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 Cometas

 

 

ISON:

Cometa já pode ser observado com binóculos

Localizado na constelação de Virgem, ISON agora é visível através de um bom par de binóculos.*

 

O Cometa ISON finalmente está dando seu "ar da graça".

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Durante os últimos dias, os observadores em todo o mundo têm notado um aumento perceptível no brilho geral do Comet ISON, bem como um prolongamento de sua cauda. O cometa pode agora estar em um bom caminho para um show brilhante enquanto se aproxima de sua passagem mais próxima do Sol no final de Novembro.

 

Das Astúrias, Espanha, J.J. Gonzales observou o cometa na quarta-feira (06 de Novembro), e disse: "O cometa mostra claramente um maior grau de condensação, em comparação com a minha observação anterior (em 31 de outubro)."

 

O observador britânico, Denis Buczyński, concorda, "Honestamente acredito que hoje tenha havido algum desenvolvimento da estrutura da cauda de ISON", disse Buczyński.

 

"As taxas de produção de gás, finalmente aumentaram rapidamente nos últimos dias! Este aumento seja talvez devido a uma explosão ou a camada mais profunda está sublimando", disse Emmanuel Jehin, que juntamente com C. Opitom, J. Manfroid e M. Gillon, da Universidade de Liège, têm acompanhado ISON desde 12 de Outubro com o telescópio robótico TRAPPIST 0,6 m, no observatório do ESO em La Silla.

 

ISON: Cometa do século ou apenas estilhaços?

 

"Não acho que o cometa está se desintegrando agora... Não vemos qualquer característica especial que possa denotar uma grande produção de poeira nas últimas noites", acrescentou Jehin. "As próximas noites dirão mais sobre este aumento de atividade, e talvez saberemos mais sobre o destino do cometa".

 

Passando por Virgem

 

Essa foto acima do cometa ISON foi registrada hoje (08/11) através de uma exposição de 5 minutos. A imagem tem um campo de visão de cerca de 1,5 graus por 1 grau e foi capturada com uma câmera CCD colorida, ligada a um telescópio de 14 polegadas, localizado no Marshall Space Flight Center da NASA. Na imagem, o cometa ISON está há 97 milhões de quilômetros da Terra, em direção ao seu encontro mais próximo com o Sol no dia 28 de Novembro.

 

Localizado na constelação de Virgem, ISON agora é visível através de um bom par de binóculos.

 

Finalmente brilhando

 

Até agora, a tendência de brilho do cometa tinha percorrido um ritmo lento e frustrante. O astrônomo amador do Arizona, Bruce Gary, foi o primeiro a fotografar ISON em 12 de Agosto, quando expôs sua opinião sobre o cometa: "Acho que falo por milhões de seres-humanos ao expressar a minha frustração com o brilho do cometa... E estamos torcendo para que ele "ganhe vida" e que faça um show impressionante... Mas por enquanto, é decepcionante."

 

Ficando para trás?

 

No dia 01 de Novembro, um consenso de observadores em todo o mundo indicou que ISON tinha uma magnitude aparente de 9,0.

 

Quanto menor o número de magnitude, mais brilhante será o objeto em questão. De um modo geral, a maior magnitude que o olho humano pode perceber em um céu limpo, escuro e livre de quaisquer luzes ou neblina, é de 6.5, portanto, ISON ainda estava na época, 2,5 magnitudes além do limite dos olhos humanos, e seu brilho não estava aumentando... Até agora.

 

Hoje (08/11) a magnitude aparente de ISON está sendo estimada em 6,25. Como não é fácil um céu com as condições perfeitas para observá-lo, com um pequeno par de binóculos ou um pequeno telescópio, já é possível observar o cometa.

 

Desintegração?

 

Alguns observadores sugerem que ISON venha a se quebrar em várias partes, ou até mesmo se desintegrar completamente.

 

Apesar de não haver nenhuma evidência de que isso possa acontecer, não seria algo tão ruim se tal evento se tornasse realidade. Ao se aproximar do Sol, o núcleo do cometa (que tem cerca de quatro quilômetros de diâmetro) será submetido a um aquecimento máximo e às forças de maré.

 

Cometas como Ikeya-Seki em 1.965 e West, em 1.976, deram shows espetaculares devido ao rompimento de seus núcleos durante o periélio. O resultado final foi uma tremenda onda de poeira no espaço, e ambos os cometas desvendaram caudas brilhantes durante várias semanas.

 

O cometa Lovejoy, em Dezembro de 2011, também se desintegrou, mas só depois de ter passado muito próximo do Sol, e sua cauda espetacularmente brilhante também chamou a atenção.

 

Por outro lado, se a desintegração do cometa acontece antes de atingir o periélio, os fragmentos e toda sua poeira fazem como um chicote em torno do Sol, percorrendo o caminho de volta sem chamar a atenção, o que seria a pior de todas as hipóteses.

 

* Informações de Space/ NASA, via Galeria do Meteorito.

 

- Imagens: NASA.

 

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