Controlador de voo é afastado
Risco de colisão entre aviões comerciais faz FAB afastar controlador de
voo.*
O risco de uma colisão entre dois aviões comerciais sobre o Estado da
Bahia, na tarde de domingo, 28, fez a Força Aérea Brasileira (FAB)
afastar preventivamente um controlador de tráfego aéreo. Um ATR-72 da
Azul que ia de Barreiras para Salvador e um Boeing 737-600 da GOL que
seguia de Salvador para Aracaju, às 15h30, cruzaram-se a uma distância
de 200 pés (60 metros) no ar - a distância mínima estipulada pela
Aeronáutica é de mil pés (300 metros). Juntas, as aeronaves podem
transportar até 250 passageiros.
A ocorrência, classificada pela FAB como "incidente de tráfego aéreo",
foi relatada em um fórum de aviação na Internet. Conforme descreveu um
dos integrantes do fórum que teve acesso ao áudio do piloto da GOL, o
comandante fica "bem irritado" com a controladora de tráfego, após
identificar outro avião nas proximidades. Todas as aeronaves são
equipadas com o TCAS, um aparelho que detecta tráfego nas proximidades e
avisa aos comandantes que desviem das suas rotas, com o intuito de
evitar colisões.
A Gol, no entanto, informou em nota que a aeronave que fazia o voo G3
1884 "se manteve durante todo o trajeto a uma distância segura de outras
aeronaves, não havendo nenhum alerta dos sistemas de bordo." Já a Azul
explicou que está apurando a ocorrência. O afastamento do controlador de
tráfego aéreo é procedimento padrão e perdura enquanto as investigações
sobre o incidente são feitas.
* Informações da Agência Estado (SP).
30/06/2015
- Imagem:
Divulgação.
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Brasília:
A tripulação feminina do Aerodilma
Equipe feminina se apresenta para a
tripulação do futuro Aerodilma.*
A tripulação feminina
do Aerodilma.
Ao embarcar para as viagens oficiais, a presidente eleita,
Dilma Rousseff, já encontrará, partir desta segunda-feira, uma nova
equipe de bordo. Ainda distante três semanas da posse, o time em ação no
avião presidencial contará com as comissárias que concluíram o
treinamento no Airbus A-319 – o Aerolula –, à disposição da presidenta
até a compra da nova aeronave.
A pedido de Dilma, a tripulação deverá ser composta somente
por mulheres. A sugestão de contratar comissárias partiu do presidente
Lula, a fim de atender a primeira dama Marisa Letícia nas viagens em que
ela estava sem a companhia do marido. A eleição de Dilma foi oportuna
para que a Força Aérea Brasileira (FAB) viabilizasse o pedido, reiterado
pela presidente eleita.
Pilotos e comissários que atenderão os demais passageiros,
no entanto, serão os mesmos do quadro atual. O grupo de transporte
especial da Aeronáutica escolheu nove sargentos do sexo do feminino de
todas as regiões do país – e elas servirão de forma exclusiva a
presidente, em escala de revezamento. Conforme garantem os responsáveis
pela escolha, são mulheres que atendem com rigor aos padrões militares,
possuem qualidade profissional, são gentis e educadas.
E ainda preenchem os requisitos técnicos operacionais:
dominam o inglês e têm boas condições de saúde.
– A Força Aérea Brasileira selecionou e preparou esse grupo
de militares para proporcionar o melhor atendimento possível para a
primeira presidenta da República – afirma Henry Munhoz, coronel da FAB.
No curso preparatório dentro da aeronave presidencial, as
militares terão conhecimento de todos os detalhes do Airbus: da
localização dos sistemas de segurança ao funcionamento do chuveiro da
presidente. Antes desse treinamento, as militares tiveram aulas na
Escola de Aviação Pro Flight, em Campinas. O curso de três semanas
terminou na última quinta-feira e foi criado especialmente para atender
à primeira mulher na Presidência.
Além das disciplinas de sobrevivência e primeiros socorros
– igualmente estudadas por aeromoças de companhias civis -, o
treinamento incluiu lições de atendimento de primeira classe.
– É um enriquecimento curricular em cima do que já existe –
afirma o comandante Marcelo Penteado, diretor-geral da Pro Flight.
Além do conhecimento teórico, as comissárias vão dar um
toque de beleza e elegância durante os voos da presidente. Estarão
devidamente maquiadas, penteadas e bem vestidas. Para completar a
aparência impecável típica de aeromoças, ganharão novo uniforme –
confeccionado especialmente para o trabalho no futuro governo. Será
preto e com o símbolo da Presidência.
As comissárias presentes no avião presidencial serão:
Adriana Barbosa Gonçalves, Angélica Correa Patriarca, Elisangela Telli
dos Santos, Izabelle Rodrigues da Costa Haag, Jamille Paula dos Reis
Leal, Jaqueline Alves Marques Gonçalves, Maria José de Sousa Medeiro,
Tânia Gabriela da Borba Carvalho e Tatiane de Oliveira Machado.
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Informações e imagem do
Correio do Brasil.
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Caça caindo aos pedaços:
Peças que caem do céu
Peça de caça da FAB cai no meio da rua em
Cachoeirinha-RS.
Da Redação
AEROvia
Caça F-5 perdeu o seu “canopy”, peça que cobre a cabine
da aeronave.
Enquanto se desenrola a lenta “novela” para a compra de 36
aeronaves caças pelo Ministério da Defesa, parte da frota em uso está
literalmente caindo aos pedaços. Na segunda-feira (06/09), parte da
cabine de um avião da Forca Aérea Brasileira (FAB) caiu no meio da rua
no município de Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre
(RS).
Os caças utilizados pela Força Aérea do Brasil ainda são os
obsoletos F-5, banidos em praticamente todos os países por se tornarem
ultrapassados. De acordo com informações do Uol Notícias, o acidente
aconteceu por volta das 8h30 na rua Nilo Peçanha, próximo a uma casa. O
local também fica perto da movimentada avenida Flores da Cunha.
Testemunhas dizem que avistaram a aeronave cruzando o céu e
que, logo em seguida, uma grande peça verde oliva caiu no meio da via
pública. Ninguém ficou ferido.
O comando da Aeronáutica confirmou a informação e disse, em
nota, que o avião F-5, pertence ao 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação,
decolou às 8h28 da base aérea de Canoas (RS) com destino ao Rio de
Janeiro.
A peça é um “canopy”, que cobre a cabine da aeronave. O
piloto retornou à base em segurança. O material já foi recolhido por uma
equipe da Aeronáutica, que investiga as causas do acidente.
O episódio que, felizmente não causou vítimas, vem soar
como um aviso ao Ministério da Defesa e um alerta à manutenção dessas
velhas aeronaves, das quais, a FAB é obrigada a se utilizar por décadas
a fio.
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Com informações e imagem de Uol Notícias.
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