanhar o lançamento ao vivo, acesse:
http://www.videocorner.tv/videocorner2/live_flv/index.php?langue=en

 

* José Ildefonso Pinto de Souza é físico em Taubaté-SP.

- Com informações e imagens da ESA.

 

Mais informações:

 

Página do projeto do satélite Planck

Imagens relacionadas no site da ESA Planck

Página do projeto do satélite Herschel

Imagens relacionadas no site da ESA Herschel

Página da Agência espacial Européia com as duas missões

 

- Produção: Pepe Chaves

©Copyright, 2004-2009, Pepe Arte Viva Ltda. Brasil.

 

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Comunicações:

Satélite tinha fitinha do Senhor do Bonfim*

O Brasilsat A2 não foi assegurado pelo ministro das Comunicações

que achou por bem, prender uma fitinha de Senhor do Bonfim no mesmo.

 

Brasilsat A2

 

O satélite Brasilsat A2 foi o segundo satélite brasileiro pertencente a antiga empresa estatal Embratel, hoje privatizada, que foi lançado em 28 de março de 1986, por um foguete Ariane modelo 2/3, na base de lançamento de Kourou na Guiana francesa. Este satélite era igual ao Brasilsat A1

 

Tinha uma massa quando do lançamento de 1.243 kg, Perigeu de 35.778 km, Apogeu de 35.794 km e uma inclinação de 0,0 graus. Durante sua vida comercial, esteve estacionado em 70 graus oeste.

 

Construído pela empresa canadense Spar Aerospace, que recebeu US$ 125 milhões de dólares para construir sob licença da Hughes, os dois satélites brasileiros modelo HS 376.

 

Os satélites receberam inicialmente a denominação de Brasilsat 1 e 2 e formaram o início do Sistema Brasileiro de Telecomunicações por Satélite - SBTS. O satélite ficou estacionado sobre o meridiano 105 graus oeste. Posteriormente com o lançamento da segunda geração de satélites, eles passaram a ser denominados de Brasilsat A1 e A2. Este satélite não mais é utilizado pela Embratel e o satélite Brasilsat B4 da Star One, uma subsidiária da Embratel, está estacionado em 70 graus.

 

O satélite tinha a forma de um cilindro, onde no seu topo se situava uma antena direcional que se abriu após o lançamento do satélite, tinha a rotação estabilizada de 50 a 55 rpm, seus empuxadores utilizavam como propelente 136 kg de hidrazina e era alimentado por células solares que forneciam 982 Watts no início de sua fase de operação, utilizando duas baterias de NiCd como reserva de energia. Transportava 24 transmissores de banda C, com 6 transmissores sobressalentes. Forneciam um (Effective Incident Radiated Power - EIRP) poder de radiação incidente efetiva > 34 dBW para a maioria do território brasileiro.

 

Seu tempo de vida contratual era de oito anos, mas o satélite continuou a ser controlado até o final de 2003, com quase 18 anos de vida.

 

Fitinha do Senhor do Bonfim

 

Ao ser lançado em março de 1986, o Brasilsat A2 não foi assegurado, por decisão do então ministro das Comunicações, o baiano Antônio Carlos Magalhães. A razão era o alto custo do prêmio exigido pelas seguradoras.

 

Para “segurar” o satélite, ACM mandou colocar uma fitinha do Senhor do Bonfim. A fitinha parece ter funcionado: o satélite operou até fevereiro de 2004, quase dez anos a mais do que sua vida útil projetada.

 

A fitinha de Senhor do Bonfim é usada no Brasil, sobretudo, no Estado da Bahia, como uma espécie de talismã. Amarrada no braço, a superstição é que a pessoa que usa a fitinha esteja protegida pelo Senhor do Bonfim.

 

* Informações de Wikipedia e blog Panorama Espacial.

 

 

Leia outras matérias na

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